Historia
de Cidreira RS
Em 1767 a Coroa de Portugal doou a
sesmaria de Cidreira para o Almoxarife-Mor Manuel Pereira Franco. Possuia de
frente 4,5 léguas (29.700m), com 2,5 léguas de orla marítima (16.500m) e era
composta pelas fazendas Cidreira, Rondinha, Roca Velha, Ponta do Mato e
Porteira. Posteriormente, devido à sonegação de impostos, a Coroa confiscou as
terras para serem leiloadas.
Em 1819 a Sesmaria de Cidreira foi comprada por Luiz José Ferreira Saraiva,
legando ao filho Francisco Pereira Saraiva as terras do Norte: Roca Velha,
Rondinha e Cidreira.
Somente após 1860 começaram a vir para Cidreira os primeiros veranistas, ficando
em casas de palha, com chão de areia batida. Dentre os pioneiros encontravam-se
as famílias Pilla, Boppe, Mostardeiro, Chaves Barcellos, Alberto Bins,
J.H.Santos e outras.
Devido ao difícil acesso não havia moradores, o que passou a ocorrer após a
construção do primeiro farol, destacando-se João Neves, Fiscal do Governo
Estadual, que passou a residir aqui para impedir a construção de casas sem a
autorização do Governo.
A partir de 1930 começaram a surgir as primeiras casas de madeira, sendo
construída (em madeira) a Igreja Nossa Senhora da Saúde, surgindo, também, os
Hotéis Atlântico (no local onde hoje é a Estação Rodoviária), Farroupilha
(atualmente Edifício Alvorada), Castelo, Farol, Cidreira e outros.
Em 1950 foi iniciada a construção da estrada ligando Porto Alegre ao litoral
(concluida em 1958), desenvolvendo-se o processo de urbanização de
Cidreira/Pinhal. Em 1954 a CEEE instalou o primeiro gerador de energia elétrica,
seguindo-se na década de sessenta o primeiro posto telefônico e o serviço de
tratamento da água, pela Corsan.
O município teve a sua origem em Santo Antonio da Patrulha, passando mais tarde
a pertencer a Osório e, por fim, a Tramandaí – até que, em maio de 1988, foi
emancipado.
Conheça a História do Farol
de Cidreira
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