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Ideal para escaladas |
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Por: Gabriela
Saliba
O pequeno município de Pancas, no
Espírito Santo, é repleto de atrações para escaladas. Acompanhe a
descoberta desse potencial de aventuras. »»»
Viajei com três amigos (Eduardo
Mazza, Eduardo Costa RC e Gustavo Silvano) em maio de 2000 para
realizar uma trip diferente: ir para Pancas (ES) repetir uma escalada
pouco freqüentada na segunda chaminé (paredes paralelas que se
estendem possibilitando a escalada) em altura do país.
O estilo é dos tradicionais e, além da mata pouco marcada,
encontram-se várias urtigas, cactus e cobras venenosas morando na
chaminé. Mesmo sabendo disso, estava decidida a repetir a via.
Escalando a chaminé
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Com aproximadamente 450 m de altura,
esta rota de escalada é uma das mais clássicas e altas do país,
perdendo para outra chaminé clássica, no Corcovado, no Rio de
Janeiro. A chaminé de Pancas foi conquistada só em 1958 pelo Clube
Excursionista Rio de Janeiro em três dias de investida, e repetida
por apenas duas mulheres, uma na época da conquista e outra por
mim, em abril de 2000. |
Na Festa da Cidade, resolvemos fazer a tal chaminé em tempo menor
do que o convencional, que é de dois dias, incluindo o pernoite na
parede (dormir sustentado pelos grampos). Realizamos todas as chaminés
em apenas 15 horas. Batemos um grampo, mas não fizemos cume por causa
da pouca água que levamos para chegar até o final. É muito difícil
rebocar equipamentos e mantimentos numa escalada dessas. No dia da
escalada, seria arriscado ficar lá no , ainda mais para dormir, e
já anoitecia.
O que me fascina a volta é o povo local, que nos acolheu de forma
calorosa, dando carona, informações, guarita, comida e muito carinho,
e também o projeto da Prefeitura de Pancas, que oferece alimentação e
alojamento para esportistas.
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