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Historia de Mairi BA

 

 

1591 - Bandeira de Gabriel Soares de Sousa, partiu do rio Jaguaripe para Jacobina, em busca de minas de ouro e de prata.

1655 - Em dez de abril, grande sesmaria concedida a João Peixoto Vieiras pelo Governador D. Jerônimo de Ataíde (6º ), Conde. de Atouguia (1654-1657), entre os rios Paraguaçu e Jacuípe até suas nascentes.

1795 - Nessa década é construída a capela da Santa Cruz, por monges liderados por Frei Apolônio de Todi e os moradores.

1808 - Saturnino Gomes de Oliveira registra a fazenda Santa Rosa de onde se originou a cidade de Mairi.

1822 - O segundo proprietário da fazenda Santa Rosa, mudado o nome para Monte Alegre, faz doação de cem braças quadradas para edificação da capela sob a invocação de Nossa Senhora das Dores.

1838 - Freguesia de Nossa Senhora das Dores de Monte Alegre, criada pela Lei Provincial nº 67, de 1º de junho.

1857 - Vila de Nossa Senhora das Dores de Monte Alegre, erecta em 31 de dezembro pela Lei Provincial nº 669.

1889 - A Câmara de Vereadores adere ao regimento republicano em sessão de 30 de novembro.

1893 - Instalação da Intendência e Conselho Municipais, em sessão de 7 de janeiro.

1897 - A vila de Nossa Senhora das Dores de Monte Alegre é elevada à categoria de cidade, em 5 de agosto, pela Lei Estadual nº 196.

1923 - Comarca de Monte Alegre, pela Lei Estadual nº 1661, de 28 de agosto, com os termos Sede e Baixa Grande.

1924 - Fundação da Sociedade Lítero-recreativa 7 de setembro, por iniciativa do juiz Álvaro Olympio Pinto de Azevedo, em julho.

1926 - Em 26 de junho os revoltosos da coluna Prestes invadem a cidade.

1937 - lançamento da primeira pedra, em 12 de novembro, da torre da Igreja Matriz.

1949 - Primeiro serviço de luz elétrica instalado em 2 de outubro.

1956 - Ginásio de Monte Alegre, fundado por Dr. José Vieira da Silva.

1959 - Diocese de Rui Barbosa, criada pela bula Mater Eclesiae, de sua Santidade o Papa João XXIII (1958 - 1963), de 14 de novembro.

1960 - Rodovia ligando Mairi a Baixa Grande, em 30 de dezembro.

1970 - Inauguração do Hospital Municipal Nossa senhora das Dores.

1971 - Energia hidrelétrica de Paulo Afonso, pela Companhia de Energia hidroelétrica de São Francisco - CHESF.

- Instalação do serviço telefônico em convênio com a telecomunicação da Bahia S/A - Telebahia. Hoje Telemar.

1982 - Inaugurarão do serviço de abastecimento de água canalizada à cidade a encargo da Empresa Baiana de Água e Saneamento S/A - Embasa.

Colonizadores e imigrantes


São lembrados os imigrantes e sua famílias dos séculos XVIII e XIX que permaneceram em Mairi e influenciaram o seu desenvolvimento. Os portugueses, Antônio João Belas e sua mulher Mariana, que aqui se fixaram no final do século XVIII, e com eles vindo o irmão de Mariana, José Carlos da Mota. Este, tempos depois, continuou viagem, adentrando-se pelas matas do oeste, onde dizem ter exclamado: Aqui é um mundo novo! Este casal teve muitos filhos, entre os quais, Manuel e Joaquim Alves Belas, que se tornaram líderes políticos e governaram o município muitos anos. Morreram pobres, sendo que o primeiro pós termo à vida, ingerindo tóxico, vindo a falecer em 1905, e deixaram muitos descendentes. Outro português, Jerônimo Ferreira Moreira, casou-se em Jacobina com a compatrícia Marcolina e teve prole numerosa. Um de seus filhos, Alexandre Ferreira Moreira, foi intendente municipal, e exerceu marcante liderança política, falecendo em 1919. Dois filhos de Alexandre foram prefeitos em Mairi: Hermes e Abelardo Cohim Moreira. Um filho de Aberlardo, Carlos Raimundo de Almeida Moreira, também foi prefeito. São muitos os de sua descendência, tanto em Mairi como em cidades da vizinhança. Nicolau Farani, italiano, foi um dos maiores comerciantes, grande proprietário e líder político e social. Opositor dos Moreira. De alguns filhos deve lembrada Marianina, que casou-se com Graciliano Pedreira de Freitas, e tornou-se mãe de Lauro Farani Pedreira de Freitas, que, candidato ao governo da Bahia, faleceu em campanha política, num desastre de avião, em 1950. Nicolau deslocou-se com a família, já velho e pobre, para Alagoinhas, e em Mairi são raros os seus descendentes. Outros italianos que aqui entraram ao mesmo tempo, são lembrados os Finamore e os Assuit, que tem descendência rara. A família mais numerosa de Mairi é a Rios. Os seus ascendentes eram portugueses, e, de início, fixaram-se em Riachão do Jacuípe, donde se ramificaram para Mairí, Miguei Calmon, Jacobina e outros lugares. São estas as famílias mais antigas, numerosas e tradicionais de Mairi.