O racismo é a tendência do
pensamento, ou do modo de pensar em que se dá grande importância à noção
da existência de raças humanas distintas e superiores umas às outras. Onde
existe a convicção de que alguns indivíduos e sua relação entre
características físicas hereditárias, e determinados traços de caráter e
inteligência ou manifestações culturais, são superiores a outros. O
racismo não é uma teoria científica, mas um conjunto de opiniões pré
concebidas onde a principal função é valorizar as diferenças biológicas
entre os seres humanos, em que alguns acreditam ser superiores aos outros
de acordo com sua matriz racial. A crença da existência de raças
superiores e inferiores foi utilizada muitas vezes para justificar a
escravidão, o domínio de determinados povos por outros, e os genocídios
que ocorreram durante toda a história da humanidade.
Antigüidade e Idade Média
Na antiguidade, entre romanos, gregos e egípcios, e outros povos, as
relações eram sempre de vencedor e cativo. Estas existiam
independentemente da raça, pois muitas vezes povos de mesma matriz racial
guerreavam entre si e o perdedor passava a ser cativo do vencedor, neste
caso o racismo se aproximava da xenofobia.
Por muito tempo o racismo permaneceu de uma forma mais xenofóbica do que
racial propriamente dita, permanecendo latente até a época de expansão das
nações européias.
Com o avançar das conquistas territoriais e culturais dos povos europeus,
ainda na Idade Média não havia necessariamente o racismo da forma como
manifestado futuramente, o que havia era o sentimento de superioridade
xenofóbico de origem religiosa. Isto ocorria devido ao poder político da
igreja cristã que justificava submissão de povos conquistados de forma
incorporá-los à cristandade. Porém, àqueles que não se submetiam era
aplicado o genocídio, que gerava sentimentos racistas por parte dos
vencedores e dos submetidos.
O racismo
Chegada dos conquistadores portugueses à África
Quando houve os primeiros contatos entre conquistadores portugueses e
africanos, no século XV, não houve atritos de origem racial. Os negros e
outros povos da África entraram em acordos comerciais com os europeus, que
incluíam o comércio de escravos que, naquela época, era uma forma aceite
de aumentar o número de trabalhadores numa sociedade e não uma questão
racial.
No entanto, quando os europeus, no século XIX, começaram a colonizar o
Continente negro, encontraram justificações para impor aos povos
colonizados as suas leis e formas de viver. Uma dessas justificações foi a
ideia errônea de que os negros eram uma "raça" inferior e passaram a
aplicar a discriminação com base racial nas suas colônias, para assegurar
determinados "direitos" aos colonos europeus. O caso mais extremo foi a
instituição do apartheid na África do Sul, em que essa discriminação foi
suportada por leis decretadas pelo Estado.
Renascimento O racismo
À medida em que a tecnologia foi avançando, a Europa iniciou sua caminhada
em direção à conquista econômica e tecnológica sobre o planeta.
Começaram então a surgir ideologias justificando o domínio europeu sobre
as demais regiões. Entre estas novas idéias, estavam aquelas doutrinas que
alegavam existir na Europa uma raça superior. Segundo consta, aquela raça
era destinada por Deus e pela história a comandar o mundo e dominar as
raças que não eram européias, portanto, consideradas inferiores.
Ameríndios e Negros
Foi durante a expansão espanhola e portuguesa na América que surgiu a
idéia de se buscar uma sustentação ideológica influenciada pela religião
de que os índios não eram seres humanos. Estes eram animais e portanto era
justificada por Deus a sua exploração para o trabalho, desta forma eram
socialmente aceitos os suplícios a que eram submetidos, estendendo-se logo
esta crença para a raça negra.
No Brasil os negros foram trazidos para serem escravos nos engenhos de
cana de açúcar, devido às dificuldades da escravização dos ameríndios, os
primeiro habitantes brasileiros do qual se tem relato.A igreja católica
era contra a predação dos ameríndios, pois queria catequizá-los, assim
obteriam novos adeptos a religião católica, já que a Europa passava por
uma reforma religiosa em alguns países onde surgiam novas religiões.Em
contra partida a igreja não se opunha à escravidão negra, pois a
considerava uma raça inferior (tanto que chegou-se a pensar na época, que
um filho de branco com um negro fosse estéril, assim como as mulas e desse
pensamento surgiu a expressão mulato), acreditava-se que os negros não
tinham almas e o convívio com as doenças dos brancos e de seus animais,
por terem contatos à séculos com povos brancos e a domesticação dos
animais utilizados por eles, e juntamente com a motivação financeira, pois
o trafico negreiro foi a maior fonte de renda do período colonial, foram
usados como justificativas para a escravização negra.
O racismo como fenômeno social
O racismo, como fenômeno comportamental e social, procura afirmar que
existem raças puras, e que estas são superiores às demais; desta forma,
procura justificar a hegemonia política, histórica e econômica.
Do ponto de vista racial, os grupos humanos atuais em sua maioria são
produto de mestiçagens. A evolução das espécies incluindo a humana e o
Patologia facilitaram a mistura racial durante as eras. Afirmar que existe raça
pura torna ilusória qualquer definição fundada em dados étnicos e
genéticos estáveis. Portanto, quando se aplica ao ser humano o conceito de
pureza biológica, o que ocorre é uma confusão entre grupo biológico e
grupo lingüístico ou nacional.
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O racismo no Brasil
O surgimento do racismo no Brasil começou no período colonial, quando os
portugueses trouxeram os primeiros africanos negros, vindos principalmente
da região onde atualmente se localizam Nigéria e Angola.
Os negros foram trazidos ao Brasil para serem escravos nos engenhos de
cana de açúcar, devido às dificuldades da escravização dos ameríndios, os
primeiros habitantes brasileiros do qual se tem relato. A Igreja Católica
era contra a predação dos ameríndios, pois queria catequizá-los, assim
obteriam novos adeptos a religião católica, já que a Europa passava por
uma reforma religiosa em alguns países onde surgiam novas religiões. Em
contrapartida a Igreja não se opunha à escravidão negra, pois acreditava
que os trazendo da África para o Brasil seria mais fácil cristianizá-los -
neste sentido, o papa Nicolau V, em 1455, emitiu uma bula a favor da
escravização negra por portugueses. Um mito muito divulgado é o de que a
Igreja negava que negros tivessem alma, o que vai contra fatos como a
canonização de santos negros como Santa Ifigênia e São Elesbão, que
viveram na Antiguidade. Montesquieu, pensador iluminista, acreditava que
os negros não tinham almas e que isto justificaria sua escravização.
Outras motivações para a escravidão negra foram o convívio com as doenças
dos brancos e de seus animais, por terem contatos à séculos com povos
brancos e a domesticação dos animais utilizados por eles, e juntamente com
a motivação financeira, pois o trafico negreiro foi a maior fonte de renda
do período colonial.
O racismo
A abolição da escravatura brasileira foi um processo lento do qual passou
por varias etapas antes sua concretização. Criaram-se leis com o intuito
de retardar esse processo de abolição como a lei do ventre livre e a do
sexagenário entre outras, as quais pouco favoreciam os escravos.
Quando finalmente foi decretada abolição da escravatura não se realizaram
projetos de assistência ou leis para a facilitação da inclusão dos negros
a sociedade, fazendo com que continuassem sendo tratados como inferiores e
tendo traços de sua cultura e religião marginalizados, criando danos aos
afrodescendentes até os dias atuais.
Racismo antimestiço
Uma forma de racismo menos conhecida, que consiste na crença de que a
miscigenação gera indivíduos inferiores aos de "raça pura", seja a ambos,
como defendia Louis Agassiz, seja a um deles, como defendia Gobineau. Uma
forma atual tem ocorrido como reação ao racismo contra negros e indígenas,
que consiste negar a identidade mestiça e a defesa de que as populações
'pardas' sejam tratadas como negras, indígenas ou brancas, negando sua
peculiaridade.
Racismo na Internet
Valendo-se, ao mesmo tempo, da possibilidade de anonimato e do alcance a
milhões de internautas, o racismo se espalha de maneira intensa pelo mundo
digital. Com discursos racistas, revisionistas ou neonazistas, milhares de
sites, blogs, comunidades virtuais do Orkut e MySpace, disseminam o ódio
racial e a intolerância. O Ministério Público descobriu que 80% dos casos
de intolerância na rede, ocorrem no Orkut.
Trata-se de um crime, assim caracterizado pela legislação brasileira.
Alguns sites advogam o direito à liberdade de expressão e afirmam não se
considerarem racistas, expressarem apenas opiniões. Outros sugerem
maneiras de como manter o material distante das autoridades competentes.
Por esta característica, muitos sites, principalmente os disponibilizados
em provedores gratuitos são retirados do ar, para em seguida reaparecerem,
múltiplos em três ou quatro servidores novos, inclusive em domínios
estrangeiros. Um dos sites pesquisados, afirma exatamente isto: para cada
site retirado do ar, assume-se o compromisso de disponibilizar, pelo
menos, três novos. Isso evidencia uma rede.
Segundo o Ministério Público do estado de São Paulo, estão ativas no Orkut
mais de cinqüenta comunidades que pregam a violência a negros, judeus,
homossexuais e nordestinos.
Origens
As origens do racismo são bastante controversas. O fenômeno ocorre em
todas as etnias e em todos os países. Um exemplo típico de racismo ocorreu
quando o Japão, pouco antes da Segunda Guerra Mundial, atingiu um
desenvolvimento econômico social equivalente aos países mais adiantados
econômica e tecnologicamente do mundo. O povo japonês começou então a se
comportar de forma extremamente racista em relação a outras
nacionalidades, estrangeiros em terras japonesas não eram bem-vindos. Da
mesma maneira que ocorreu no oriente distante, no mundo ocidental também
houve fenômenos extremamente violentos ligados ao racismo. Nas Américas,
em especial nos Estados Unidos da América, o racismo chega aos extremos
contra os negros e contra os latinos, em especial no sul do país. Até a
década de 50 acontecia nos EUA de negros serem mortos enforcados em
árvores, sem julgamento, sem que os autores destes assassinatos fossem
punidos. Havia mesmo uma sociedade secreta, a Ku Klux Klan, que se
propunha a perseguir e "justiçar" negros.
Racismo e xenofobia
Muitas vezes o racismo e a xenofobia, embora fenômenos distintos, podem
ser considerados paralelos e de mesma raiz, isto é, ocorre quando um
determinado grupo social começa a hostilizar outro por motivos torpes.
Esta antipatia gera um movimento onde o grupo mais poderoso e homogêneo
hostiliza o grupo mais fraco, ou diferente, pois o segundo não aceita
seguir as mesmas regras e princípios ditados pelo primeiro. Muitas vezes,
com a justificativa da diferença física, que acaba se tornando a base do
comportamento racista.
A tentativa de explicação da superioridade racial
No século XIX houve uma tentativa científica para explicar a superioridade
racial através da obra do conde de Gobineau, intitulada Essai sur
l'inégalité des races humaines (Ensaio sobre a desigualdade das raças
humanas). Nesta obra o autor sustentou que da raça ariana nasceu a
aristocracia que dominou a civilização européia e cujos descendentes eram
os senhores naturais das outras raças inferiores.
O nazismo
Alemanha nazista: "Não compre dos Judeus!"Em 1899, o inglês Houston
Stewart Chamberlain, chamado de O antropólogo do Kaiser, publicou na
Alemanha a obra Die Grundlagen des neunzehnten Jahrhunderts (Os
fundamentos do século XIX). Esta obra trouxe o mito da raça ariana
novamente e identificou-a com o povo alemão.
Alfred Rosenberg também criou obras que reforçaram a teoria da
superioridade racial. Estas foram aproveitadas pelo programa político do
nazismo visando à unificação dos alemães utilizando a identificação dos
traços raciais específicos do povo dos senhores. Como a raça alemã era
bastante miscigenada, isto é, não havia uma normalidade de traços
fisionômicos, criaram-se então raças inimigas, fazendo desta forma surgir
um sentimento de hostilidade e aversão dirigido a pessoas e coisas
estrangeiras. Desta forma, os nazistas usaram da xenofobia associada ao
racismo atribuindo a indivíduos e grupos sociais atos de discriminação
para amalgamar o povo alemão contra o que era diferente. A escravização
dos povos da Europa oriental e a perseguição aos judeus eram as provas
pretendidas pelos nazistas da superioridade da raça ariana sobre os demais
grupos diferentes e raciais também.
O apartheid
Ver artigo principal: Apartheid.
Cartaz na África do Sul com indicação "Somente para brancos".Os trabalhos
de geneticistas, antropólogos, sociólogos e outros cientistas do mundo
inteiro derrubaram por terra toda e qualquer possibilidade de
superioridade racial, e estes estudos culminaram com a Declaração
Universal dos Direitos do Homem. Embora existam esforços contra a prática
do racismo, esta ainda é comum a muitos povos da Terra. Uma demonstração
vergonhosa para o ser humano sobre o racismo ocorreu em pleno século XX, a
partir de 1948 na África do Sul, quando o apartheid manteve a população
africana sob o domínio de um povo de origem européia. Este regime político
racista acabou quando por pressão mundial foram convocadas as primeiras
eleições para um governo multirracial de transição, em abril de 1994.
Israel
Em 1975, por pressão dos países árabes e com o apoio dos soviéticos, o
sionismo foi considerado uma forma de racismo pela Resolução 3379 da
Assembléia Geral das Nações Unidas. No entanto, em 1991, essa acusação foi
eliminada pela Resolução 4686 da Assembléia Geral das Nações Unidas.
Em 2002, o Parlamento israelense aprovou uma lei que nega aos cidadãos de
origem árabe do país o direito de conviver com seus cônjuges caso
contraiam matrimônio com palestinos, pois a estes será recusada a
permissão de residência no país. A lei foi questionada na justiça por
diversas entidades de direitos humanos e em 15 de maio de 2006 foi
confirmada pela Suprema Corte de Israel.[1]
Genética
Embora existam classificações raciais propostas pelas mais diversas
correntes científicas, pode-se dizer que a taxonomia referencia uma
oscilação de cinco a duas centenas de raças humanas espalhadas pelo
planeta[2], além de micro-raças regionais, locais ou geográficas que
ocorrem devido ao isolamento de grupos de indivíduos que cruzam entre si.
Portanto, a separação racial torna-se completamente irracional em função
das composições raciais, das miscigenações, recomposições e padronizações
em nível de espécie que houve desde o início da caminhada da humanidade
sobre o planeta.
A genética demonstra que a variabilidade humana quanto às combinações
raciais pode ser imensa. Mas as diferentes adaptações ocorridas a nível
racial não alteraram sua estrutura quanto espécie.
Desta forma, a unidade fundamental da espécie humana a nível de macro
análise permanece imutável, e assim provavelmente permanecerá apesar das
diferenças raciais num nível de micro análise.
Todas as raças provêm de um só tronco, o Homo sapiens, portanto o
patrimônio hereditário dos humanos é comum. E isto por si só não justifica
o racismo, pois as raças não são nem superiores, nem inferiores, são
apenas diferentes.
O racismo pode ser pensado como uma “adoção de uma visão equivocada da
biologia humana ”, expressa pelo conceito de ‘raça’, que estabeleceu uma
justificativa para a subordinação permanente de outros indivíduos e povos,
temporariamente sujeitos pelas armas, pela conquista, pela destituição
material e cultural, ou seja, pela pobreza ”, como conceitua Antonio
Sérgio Alfredo Guimarães.
Atualmente ramos do conhecimento científico como a Antropologia, História
ou Etnologia preferem o uso do conceito de Etnia para descreverem a
composição de povos e grupos identitários ou culturais.
O preconceito contra a mulher no mercado de trabalho
É evidente a distinção entre mulheres e homens no mercado de trabalho,
principalmente em relação a mulher negra. Esse preconceito tem suas raízes
na escravidão, que, apesar de ter sido abolida há décadas, ainda tem
influência nas relações sociais, no modo de pensar e de ver o outro e a si
mesmo. O preconceito contra a mulher sempre foi tão incumbido na
sociedade, que gerou nelas mesmas uma visão auto-depreciativa de sua
posição nas relações sociais e como tal no mercado de trabalho.
Com a criação do movimento feminista e depois de muitas lutas, as mulheres
conquistaram alguns direitos e de certa forma algumas barreiras sociais
foram quebradas. Porém, a atual situação das mulheres não sofreu muitas
alterações.
No mercado de trabalho as mulheres ainda ocupam cargos inferiores em
relação aos homens, isto se comprova através de estudos recentes,
revelando que para elas alcançarem os mesmos cargos que os homens, em
empregos formais, necessitam de uma vantagem de cinco anos de
escolaridade. Esses dados agravam-se quando relacionados à mulheres
negras, que necessitam de oito a onze anos de estudo a mais em relação aos
homens.
O mecanismo de propagação do racismo sob o ponto de vista filosófico
O racismo é um preconceito contra um “grupo racial”, geralmente diferente
daquele a que pertence o sujeito, e, como tal, é uma atitude subjetiva
gerada por uma seqüência de mecanismos sociais.
Um grupo social dominante, seja em aspectos econômicos ou numéricos, sente
a necessidade de se distanciar de outro grupo que, por razões históricas,
possui tradições ou comportamentos diferentes. A partir daí, esse grupo
dominante constrói um mito sobre o outro grupo, que pode ser relacionado à
crença de superioridade ou de iniqüidade.
Nesse contexto, a falta de análise crítica, a aceitação cega do mito
gerado dentro do próprio grupo e a necessidade de continuar ligado ao seu
próprio grupo levam à propagação do mito ao longo das gerações. O mito
torna-se, a partir de então, parte do “status quo”, fator responsável pela
difusão de valores morais como o "certo" e o "errado", o "aceito" e o
"não-aceito", o "bom" e o "ruim", entre outros. Esses valores são aceites
sem uma análise onto-axiológica do seu fundamento, propagando-se por
influência da coerção social e se sustentando pelo pensamento conformista
de que "sempre foi assim".
Finalmente, o mecanismo subliminar da aceitação permite mascarar o
prejuízo em que se baseia a discriminação, fornecendo bases axiológicas
para a sustentação de um algo maior, de posturas mais radicais, como as
atitudes violentas e mesmo criminosas contra membros do outro grupo.
Convém ressaltar que o racismo nem sempre ocorre de forma explícita. Além
disso, existem casos em que a prática do racismo é sustentada pelo aval
dos objetos de preconceito na medida que também se satiriza racialmente
e/ou consente a prática racista, de uma forma geral.
Preconceito é um juízo preconcebido,
manifestado geralmente na forma de uma atitude discriminatória que se
baseia nos conhecimentos surgidos em determinado momento como se
revelassem verdades sobre pessoas ou lugares determinados. Costuma indicar
desconhecimento pejorativo de alguém ao que lhe é diferente. As formas
mais comuns de preconceito são o social, racial e sexual.
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