O Rio Tietê é um rio do
estado de São Paulo. É famoso nacionalmente por atravessar o estado e a
cidade de São Paulo, mas infelizmente por má administração hoje é um rio
morto, totalmente poluído.
Nasce em Salesópolis, na Serra do Mar, a 1.027 metros de altitude. Apesar
de estar a apenas 22 quilômetros do litoral, as escarpas da Serra do Mar
obrigam-no a caminhar sentido inverso, rumo ao interior, atravessando o
estado de São Paulo de sudeste a noroeste até desaguar no lago formado
pela barragem de Jupiá no rio Paraná, no município de Três Lagoas, cerca
de 50 quilômetros a jusante da cidade de Pereira Barreto.
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Placa indicativa
das nascentes do rio Tietê |
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Nascente do rio
Tietê em Salesópolis. A água brota sob as pedras |
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Caminho seguido
pelo rio Tietê, logo após seu nascimento, dentro do Parque
Nascentes do Tietê, em Salesópolis |
As
nascentes ficam no Parque Nascentes do Rio Tietê, que se situa no
município de Salesópolis. São cerca de 134 hectares, dos quais 9,6
já estão sob controle ambiental, protegendo as diversas nascentes
que irão formar o mais importante rio do Estado de São Paulo.
Localiza-se no bairro da Pedra Rajada, a 17 km do centro de
Salesópolis, junto a divisa com o município de Paraibuna. Pela
SP-88, Rodovia Mogi - Dutra, sentido Paraibuna, numa saída a
direita, pela Estrada das Pitas, após 6 km de pista de terra
batida.
Inicialmente nas mãos de particulares e políticos, teve
sua flora original destruída.
As nascentes surgem entre rochas que ladeiam um minúsculo lago. A
água brota em três diferentes pontos e o lago é povoado por
pequenos peixes, os Guarús.
Nascente do rio Tietê em Salesópolis. A água brota sob as
pedrasLogo a poucos metros de sua nascente, um vertedouro permite
medir o volume de água gerado pelo lençol freático. Destaca-se o
elevado fluxo de água produzido pela nascente.
Um mural no local fornece alguns dados da nascente do rio Tietê.
Na data indicada, verifica-se que as nascentes produziram mais de
3m³ de água por hora. Ao longo do seu trecho inicial, o Tietê
recebe a contribuição de vários lençóis freáticos, tornando-se um
córrego de elevado volume de água, no pequeno trajeto que
percorreu.
Ainda dentro do município de Salesópolis, existe uma das primeiras
hidrelétricas construídas no Brasil, que é a atual Usina Parque de
Salesópolis. Construída em 1912 pela antiga Light, gerava energia
a partir de uma queda de 72 m de altura do rio Tietê. Atualmente o
parque está fechado a visitação pública e se pretende reativar a
geração de energia elétrica. Destaca-se os maquinários antigos que
ainda lá estão instalados.
Caminho seguido pelo rio Tietê, logo após seu nascimento, dentro
do Parque Nascentes do Tietê, em Salesópolis
Vertedouro de medição do volume de água
Área de influência
O Tietê cruza a Região Metropolitana de São Paulo e percorre 1.100
quilômetros ao longo de todo o interior do estado, até o município
de Itapura, em sua foz no Rio Paraná, na divisa com o Mato Grosso
do Sul. Atualmente seu leito esta quase seco.
No município de São Paulo, é margeado pela via expressa
Marginal Tietê, que junto com a Marginal Pinheiros,
compõe o principal sistema viário da cidade (segundo a
CET, estima-se que 2.000.000 de veículos passem por uma
das duas marginais diariamente.
Logo após sair do município de São Paulo, o rio Tietê tem no
município de Santana do Parnaíba a usina hidrelétrica Edgar de
Souza e um pouco mais adiante a hidrelétrica de Rasgão e entre
estas as duas, a barragem de Pirapora do Bom Jesus.
Ambas as hidrelétricas foram construídas pela antiga Light e muito
contribuíram para a geração de energia para a cidade de São Paulo.
O rio Tietê drena uma área composta por seis sub-bacias
hidrográficas (Alto Tietê, Sorocaba/Médio Tietê,
Piracicaba-Capivari-Jundiaí, Tietê/Batalha, Tietê/Jacaré e Baixo
Tietê) em uma das regiões mais ricas do hemisfério sul, e ao longo
de sua extensão suas margens banham 62 municípios ribeirinhos.
Segundo arqueologistas, há pelo menos seis mil anos,
populações se utilizam da bacia hidrográfica do Rio
Tietê, um rio que também teve papel de destaque no
período dos Bandeirantes, e na eletrificação da cidade
de São Paulo, o rio nunca teve preocupação
conservacionista, é o mais importante rio de SP, seu
leito atualmente o que corre não é ''agua, mas sim,
dejetos químicos e esgoto. Atualizado 2014
Referencia:
Wikipedia
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