Informações sobre a Cidade
DDD: 18 1.1 - Localização e
Coordenadas Geográficas
3.1 - Demografia Origem/ Evolução A origem de Ilha Solteira ocorreu pela desapropriação de 700 alqueires da Fazenda Caçula, para canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira. Em março de 1970, a cidade, contando com 20.568 habitantes, mudara totalmente de aspecto, com áreas urbanizadas estabelecimentos de ensino, adquirindo o aspecto de uma cidade habitada. À medida em que as casas continuavam a serem construídas em ritmo acelerado, o equipamento comum era ampliado, as ruas e calçadas recebiam acabamento, o asfalto e a iluminação chegavam e a cidade perdia por completo a semelhança com um grande canteiro de obras. A partir do início da década de 90 a cidade de Ilha Solteira assumiu um novo visual e já se efetiva a autonomia da cidade que assume sua própria identidade. Os conjuntos habitacionais COHAB 1 e 2, praticamente concluídos começam a receber muitas melhorias; muitas construções com arquitetura que foge à dominante na cidade começam a aparecer nos mais diversos espaços do núcleo urbano. A Prefeitura Municipal adquiriu terras da Fazenda "Stamato" da Fazenda "Crioulo", permitindo a expansão do perímetro urbano. Áreas contíguas ao núcleo urbano foram loteadas dando lugar a conjuntos habitacionais: Jardim Morumbi, Jardim Santa Catarina, Jardim Aeroporto 1 e 2 A cidade evolui em todos os sentidos, partindo da melhoria da infra-estrutura, englobando a questão da saúde, educação, lazer, saneamento básico entre outros.
Patologia: Homens: 11.848 - Mulheres: 12.148
Urbana: 23.218
36,38 habitantes por Km2 Individuais 7.679
Os dados referem-se a pessoas de 10 anos ou mais de idade, residentes em Ilha Solteira. Alfabetizadas: 19.367
A média salarial do município de Ilha Solteira é de R$ 697,26 3.8 - População Economicamente Ativa (PEA)
Nos meses de janeiro a setembro a direção predominante do vento apresenta uma leve, continua e gradual rotação de WS passando por W até atingir o quadrante NW, nos meses de outubro, novembro e dezembro essa rotação é gradualmente revertida pelo aumento do vento de SE. Esse padrão de comportamento está muito provavelmente associado à entrada das frentes e formação das linhas de instabilidade. Considerando o ano todo a
direção média do vento é do quadrante WS e velocidade média diária é 2,6 m/s com
oscilação ao redor de 20% superior no período de agosto a dezembro e inferior
nos meses de fevereiro a junho.
Concentração Fundiária Condições de compra/venda Atualmente há um índice pequeno
de especuladores em relação aos imóveis, devido a oferta ser menor que a
procura. Com isso desde julho de 2000, os preços dos imóveis que variavam de R$
15.000,00 passaram a valer R$ 22.000,00. 4.1 - Manifestações folclóricas 4.1.1 - Religiosas Essa manifestação religiosa acontece há 9 anos, tendo a duração de 1 dia. Companhias que
participam do Encontro de Folia de Reis de Ilha Solteira: Companhia Folclórica
Estrela do Oriente Companhia Estrela do
Oriente Companhia Estrela da Manhã Companhia Jerusalém
Companhia Estrela Guia Festa do Padroeiro de Ilha Solteira (São Francisco de Assis) A festa ocorre no mês de
outubro com programação religiosa (missa especial e campal) e festiva com
barracas de pastel, cachorro quente, bebidas, churrasco, doces, bingos, leilão
de prendas e ainda um leilão de gado. As programações religiosa e festiva
ocorrem na Praça dos Paiaguás e o leilão de gado no recinto de exposições da
cidade. A festa é realizada pela Igreja Católica "Cristo Luz do Mundo". 4.1.2 - Carnaval de Rua O evento superou nos três anos
de realização as expectativas de público e qualidade. Atualmente, Ilha Solteira
já acomoda 03 Escolas de Samba e aproximadamente 16 blocos carnavalescos que se
apresentam durante as noites de carnaval, atraindo turistas de toda a região. É
realizado na Avenida Brasil Sul.
O desfile cívico em comemoração ao aniversário da cidade, acontece no dia 15 de outubro, sendo sempre temático, o tema do ano de 2001 foi sobre Ilha Capital da Cultura, um resgate de tudo sobre o município, e o tema do desfile cívico do ano de 2002 foi Lixo Reciclável. Prestigiaram o evento em média de 5.000 autóctones. Local: Av. Brasil A comemoração do aniversário da cidade é realizada em grande estilo, contando com a grande festa de rodeio, que acontece no mês de outubro no Recinto de Exposições "Felício Yunes", animada com uma série de eventos: shows, rodeios, exposições, comidas típicas, e show pirotécnico.
Nome: Festival Nacional de Música Popular Brasileira de Ilha Solteira - MPB O Festival Nacional de Música
Popular Brasileira de Ilha Solteira (SP), promovido pelo Departamento de Turismo
e Cultura de Ilha Solteira, acontece anualmente na Casa da Cultura, tem por
finalidade aprimorar e desenvolver a cultura musical, incentivar a música
popular brasileira, valorizar os adeptos da música, descobrir novos talentos e
aumentar o intercâmbio artístico-cultural. O "II Festival de Inverno de Ilha Solteira", tem como objetivo difundir a Música Clássica, onde um público diversificado - porém formador de opinião - possa ouvir música de qualidade: resgatar, descobrir, atualizar e reinterpretar a Música Erudita. O evento tem duração de 08 dias, sendo realizado entre os meses de junho e julho, na Casa da Cultura, contando com oficinas no CEMA, ANGLO e Instituto Artístico. O Festival de Inverno acontece há 2 anos, contando com um publico de 5000 pessoas.
A FEARTE é realizada na Praça dos Paiaguás, no mês de agosto com duração de 4 dias. O evento é prestigiado por em média 3000 pessoas/ dias, o artesanato exposto é de nível nacional, onde é exposto comida típica, e realizado apresentações artísticas como: dança, capoeira, músicas regionais, balé de Rio Preto entre outras atrações.
A maior parte destes funcionários viajava diariamente de Jupiá para Ilha Solteira e muitos outros continuaram a fazer este trajeto de cerca de sessenta quilômetros por mais algum tempo, até conseguirem casa e se mudaram para a nova cidade. Aos poucos, funcionários de todos os níveis começaram a chegar à cidade. A população da região, pouco densa, na proporção de 95 % ligada economicamente à vida rural, lavoura ou pecuária, de pouca instrução e baixa renda, que veio a beneficiar – se com o novo pólo urbano que surgia. Como muitos migrantes, a maioria dos habitantes de Ilha Solteira não vieram com caráter definitivo, mas sim pretendendo ficar no máximo até o término da construção da usina. Os indivíduos de nível sócio – econômico mais baixo eram os que tinham a intenção de permanecer mais tempo, pois passaram a desfrutar de um padrão de vida mais alto em Ilha Solteira, com o usufruto de água encanada, eletricidade domiciliar, rede de esgotos, escola e hospital mais próximos da moradia e do trabalho. Para que os profissionais se deslocassem para Ilha Solteira era necessário criar atrativos. A empresa, ciente desta necessidade, oferecia uma boa casa mobiliada, pela qual os favorecidos pagavam apenas uma taxa simbólica de manutenção como aluguel, carros e bons acessórios, tendo ao mesmo tempo procurado responder adequadamente às exigências quanto à saúde e educação, que constituíam as duas maiores reivindicações da mão – de – obra especializada, em função da grande distância em relação aos centros urbanos mais desenvolvidos. A população de Ilha Solteira tornou – se, desta maneira, o parâmetro para a região. O poder aquisitivo dos barrageiros influenciou a cultura regional, que passou inclusive a cultivar novos hábitos de convívio social, tais como bailes, apresentações dos artistas mais populares da época e o consumo de produtos até então poucos usuais na região. O "esvaziamento" da cidade nos fins de semana estava intimamente ligado a um dos grandes problemas de Ilha Solteira em seu início, que era a falta de lazer. Em setembro de 1969, a cidade, do ponto de vista do lazer, pouco tinha a oferecer: a prática do lazer só era praticada em um galpão de madeira para a exibição de filmes, localizados próximo aos alojamentos masculinos, o que afastava as moças e as famílias do local, dois campos de futebol, ocupados pelos numerosos times de "pelada" que já se haviam formado entre os funcionários; um bar em funcionamento e outro prestes a ser aberto. E era só. Os clubes recreativos começaram a ser construídos logo nos primeiros anos, mas enquanto não ficavam prontos muitos habitantes costumavam viajar para as cidades da redondeza. Nessa época, nos fins de semana, a população "emigrava" da cidade. Os que ficavam em Ilha Solteira não tinham muito o que fazer, pois as atividade resumiam – se a dormir, descansar, ouvir música e ler. Atualmente o núcleo permanente oriundo da construção da UHE Ilha Solteira, tornou – se um núcleo urbano que oferece atrativos aos finais de semana reduzindo o número de moradores que migram para outras cidades aos sábados e domingos, pois hoje o município dispõe de associações culturais, desportivas e sociais, boates, praias com infra – estrutura, quadras poliesportivas, ginásio poliesportivo entre outros. Ilha Solteira não é mais uma
cidade apenas de barrageiros, pois com o término da obra, continuaram residindo
em Ilha Solteira os que aposentaram, os que continuam prestando serviços de
assistência a UHE e as pessoas com suas famílias que prestam serviços a outras
empresas privadas e prefeitura municipal. Fonte: http://www.ilhasolteira.sp.gov.br |