Roteiro Turístico Centro Histórico
O Roteiro Turístico Centro Histórico contempla a história e a cultura
estampada em quarenta e um atrativos turísticos que inicia na Ponte Aldo Pereira
de Andrade (Ponte de Ferro), passando por todos os prédios antigos e
contemporâneos da Rua XV de Novembro, terminando na curva do Rio Itajaí Açu,
Porto Fluvial, onde o visitante poderá desfrutar de um lindo visual no
Biergarten (Jardim da Cerveja). Este roteiro pode ser desfrutado num belo
passeio a pé.
Ponte
Aldo Pereira de Andrade
Construída com material importado da Alemanha e inaugurada em 1.931.
Possui extensão de 315 metros e altura de 18 metros. Até meados de 1.970, serviu
de passagem para o trem que ia de Blumenau a Itajaí, transportando alimentos e
produtos industrializados, por isso ficou conhecida como Ponte da Estrada de
Ferro. Hoje, serve de ligação entre o centro da cidade e o bairro Ponta Aguda.
Praça
da Paz
Em comemoração ao centenário do Rotary Club de Blumenau, foi
inaugurada em 2006 a Praça da Paz. Nela consta um monumento artesanal, em aço
inox, com 2 metros de diâmetro. O Globo com as mãos abertas é um convite à paz,
simbolizando a união com todos os povos da Terra . As cinco colunas simbolizam
os continentes. Além das bandeiras do Brasil, de Santa Catarina, de Blumenau e
do Rotary, há uma branca, símbolo da paz.
Curiosidade: O Globo pode ser aberto para a colocação de terra de
outras regiões.
Mirante dos primeiros imigrantes – Beira Rio
Construído em comemoração aos 150 anos da cidade. Marca o local de
chegada dos 17 primeiros imigrantes, entre eles, Reinhold Gaertner, sobrinho do
Dr. Blumenau.
Local privilegiado para aqueles que querem captar belas imagens.
Praça
Victor Konder
Inaugurada em 1.928, era conhecida como Praça da Estação e contempla:
Marco Comemorativo à Independência do Brasil: inaugurado em
1.972, em comemoração ao sesquicentenário de Blumenau;
Monumento da Poesia: Blumenau na Antiga Manhã, inaugurado em
1.998, em homenagem ao Poeta Haicadista Martinho Bruning;
Busto Victor Konder: Inaugurado em 1928, em homenagem ao
Ministro da Viação no Governo do Presidente Washington Luis.
Curiosidade: Em 1.930, o busto foi arrancado do pedestal e atirado ao
Ribeirão da Velha, pelos revolucionários getulistas. A recolocação só aconteceu
em 1.947, dezessete anos depois.
Prefeitura
Municipal de Blumenau
Prédio inaugurado em 1.982, no local onde funcionava a sede da antiga
Estação Ferroviária.
A construção é uma imitação da técnica construtiva enxaimel, inspirada
nas edificações do período colonial.
Curiosidade: É uma das maiores prefeituras do Estado e um dos prédios
mais fotografados.
Macuca
Primeira locomotiva de Blumenau. Importada da Alemanha em 1.908,
chegou ao Brasil a bordo do Vapor Klobenz que também trazia oitocentas toneladas
de material para a Estrada de Ferro Santa Catarina.
Curiosidade: O apelido “Macuca” foi dado carinhosamente pela
comunidade devido a semelhança com o macuco (Tinamus Solitárius – Ave da família
Tinamidae). Além da anatomia, o seu apito lembrava o piu do macuco e o ruído da
descarga de sua caldeira recordava o som produzido pelas asas da referida ave.
Monumento
150 Anos de Blumenau
Inaugurado em 2000, no monumento há um mapa da cidade com duas pegadas
humanas, simbolizando a chegada dos imigrantes. Composição de ferro e concreto
do artista Evaldo Freygang.
Figueira
Plantada em 1903 pelo engenheiro Heinrich Kroehberger, é considerada o
palco da democracia, que acolhe a população em suas manifestações.
Curiosidade: A preservação total da figueira e harmonia com o novo
ambiente foi preocupação do poder público, durante a elaboração do projeto de
construção da Prefeitura.
Relógio
das Flores
Inaugurado em 2000, em comemoração aos 150 anos de Blumenau, o relógio
funciona à energia elétrica.
Curiosidade: Único no Estado. No Brasil existem apenas cinco relógios
de flores: Poços de Caldas- MG (1.972), Petrópolis-RJ (1.972), Curitiba-PR
(1.972), Garanhuns- PE (1.979) e Blumenau.
Rua
XV de Novembro - Conjunto Arquitetônico
No início, era conhecida por “Wurstrasse” (Rua da Lingüiça), por ser
estreita e cheia de curvas. Com a expansão da colônia, passou a denominar-se Rua
do Comércio. O nome atual veio com a Proclamação da República.
Curiosidade: Foi a primeira rua calçada em Santa Catarina, no ano de
1929. Palco de momentos históricos como o desfile dos Integralistas; passarela
de personalidades notórias como o Marechal Castelo Branco, Getúlio Vargas,
Ernesto Geisel, Helmuth Kohl e outros; da expressão da beleza local,
representada pelas misses Ingrid Budag e Vera Fischer e da alegria, como os
desfiles de carnaval. Hoje, palco dos desfiles da Oktoberfest, das comemorações
do aniversário de Blumenau, das datas cívicas e do Stammtisch. Apresenta vários
imóveis cadastrados no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional –
IPHAN-SC. Destes, 10 têm a fachada rebatida (desenhada) nas lajotas da via e
contempladas no roteiro. A Europa é pioneira na arte de rebater a fachada das
casas sobre o piso da rua. No Brasil, este recurso é empregado apenas no Rio de
Janeiro e em Blumenau. Ao longo dos 1.590 metros de extensão da rua XV de
Novembro, compõe um elemento de beleza incontestável. As edificações maiores,
com dois pavimentos e estrutura de alvenaria auto portante, representam uma
arquitetura mais refinada, mais confortável, que reflete o sucesso da colônia e
os anseios da época pelo progresso.No ano de 2.002, a rua XV de Novembro foi
completamente reurbanizada.
Casa da Família Sievert, nº 1526
O piso superior era utilizado como moradia e, em seu andar térreo,
funcionava um comércio. A Loja Willy Sievert vendia de tudo: alimentos, louças,
brinquedos, tecidos em metro e aviamentos. Construída entre 1.930-1.935, a
arquitetura possui detalhes de influência Art Deco.
Casa da Família Benthein, nº 1404
Atualmente pertence aos Herdeiros Siervert. O piso superior servia de
residência para a família e no térreo estava o Café Benthein, ponto de encontro
dos blumenauenses. Construída entre 1.920-1.925. Detalhes de influência Art Deco.
Tombada pelo FCC.
Teatro
Carlos Gomes
Com a música fazendo parte de sua vida e cultura, os primeiros
imigrantes em Blumenau, criaram um pequeno grupo de canto e artes teatrais em
1860, na Alameda Duque de Caxias. Para acolher todos os grandes acontecimentos
culturais da cidade, foi construída uma nova sede, inaugurada em 1.939. Possui
um dos quatro palcos giratórios do Brasil com platéia para 1.170 pessoas,
ambiente climatizado e oferece também: escola de balé, teatro, dança, orquestra
de câmara e Centro de Convenções.
Curiosidade: Em 1.948, foi realizado o 1º Baile de Debutantes do
Estado. Local em que, mais tarde, também debutou a atriz blumenauense Vera
Fischer.
Casa da Família Rabe, nº 1116 e 1122
Edificação de propriedade da família Rabe, construída em estilo Art
Deco. O andar superior era utilizado como residência e, o térreo, como comércio
de tecidos e aviamentos. Construída entre 1.920 e 1.930. Tombada pelo FCC.
Casa da Moellmann , nº 1050
O prédio é anterior a 1.915. Foi de propriedade de Carl e Lisete
Moellmann que vieram para o Brasil em 1.861. O ramo de negócios da família
possibilitou que o casal viajasse muito pelo estado e assim, com uma visão
empreendedora, resolveu investir em uma filial em Blumenau. A Comercial
Moellmann vendia principalmente ferragens, utensílios e tintas. Em 1.978, foi
construída ao lado, a nova Loja Moellmann, o Castelinho.
Castelinho
da Moellmann
Construído em 1.978, pelo empresário Udo Schadrack, de família
tradicional blumenauense, é uma réplica da prefeitura de Michelstadt, cidade
localizada ao sul da Alemanha. Até o ano de 1.999, foi a sede da Comercial
Moellmann, uma das mais importantes empresas do Estado. A partir de 2.002, o
prédio passou a abrigar a Secretaria Municipal de Turismo. Tombado pelo FCC.
Curiosidade: É o segundo atrativo mais fotografado do sul do Brasil.
Feira de Artesanato, nº 1091
Construída no início da década de 1.940, em estilo Art Deco. No local,
funcionava o departamento de ferragens da Comercial Moellmann. Desde 1.998, é
sede da Associação da Feira de Artes e Artesanatos – AFEART, onde são
comercializados os trabalhos de mais de 40 artesãos. Tombado pelo FCC.
Praça João Mosimann
Inaugurada em 1.981, em homenagem ao professor João Maria Mosimannn
que fez do magistério uma profissão de fé, e de sua vida, uma lição permanente
de amor ao próximo.
Catedral
São Paulo Apóstolo
Inaugurado em 1.958, o moderno templo católico foi projetado por
Gottfried Boehm. Contém em seu interior vitrais com belos efeitos de
luminosidade e coloração. Possui uma imponente torre com 45 metros de altura,
com três sinos eletrônicos, sendo que o maior representa Jesus, o segundo, Maria
e o menor, José. As imagens de Nossa Senhora, Cristo Crucificado, São José e o
Cordeiro Pascal, esculpidos em cedro, incorporam a fachada da entrada principal.
O relógio foi trazido da Alemanha em 1.930 e pesa 484 quilos. Em seu interior, a
catedral possuí uma gigantesca rosácea com 8 metros de diâmetro, rodeada de
outras vinte menores, com 60 centímetros de diâmetro cada. É um trabalho de
cantaria verdadeiramente admirável, como que a dizer que a força da fé pode até
retorcer o granito.
Curiosidade: A pedra fundamental da então Igreja Matriz, foi lançada
1.953 e o mentor e executor foi o Frei Brás Reuter. Substituiu a primeira igreja
construída em estilo gótico, em 1.876, pelo arquiteto Henrique Krohberger. No
ano 2.000, ganhou o status de Catedral, com a chegada do Bispo Dom Angélico
Sândalo Bernardino.
Casa da Família Borba, nº 895
Como em outras casas da época, o piso superior servia como residência
e o térreo, como área comercial. Edificada entre 1.930 e 1.940, no estilo Art
Deco, pertence ao Cadastro Histórico Municipal.
Casa
da Família Husadel, nº 801
Paul Husadel foi um dos primeiros comerciantes a se instalar na rua XV
de Novembro que, na época, possuía 1,5 Km de extensão. Desde o início, atuou no
ramo da joalheria e ótica. A casa é um exemplar com forte influência da
arquitetura dos Alpes Suíços. É um importante cartão de visita da cidade, de
grande valor para o patrimônio histórico e arquitetônico de Santa Catarina. Sua
construção data do final do século XIX.Tombada pelo FCC.
Casa da Família Brande, nº 789
Construída na primeira metade do século XX, era um estabelecimento
comercial muito conhecido: Lojas Brandes e Reinert. É propriedade da família
Hauer. Casa tombada pelo FCC.
Casa da Família Kleine, nº 667
Edificada aproximadamente em 1.900. Durante muitos anos, foi uma
tradicional loja de louças e outros artigos domésticos. Atualmente, pertence à
família Freitag. Um detalhe interessante da construção é o forro do beiral em
madeira que forma um arco na fachada central. E na varanda, mãos francesas que
sustentam o balanço.Casa tombada pelo FCC.
Casa da Família Vetterle, nº 605
Edificada no início do século XX em estilo Art Deco. No térreo
funcionava um comércio de calçados e no andar superior era a residência da
família Vetterle. Casa tombada pelo FCC.
Praça
Dr. Blumenau
Inaugurada em agosto de 1.949, em homenagem ao fundador da cidade.
Palco de grandes eventos políticos e culturais, construída em terreno doado pela
família Werner. A partir de 2.001, um mosaico composto de cacos de piso e
azulejos, de autoria do artista Antônio Rozicki, retrata o fundador da cidade.
Casa da Família Busch, nº 459
Construção da década de 1.950, de propriedade de Frederico Guilherme
Busch, político influente, eleito Prefeito de Blumenau em duas gestões. O andar
térreo da edificação era conhecido como Galeria Busch, utilizado para fins
comerciais, enquanto que no andar superior, era a residência da família. A casa
pertence ao Cadastro Histórico Municipal.
Primeira Agência dos Correios de Blumenau - Alameda Rio Branco, 40
Prédio projetado pelo industrial e ex-prefeito Curt Hering para
abrigar a sede da Agência dos Correios de Blumenau, de 1.927 até a década 60. Em
seu andar superior, residia o administrador da agência. Edificação de
arquitetura eclética em linhas clássicas. Propriedade privada tombada pelo FCC.
Prédio do Antigo Cine Busch
Na década de 20, era um moderno prédio onde funcionava o Cine Busch,
empreendimento que marcou o início d a apresentação cinematográfica no Estado.
Foi um dos primeiros cinemas do Brasil. O prédio pertenceu aos herdeiros de
Frederico Guilherme Busch Jr., ex-prefeito de Blumenau. Hoje, é de propriedade
da família Gaertner. Edificação que pertence ao Cadastro Histórico Municipal.
Curiosidade: Na década de 60, foi produzido e ganhou grande
repercussão o filme “Férias no Sul”,em que atrizes blumenauenses participam do
elenco.
Mausoléu
Dr. Blumenau
Inaugurado em setembro de 1.974, ano do sesquicentenário da Imigração
Alemã no Brasil, abriga os restos mortais do Dr. Hermann Bruno Otto Blumenau,
fundador da cidade, e seus familiares. A construção deste monumento surgiu da
inspiração do professor e historiador José Ferreira da Silva.
Monumento
Dr. Blumenau
Estátua de bronze, erguida em 1.940, em homenagem ao fundador da
cidade. Foi modelada pelo escultor Francisco Andrade, professor da Escola de
Belas Artes do Rio de Janeiro. O Dr. Hermann Bruno Otto Blumenau, nasceu na
cidade alemã de Hassenfelde.
Curiosidade: Na década de 40, com o fechamento do Canal do Bom Retiro,
criou-se um espaço privilegiado para a instalação da Praça Dr. Blumenau. Em
1.950, em comemoração ao centenário de fundação da cidade, a estátua foi
integrada ao local. Em 1967, a estátua foi transferida para o início da Alameda
Duque de Caxias, considerada uma área eminentemente histórica e marco da
colonização da cidade. Em 1999, no ano do centenário de morte do fundador da
cidade, atendendo a solicitação da comunidade, a estátua passou a ocupar um novo
local, o mais nobre espaço em destaque, em frente ao Mausoléu Dr. Blumenau.
Fundação
Cultural de Blumenau
Sede da Colônia de Blumenau (1.875). A partir de 1.939, com a
remodelação e ampliação do prédio, passou a abrigar além da Prefeitura
Municipal, o Fórum e as repartições Judiciais e Policiais. Foi parcialmente
destruído pelo incêndio em 1.958, junto com os arquivos históricos do município.
O prédio foi reconstruído e inaugurado no ano de 2.001. Hoje é sede da Fundação
Cultural de Blumenau. Prédio tombado pelo FCC.
Alameda
Duque de Caxias (Rua das Palmeiras)
Foi a primeira rua planejada da colônia. Denominada pelo imigrantes
“Boulevard Wendenburg”. As primeiras palmeiras imperiais da colônia foram
plantadas em 1.876, no centro da via.
Biblioteca Pública Dr. Fritz Müller
O nome homenageia o Dr. Fritz Muller, nascido em 1.822 na cidade de
Windischolzhausen, na Alemanha e falecido em Blumenau, em 1.897. Foi um dos
primeiros cientistas a comprovar a teoria de Darwin, sobre a seleção natural das
espécies.
A biblioteca foi instituída em 1.952. Até o ano de 1.968, contava com
um acervo de 25 mil volumes. Em fins de 1.982, possuía aproximadamente 85 mil
volumes, resultado de campanhas e doações. Com as enchentes de 1.983 e 1.984 o
acervo foi reduzido em 60%, quando as águas atingiram a altura de um metro e
meio, nas dependências do prédio.Hoje conta com 67 mil volumes de materiais de
pesquisa e literatura em geral, abertos à comunidade.
Curiosidade: O acervo bibliográfico contém um exemplar do Juramento
Olímpico, menor livro do mundo, editado em 7 idiomas. A publicação mede 5
milímetros altura por 5 milímetros de comprimento. Também possui um exemplar
editado em fibra de cebola reciclada, com o título: Fio da Esperança, de autoria
do poeta Lindolf Bell.
Arquivo
Histórico Professor José Ferreira da Silva (Alameda Duque de Caxias, 64)
Concentra informações histórico-culturais da cidade e da região.O nome
é em homenagem ao historiador e professor que dedicou grande parte de sua vida à
preservação da memória da cidade. José Ferreira da Silva foi prefeito de
Blumenau de 1.938 a 1.941.
Curiosidades: No acervo existem, além de diversos documentos das
primeiras terras adquiridas pelo Dr. Blumenau, cartas de imigrantes e entre
elas, declarações de amor acompanhadas de mechas de cabelos dos apaixonados.
Museu
da Família Colonial (Alameda Duque de Caxias, 78)
Complexo museológico aberto ao público em 1.967. Formado por três
casas-museu. A primeira, edificada em 1.864, pertenceu ao vice-diretor da
Colônia, Hermann Wendenburg; a segunda, também em 1.864 era de Victor Gaertner
(sobrinho do Dr. Blumenau) e, a terceira, de meados de 1.920 pertenceu a família
Gaertner. No seu interior estão expostos móveis, utensílios domésticos ,
maquinário e peças do cotidiano dos imigrantes.Tombado pelo FCC
Curiosidade: Blumenau foi a primeira e única cidade do Estado, entre
as 27 em âmbito nacional, beneficiada pelo projeto Natal Luz da Eletrobrás/Celesc.
O projeto contempla bens do Patrimônio Histórico com a iluminação de Natal.
Parque Horto-Botânico Edith Gaertner
Área do complexo do Museu da Família Colonial. Neste espaço o
visitante conhece o laboratório de experiências botânicas, com várias espécies
plantadas pelo Dr. Blumenau.
Cemitério
dos Gatos
Edith Gaertner, sobrinha-neta do Dr. Blumenau, tinha grande afeto
pelos gatos. Ao morrerem, os felinos eram enterrados com direito a funeral e
cortejo fúnebre. Estão enterrados nove gatos: Pepito, Mirko, Bum, Peterle, Musch,
Schnurr, Sittah, Putze e Mirl.
Curiosidade: Em 2.000, o Cemitério dos Gatos foi apresentado em rede
nacional, no programa Fantástico da Rede Globo, pelo jornalista Maurício
Kubrusly e também faz parte do livro Me Leva Brasil.
Igreja
Evangélica Luterana do Espírito Santo - (Rua Amazonas, 119)
Foi inaugurada em 1.877. Pertence à Comunidade Luterana de Blumenau.
Construída em estilo gótico, projetada por Heinrich Krohberger e fundada pelo
Pastor Rudolph Oswald Hesse. Anexo à Igreja está o cemitério, onde estão
sepultados vários imigrantes colonizadores e seus descendentes de confissão
Luterana. Tombada pelo FCC .
Curiosidades: Os primeiros imigrantes da Colônia em Blumenau eram de
Confissão Luterana. Somente após 25 anos é que vieram as grandes levas de
Católicos de nacionalidade italiana.
Antigo
Hotel Oliveira (Prédio Pedro Lingüiça) Alameda Duque de Caxias, 109.
Construção do século XIX, segue o estilo eclético com inspiração
neoclássica, ocupando uma área de 422 metros quadrados.O prédio abrigou um dos
primeiros hotéis da cidade. Tombada pelo FCC.
Curiosidade: O apelido de Pedro Lingüiça originou-se pela mais famosa
iguaria oferecida no bar: a lingüiça schiken, cortada em rodelas.
Antigo Comércio de Importação
Típica construção do final do século XIX e ponto referencial de
chegada na cidade. O primeiro proprietário foi Gustav Salinger, Cônsul Alemão em
Blumenau, que representou uma das forças vivas do comércio de exportação e
importação. O pavimento superior era destinado ao uso residencial e o térreo era
área comecial. Atualmente pertence ao grupo empresarial Coteminas.Tombado pelo
FCC.
Praça Hercílio Luz
Nos tempos da colônia, o local era o principal ponto de reuniões da
cidade que não parava de crescer. A pedra fundamental da praça foi
lançada em 1.900, por ocasião do cinqüentenário da cidade. Foi
urbanizada em 1.903. No ano de 1.919, recebeu a denominação de Praça
Hercílio Pedro da Luz, em homenagem ao primeiro governador
republicano eleito em Santa Catarina. Tombada pelo FCC.
Marco dos Primeiros Imigrantes: Inaugurado em setembro de
1.900, por ocasião do cinqüentenário de fundação de Blumenau,
talhado em pedra da região e esculpido pelo colono Ermínio Stingner.
Monumento Voluntários da Pátria: Inaugurado em 1.965, em
homenagem aos setenta e sete colonos que participaram em 1.800, na
Guerra do Paraguai.
Museu da Cerveja: Inaugurado em setembro de 1.996. Expõe
equipamentos utilizados na fabricação de cerveja, peças, objetos,
fotografias, documentos e textos históricos relacionados ao precioso
“pão líquido”. Conta com uma coleção de peças que pertenceram à
antiga Cervejaria Feldmann de Blumenau e a cervejaria Brahma.
Biergarten (Jardim da Cerveja): Inaugurado em setembro de
1.986. Neste espaço foi construída uma cervejaria, com
característica de uma fábrica da época da colonização. Ao
entardecer, enquanto degusta a cerveja artesanal, o visitante pode
contemplar o por-do-sol e as belezas do rio Itajaí-Açu.
Monumento com Poema de Lindolf Bell: Inaugurado em 1.986,
escultura abstrata em bronze, granito e mármore com o poema “Menor
que meu sonho não posso ser”.
Porto Fluvial
Instalado na curva do rio Itajaí-Açú, foi o local escolhido pelo Dr.
Blumenau para iniciar a colônia. Considerado um marco de grande
importância para desenvolvimento de Blumenau e região rumo ao
litoral com embarque e desembarque de pessoas e mercadorias.
Curiosidade: Durante aproximadamente um século e meio, foi a única via
de comunicação de Blumenau. O trajeto fluvial de Blumenau a Itajaí
pelo vapor durava 8 horas, dependendo da correnteza do rio .
O primeiro vapor a atracar foi o São Lourenço, sem horário fixo. Este
fato levou um grupo de comerciantes de Blumenau e Itajaí a fundar
uma cooperativa para adquirir um navio a vapor que fizesse o trajeto
entre as duas cidades em viagens regulares. Em 1.878 foi comprado o
Vapor Progresso.
Com o crescimento da Colônia e das transações comerciais, o Progresso,
já não atendia à demanda do transporte de cargas e passageiros.
Em 1.893, a Companhia de Navegação Gustav Ferdinand encomendou um
navio maior e mais possante, na mesma fábrica alemã construtora do
Vapor Progresso, a Damfschiffs und Machinen Bauanstalt.
O novo vapor viria a se chamar Vapor Blumenau. Sua construção foi
concluída em 1.894. Tinha 28 metros de comprimento, 4,40 metros de
largura e 2,10 metros de altura. Em sua primeira viagem esteve
presente o ilustre Governador do Estado, Hercílio Pedro da Luz.
Em 1.949, o porto recebeu seus últimos barcos.
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