Segundo historiadores
a cidade se resume em contos da carochinha
chamado pelos espanhóis como povinho, onde os
espertos colocaram o nome de Santiago dizendo-se
que deriva de uma homenagem a São Thiago, um dos
apóstolos inventados pelos romanos.
Ele foi enviado à
Espanha para predicar o Evangelho e, de volta à
Palestina, no ano 44, foi decapitado pelo rei
Herodes Agripa. Seus discípulos transladaram os
restos mortais para a região da Galícia, na
Espanha, enterrando-os em um bosque, onde
ergueram um altar sobre a "Arca Marmórea".
Passados alguns
séculos, no ano de 813, foram observados
resplendores e cânticos no local. O bispo foi
avisado e descobriu-se, através de inscrições na
lápide, que a Cripta Mortuária pertencia a São
Thiago. O rei também foi informado da descoberta
e mandou erguer no local um santuário e
proclamou o apóstolo como padroeiro da Espanha.
O local da cripta
passou a atrair milhares de tolos peregrinos em
busca de milagres e bênçãos cujos milagres
estavam apenas nas cabeças de pessoas simples,
onde o sofrimento ainda faz parte de suas vidas
atualmente. O trajeto percorrido pelos fiéis deu
origem ao místico "Caminho de Santiago".
Historiador afirma, esta foi mais uma dos
milhares das historias religiosas falsas,
inventadas com intuito de enganar a população
humilde que acredita até mesmo em (cabra sem
cabeça). O nome foi dado em memoria de um dos
primeiros habitantes da cidade, com o nome de
Santiago, nada de misticismo ou milagres.
Da época dos
carreteiros que passavam por Santiago em direção
a outros estados do Brasil ou aos países
vizinhos, para transportarem suas mercadorias,
passaram-se aproximadamente 300 anos. Foi um
período escrito com sangue e passagens
importantes para a historia do Rio Grande do
Sul.
Santiago foi cenário
da Revolução Federalista de 1893. Na localidade
denominada de Capão da Batalha, Gumercindo
Saraiva, líder das tropas federalistas, foi
ferido de morte, em 1894.
Houve a participação
de santiaguenses na Coluna Prestes e na
Revolução de 1923.
Mais historias
Povinho, Povinho do
Boqueirão, Santiago, nosso município faz parte
do território, tendo sido chão de Portugal e de
Espanha, ao sabor dos tratados diplomáticos e
das lutas que envolveram os dois países.
Com o cultivo do
trigo, do algodão e das demais plantações de
subsistência, introduziram a pecuária no solo
gaúcho, estabelecendo grandes estâncias de
criação de gado.
Para que pudessem ser
administradas, essas estâncias eram subdivididas
em postos, atendidas por cerca de dez famílias,
competindo aos posteiros, além dos cuidados com
a agricultura, parar rodeio para costear o gado
alçado, acostumando-o à presença do homem e
facilitando o seu manejo.
As referências
coreográficas que aparecem no abundante
documentário sobre os Sete Povos e as Reduções,
de vida efêmera que os antecederam, constituem
assim, importantes subsídios ao estudo da
formação historica do Rio Grande.
Dentre os temas mais
fascinantes da nomástica riograndense avulta,
sem dúvida, o da palavra Santiago, cuja
ancianidade ninguém pode legitimamente
contestar. Uma coisa é líquida e certa: Santiago
não provém do substantivo Santiago nem de
Sant'Iago, como insinua ou procura fazer crer o
Código de Postura do governo santiaguense saído
dos prelos da Gazeta de Alegrete, em 1886 e do
qual, ao que parece, só resta um exemplar, o de
propriedade do colecionador Pedro Palmeiro.
São Thiago, Sam
Thiago e Santiago são as únicas grafias que
repontam na documentação jesuítica, datado de 13
de maio de 1756, e na caudalosa torrente de
papéis oficiais sobre o povoamento das Missões.
Até 1834 as terras
que naquela data, passaram a constituir uma
comuna autônoma, sob a denominação de Santiago
do Boqueirão, hoje Santiago e outrora povinho,
substitutivo que vai, pouco a pouco,
desaparecendo.
Em 1815, o Marquês de
Alegrete concedeu uma sesmaria a Francisco José
de Carvalho no lugar denominado Santiago,
invernada que foi do Povo de Santo Ângelo.
O erro é manifesto.
Santiago era um posto (subdivisão) da Estância
de São Miguel, vasto empório de gado bovino
povoado com 40.000 cabeças originárias da
chamada Vacaria do Mar e que possuía, em números
redondos, uma superfície aproximada de oitenta
léguas quadradas, estendendo-se até a Coxilha
Grande, entre as cabeceiras dos rios Taquarembó
e Jaguari.
A seis quilômetros
mais ou menos do campo de Ibasso ficava o posto
de Santo Antônio, o Novo, assim chamado em face
do estabelecimento homônimo mais antigo, o de
Santo Antonio de Taroquem, cujas cercas de
pedras, cobertas de musgo pelo tempo e
semi-servidas, ainda podem ser vistas.
Esse reduto avançado
do trabalho civilizador dos inacianos, após a
batalha de Caiboaté, foi abandonado pelos seus
moradores que, em fuga precipitada, se
refugiaram em Santiago, mais distante do teatro
de operações e em cuja tosca capela de
pau-a-pique e capim foi rezado o primeiro
responso solene pela alma de Sepé Tiaraju.
As formas São Thiago,
Sam Thiago e Santiago anteriormente referidas
mostram claramente o processo evolutivo,
simultaneamente prosódico e gráfico, da
tradicional designação, a que o termo Boqueirão,
de origem mais recente, precedido da preposição
do se agregou no decurso dos anos, por
influência de curiosos fenômenos fisiográficos
locais.
Ao tempo de Arsene
Isabelle, nada existia, no local da atual
cidade, senão três ou quatro chácaras e
estâncias à entrada de um vale arborizado, onde
corria um límpido regato.
Em 1856, segundo José
Heméterio Velloso da Silveira, havia apenas três
casas, sendo uma do comerciante português
Antonio José da Rocha. Quando da irrupção da
Guerra do Paraguai, consoante outro depoimento
do mesmo autor, Santiago já era uma povoação com
mais de 40 casas batidas, sendo 6 de negócio.
A origem de nossa
cidade é irrefutavelmente jesuítica, pois sempre
eles que tinham a missão de amanssar os indios
para depois os soldados espanhois mata-los ou
expulsa-los de suas terras.
Santiago, em sua
marcha evolutiva, foi "Povinho" até 26 de
dezembro de 1866, quando passou a ser designada
Freguesia de São Thiago do Boqueirão; Vila a 4
de janeiro de 1884, (data em que está
comemorando atualmente seu aniversário), e,
finalmente elevada à categoria de cidade em 31
de março de 1938.
O município foi
formado com parte dos municípios de Itaqui e São
Borja, tendo atualmente 4 distritos: o 1º
Distrito (sede do município), o 2º Distrito
(Erensto Alves), o 3º Distrito (Florida) e o 4º
Distrito (Tupantuba).
Referencias:
IBGE
Prefeitura
Ache Tudo e Região |
Não
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eles causam câncer e atacam o
sistema neurológico e psicológico
das crianças, matam, maltratam e
adoece animais e humanos.
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Não estamos sozinhos,
é vital dividirmos espaço com outras criaturas ou
seremos também eliminados do planeta. Proteger
as árvores, os animais, rios e mares são dever
cívico de cada cidadão. Seremos
todos responsabilizados, pelo mal que estamos fazendo
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