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Historia
de Santo Antônio de Pádua |
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Foi no primeiro quartel do século XVIII,
que se deu a entrada do capuchinho Fernando de Santo
Antônio pela região do curso submédio do Paraíba do Sul.
Conhecedor das lutas cruentas entre Puris e Coroados e
dos seus ataques a povoações nascentes, o religioso
obteve a doação de algumas sesmarias nas margens do
Pomba, afluente do Paraíba, propondo-se a nelas erigir
aldeamento daqueles índios e fincar os marcos iniciais
de sua obra de catequese. Com a doação régia das terras
iniciou imediatamente a missão, não obtendo, entretanto,
êxito.
Só no começo do século XIX surgiu
um continuador da obra de Frei Fernando, na pessoa do
frade secular Antônio Martins Vieira. Vencendo inúmeros
obstáculos, esse religioso deu novo impulso à obra de
catequese, fazendo erigir, nas proximidades do Rio Pomba,
uma capela consagrada a Santo Antônio de Pádua, reunindo
em torno dela grupos familiares indígenas já pacificados
por seu antecessor, e, sabiamente, confiou-lhes
ocupações de acordo com as tendências individuais.
Começou, mais tarde, a povoação a progredir, dando
impulso para que o Governo, em 24 de novembro de 1824,
elevasse a sua capela à categoria de curato.
Passados dezenove anos, o
desenvolvimento da localidade era tal que os governantes
da Província decidiram por bem conceder-lhe predicamento
de freguesia.
Dotada de terras fertilíssimas, a
freguesia progrediu rapidamente, sobretudo no setor
agrícola. Foi em razão desse progresso que o Governo da
Província, indo ao encontro dos desejos de seus
habitantes, emancipou-a de São Fidélis em 1882.
Gentílico: paduense ou paduano
Formação Administrativa
Freguesia criada com a denominação
de Santo Antônio de Pádua, por lei provincial n° 296, de
01-06-1843 e por deliberação estadual de 13-10-1891, bem
assim por decretos estaduais nº 1, de 08-05-1892 e nº
1-A de 03-06-1892, no município de São Fidélis.
Elevado à categoria de vila com a
denominação de Santo Antônio de Pádua, por lei ou
decreto provincial n° 2.597, de 02-01-1882, desmembrado
de São Fidélis. Constituído do distrito sede. Instalado
em 26-02-1883.
Pela deliberação de 13-04-1883 e
por decretos estaduais nº 1, de 08-05-1892 e nº 1-A, de
03-06-1892, é criado o de Miracema ex-povoado de Santo
Antônio de Brotos e anexado ao município de Santo
Antônio de Pádua.
Elevado à condição de cidade e
sede municipal com a denominação de Santo Antônio de
Pádua pelo decreto estadual n° 17, de 27-12-1889.
Pela deliberação de 19-09-1891,
bem assim por decretos estaduais nº 1, de 08-05-1892 e
nº 1-A, de 03-06-1892, são criados os distritos de
Aperibé, Ibitiguassu e Santa Cruz de Monte Alegre e
anexado ao município de Santo Antônio de Pádua.
Pela deliberação de 19-09-1891 e
deliberação de 13-10-1891, bem assim pelos decretos
estaduais nº 1, de 08-05-1892 e nº 1-A, de 03-06-1892, é
criado o distrito de Marangatu e anexado ao município de
Santo Antônio de Pádua.
Pela lei estadual nº 201, de
06-12-1895, o distrito de Aperibé passou a denominar-se
Chave do Faria.
Em divisão administrativa
referente ao ano de 1911, o município se compunha de 6
distritos: Santo Antônio de Pádua, Chave do Faria, ex-Aperibé,
Ibitiguassu, Miracema, Marangatu e Santa Cruz de Monte
Alegre.
Pela lei estadual nº 1271, de
10-11-1915, o distrito de Ibitiguassu passou a denominar-se
Monte Alegre.
Pela lei estadual nº 1508, de
16-11-1918, o distrito de Santa Cruz de Monte Alegre
passou a denominar-se São Pedro de Alcântara.
Nos quadros de apuração do
Recenseamento Geral de 1-IX-1920, o município é
constituído de 6 distritos: Santo Antônio de Pádua,
Chave do Faria, Marangatu, Miracema, Monte Alegre, ex-Ibitiguassu,
e São Pedro de Alcântara, ex-Santa Cruz de Monte Alegre.
Pela lei estadual nº 1728, de
09-11-1921, é criado o distrito de Paraíso de Tobias com
terras desmembradas do distrito sede de Santo Antônio de
Pádua e Miracema e anexado ao município de Santo Antônio
de Pádua.
Pela lei nº 1794, de 31-12-1923, o
distrito de Santa Cruz volta a denominar-se Santa Cruz
de Monte Alegre.
Pela lei estadual nº 1879, de
18-11-1924, são criados os distritos de Ibiguaçu e
Paraoquena e anexado ao município de Santo Antônio de
Pádua.
Em divisão administrativa
referente ao ano de 1933, o município de Santo Antônio
de Pádua é constituído de 9 distritos: Santo Antônio de
Pádua, Chave do Faria, Ibitiguaçu, Marangatu, Miracema,
Monte Alegre, Paraíso do Tobias, Paraoquena e Santa Cruz
de Monte Alegre.
Pelo decreto estadual nº 3401, de
07-11-1935, desmembra do município de Santo Antônio de
Pádua os distritos de Miracema e Paraíso do Tobias, para
formar o novo município de Miracema.
Em divisões territoriais datadas
de 31-Xll-1936 e 31-Xll-1937, o município é constituído
de 7 distritos: Santo Antônio de Pádua, Chave do Faria,
Ibitiguaçu, Marangatu, Monte Alegre, Paraoquena e Santa
Cruz de Monte Alegre.
Pelo decreto-lei estadual nº
392-A, de 31-03-1938, é criado o distrito de Baltazar e
anexado ao município de Santo Antônio de Pádua.
Pelo decreto estadual nº 641, de
15-12-1938, o distrito de Santa Cruz de Monte Alegre
passou a denominar-se simplesmente Santa Cruz.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o
município é constituído de 8 distritos: Santo Antônio de
Pádua, Baltazar, Chave do Faria, Ibitiguaçu, Marangatu,
Monte Alegre, Paraoquena e Santa Cruz ex-Santa Cruz de
Monte Alegre.
Pelo decreto-lei estadual nº 1056,
de 31-12-1943, o distrito de Chave do Faria passou a
denominar-se Aperibé, Santa Cruz a denominar-se
Ibitinema e o distrito de Monte Alegre passou a
denominar-se Ibitiporã.
No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o
município é constituído de 8 distritos: Santo Antônio de
Pádua, Aperibé ex-Chave do Faria, Baltazar, Ibitiguaçu,
Ibitinema ex-Santa Cruz, Ibitiporã ex-Monte Alegre,
Marangatu e Paraoquena.
Em divisão territorial datada de
1-Vll-1955, o município é constituído de 8 distritos:
Santo Antônio de Pádua, Aperibé, Baltazar, Ibitiguaçu,
Ibitinema, Ibitiporã, Marangatu e Paraoquena.
Assim permanecendo em divisão
territorial datada de 1-Vll-1960.
Pelo decreto legítimo nº 128, de
24-01-1967, homologado pelo decreto legítimo nº 135, de
08-08-1967, o distrito de Ibitinema voltou a denominar-se
Santa Cruz e o distrito de Ibitiporã a denominar-se
Monte Alegre.
Em divisão territorial datada de
1-1-1979, o município é constituído de 8 distritos:
Santo Antônio de Pádua, Aperibé, Baltazar, Ibitiguaçu,
Marangatu, Monte Alegre ex-Ibitiporã, Paraoquena e Santa
Cruz ex-Ibitinema.
Pela lei estadual nº 1985, de
10-04-1992, desmembra do município de Santo Antônio de
Pádua o distrito de Aperibé. Elevado à categoria de
município.
Pela lei nº 2218, 30-06-1993, é
criado o distrito de São Pedro de Alcântara e anexado ao
município de Santo Antônio de Pádua.
Em "Síntese" de 31-Xll-1994, o
município é constituído de 8 distritos: Santo Antônio de
Pádua, Baltazar, Ibitiguaçu, Marangatu, Monte Alegre,
Paraoquena, Santa Cruz e São Pedro de Alacântara.
Assim permanecendo em divisão
territorial datada de 2007.
IBGE pagina visitada em 03/10/2012
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