Na imensidão desta terra altaneira,
Surge uma flor de singelo candor,
Sua beleza morena e brejeira,
Os nossos campos inunda de cor.
Ó Quissamã , terra boa e amiga,
Que a mão de Deus generosa ornou,
Tesouro aberto ao céu que abriga,
Banhada no azul deste mar que a embalou.
Em sua história assim revelada,
Que Maldonado em anais registrou,
A Freguesia em Viala elevada,
À Virgem do Destêrro dedicou.
De povo simples, fiel desta terra,
De tradições de beleza sem par,
Relicário qie a história encerra,
Motivo e encanto deste meu cantar.
Ó Quissamã , terra boa ...
Dourada ao sol que suas praias
bronzeia
Beleza agreste, restinga em flor,
É Quissamã, terra que encandeia,
Berço de sonhos, deleites do amor.
É Quissamã essa flor pura e bela,
Que brota ao sol, em solo tão gentil,
Com galhardia o povo desta terra,
Sua glória canta aos rincões do Brasil.
Ó Quissamã , terra boa ...
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Autoria: Sônia Helena Pacheco e Silva
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Descrição da Bandeira
A
bandeira, com suas faixas de cores marcantes, evoca os elementos básicos. O azul
lembra o ar, o clima tropical, e o branco ondado o seu extenso litoral. O filete
preto remete às reservas petrolíferas do sub-solo marinho. A faixa verde evoca a
vegetação de restinga, as extensas plantações de cana-de-açúcar e os campos de
pasto. O meio eixo amarelo nascente nos faz lembrar do sol e da importância de
sua energia para os demais elementos.
As cores
principais foram extraídas da bandeira brasileira para simbolizar o espírito
patriótico do quissamaense e proclamar a união indissolúvel de ideais entre os
nascidos em Quissamã e os demais brasileiros.
A composição dos
elementos sugere o nascer do sol, na direita do horizonte marinho, paisagem
observada cotidianamente nas praias do município. Simboliza ainda o amanhecer
da comunidade quissamaense.
Descrição do Brasão
O filete de preto
proclama a importância do lençol petrolífero submarino, promissora fonte de
riquezas do município.
A semelhança com o escudo
de Macaé, evoca a fraternidade existente entre as duas comunidades antes unidas.
A coroa mural que é de
oito torres e de prata, é a reservada as cidades, capitais de município aberta
de verde a dizer da esperança, e a proclamar o caráter pacífico e hospitaleiro
da gente quissamaense.
As palmeiras imperiais,
marco da paisagem de Quissamã, recordam as antigas fazendas e seus senhores, que
no passado ergueram as bases da atual comunidade. Por seu porte altivo
simbolizam a grandeza das aspirações do povo que sempre está crescendo e
buscando um ideal cada vez mais elevado.
A presença dos ramos de
cana-de-açúcar sustentando o escudo, exalta a sua importância como base da
economia da cidade.
O listel de prata,
indicativo de integridade e amizade, com letras de azul, de justiça e
perseverança, resumem o perfil do povo de Quissamã que viu a criação da
freguesia de Nossa Senhora do Desterro de Quissamã no ano de 1749 e em 1989
contribuiu para a realização do sonho de emancipação política.
O escudo português ou
ibérico, comumente usado na heráldica de domínio brasileira, lembra, no brasão
de Quissamã, a herança de seus primeiros colonizadores, o campo do escudo em
verdade, símbolo da esperança e de um futuro promissor realça também a
importância da agricultura na economia do município, recordando os canaviais, os
campos de pasto e as restingas.
A cruz elevada, evoca a
formação cristã da comunidade, é de ouro realçando a importância da fé que
sempre norteou a vida deste povo.
O contra-chefe de prata,
recorda as areias da restinga e o sub-solo marinho. A ponta ondada de azul
lembra as águas representadas por seu intenso litoral, o mar com suas belas
praias e as lagoas. Evoca também a pesca, fonte da economia das comunidades
litorâneas tanto marinhas quanto lacustres.
Referencia:
Prefeitura
Municipal de Quissamã
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