Fundação
15 de
dezembro de 1968 (49 anos)
Gentílico
nova-olimpiense
Localização de Nova Olímpia no
Brasil
23°
28' 19" S 53° 05' 20" O
Unidade federativa
Paraná
Mesorregião
Noroeste Paranaense
Microrregião
Umuarama
Região
metropolitana
Umuarama
Municípios limítrofes
Tapira, Tapejara, Maria Helena,
Cidade Gaúcha, Cruzeiro do Oeste
Distância até a capital
600 km
Características geográficas
Área
136,308 km²
Densidade
42,59
hab./km²
Altitude
438 m
Clima
Subtropical Úmido Mesotérmico
Fuso
horário
UTC−3
Indicadores
IDH-M
0,74
elevado PNUD/2000
PIB
R$ 33
646,481 mil IBGE/2008
PIB
per capita
R$ 6
248,19 IBGE/2008 |
Bandeira de Nova Olimpia |
Brasão de Nova Olimpia |
Hidrografia
Localizado
na Bacia do Rio Ivaí, o seu afluente
Ribeirão Tapiracuí é o principal rio
de Nova Olímpia. Este faz a divisa
com Cidade Gaúcha e seus afluentes
dentro do município são os córregos
Água do Salto, do Mosquito, Água
Mansa, do Engano, da Taboca, do
Ouriço, do Ribeirão e do
Capricórnio. A leste, na divisa com
Tapira, estão os córregos da Ajuda,
São Domingos, (Santa Olímpia
divisor) e o Arroio do Lambari. A
sede do município se encontra no
divisor de águas entre as subbacias
(do Rio Tapiracuí e do Rio das
Antas.
A
micro-bacia hidrográfica de maior
extensão e de importância municipal
é a micro-bacia Córrego da Taboca,
do Córrego do Engano, do Córrego
Água Mansa, do córrego São Domingos
localizado no Vale da Borboleta
abrangendo também a bacia da Água
Fria e parte da comunidade Ponte
Seca, onde o restante desta
comunidade é abastecida por pequenas
nascentes de água. Não existem rios
dentro do perímetro urbano apenas
nascente de um córrego.
Originariamente a Mata Pluvial
Tropical se estendia por todo o
Noroeste do Paraná, com belíssimos
exemplares de cedro, peroba,
pau-marfim, alecrim, ipê-roxo e
outros).
Vegetação
O Terceiro
Planalto subdivide-se em cinco
regiões. A parte compreendida entre
os rios Ivaí e Piquiri é denominada
Planalto de Campo Mourão. O
município de Nova Olímpia
localiza-se no setor ocidental deste
planalto, onde ocorrem platôs
suavemente ondulados (declividades
entre 3% e 8%) com divisores de água
arredondados em 95% de seu
território e nos outros 5% se forma
um conjunto de pequenos montes
(declives de 8% a 20%). A altitude
na área urbana é de 500m.
A
devastação acelerada e irracional
deixou apenas pequenas manchas
destas florestas. Em Nova Olímpia
estas manchas cobrem apenas 220
hectares dos seus 13.756, dos
remanescentes florestais destacam-se
duas áreas ao norte da cidade, em
ambos os lados da PR 480 de 15,27 e
8,42 ha por sua exuberância e
proximidade da área urbana,
aproximadamente 200 m. Graças aos
esforços de conscientização feitos
por órgãos municipais e estaduais
através da produção e distribuição
de essências nativas e exóticas
podemos encontrar aproximadamente 50
hectares de áreas reflorestadas.
A área
urbana tem praticamente todas as
suas ruas arborizadas predominando a
sibipiruna. Não existem parques
públicos, apenas praças.
As áreas
às margens dos córregos estão
protegidas com mata ciliares, sendo
que as áreas de reservas legal estão
restritas a grandes propriedades.
O relevo
do município e região em geral é
suave a suave-ondulado e a formação
do solo, caracterizam a ocorrência
da Floresta Estacional Semidecidual
(Floresta Pluvial Tropical e
Sub-Tropical). A formação Florestal
Semidecidual Aluvial, caracteriza-se
por árvores entre 25 a 20 metros de
altura, apresentando um extrato
arbóreo das espécies como: Canelas
(Nectamdra falcifaria), Guarita
(Asteronium graveolens), Perobas
(Aspidosperma polyneuron) e
(Aspidosperma cylindrocarpon), Ipê
Amarelo (Tabebuia chysotrycha),
Sobrasil (Columbrina grandulosa), e
Ariticum (Annana cacans).
A floresta
tropical subperenifólia parece de
modo geral, ser menos exuberante
sobre os solos do Arenito Caiuá, com
árvores mais baixas e de menor
diâmetro do que sobre os solos
provenientes de latossolo roxo e
terra roxa.Seus exemplares mais
comuns são: cedro, canela,
canjerana, angico-branco, taquara e
asa-peixe e capim margoso.Os solos,
com baixa produtividade agrícola
geralmente são utilizados em
pastagens.
Turismo
O Parque
do Lago e a Praça do Trabalhador são
pontos turísticos, além dos inúmeros
rios e quedas da região.
Economia
A maior
parte da população vive da
agricultura. Há indústria de
confeçcões e produção de aves,
bovinos e o cultivo da cana-açúcar.
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