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GEOGRAFIA
ASSIS CHATEAUBRIAND PR |
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Anunciar no Ache Tudo e Região é
certo que será visto.
Aniversário 20 de agosto
Fundação 20 de agosto de 1966
Gentílico chateaubriandense
Unidade federativa Paraná
Mesorregião Oeste Paranaense
Microrregião Toledo
Região metropolitana
Municípios limítrofes Norte: Iporã, Brasilândia do Sul e Alto Piquiri;
Sul: Toledo e Tupãssi; Oeste: Maripá e Palotina; Leste: Jesuítas,
Formosa do Oeste e Nova Aurora.
Características geográficas
Área 969,588 km²
Densidade 29,5 hab./km²
Altitude 440 metros
Clima Subtropical |
Bandeira
desconhecida |
Brasão
desconhecido |
Origem do nome do município
Ao iniciar a colonização das terras da Antiga Gleba Santa Cruz, também
conhecida por Fazenda Cachoeira ou Rio dos Patos, num total de 219.244
alqueires paulistas duzentos, teve domínio particular, como ponto de partida
em 1843, exatamente no dia 10 de julho de 1843. A colonização da Gleba ou
Grilo Santa Cruz, iniciou em 1952, uma vez que no 17 de novembro de 1951,
Adízio Figueiredo dos Santos, através da Colonizadora União D´Oeste Ltda,
adquiriu as terras pertencentes ao Vale do Rio Piquiri, uma vez que aqui
pertencia ao Município de Guaíra e nossa região era denominada Distrito
Administrativo Memória(1957).
Em 1952, foi dada a denominação de Campo dos Baianos, em homenagem na época
ao senhor José Antonio de Araújo , o “Baiano da Foice”, que cuidava do campo
de aviação e também atestado a origem nordestina dos primeiros moradores e
consagrado popularmente pelo uso e costumes, próprios dos embriões das
futuras cidades, que cresce lentamente e depois dispara em termos urbanos,
ficando conhecido de 1952 a 1958, sendo a primeira estrutura urbana foi
criada, uma estrutura, pequena e rústica montada para receber compradores e
corretores de terras. Tal estrutura foi localizada onde hoje é atualmente o
Jardim Progresso, que na época se chamou Vila Operária.
A Colonizadora Norte do Paraná S/A, começou a desbravar a região Vale do Rio
Piquiri em 28 de Setembro de 1958, encontrando ali terras férteis,
consideradas sem dúvida, igualmente as melhores do mundo. Foi o Oscar
Martinez, presidente daquela empresa, fundadora da Cidade de Tupãssi, que em
Tupi-Guarani significa “MÃE DE DEUS”, onde origem se deu com a compra de uma
fazenda no Fomento Sul Argentino Americano, no pantanal do Mato Grosso, e
tinha uma de suas fazenda que chamava Tupaci, na língua dos índios Kaduwéus
(índios cavaleiros, acontecendo tal mudança no dia 15 de dezembro de 1960).
Nesse período também Adízio Figueiredo dos Santos também atribuiu a essa
localidade, de “Cidade Morena”, devido a vinda de pessoas do norte, motivo
da cor de jambo, morena, bonita e também com se fosse uma ilha étnica de
pessoas oriundas do norte e do sul, ou seja, o encontro de duas correntes
migratórias.
A pedido do Jornalista David Násser, na ocasião em que o embaixador
Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Mello, iria se submeter à
difícil intervenção cirúrgica nos Estados Unidos, mudou o nome Tupãssi para
Assis Chateaubriand, em homenagem ao decano dos jornalistas brasileiros,
imortalizando assim o nome desse audaz pioneiro e semeador do progresso, o
“Velho Capitão” e exatamente no dia 20 de agosto de 1966, criou o Município
de Assis Chateaubriand, desmembrado de Toledo, elevando sua sede a categoria
de cidade, cuja Lei foi sancionada “in loco” pelo então Governador Paulo
Cruz Pimentel, em solenidade realizada num barracão anexo a Paróquia São
Francisco de Assis. Nesse dia esteve presente o embaixador Assis
Chateaubriand, que em trecho de seu discurso disse: “A homenagem deveria ser
prestada ao bandeirante Raposo Tavares, pois se não fosse ele o Paraná nunca
haveria de ser brasileiro”. No ano de 1983, através de consulta popular,
nossa cidade passa a ter também um Slogan que identifica sua cultura, seus
valores, passando também as ser chamada de “Morada Amiga”.
Nomes do município
Campo dos Baianos - 1952 a 1958
Tupãssi - 1958 a 1966
Cidade Morena
Assis Chateaubriand - 1966
Slogan do município
O município de Assis Chateaubriand, no dia 9 de maio de 1983, institui a
frase “Assis Chateaubriand Morada Amiga”, através da Lei n.º 594/83. O
objetivo é identificar o município de Assis Chateaubriand e o povo acolhedor
que lá reside, com sua amizade e cordialidade. A cidade de Assis
Chateaubriand conserva ainda a magia de uma cidade pequena de interior de
estado, onde as pessoas ainda se cumprimentam ao se encontrarem umas com as
outras em andares pouco apressados. São comuns os “bons-dias", "boa-tarde" e
"boa-noite".
O slogan da Cidade foi escolhido através de uma consulta à população de
Assis Chateaubriand, através do Rotary Club e da Prefeitura, onde o slogan
“Morada Amiga”, proposto pelo Professor Celso Teodoro da Silva, foi o
escolhido. O slogan será permitido usar em correspondências, propagandas
profissionais ou comerciais ou em qualquer outra forma que identifique e
promova Assis Chateaubriand, sempre com o respeito exigido ao nome do
Município.
Aspecto cultural do município
Com a colonização mais pessoas oriundas de vários locais do país, na época
Patrimônio de Tupãssi, aconteceu aqui o encontro de várias etnias, encontro
esse que gerou um caldeirão de miscigenação de costumes, de valores e de
crenças. A exemplo o estado do Paraná, procura e determina sua identidade
cultural única, mas não consegue, pois cada região do Paraná tem suas
características culturais e essas manifestações são respeitadas.
Desde os primeiros aqui chegaram, seus aspectos culturais bem evidenciados,
onde que o gaúcho tinha suas características e o nordestino com o seu jeito
típico, relatando aqui apenas dois exemplos, onde que tais valores sempre
tiveram influências importante da igreja, pois a mesma fora uma grande
percussora da colonização em todo o oeste do Paraná.
As origens, crenças e valores são o resultado de nossas manifestações
culturais oriundas de todas as partes do Brasil, sendo que cada manifestação
sempre fora respeitada, sendo uma característica de nossa gente, bem com foi
a colonização de Assis Chateaubriand. Com esse movimento veio o chimarrão, o
churrasco, a bombacha, a rapadura, a farinha de mandioca, o chapéu de couro,
o vanerão, o forró, as folias de reis, as festas religiosas, as festas
juninas, as festas de colheitas, a festa das nações homenagem para as nações
aqui instaladas), bailes beneficentes, encontros musicais.
O município tem um destaque em toda a região através da música, dança,
teatro, artes plásticas, literatura e em várias manifestações culturais que
simbolizam a nossa cultura, como forma de viver. Tal encontro, vem somente
ressaltar a influência do Nordestino, do Mineiro, do Gaúcho, do Paulista.
Onde ficamos nessa identidade? Ficamos com uma identidade paranaense, que é
vital e marca uma característica própria e com raízes aqui no Paraná e em
Assis Chateaubriand, pois o Paraná é considerado uma síntese do Brasil e
nosso município é o Paraná dentro do Paraná, pois somos o encontro de várias
migrações.
Aspectos Econômicos do Município
O oeste do paraná comportou-se em tres fases: a primeira fase é da economia
extrativista e de subsistência familiar nas décadas de 1950 e 1960. A
segunda fase, concentrada nas décadas de 1970 e 1980, período de
modernização na produção agrícola, sendo implantadas a cultura da soja,
trigo, algodão e milho. A terceira fase é a nossa atualidade, ou seja,
década de 1990 e o novo milênio, marcada pela diversificação na base
agropecuária e pela busca de alternativas da agroindustrialização e de
competitividade.
No início da colonização de Assis Chateaubriand, onde tudo era mata-virgem,
a principal fonte de renda era a agricultura comercial e principalmente a
agricultura de subsistência para os que aqui chegaram. A primeira forma de
agricultura fora o cultivo de hortaliças, mandioca, feijão, arroz e milho,
criação de pequenos animais: porco, galinha e gado. Com a derrubada das
matas, a escala de produção aumentou, passando a plantar em grande escalas,
culturas já numeradas e o café em áreas altas, ou seja, cabeceiras dos lotes
devido ás geadas.
Com a introdução da lavoura branca, houve uma produção contínua, mesmo ainda
com o plantio feito ainda manual, devido aos tocos e madeira derrubados nas
propriedades. Surge assim em seguida o ciclo da hortelã, que empregou grande
quantidade de gente, pois sua mão-de-obra era grande até a extração de óleo.
Com a mecanização (década de 1960), com a entrada da soja no mercado, houve
um êxodo rural, fato mundial, onde que parte da mão-de-obra fora absorvida
por máquinas e implementos agrícolas, e com tal mecanização foram surgindo o
algodão, o trigo e outras culturas até os dias de hoje. Vale apenas lembrar
que a pecuária foi sempre constante na produção do município, sendo para a
subsistência bem como para a comercialização.
Produção Agrícola
Algodão, arroz irrigado, amendoim das águas, arroz sequeiro, fumo, feijão
das águas, feijão da seca, milho safrinha, milho safra normal, mandioca
industrial, soja safra normal, trigo, banana, uva da mesa, alface, abóbora,
abóbora-tetsukabuto (cabotiá), beterraba, batata doce, couve-flor, cenoura,
feijão vagem, pimentão, pepino, repolho, capineira, semente de soja, semente
de trigo, mudas essenciais flor nativas, soja orgânica.
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