Cerrados:
O macrozoneamento é executado a partir da aplicação de sofisticadas
técnicas de análise, faz uso de imagens de satélite, que logo depois são
tratadas por softwares específicos, interpretadas e comparadas com
observações feitas diretamente no campo. O trabalho resulta no amplo
georreferenciamento das áreas estudadas e na criação de um sistema de
informações geográficas (SIG).
Já é possível perceber na macrorregião dos cerrados o avanço das
culturas mecanizadas como a soja e a atividade agropecuária.
A Macrorregião dos Cerrados - que abrange 72 municípios distribuídos em
173,4 mil quilômetros quadrados, 114,6 mil quilômetros quadrados no
Piauí e 58,8 mil quilômetros quadrados no Maranhão. Com uma população de
620 mil habitantes, a região tem agricultura e pecuária como base de sua
economia.
O macrozoneamento é um conjunto de técnicas que avalia o impacto das
atividades sócio-econômicas, ambientais e culturais em determinada área.
A análise desse estudo ajuda a definir as melhores e mais eficientes
ações para promover o desenvolvimento econômico e social do meio norte
brasileiro, respeitado o meio ambiente.
O trabalho foi iniciado em 2004, quando técnicos da CODEVASF começaram a
pesquisa na região, utilizando um conjunto de tecnologias de coleta e
tratamento de informações espaciais conhecido como geoprocessamento. Com
esse sistema, foi possível reunir informações cartográficas, imagens de
satélite, dados censitários e do cadastro urbano e rural em um único
lugar para identificar com precisão as características econômicas,
sociais e ambientais da Bacia
Hidrográfica do Vale do Parnaíba.
O Macrozoneamaneto Econômico-Ecológico da Bacia Hidrográfica do Vale do
Parnaíba é um dos diagnósticos e estudos técnicos elaborados no âmbito
do Plano de Ação para o Desenvolvimento Integrado do Vale do Parnaíba (PLANAP)
é uma ferramenta construída dentro dos mais modernos padrões técnicos e
de geoprocessamento, que, bem utilizado, será um importante aliado do
gestor público e por entidades que trabalham no Vale.
Resultado da articulação dos estudos do Macrozoneamento
Econômico-Ecológico da Bacia Hidrográfica do Vale do Parnaíba e do
planejamento participativo, o Planap é uma ferramenta fundamental para
subsidiar gestores públicos e sociedade civil no planejamento
estratégico da economia do Meio Norte do Brasil.
Baseado neste estudo a Macrorregião dos Cerrados foi subdividida em
quatro territórios, que são:
TERRITÓRIO DE DESENVOLVIMENTO 9 - Vale dos Rios Piauí e Itaueira A bacia
do rio Parnaíba, com uma área total de 330.849,9 km2, abrange 278
municípios, sendo 222 do Estado do Piauí, 36 do Maranhão e 20 do Ceará,
configurando-se como uma das 12 principais regiões hidrográficas do
Brasil. Da área total da bacia, 31.374,7 km² fazem parte do Território
Vales dos Rios Piauí e Itaueiras, o que representa cerca de 9,5% de sua
totalidade. Desse total, 86% está inserida no Estado do Piauí e o
restante em terras maranhenses, referente aos municípios de Barão de
Grajaú, São João dos Patos e Sucupira do Riachão, todos integrantes do
Aglomerado 19.
O Território é formado por três Aglomerados, a saber: Aglomerado 19 e
Aglomerado 20, ambos compostos por sete municípios, e o Aglomerado 21,
que congrega oito municípios no total. A população total do Território é
de 193.552 habitantes, representando 4,8% da bacia.
Entre os de maior população no Território, destacam-se, em ordem
decrescente, Floriano, São João dos Patos, Canto do Buriti, Barão de
Grajaú e Itaueira. Vale ressaltar que o Aglomerado 19 engloba cerca de
60% da população do Território, concentrando-se em torno de 30% desse
total em Floriano. No Aglomerado 20, a população dos municípios varia
entre 2 e 4,7 mil habitantes.
A densidade demográfica média do Território gira em torno de 6 hab./km²,
valor este muito abaixo da média verificada em outros Territórios da
bacia, como Entre Rios e Planície Litorânea, porém acima daquela
observada nos demais Territórios da Macrorregião Cerrados (Chapada das
Mangabeiras e Tabuleiros do Alto Parnaíba). As maiores concentrações
demográficas estão em alguns municípios do Aglomerado 19, como Floriano
(16 hab./km²) e São João dos Patos (14,7 hab./km²), e dos demais
Aglomerados, como Paes Landim (AG 20), com 11,7 hab./km², e Rio Grande
do Piauí (AG 21), com 10,3 hab./km².
Municípios participantes
Floriano Flores do Piauí
Arraial Itaueira
Francisco Ayres Pavussú
Nazaré do Piauí Rio Grande do Piauí
Nova Santa Rita Brejo do Piauí
Paes Landim Canto do Buriti
Pedro Laurentino Pajeú do Piauí
Ribeira do Piauí Pajeú do Piauí
Socorro do Piauí Tamboril do Piauí
São José do Peixe
São Miguel do Fidalgo
Detalhes dos municípios
TERRITÓRIO DE DESENVOLVIMENTO 10 - Tabuleiros do Alto Parnaíba
Território Tabuleiros do Alto Parnaíba, composto por três Aglomerados (AG
22, AG 31 e AG 32), e seus principais trechos rodoviários
A Bacia do Rio Parnaíba conta com uma área total de 330.849,9 km², sendo
75,73% no Piauí, 19,02% no Maranhão e 4,35% no Ceará. Dessa área total,
76.413,9 km² fazem parte do Território Tabuleiros do Alto Parnaíba,
representando 23,1% da bacia. Desse total, 56,7% compreende terras no
Estado do Maranhão e 43,3% no Piauí.
O Território é formado por três Aglomerados, a saber: Aglomerado 22, com
12 municípios; Aglomerado 31, com 6 municípios; e Aglomerado 32, com 7
municípios.
O Aglomerado 22 é composto por municípios do Estado do Piauí e ocupa uma
área de 33.083,8 km2, representando 43,3% da área total do referido
Território. Os outros dois Aglomerados – AG 31 e AG 32 – são formados
por municípios do Estado do Maranhão, compreendendo uma área de 11.108,3
km2 e 32.221,8 km2, representando 42,2% e 14,5%, respectivamente, da
área total do Território.
A população total do Território é de 243.203 habitantes, representando
6% da bacia. Os municípios mais populosos, em ordem decrescente, são:
Balsas-MA, Riachão-MA, Uruçuí- PI, Pastos Bons-MA e São Raimundo das
Mangabeiras-MA.
Os municípios de Balsas-MA e Uruçuí-PI destacam-se no Território quanto
à oferta de serviços de saúde, bancários, comércio atacadista, máquinas
e implementos agrícolas.
Municípios participantes
Uruçuí Marcos Parente
Baixa Grande do Ribeiro Porto Alegre do Piauí
Ribeiro Gonçalves Sebastião Leal
Antônio Almeida; Canavieira
Bertolínia Guadalupe
Landri Sales Jerumenha
Estatística do IBGE de 2009
Detalhes do municípios
TERRITÓRIO DE DESENVOLVIMENTO 11 - Chapada das Mangabeiras A Bacia do
Rio Parnaíba envolve o Estado do Piauí, parte do Maranhão e do Ceará,
formando uma área total de 330.849,9 km2. Desta, 65.694,4 km2 (19,8%)
fazem parte do Território Chapada das Mangabeiras, sendo 83% nas terras
do Piauí e 17% no Maranhão, referente ao município Alto Parnaíba.
O Território é formado por três Aglomerados: AG 23, com nove municípios;
AG 24, com seis municípios, e AG 25, com dez municípios. Destes, dois
são formados apenas por municípios do Piauí (AG 23 e AG 24), e o outro
Aglomerado, no caso o AG 25, é formado por nove municípios do Piauí e um
do Maranhão, que é o Alto Parnaíba.
De acordo com informações do IBGE – Censo demográfico 2000, a população
total do Território é de 184.175 habitantes, sendo 88.474 moradores
urbanos e 95.701 rurais. Em relação a outros Territórios da
macrorregião, este é o que concentra a maior parte da população na zona
rural, com alguns municípios atingindo um percentual de 90% de
residentes na área rural.
Municípios participantes
Bom Jesus Julio Borges
Colônia do Gurguéia Morro Cabeça no Tempo
Eliseu Martins Parnaguá
Manoel Emídio Santa Filomena
Alvorada do Gurguéia Barreiras do Piauí
Cristino Castro Gilbués
Currais Monte Alegre
Palmeira do Piauí São Gonçalo do Gurguéia
Santa Luz Corrente
Redenção do Gurguéia Cristalândia
Avelino Lopes Riacho Frio
Curimatá Sebastião Barros
Estatística do IBGE de 2009
Municípios
O Território Chapada das Mangabeiras é formado por 25 municípios
distribuídos em três Aglomerados; ocupa uma área de 65.693 km2,
correspondendo a 39,7% da Macrorregião de Desenvolvimento Cerrados e a
19,8% da Bacia do Parnaíba. Entre os demais Territórios que formam a
bacia, é o que tem a segunda maior extensão territorial e a menor
densidade demográfica.
No que se refere às atividades econômicas, o Território vem seguindo um
novo direcionamento, principalmente a partir da década de 1970, quando o
agronegócio toma maiores dimensões. Até então, apenas terras ribeirinhas
e estreitas áreas próximas às aglomerações urbanas eram usadas por
pequenos produtores para desenvolver atividades de subsistência.
A Chapada das Mangabeiras destaca-se entre os Territórios da
macrorregião por ter o maior índice de crescimento de fronteira
agrícola, verificando-se um acelerado avanço da agricultura de sequeiro,
com tendência a crescimento e com destaque para a soja, que apresentou
em 2003 um aumento de 42,1% na área plantada em relação ao ano de 2001.
Outra atividade de destaque é a agropecuária que aumentou cerca de 25,1%
nos anos de 2001 e 2002 e se vem desenvolvendo nas margens dos rios do
Território, com mais intensidade ao longo do rio Gurguéia. A
bovinocultura de corte e a ovinocaprinocultura se sobressaem nesta
atividade, ocupando espaço produtivo com predominância nas áreas mais ao
sudeste e ao sul do Território.
A infra-estrutura de suporte às atividades produtivas no Território é
bastante limitada, principalmente no que se refere ao fornecimento de
energia elétrica, ao abastecimento de água, ao saneamento básico e às
condições das estradas.
Na dimensão ambiental, destacam-se ações de proteção ao meio ambiente,
como as Unidades de Conservação, que compreendem espaços de uso
sustentável ou de proteção integral. Essas iniciativas funcionam como
contraponto ao acelerado processo de desmatamento de extensas áreas para
atividades agropecuárias e por fenômenos naturais, como no caso da
desertificação em Gilbués.
Quanto à educação, as limitações estão relacionadas a um conjunto de
fatores que alimenta a manutenção do elevado índice de analfabetismo –
de aproximadamente 30% – e a estrangulamentos no processo de
ensinoaprendizagem, o que gera evasão e distorção idade–série.
Com relação às questões de saúde, as ofertas de serviços, de
infra-estrutura e de recursos humanos são insuficientes para atender à
demanda da população.
1.Agricultura de sequeiro: agricultura mecanizada.
2.Agropecuária: representada pela pecuária extensiva e pela agricultura
de subsistência praticadas na região.
O Território dispõe de cinco Unidades de Conservação: APA da Serra das
Mangabeiras, localizada no município de Barreiras do Piauí, com
96.942,40ha; APA da Serra Gado Bravo, com 8.171ha e APA do Rangel, com
26.769,13ha, localizadas em Curimatá, Parque Nacional Serra das
Confusões, em Cristino Castro, que abrange uma área de 502.41ha; e
Parque Nacional das nascentes do Rio Parnaíba, com área de 729.813ha,
abrangendo cinco municípios.
Características fisiográficas e ambientais do Território
O Território está inserido numa região de clima quente e úmida, mas sem
excesso, com alternância dos índices pluviométricos, que vão de 700 a
1.300 mm. A temperatura varia anualmente com mínima de 20 °C, média de
26 °C e máxima até o momento 40 °C.
Quanto a hidrografia o Território Chapadas das Mangabeiras tem como
principais rios e lagoas: Rios Uruçuí Vermelho, Uruçuí Preto, Gurguéia,
Paraim, Parnaíba e Curimatá. Dentre as lagoas destaca-se a de Parnaguá.
Os aqüíferos Poti, Piauí, Cabeças e Longá formam o principal sistema de
abastecimento d´água subterrânea do Território, com potencial para o
artesianismo, variando de fraco na região do embasamento cristalino a
forte nas demais regiões.
A vegetação do Território tem predominância de áreas de cerrados e
caatinga, sendo assim caracterizado pela presença de arbustos espaçosos,
de troncos e galhos retorcidos e casca grossa, com solo recoberto por
gramíneas e outras plantas rasteiras, além de vegetação arbustiva, que
perde as folhas no período da seca.
Possui cinco áreas de conservação:
1.APA da Serra das Mangabeiras, criada pelo Decreto Estadual no 5.329 de
8/02/1993, localizada no município de Barreiras do Piauí, com 96.942,40
ha
2.APA da Serra Gado Bravo, criada pelo Decreto Municipal no 4.929 de
20/03/1995. Situada no município de Curimatá, com 8.171 ha
3.APA do Rangel, localizada no município de Curimatá, com área de
26.769,13 ha, de gestão estadual.
4.Parque Nacional Serra das Confusões, criado pelo decreto s/n de
02/10/1998, contemplando, no Território, o município de Cristino Castro.
Abrange uma área de 502.411 ha.
5.Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba, criado pelo decreto de
16/07/2002, com área de 729.813 ha, contemplando cinco municípios do
Território.
O relevo do Território se caracteriza por linhas que vão desde as formas
subtabulares (cuestas) até os planos horizontais das chapadas, dos
tabuleiros e das colinas. A altitude é uma das maiores da bacia,
chegando a alcançar o ponto máximo de 880 m acima do nível do mar.
A geologia do Território é composta pelo afloramento das seguintes
formações:
•Formação Serra Grande, constituída principalmente de arenitos
grosseiros e médios, conglomeráticos e conglomerados, em vários níveis.
•Formação Cabeças, constituída de arenitos médios a grosseiros, às vezes
conglomeráticos e micáceos, de cores claras, cremes e róseos.
•Formações Poti e Piauí, que, por suas semelhanças litológicas, se
encontram agrupadas em uma só unidade hidrogeológica.
Litologicamente, são caracterizados por uma seqüência alternada de
arenitos finos a médios e argilitos e folhelhos avermelhados e roxos.
•Formação Pedra de Fogo, que na área do Território se apresenta com
pouco interesse hidrogeológico, além da sua pequena área de afloramento.
Litologicamente, é composta por arenitos, siltitos e folhelhos, que se
intercalam em proporções variadas.
Características ambientais
Território formado predominantemente por áreas do bioma cerrado,
apresenta fitofisionomias diferenciadas que, em algumas extensões,
dependendo das condições edáficas e da localização, apresentam na
chapada áreas de cerradão, campo limpo, cerrado, campos rupestres e,
restritas às várzeas, áreas de caatingas.
Em algumas áreas, a expansão desordenada da fronteira agrícola para
cultivo de grãos e para a atividade agropecuária tem contribuído para
alterações bruscas nos diversos habitats, levando à depauperização da
diversidade biológica na região.
Características socioeconômicas
Economicamente, o Território conta com algumas atividades consolidadas e
outras em expansão com tendência a se consolidar, apesar das limitações
físicas e humanas, como infra-estrutura, assistência técnica e prestação
de serviços. No que se refere à infra-estrutura física, tanto as
estradas quanto a energia elétrica e o abastecimento de água são
oferecidos em condições precárias, sendo, em alguns casos, insuficientes
para atender à demanda do Território, principalmente na área rural.
Com relação à oferta de serviços no setor educacional, tanto as
estatísticas oficiais quanto os depoimentos de gestores da educação,
educadores e pais de alunos durante o processo de estudos e observações,
apontam a qualidade de ensino, as condições físicas de algumas escolas,
a dificuldade de acesso a material didático e a inadequação do
calendário escolar, entre outros, como os fatores determinantes para a
permanência dos elevados índices de analfabetismo e repetência, a
distorção idade–série e a evasão escolar.
Na saúde, os fatores mais graves, segundo o IBGE, os gestores da saúde e
os usuários, são a rotatividade de recursos humanos (médicos,
enfermeiros, dentistas) e a precariedade dos equipamentos hospitalares,
levando a população a se deslocar para centros fora do Território à
procura de atendimento médico de média complexidade.
A dinâmica econômica do Território tem como atividades produtivas o
cultivo de mandioca, mamona, cana-de-açúcar para produção de cachaça e
rapadura, algodão; pesca artesanal; piscicultura; apicultura;
bovinocultura de corte, ovino-caprinos; agricultura de subsistência;
agricultura empresarial, com cultivo de soja e arroz, fruticultura e
comércio
Uso da terra no Território Chapada das Mangabeiras
Tomando por base as classes de uso da terra utilizadas no estudo uso da
terra da macrorregião do cerrado - 2005, identificam-se dois grupos de
atividades econômicas preponderantes: classe agricultura mecanizada
(soja, arroz e algodão nos platôs), classe atividade agropecuária
(atividade produtiva rural nos vales na pequena e na média
propriedades). Existe ainda uma terceira classe, mais de menor
expressão: a agricultura irrigada.
Essas iniciativas produtivas geraram um cenário em que a agricultura
mecanizada teve a área de ocupação acrescida em 32.046 ha (42%), a
atividade agropecuária, em 71.770 ha (25,1%), e a agricultura irrigada,
em aproximadamente 159 ha (4,8%), considerando o ano de 2003 em relação
ao ano de 2001. Com isso, as áreas ocupadas por vegetação de caatinga e
cerrado passaram por um processo de redução de 44.856 ha (2,6%) e 55.152
ha (1,5%), respectivamente.
Vale considerar também que a classe vegetação de mata ciliar teve sua
área de ocupação diminuída em 7.360 ha (5,2%). O MZEE possibilita intuir
que a referida alteração de uso se deu principalmente pelas atividades
econômicas desenvolvidas nas Áreas de Preservação Permanente (APP), nos
vales que margeiam os corpos d’água.
Ao mesmo tempo, a classe solo exposto, quando analisada, exprime um
aumento de aproximadamente 50 ha, circunscritos a áreas nos municípios
de Gilbués e Monte Alegre do Piauí, identificadas como áreas em processo
de desertificação.
Do ponto de vista dos atores sociais do Território, há um aumento de
solo exposto nos municípios de Santa Filomena-PI e Alto Parnaíba-MA.
O diagnóstico feito pelos técnicos do PLANAP dos recursos naturais do
Território são descritos a seguir dando ênfase para as potencialidade e
suas limitações:
Potencialidades
•Recursos hídricos: rios e riachos, lagoas, brejos e cachoeiras
•Vegetação nativa diversificada e ecotonal com espécies
•como pequi, mangaba, buriti, cajá, mororó, etc.
•Fauna: ema, tatu, veado, jacu, cutia, raposa, paca, siriema, onça, etc.
•A barragem Algodões II foi construída com o objetivo de perenizar o
riacho Curimatá
•Grande potencial aqüífero nas áreas de poços jorrantes
•Concentração das maiores reservas de águas superficiais e subterrâneas
Limitações
•Redução da vegetação nativa e espécies extrativistas em razão dos
grandes desmatamentos
•Realização de pesca desordenada e de caça ilegal
•Desequilíbrio no ecossistema decorrente da exploração madeireira
•Desperdício de água dos poços jorrantes
•Poluição ambiental provocada por resíduos sólidos e lixo doméstico
•Assoreamento de rios, lagoas e matas ciliares e erosão das estradas
•Período e intensidade das chuvas alterados nos últimos dez anos como
decorrência do acelerado desmatamento na região
Bovinocultura
A bovinocultura no cerrado apresenta-se bastante promissora, tanto em
relação ao gado de corte quanto à produção de leite. De acordo com
informações da Unidade de Apoio à Sanidade Animal e Vegetal (USAV), o
plantel bovino no Território é de aproximadamente 310 mil cabeças, com
predominância do bovino de corte.
Alguns fatores favorecem o desenvolvimento da bovinocultura,
principalmente a de corte, como as extensas áreas para formação de
pastagens e criação extensiva e a regularidade das precipitações
pluviométricas, distribuídas em seis meses (outubro a março); e para a
bovinocultura de leite, a produção de grãos, que proporciona produção
regular, a princípio com menor custo de oferta de matéria-prima para a
fabricação de ração destinada à alimentação das matrizes leiteiras.
No entanto, há fatores que limitam o desenvolvimento da bovinocultura,
segundo o Estudo das potencialidades econômicas do cerrado e do Vale do
Gurguéia no Piauí do Instituto Desert – 1998; “A bovinocultura de corte
teria mais restrições, sobretudo em relação à deficiência de
micronutrientes (zinco, cobalto, etc.) e cálcio nos solos dos cerrados,
que num pasto e sem implementação alimentar leva à deficiência
nutricional e à conseqüente queda na fertilidade e na natalidade dos
animais”.
Outro fator de limitação é a fragilidade no controle da febre aftosa. De
acordo com a classificação nacional, a pecuária no Piauí encontra-se em
nível de risco desconhecido, portanto enfrentando barreiras na
comercialização dos animais fora do estado.
No Território Chapada das Mangabeiras, outros fatores limitantes foram
apresentados, como o baixo padrão genético dos animais e à resistência
dos pecuaristas à adoção de novas tecnologias.
Fruticultura – atividade promissora no Território
A fruticultura no Estado do Piauí desponta com grande perspectiva de
desenvolvimento, em função da localização geográfica do estado, dos
recursos naturais disponíveis, como solo e água, dos fatores climáticos
e do alto grau de luminosidade durante todo o ano.
O Território Chapada das Mangabeiras reúne as condições favoráveis para
o desenvolvimento das culturas frutíferas de sequeiro, como caju, umbu,
cajá, mangaba, banana, abacaxi, buriti. Para as culturas irrigadas, são
indicados manga, banana acerola, lima ácida, maracujá, entre outros.
Entretanto, o destaque vai para o caju, que ocupa área de exploração
comercial, ainda sem grande relevância, mas é cultivado em todo o
território, em pequenas áreas, demonstrando forte tendência à ampliação,
em virtude da excelente aceitação de sua castanha no mercado nacional e
internacional e no Território, com a perspectiva da vinculação da
atividade apícola à sua cultura.
A produção da castanha de caju ainda é escoada in natura para o Ceará,
porém algumas iniciativas de beneficiamento, ainda que incipientes, já
despontam no Território.
No Vale do Gurguéia, a manga, o mamão e o maracujá são as principais
frutas comerciais cultivadas de forma irrigada por grupos empresariais
oriundos de outros estados.
Essa produção é comercializada em Teresina e em outros estados do
Nordeste.
As principais limitações ao desenvolvimento da fruticultura no
Território referem-se às precárias condições de conservação das
estradas, que dificultam o escoamento de um tipo de produção que é
altamente perecível, e à precariedade na distribuição de energia
elétrica, fundamental para os projetos de irrigação e para a instalação
da agroindústria.
Vale ressaltar que a maioria dos produtores de frutas, quase todos com
pequenas produções, apontaram a falta de mudas na região e as poucas
agroindústrias existentes para o beneficiamento como fatores também
restritivos a expansão da atividade frutícula.
Apicultura – atividade em expansão
A atividade econômica da apicultura geradora de mel e outros produtos
derivados vem crescendo de forma significativa no Estado do Piauí. Para
se ter uma idéia dessa evolução, em 1996 o censo agropecuário apontou o
envolvimento de 9.500 famílias na atividade; três anos depois, em 1989,
a EMBRAPA apresentou dados de aproximadamente 18.000 famílias
diretamente vinculadas à apicultura neste estado.
As condições agroecológicas representam um fator favorável ao
desenvolvimento da atividade apícola no estado. A diversidade de
ecossistemas presente no estado (floresta amazônica, caatingas, cerrados
e áreas de transição) contribui para que o Piauí esteja entre os maiores
produtores de mel do país.
A diversidade de recursos naturais do Território Chapada das Mangabeiras
o inclui neste contexto favorável à apicultura, por apresentar vasto
potencial para exploração, destacando-se em especial a flora propícia ao
desenvolvimento da atividade. A flora local é composta de espécies
pertencentes aos três biomas: cerrado, caatinga e áreas de transição,
compondo assim uma diversidade pouco encontrada em outros Territórios da
Bacia do Parnaíba.
Apesar da Chapada das Mangabeiras encontrar-se em fase mais inicial em
relação ao Território do Semi-Árido, algumas iniciativas empresariais
começaram a surgir no Território há cerca de dois anos, comprovando o
potencial para o desenvolvimento da atividade.
Várias empresas começam a se instalar por todo o Território. No entanto,
a apicultura ainda é predominantemente praticada de forma artesanal, em
moldes extrativistas, pelos moradores da região.
A ocupação de espaços nos mercados nacional e internacional do mel vai
exigir dos apicultores profissionalização e melhoria nos processos de
organização e gestão.
Entre os fatores que limitam o avanço da produção de mel e dos derivados
se destacam os conflitos com pecuaristas criadores de gado bovino, que
desmatam as áreas de florada para a expansão da bovinocultura, e o uso
inadequado de agroquímicos nas culturas agrícolas, o que tem se
intensificado com o avanço das fronteiras agrícolas para o cultivo de
soja e arroz nas áreas de cerrado.
No Território Chapada das Mangabeiras, a soja apresenta índices de
crescimento superiores aos dos outros Territórios que compõem a
macrorregião do Cerrado, a soja hoje já é considerada como praga humana,
e já começa a causar desertificação devido a exploração constantes e o
desmatamento.
O crescimento de 56,15% na área plantada da agricultura de sequeiro em
2009, comparado a 2001, demonstra como a soja ocupa espaço significativo
no mapa de uso da terra da Macrorregião, sendo portanto, a mono cultura
é considerada já uma aberração, com a biodivesidade que o estado
constitui.
De modo geral, o cerrado do Piauí apresenta diversas vantagens
locacionais:
grafia plana dos platôs; regularidade das precipitações
pluviométricas, distribuídas em seis meses; boas condições físicas e
químicas dos solos e existência de mercado interno e externo com demanda
não atendida.
No entanto, os atores sociais do Território ressaltaram alguns
estrangulamentos que merecem ser salientados:
•a mecanização muitas vezes é utilizada de forma inadequada, em áreas
que não são propícias à agricultura mecanizada;
•desmatamento indiscriminado, desrespeitando a legislação ambiental;
•precariedade na fiscalização dos órgãos oficiais que cuidam das
questões ambientais, como os desmatamentos abusivos e irregulares;
•a pouca absorção da mão-de-obra do Território em função do alto padrão
tecnológico exigido pela cultura;
•a tendência de exclusão de agricultores familiares das áreas de platôs,
consideradas propícias à soja, em função da especulação fundiária.
A favorabilidade à cultura da soja no agronegócio precisa ser
equilibrada para que sejam ampliadas as atividades para além dessa
leguminosa e se contemplem outras culturas de igual relevância para o
desenvolvimento sustentável do Território e da Macrorregião do Cerrado.
AGLOMERADO 23 Composição das áreas de relevante interesse coletivo do
Aglomerado
ALVORADA DO GURGUEIA - é um município brasileiro do estado do Piauí.
Localiza-se a uma latitude 08º25'28" sul e a uma longitude 43º46'38"
oeste, estando a uma altitude de 281 metros.
Sua população estimada em 2004 era de 4 229 habitantes. Possui uma área
de 2342,1 km².
História da CIdade
Nasceu no ano de 1978 com o nome de Povoado DNOCS, constante como
primeiros moradores José Alves de Meneses e Antônio Rodrigues de
Oliveira, com o progresso do Povoado, 16 anos depois tornou-se município
conforme lei estadual nº 4.680 de 26 de janeiro de 1994. A razão do nome
Alvorada do Gurguéia, foi em virtude de uma viagem de um dos moradores a
Brasília no ano de 1992 onde passou pela cidade de Alvorada do Norte e
copiou este nome e daí foi aprovado pela comunidade.
Formação Administrativa
Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de
Alvorada do Gurguéia, pelo artigo 35, inciso II, do ato das disposições
constitucionais transitórias, da constituição estadual de 5 de setembro
de 1969, com área territorial e limites estabelecidos pela lei estadual
nº 4680, de 26 de janeiro de 1994, desmembrado de Cristino Castro e
Manoel Emídio. Sede no atual distrito de Alvorada do Gurguéia expovoado
de DNOCS, do município de Cristino Castro.
Constituído do distrito sede. Instalado em 1° de janeiro de 1997.
Em divisão territorial datada de 15 de junho de 1997, o município é
constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial
datada de 2005.
Gentílico: alvoradense
Limites
O município tem como limites os municípios de Manoel Emídio ao norte, ao
sul Palmeira do Piauí, leste Cristino Castro, e a oeste Palmeira do
Piauí e Uruçuí.
BOM JESUS - é um município brasileiro do estado do Piauí. Localiza-se a
uma latitude 09º04'28" sul e a uma longitude 44º21'31" oeste, estando a
uma altitude de 277 metros. Sua população estimada em 2009 era de 20.511
habitantes.
Bom Jesus é o município onde são registradas as temperaturas mais
elevadas do Brasil, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia. Lá, os
termômetros freqüentemente ultrapassam os 40°C, podendo por vezes chegar
a 45°C. Possui uma área de 5469 km².
As primeiras habitações em Buritizinho, hoje cidade de Bom Jesus, datam
do século XVIII, dando ao Município a condição de um dos mais antigos
centros de povoamento do Estado do Piauí.
No começo do século XIX, segundo a tradição, um preto velho cujo nome a
história não revela, fez uma capela de palha para festejar Bom Jesus da
Boa Sentença, doando uma posse de terra para a formação do patrimônio.
As festividades religiosas atraíram grande número de romeiros, surgindo
o desenvolvimento comercial. Várias famílias foram para a região,
formando o núcleo populacional.
Em 1804, já povoado destacado, foi criado um comando militar.
Diante do progresso da localidade, o Conselho Geral da Província, em
1833, solicitou do Governo Imperial de Lisboa a criação da Paróquia de
Bom Jesus da Boa Sentença, efetivada em 1838, com a denominação de
Paróquia de Bom Jesus do Gurguéia, sendo cinco anos depois fixados os
limites entre a nova freguesia e a de Nossa Senhora do Livramento, em
Parnaguá, da qual fora desmembrada.
Em 1853, Bom Jesus já contava com 4.186 habitantes e, em dezembro de
1855, foi o povoado elevado à categoria de Vila, obedecendo aos mesmos
limites da paróquia, instalada em 1858.
Confiada à Ordem de Nossa Senhora das Mercês, em 1920, Sua Santidade o
Papa Bento XV criou a prelazia de Bom Jesus de Gurguéia, até então
subordinada à Província Eclesiástica do Maranhão, desmembrada da Diocese
do Piauí, sediada em Teresina. O seu primeiro bispo foi D. Pedro Pascoal
Miguel.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Bom Jesus da Gurguéia, pela lei
provincial nº 101, de 22 de setembro de 1838, subordinado a Parnaguá.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Bom Jesus da Gurguéia,
pela resolução provincial nº 397, de 17 de dezembro de 1855, desmembrado
de Parnaguá. Sede no atual vila de Bom Jesus do Gurguéia. Constituído do
distrito sede. Instalado em 25 de março de 1858.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é
constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão
administrativa referente ao ano de 1933.
Em divisões territoriais datadas de 31 de dezembro de 1936 e 31 de
dezembro de 1937, o município aparece com a denominação simplificada
para Bom Jesus.
Não há ato mudando a denominação do município de Bom Jesus da Gurguéia
para Bom Jesus, portanto este foi sempre seu verdadeiro nome, o topônimo
Bom Jesus do Gurguéia era admitido por simples tolerância oficio DIEE ao
secribge, D/I 892, de 28 de agosto de 1943, protocolo SG sob o nº 4694.
Em divisão territorial datada de 1° de julho de 1960, o município é
constituído do distrito sede.
Gentílico: bom-jesuense
A cidade de Bom Jesus tem passado por um período de rápido crescimento
populacional e econômico em função da expansão na área agrícola. Hoje,
aproximadamente 220 mil hectares são cultivados com soja, arroz e
algodão nessa região, considerada a última fronteira agrícola do Brasil.
Localizada na região das Chapadas das Magabeiras, a cidade é muito rica
em água subterrânea. Os poços jorrantes (a água sai sem precisar de
bombeamento) são abundantes. A precipitação pluviométrica média é de 900
a 1200 milímetros por ano.
Entretanto, localizada a 635 km da capital Teresina, Bom Jesus tem
muitos problemas. O município não possui sistema de esgoto, o qual é
armazenado em fossas ou jogado na sarjeta e corre pelo asfalto, quando
existente.
Também o sistema de saúde é precário e poucos médicos residem no local,
não havendo especialistas em muitas áreas, como cardiologistas,
oftalmologistas, pediatras etc. O sistema elétrico é deficiente, com
muitas "gambiarras" e, nos meses mais quentes (setembro a novembro)
falta energia para atender à demanda e os apagões são freqüentes.
Limites
O município está localizado no Território de Desenvolvimento 11 -
Chapadas das Mangabeiras, tendo como limites ao norte os municípios de
Currais e Santa Luz, ao sul Gilbués, Monte Alegre, Redenção do Gurguéia
e Curimatá, a leste Santa Luz, Guaribas, Morro Cabeça no Tempo e o
estado da Bahia, e a oeste Baixa Grande do Ribeiro e Gilbués.
COLÔNIA DO GURGUÉIA - é um município brasileiro do estado do Piauí.
Localiza-se a uma latitude 08º10'55" sul e a uma longitude 43º47'31"
oeste, estando a uma altitude de 216 metros. Sua população estimada em
2007 era de 5 700 habitantes.
História da Cidade
O município originou-se de um projeto colonizador implantado no dia 13
de maio de 1959 pelo agrônomo Agostinho Reis. Na implantação, o projeto
era chamado, Núcleo Colonial do Gurgueia e só recebeu o nome de Colônia
do Gurgueia em 29 de abril de 1992, quando uma lei estadual o
transformava em cidade.
Os administradores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma
Agrária INCRA, como Agostinho Reis, João Alfredo Gaze e Vidal Cortez,
tiveram um papel importantíssimo no processo de desenvolvimento daquela
municipalidade.
Agostinho Reis, como primeiro administrador do Núcleo Colonial, dedicou
os melhores dos seus dias em busca do progresso para aquela região. Além
dos administrados que sucederam Agostinho, o agrônomo florianense
contou, na lida por dias melhores para o núcleo, com a ajuda do Padre
José de Anchieta que foi decisivo no desenvolvimento do projeto e na
criação da Cidade de Colônia do Gurguéia.
Colônia do Gurgueia celebra seu aniversário de emancipação política no
dia 29 de abril. O Primeiro Prefeito da Cidade foi o Senhor CRISPIM
PEREIRA DE ARAÚJO que foi sucedido pelo Padre Anchieta.
Depois do mandato do vigário do Gurguéia, Raimundo José Almeida de
Araújo, filho do Crispim, governou o município por dois mandatos
consecutivos. A Cidade de Colônia do Gurgueia tem hoje como Prefeito, o
médico veterinário, Francisco Carlos Amorim do Nascimento, Dr. Chiquim
como é chamado carinhosamente pelos amigos.
Atendendo uma solicitação de Dom Avelar Brandão Vilela numa reunião dos
bispos do Nordeste em Capina Grande na Paraíba, o Presidente Juscelino
Kubitschek de Oliveira, através do Decreto 39.284, de 30 de maio de
1956, criou o Núcleo Colonial no Vale do Parnaíba, mas como a área
escolhida para implantção do projeto não atendia os requisitos para tal,
olharam para a Região Sul do Piauí, e no Vale do Gurgueia encontraram
área adequada para um projeto de tamanha envergadura.
A escolha recaiu sobre essa área em função da fertilidade dos solos
aluviais às margens do Rio Gurgueia que apresentavam produtividade
superior a 04 toneladas de arroz/hectare (sem adubação) e dos baixões de
Lagoa Cercada, com nítida vocação para a cultura do milho.
Após muitas tentativas de Dom Avelar Brandão Vilela, no dia 13 de maio
de 1959, o agrônomo florianese Agostinho Reis que fora convidado e
aceitou de bom grado, ser o primeiro administrador do projeto, lançou no
Vale do Gurguéia, na gleaba Piripiri, a pedra fundamental de instalção
do projeto colonizador.
Como parte da solenidade, o Padre José de Anchieta celebrou uma missa
debaixo de um pé de Pau d'arco na presença de algumas autoridades e em
torno de 46 ribeirinhos, moradores das cercanias.
Ao término da missa, Agostinho Reis, proferiu um discurso narrando toda
a trajetória por ele percorrida até ali e focando na grandiosidade
daquele momento: Em nome do Governo Federal, declaro iniciados os
trabalhos de Instalação do Núcleo Colonial do Gurguéia."Fiquem todos
certos de que os ventos benfazejos do progresso haverão de soprar em
direção a estas paragens e num futuro que esperamos ser o mais breve
possivel, neste local surgirá um grande pólo de desenvolvimento".
Ao contrário do Estado a que pertence, o Município de Colônia do
Gurgueia iniciou suas atividades com ênfase para a agricultura, em
especial a cultura de arroz, a que mais suportava as inundações anuais
da área aluvial.
Durante mais de trinta anos assim permaneceu: arroz na sede e milho e
feijão em Lagoa Cercada, entretanto com produtividades decrescentes em
função da forte infestação de ervas daninhas e da compactação dos solos
(em Colônia não se usa mais arado e não se conhece subsolador).
Ainda na década de 60, o Padre Anchieta Cortez, fundou a Aliança do
Gurguéia, procurando aperfeiçoar o trabalho realizado pelo então IBRA –
Instituto Brasileiro de Reforma Agrária, sobretudo no que respeita ao
tamanho dos lotes e ao recrutamento e seleção de colonos, priorizando o
homem da terra.
No Núcleo de Colonização do Gurguéia os lotes da área aluvial são de
apenas 04 hectares e muitos colonos vindos de Pernambuco não se
adaptaram e retornaram à sua terra de origem. Em Aliança do Gurgueia as
desistências foram mínimas.
Nesse ínterim, em 1975, estabelecia-se na Fazenda Tranqueira, a SAT –
Sociedade Agropecuária Tranqueira Ltda., então município de Eliseu
Martins, empresa que, basicamente dedicava-se à cultura de arroz
irrigado (170 hectares), à pecuária de corte e ao beneficiamento de
arroz, iniciando um rápido ciclo de lavouras irrigadas no Gurguéia,
sobretudo em Bom Jesus e Cristino Castro.
A SAT propiciou emprego permanente a mais de 30 pessoas, entre
tratoristas, irrigantes, mecânicos, vaqueiros, motoristas e pessoal de
escritório, dentre outros, chegando a mais de 100 pessoas, quando chuvas
extemporâneas impediam a colheita mecânica e a empresa se via obrigada a
recorrer a colheita manual, contribuindo de forma decisiva para ocupar a
mão-de-obra na entressafra, facilitando assim para aumentar a fixação
dos colonos.
O trabalho da SAT, além de servir de modelo para outros produtores no
Vale do Gurgueia resultou na introdução de inúmeras variedades de arroz
e pastagens para a Região, dente as quais destacamos, as cultivares de
arroz Lageado(vinda do Maranhão) e Cica 4 (trazida do IPA, em
Pernambuco) e as forrageiras Brachiária d'água e Estrela Africano, ambos
em parceria com o Sr. Manoel Almeida, pecuarista em Eliseu Martins.
Em 1982, com a impossibilidade de um dos sócios continuar na
administração do negócio, os demais decidiram encerrar a sociedade, e,
com ela, um importante capítulo da história da Colônia.
A década de 80, com produtividades de arroz muito baixas e colheita
manual dentro d’água, foi marcada pela transição do aproveitamento
dessas áreas para a produção de pastagens e de feijão de vazante.
Para tanto, os pequenos produtores do Gurguéia, empiricamente, foram
desenvolvendo técnicas de produção de feijão a partir do momento que a
"terra racha", tendo começado os trabalhos plantando a semente em
pequenos orifícios feitos manualmente com varas pontiagudas.
Dessa forma a semente era depositada em solo úmido sem desestruturar o
solo com operações mecânicas, proporcionando colheitas de Pitiúba até
chover novamente. Outros plantavam sementes pré-germinadas.
Apesar dessas vantagens, o método não permitia que se plantasse mais que
01 hectare por família, vez que demandava muita mão-de-obra. Aos poucos
foi se descobrindo que uma gradeação leve, propiciava rápida limpeza da
área e quebrava a capilaridade do solo, permitindo que ele continuasse
úmido na área ocupada pelo sistema radicular do feijoeiro.
Na década de 90, a área aluvial da Colônia consolidou-se como produtora
de gado de corte e de feijão de vazante. A maioria dos colonos, quando
tomava um empréstimo de Custeio Agrícola, comprava uma rês para garantir
o pagamento ao Banco em caso de frustração da lavoura. Com a inflação
vigente àquela época o raciocínio estava corretíssimo.
Estas atividades, no entanto, estão sofrendo desde então, graves
conseqüências do desmatamento das matas ciliares, nas duas margens, a
partir de Redenção do Gurgueia até Canavieira. Em Colônia do Gurgueia a
situação se agravou com a queda de uma ponte que se constituiu em
verdadeira barragem, reduzindo a correnteza, a montante e a jusante e,
por conseguinte veio o assoreamento e a formação de sangradouros.
Paralelamente houve um explosivo aumento no número e na resistência das
pragas e doenças do feijoeiro, cujo combate é feito aleatoriamente por
falta de assistência técnica, óbice perfeitamente sanável pela EMBRAPA e
pelo EMATER que dispõem de técnicos especializados em Teresina.
Em 29 de abril de 1992, foi criado o município de Colônia do Gurguéia,
desmembrado de Eliseu Martins, na microrregião Sudoeste Piauiense.
Formação Administrativa
Elevado à categoria de município e distrito com a denominação e colônia
do Gurguéia, pela lei estadual n 4477, de 29 de abril de 1992,
desmembrado de Eliseu Martins. Sede no atual distrito de Colônia do
Gurguéia ex-povoado de núcleo do Gurguéia. Constituído do distrito sede.
Instalado em 1° de janeiro de 1993.
Em divisão territorial datada de 1° de junho de 1995, o município é
constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial
datada de 2005.
Gentílico: coloniense
CRISTINO CASTRO - é um município brasileiro do estado do Piauí.
Localiza-se a uma latitude 08º49'04" sul e a uma longitude 44º13'27"
oeste, estando a uma altitude de 239 metros, a distância de 595 km de
Teresina. Sua população estimada em 2004 era de 10.956 habitantes. O que
mais chama a atenção é a existência dos famosos "poços jorrantes", de
onde sai naturalmente água mineral da melhor qualidade e já morna para o
banho.
História da Cidade
O Povoamento foi iniciado em 1898, quando Raimundo Ribeiro da Silva se
fixou no local conhecido por Catinga de Porco.
As atividades agropecuárias deram impulso ao núcleo banhado pelo rio
Gurguéia altamente poluído, assoreado a beira da extinção, que se
expandiu rapidamente.
Em 1953, elevado a Município, recebeu a denominação de Cristino Castro,
homenagem ao primeiro industrial estabelecido na região.
Formação Administrativa
Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de
Cristino Castro, pela lei estadual nº 895, de 20 de outubro de 1953,
desmembrado de Bom Jesus. Sede no atual distrito Cristino Castro
ex-localidade. Constituído do distrito sede. Instalado em 1° de junho de
1954.
Em divisão territorial datada de 1° de julho de 1960, o município é
constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial
datada de 2005.
Gentílico: cristino-castalandense
Tem como limites ao norte os municípios de Colônia do Gurguéia e Manoel
Emídio, ao sul Santa Luza, a leste Canto do Buriti e Guaribas, e a oeste
Manoel Emídio, Palmeira do Piauí e Alvorada do Gurguéia.
CURRAIS - é um município brasileiro do estado do Piauí, localizado a uma
latitude 09º00'25" sul e a uma longitude 44º24'39" oeste, estando a uma
altitude de 320 metros. Sua população estimada em 2004 era de 4.420
habitantes. Possui uma área de 3079,9 km². Distante cerca de 640 km de
Teresina.
O município está localizado no Território de Desenvolvimento 11 -
Chapada das Magabeiras, tendo como limites ao norte os municípios de
Palmeira do Piauí e Baixa Grande do Ribeiro, ao sul Bom Jesus, a leste
Santa Luz e Palmeira do Piauí, e a oeste Baixa Grande do Ribeiro.
ELISEU MARTINS - é um município brasileiro do estado do Piauí.
Localiza-se a uma latitude 08º05'48" sul e a uma longitude 43º39'49"
oeste, estando a uma altitude de 258 metros, com distância cerca de 489
km de Teresina. Sua população estimada em 2004 era de 3 994 habitantes.
A fazenda Forquilha implantada por volta do ano de 1880, pelo senhor
Teodoro Dias, no interior do município de Jerumenha, deu origem à cidade
de Eliseu Martins. Aos poucos foram chegando outros moradores que,
apropriando-se das terras devolutas situadas em redor da fazenda,
instalaram-se com fazendas de gado e atividades agrícolas, formando um
núcleo populacional, destacando-se entre seus pimeiros moradores, além
do pioneiro Teodoro Dias os pecuaristas: Agesislau Martins da Rocha,
Angelo Felipe Neri, Antônio Fernandes da Silva, Areolino Pereira Praça,
Ângelo Pereira da Cruz, Roberto Dias da Silva e Antônio Martins.
Somente a partir do ano de 1932, com a criação da Feira do Bagaço, que
notabilizou-se em toda a região, a povoação entrou um ritmo de progresso
bem mais acentuado, em pese a grande estiagem que na época castigava
todo o Estado.
A feira foi um marco importante no processo de crescimento da povoação.
A partir da sua criação, muitas famílias para ali se dirigiram, formando
um povoado progressista, com a denominação de Jacaré.
O povoado adquirira uma estrutura sólida, que já lhe permitia pensar na
sua emancipação política. Dessarte, os principais líderes da localidade
se organizaram e em conjunto fizeram a reinvindicação que foi
concretizada. O povoado Jacaré foi elevado à categoria de município pela
lei estadual n 1.542, de 30 de julho de 1957, tendo instalado no dia 20
de outubro de 1957, com o nome de Eliseu Martins, em homenagem ao
ex-senador e filho da terra, Dr. Eliseu de Sousa Martins.
Formação Administrativa
Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Eliseu
Martins, pela lei estadual n 1.542, de 30 de julho de 1957, desmembrado
de Jurumenha. Sede no atual distrito de Eliseu Martins.Costituído do
distrito sede.Instalado em 20 de outubro de 1957.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído
do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de
2005.
Gentílico: eliseu-martinino ou eliseu-martisino.
Tem como limites ao norte os municípios de Canavieira, ao sul Colônia do
Gurguéia e Canto do Buriti, a leste Itaueira, Pavussu e Canto do Buriti,
e a oeste Manoel Emídio, Bertolínea e Colônia do Gurguéia.
MANOEL EMÍDIO - é um município brasileiro do estado do Piauí.
Localiza-se a uma latitude 08º00'46" sul e a uma longitude 43º52'18"
oeste, estando a uma altitude de 227 metros, com distância cerca de 441
Km de Teresina. Sua população estimada em 2004 era de 5 042 habitantes.
O município Manoel Emídio era conhecido nos seus primórdios com Cana
Brava do Félix. Só por volta de 1952 é que a localidade passa a
desenvolver-se, quando já se encontram construída 15 pequenas casas de
palha. Nesse ano, chega ao povoado o Sr.
Zulmiro Ferreira de Souza, que vinha assumir a direção de uma das
escolas municípais do município de Bertolina. Em 1955 foram abertas as
duas primeiras casas comerciais uma do professor Zulmiro e outra do Sr.
Luiz Gonzaga de Araújo. A emancipação política do povoado foi conseguida
através da lei estadual nº 2.159, de 2 dezembro de 1963, tendo a sua
instalação oficial ocorrida a 31 de março de 1964.
Esse movimento teve nos senhores Zulmiro Ferreira de Souza. José Leal
Moreira e Quintino Moreira da Silva os seus principais líderes. Formação
Administrativa Elevado à categoria de município e distrito com a
denominação de Manoel Emídio pela lei estadual nº 2519, de 02-12-1963,
desmembrado de Bertolina. Sede no atual distrito de Manoel Emídio
ex-povoado de Canabrava do Félix. Constituído do distrito sede.
Instalado em 31-03-1964. Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o
município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão
territorial datada de 2005. Gentílico: manoel-emidense.
Limita-se os municípios de Bertolínia e Sebastião Leal ao norte, ao sul
com Alvorada do Gurguéia , a oeste com Uruçuí e Sebastião Leal e, a
leste com Eliseu Martins, Cristino Castro e Colônia do Gurguéia.
PALMEIRA DO PIAUÍ - é um município brasileiro do estado do Piauí.
Localiza-se a uma latitude 08º43'37" sul e a uma longitude 44º14'08"
oeste, estando a uma altitude de 270 metros, a distância a 600 km de
Teresina. Sua população estimada em 2004 era de 5 586 habitantes. Possui
uma área de 2.021,228 km².
Está localizado ao sul do estado próximo aos municípios de Bom Jesus e
Cristino Castro. A cidade fica localizada a 15 km da BR 135 (principal
via do estado do Piauí) e é banhada pelo Rio Gurgueia e por riachos que
passam por toda a cidade. É ligada à BR 135 através de uma ponte de
madeira e metal, feita com recursos próprios, ainda na administração do
ex-prefeito, o médico Antônio Miguel Pinheiro e Silva.
Dentre as belezas naturais do município, podem ser citados além dos
riachos, o olho d'água localizado a aproximadamente 5 km do centro da
cidade que é um local onde não para de cair água de morros.
Em 1898, chegavam à localidade de Brejo Novo, onde hoje está encravada a
Sede do Município de Palmeira do Piauí, procedentes de Picos, Miguel,
Antônio João, José Pinheiro de Araújo, Simão Borges e Antônio Pinheiro
de Oliveira, que passaram a explorar as terras, sob a forma de
condomínio.
Três anos depois, com a valorização da borracha de maniçoba, existente
em abundância, grande número de cearenses e pernambucanos, visando sua
exploração, afluíram para o local, muito contribuindo para o
desenvolvimento.
No ano de 1921, foi doada uma área de terra, onde se edificou uma
capela, em homenagem a Nossa Senhora das Mercês.
Na grande seca de 1932, com a chegada de emigrantes da Paraíba e Norte
do Piauí, a localidade experimentou novo surto de progresso, culminado
com sua elevação a povoado, com o nome de Palmeira. A criação do
Município só aconteceu em 1962.
Em face de sucessivos equívocos com o Município de Palmeiras, o topônimo
foi mudado para Palmeira do Piauí, em 1973.
Formação Administrativa
Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de
Palmeira, pela lei estadual nº 2279, de 9 de julho de 1962 , desmembrado
de Cristino Castro e Uruçui. Sede no atual distrito de Palmeira
ex-povoado. Constituído do distrito sede. Instalado em 25 de novembro de
1962.
Em divisão territorial datada de 31 de dezembro de 1963, o município é
constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 31 de dezembro de
1968.
Pela lei estadual nº 3209, de 6 de julho de 1973, o município de
Palmeira teve sua denominação alterado, para Palmeira do Piauí.
Em divisão territorial datada de 1° de janeirro de 1979, o município é
constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial
datada de 2005.
Alteração
nímica municipal para Palmeira para Palmeira do Piauí
alterado, pela lei estadual nº 3209, de 6 de julho de 1973.
Gentílico: palmeirino.
Tem como limites os municípios de Uruçuí e Alvorada do Gurguéia ao
norte, ao sul os municípios de Santa Luz, Currais e Cristino Castro, a
leste Cristino Castro e Alvorada do Gurguéia, e a oeste Baixa Grande do
Ribeiro e Currais.
SANTA LUZ - A Fundação do Município de Santa Luz data de 1902, quando um
emigrante baiano, André Folha, se estabeleceu nas margens da lagoa das
Vacas. Em razão da crendice de que a água da lagoa era milagrosa, o seu
nome foi mudado para lagoa de Santa Luz. Esse fenômeno atraiu muitas
pessoas, dentre elas Sebastião Alves e familiares que, com André Folha,
foram os primeiros moradores do lugar A partir de 1933, com a chegada de
Cristino Castro a Nova Lapa, foi implantada a lavoura de algodão,
marcando a fase de real desenvolvimento do lugar.
Os acontecimentos importantes foram se sucedendo, destacando-se a
construção da capela de São Francisco de Assis e a celebração da
primeira missa, oficiada pelo padre Solon Aragão, em 1950.
Formação Administrativa
Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Santa
Luz, pela lei estadual nº 2356, de 5 de dezembro de 1962, desmembrado de
Bom Jesus. Sede no atual distrito de Santa Luz ex localidade.
Constituído do distrito sede. Instalado 25 de dezembro de 1962.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído
do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de
2005.
Gentílico: luzisantense
limita-se com os municípios de Cristino Castro e Palmeira do Piauí a
norte, a sul com Bom Jesus e Guaribas, a oeste com Bom Jesus e Currais
e, a leste com Guaribas.
AGLOMERADO 24 Composição das áreas de relevante interesse coletivo do
Aglomerado
AVELINO LOPES - é um município brasileiro do estado do Piauí.
Localiza-se a uma latitude 10º08'12" sul e a uma longitude 43º56'55"
oeste, estando a uma altitude de 437 metros. Sua população estimada em
2004 era de 10.373 habitantes.
Em 1914, chegou ao local, onde está encravada a Sede Municipal, Avelino
Lopes do Couto, procedente da Bahia. Instalou fazenda de gado na.
proximidades de uma lagoa onde, posteriormente, um grupo de baianos
formou um núcleo populacional, que recebeu o nome de Lagoa de Dentro.
José Eutímio Alves, Filogônio Angelino Pereira Jorcelino Tolentino da
Gama, Sinval Angelino Lopes e Dionísio José Alves, foram entre os
primeiros moradores, os que mais contribuíram para o desenvolvimento de
Lagoa de Dentro. José Eutímio, chamado Zé Grande, em 1948, doou a área
para a formação do patrimônio do Povoado. Em 1952, foi inaugurada a
feira livre. atraindo feirantes de todas as Iocalidades vizinhas. Ainda
hoje, essa feira mantém a tradição de ser a maior da região.
Em 1955. por iniciativa de Andrelino José da Gama, foi construída uma
capela, dedicada a Nossa Senhora das Mercês, Padroeira da Cidade. Até
então, as cerimônias religiosas eram oficiadas em casas particulares. O
topônimo é em homenagem ao fundador do Povoado.
Formação Administrativa
Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Avelino
Lopes, pela lei estadual nº 2206, de 10 de novembro de 1961, desmembrado
de Curimatá. Sede no atual distrito de Avelino Lopes ex-povoado.
Constituído do distrito sede. Instalado em 19 de dezembro de 1961.
Em divisão territorial datada de 31 de dezembro de 1963, o município é
constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial
datada de 2005.
Gentílico: avelino-lopense
CURIMATÁ - é um município brasileiro do estado do Piauí. Localiza-se a
uma latitude 10º02'11" sul e a uma longitude 44º18'22" oeste, estando a
uma altitude de 328 metros a distância cerca de 775 km de Teresina. Sua
população estimada em 2006 era de 10.615 habitantes. Possui uma área de
2.378,9 km².
O que corresponde a uma densidade populacional de 4,5 hab./km², em dados
de 2006.
O atual Município de Curimatá, desmembrado do de Parnaguá, teve origem
em uma data de terras denominada Geti e adquirida por Damásio de
Carvalho Mourão, em 1717, quando ali se instalo Em 1741, foi construída
a capela de Nossa Senhora do Bom Sucesso, pelo Capitão-mor Manoel
Marques Padilha do Amaral, erguendo-se, em torno dela, pequeno povoado,
que recebeu o nome de Curimatá, em virtude do riacho Curimatá, abundante
em peixe e que banha o território.
Em 1922, praticamente destruído pela ação de bandoleiros, o povoado só
restabeleceu seu desenvolvimento nove anos depois, com a chegada de
Abdias Albuquerque. Á frente da operação reconstrução, Abdias instalou
um centro comercial para os produtos da região e outros de que a
população necessitava.
Em 1937, o professor Samuel Dourado Guerra fundou o Instituto
Educacional Julião Guerra, atraindo grande número de famílias da ribeira
do Curimatá para a localidade. O Instituto foi outro marco importante na
história de Curimatá.
Em 1952, a transferência da Sede do Município de Parnaguá, para
Curimatá, não se consolidou. No ano seguinte, foi criado o Município.
Formação Administrativa
Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de
Curimatá, pela lei estadual nº 895, de 20 de outubro de 1953,
desmembrado de Parnaguá. Sede no atual distrito de Curimatá
ex-localidade.
Constituído do distrito sede. Instalado em 1° de junho de 1954.
Em divisão territorial datada de 1° de julho de 1960, o município é
constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial
datada de 2005.
Gentílico: Curimatense.
O município está localizado na chapada das Magabeiras, tendo como
limites ao norte os municípios de Redenção do Gurguéia e Bom Jesus, ao
sul Júlio Borges e Parnaguá, a leste Avelino Lopes e Morro Cabeça no
Tempo, e a oeste Parnaguá e Riacho Frio.
JÚLIO BORGES - Localiza-se a uma latitude 10º19'44.32" sul e a uma
longitude 44º16'86" oeste, estando a uma altitude de 389 metros, a
distância cerca de 815 km de Teresina. Sua população estimada em 2004
era de 5.280 habitantes.
Júlio Borges começou a se formar perto do riacho Grande onde o primeiro
habitante foi um lavrador de nome João Moisés que lá se instalou com sua
família e se dedicou à agricultura, principalmente à plantação de
cana-de-açúcar, e à criação de gado, caprinos e suínos.
Em 1910 com as enchentes do riacho, ao abaixar das águas, ficaram
grandes quantidades de lama, supõe-se que daí surgiu o nome Lameirão.
Em 1926 foram chegando aqui novos habitantes que se agruparam em forma
de povoado que mais tarde recebeu o nome de povoado Lameirão.
Em 26 de janeiro de 1994 o município foi criado pela lei estadual
recebendo o nome de Júlio Borges devido ser este um ilustre político que
muito contribuiu para o desenvolvimento deste município.
Formação Administrativa
Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Júlio
Borges pelo artigo 35, inciso II, do ato das disposições constitucionais
transitórias, da constituição estadual de 5 de outubro de 1989,
regulamentado pela lei estadual nº 4680, de 26 de janeiro de 1994,
desmembrado de Curimatá. Sede no atual distrito de Júlio Borges
ex-povoado de Lameirão. Constituído do distrito sede. Instalado em 1° de
janeiro de 1997.
Em divisão territorial datada de 15-VII-1997, o município é constituído
do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de
2005.
Gentílico: julio borgense.
O município está localizado na Chapada das Mangabeiras, tendo como
limites ao norte os municípios de Curimatá e Avelino Lopes, ao sul o
estado do Maranhão, a leste Avelino Lopes e o estado da Bahia, e a oeste
Parnaguá.
MORRO CABEÇA NO TEMPO - Localiza-se a uma latitude 09º43'30" sul e a uma
longitude 43º54'02" oeste, estando a uma altitude de 479 metros. Sua
população estimada em 2004 era de 4 358 habitantes. Possui uma área de
2224,1 km².
Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Morro
Cabeça no Tempo, pela lei estadual nº 4680, de 26 de janeiro de 1994,
desmembrado dos municípios de Avelino Lopes e Curimatá.
Sede no atual distrito de Morro Cabeça no Tempo ex-povoado do município
de Avelino Lopes.
Constituído do distrito sede. Instalado em 1° de janeiro de 1997.
Em divisão territorial datada de 15 de julho de 1997, o município é
constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial
datada de 2005.
Gentílico: morrense
PARNAGUÁ - é um município brasileiro do estado do Piauí. Localiza-se a
uma latitude 10º13'39" sul e a uma longitude 44º38'21" oeste, estando a
uma altitude de 334 metros, a distância de 823 km de Teresina. Sua
população estimada em 2004 era de 9 719 habitantes. Possui uma área de
3282,7 km².
É um dos municípios mais antigos do Piauí. No passado, era chamado de
"Vila de Nossa Senhora do Livramento de Paranaguá", e passando à
município, foi rebatizado de Parnaguá - havendo assim uma pequena
alteração no seu nome final de Paranaguá para Parnaguá.
Foi nesse município que nasceu os irmãos que receberam títulos de
nobreza: Barão de Paraim, Barão de Santa Filomena e o 2.º Marquês de
Paranaguá – este, João Lustosa da Cunha, acrescentou Paranaguá como seu
último sobrenome, em homenagem ao seu município, passando a chamar-se
João Lustosa da Cunha Paranaguá.
As Terras de Parnaguá, habitadas na época da descoberta do Piauí por
índios Pimenteiras, Cheréns e Acoroás, foram divididas em sesmarias pelo
Governador de Pernambuco, D. Pedro de Almeida, a partir de 1676.
Índios Macoazes e Rodelleiros infestaram por bastante tempo os
estabelecimentos e as fazendas da região, conhecida na época por sertão
de Rodellas A essas incursões se deve a fundação da Vila de Parnaguá, em
1698.
Em 1751, já existia, na margem ocidental da Lagoa de Parnaguá, a
povoação do mesmo nome. integrante da Capitania do Piauí.
Pertencendo primitivamente à Freguesia de São Francisco da Barra do Rio
Grande do Sul do Bispado de Pernambuco, foi desmembrada e constituída
Freguesia, em 1755.
Seis anos depois, foi criada a Vila, inaugurada no ano seguinte, com a
assistência do Ouvidor-Geral da Capitania, Luís José Duarte Freire.
Formação Administrativa
Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de
Parnaguá, carta régia de 19-06-1761, sede na vila de Parnaguá. Instalado
em 3 de junho de 1762.
Pela lei estadual nº 97, de 25 de junho de 1816, a vila é extinta, sendo
seu território anexado ao município de Corrente, como simples distrito.
Elevado novamente à categoria de vila com a denominação de Parnaguá,
pela lei estadual nº 154, de 16 de julho de 1897, desmembrado de
Corrente.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, a vila é constituída
do distrito sede.
Pelo decreto estadual nº 1279, de 26 de junho de 1931, o município é
extinto, sendo seu território anexado a vila de Paranaguá, como simples
distrito.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município de
Parnaguá figura como distrito do município de Corrente.
Elevado novamente à categoria de município com a denominação de Parnaguá,
pelo ato da constituição do estado, de 18 de junho de 1935, desmembrado
de Corrente. Sede no antigo distrito de Parnaguá.
Constituído do distrito sede. Reinstalado em 29 de março de 1938.
No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é
constituído do distrito sede.
Em divisão territorial datada de 1° de julho de 1960, o município é
constituído distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial
datada de 2005.
Gentílico: parnaguaense
O município está localizado na Chapada das Mangabeiras, tendo como
limites os municípios de Curimatá e Riacho Fundo ao norte, ao sul estado
da Bahia e Sebastião Barros, a leste Curimatá e Júlio Borges e a oeste
Sebastião Barros, Corrente e Riacho Fundo.
REDENÇÃO DO GURGUÉIA - é um município brasileiro do estado do Piauí.
Localiza-se a uma latitude 09º29'12" sul e a uma longitude 44º35'11"
oeste, estando a uma altitude de 292 metros, a distância cerca de 691 Km
de Teresina. Sua população estimada em 2004 era de 8 242 habitantes.
Possui uma área de 2437,4 km².
Redençãodo Gurguéia foi elevado à categoria de município e distrito com
a denominação de Redenção do Gurguéia, pela lei estadual nº 2354, de 5
de dezembro de 1962, desmembrado de Bom Jesus. Sede no atual distrito de
Redenção do Gurguéia. Constituído do distrito sede. Instalado em 26 de
dezembro de 1962.
Em divisão territorial datada de 31 de dezembro de 1963, o município é
constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial
datada de 2005.
Gentílico: gurgueíno
O município está localizado na Chapada das Mangabeiras, tendo como
limites os municípios de Bom Jesus a norte, a sul com Curimatá e Riacho
Frio, a oeste com Monte Alegre do Piauí, Riacho Frio e Bom Jesus e, a
leste com Bom Jesus e Curimatá.
AGLOMERADO 25 Composição das áreas de relevante interesse coletivo do
Aglomerado
BARREIRAS DO PIAUÍ - é um município brasileiro do estado do Piauí.
Localiza-se a uma latitude 09º55'31" sul e a uma longitude 45º28'30"
oeste, estando a uma altitude de 400 metros. Sua população estimada em
2004 era de 3.210 habitantes. É o único município piauiense que faz
divisa com o estado do Tocantins e com toda a Região Norte do país.
Possui uma área de 1962,8 km².
Marcolino Barreira e seus familiares, em 1809, chegaram ao local onde
hoje se acha encravada a sede do município de Barreiras do Piauí.
Procedentes de Oeiras, estabeleceram uma fazenda de gado bovino nas
proximidades do riacho "Riacho dos Meios".
O comércio de gado se desenvolveu na localidade, que recebeu o nome de
"Fazenda Meios" e atraiu outras famílias que ali se radicaram.
Em 1888, foi construída a Capela de São Francisco de Assis, e celebrada,
no mesmo ano, pelo padre Guilherme, a primeira missa. A solenidade
marcou o início do núcleo, que passou a se denominar povoado Meios. Bias
Barreiras de Macedo, natural do Povoado e Prefeito de Gilbués, promoveu
sua elevação a sede municipal, em 1962. Recebeu a denominação de
Barreiras do Piauí, em homenagem à primeira família moradora no lugar. A
instalação deu-se no mesmo ano.
Formação Administrativa
Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de
Barreiras do Piauí, pela lei estadual nº 2365, de 5 de dezembro de 1962,
desmembrado de Gilbuês. Sede no atual distrito de Barreiras do Piauí
ex-povoado de Meios. Constituído do distrito sede. Instalado em 29 de
dezembro de 1962.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído
do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de
2005.
Gentílico: barreirense
O município está localizado na Chapada das Mangabeiras, tendo como
limites ao norte o município de Gilbués, ao sul os estados da Bahia e
Tocantins, a leste Gilbués e São Gonçalo do Gurguéia, e a oeste o estado
do Maranhão.
CORRENTE - é um município brasileiro do estado do Piauí. Localiza-se a
uma latitude 10º26'36" sul e a uma longitude 45º09'44" oeste, com uma
altitude de 438 metros. Sua população estimada em 2004 era de 24.372
habitantes. Encontra-se a 874 km da capital do estado (Teresina). Possui
uma área de 3.045,9 km².
Até os dias de hoje os moradores de Corrente, a 874 quilômetros de
Teresina, têm mais contato com a população baiana que vive nas cidades
que fazem divisa com o município. A organização da Igreja Batista, em
1904, e do Instituto Batista Correntino pelo pastor e professor Augusto
Carlos Fernandes, em 1920, impulsionou o desenvolvimento educacional e
cultural da região. A disputa pela hegemonia entre os Protestantes
Batistas e a Igreja Católica proporcionou à população da região acesso a
escolas confessionais (além das escolas públicas estaduais), com
conseqüente melhora dos índices de alfabetização e desenvolvimento
cultural.
Além disso, a natural troca de experiências culturais entre os
missionários protestantes americanos e o povo local gestou uma cultura
própria no sul, rica e diversificada em muitos aspectos sociológicos.
Ainda que predomine a tradição ibérica, patriarcal e patrimonialista
nordestina, há traços de influências de outras culturas (notadamente a
americana), com suas práticas, costumes, ritos e códigos.
O município também é dotado de belezas naturais. Possui campos de
pastagens e é banhado pelo Rio Corrente, Rio Paraim, Rio Gurguéia,
vários riachos e riachões. É também porta de entrada para as nascentes
do Rio Parnaíba.
O Município de Corrente teve os terrenos divididos, em 1754, pelo
engenheiro das Cortes Portuguesas José da Silva Balmar, por ordem do Rei
de Portugal. Caetano Carvalho da Cunha adquiriu, através do
requerimento, a Fazenda Corrente de Cima, com 6.300 braças, onde
desenvolveu diversas atividades, datando daí o processo de povoamento.
Em 1860, foi criada a Paróquia de Nossa Senhora da Conceição.
O Município começou a se consolidar com a fundação da Igreja Batista de
Corrente e a criação de escolas primárias, por influência de elementos
de projeção política no cenário nacional, como Joaquim Nogueira
Paranaguá e Benjamim Nogueira, que se destacaram nas campanhas
abolicionista e republicana.
Em terras doadas à Missão Batista do Norte do Brasil, por algum de seus
seguidores, em 1920 foi fundado o Instituto Batista Industrial, com a
finalidade de divulgar a religião Batista e a instrução.
De 1922 a 1924, Corrente sofreu as conseqüências da ação de bandoleiros.
Em 1949, foi criado o Educandário Imaculada Conceição e, em 1953, o
Ginásio São José.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Corrente, pela Resolução Provincial
nº 500, de 7 de agosto de 1860.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Corrente, pela
Resolução Provincial nº 782, de 10 de dezembro de 1872. Constituído do
distrito sede. Instalado em 8 de dezembro de 1873.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é
constituído do distrito sede.
Pelo decreto estadual nº 1279, de 26 de junho de 1931, o município de
Corrente adquiriu o extinto município de Paranaguá.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é
constituído de 2 distritos: Corrente e Paranaguá.
Por ato da constituição do estado, de 18 de julho de 1935, desmembra do
município de corrente o distrito de Paranaguá. Elevado novamente à
categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1° de julho de 1960, o município é
constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial
datada de 2005.
Gentílico: correntino
O município está localizado na microrregião das Chapadas do Extremo Sul
Piauiense, tendo como limites ao norte os municípios de Riacho Frio e
São Gonçalo do Gurguéia, ao sul Cristalândia do Piauí, Sebastião Barros
e o estado da Bahia, a leste Parnaguá, Sebastião Barros e Riacho Frio, e
a oeste o estado da Bahia.
CRISTALÂNDI DO PIAUÍ - é um município brasileiro do estado do Piauí.
Localiza-se a uma latitude 10º39'11" sul e a uma longitude 45º11'06"
oeste, estando a uma altitude de 469 metros a distância cerca de 900 km
de Teresina. Sua população estimada em 2004 era de 6.765 habitantes. Em
30 de abril de 2006 foi realizada uma eleição suplementar no município
após a Justiça Eleitoral ter cassado o titular eleito em 2004. O novo
prefeito tomou posse em 11 de maio de 2006.
O Município de Cristalândia do Piauí teve início na fazenda Pindobal,
propriedade de Manoel Ribeiro de Souza, que chegara ao local em 1879,
instalando-se na localidade, à margem esquerda do rio Palmeira. Em 1920
chegaram com suas famílias e construíram pequenas casas de taipa, para
residência, Severiano Ribeiro e Izidoro que, com Manoel Ribeiro, foram
os primeiros moradores do lugar.
Em 1925, Manoel Ribeiro doou uma área de terra para a formação do
patrimônio de Nossa Senhora Sant'Ana, abrangendo desde o riacho das
Mocinhas até o riacho do Olho d'água da Onça, na margem direita do rio
Palmeira. Construída uma pequena capela, nela foi colocada a imagem da
Santa, cuja entronização foi feita pelo Padre Eliseu César Messias
Cavalcante. Naquele ano, chegaram ao local Escolástico, Raimundo
Herculano, Chico Duro, José Jacinto, Maurício, Julião Lupango, Damasio
Pereira, Zuza Fava e Ernesto Alves, com suas famílias e a velha
Alexandrina. Em torno da capela construíram suas casas, dando origem ao
que mais tarde se denominou arraial do Catingueiro.
Taciano Alves Ascenso, quando Vereador de Corrente, foi autor do projeto
que criou o distrito de Catingueiro.
Formação Administrativa
Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de
Cristalândia do Piauí, pela lei estadual nº 2352, de 5 de dezembro de
1962, desmembrado de Corrente. Sede no atual distrito de Cristâlandia do
Piauí ex-localidade. Constituído do distrito sede. Instalado em 29 de
dezembro de 1962.
Em divisão territorial datada de 31 de dezembro de 1963, o município é
constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial
datada de 2005.
Gentílico: cristalandense
O município está localizado na Chapada das Mangabeiras, tendo como
limites ao norte os municípios de Corrente e Sebastião Barros, ao sul o
estado da Bahia, a leste Sebastião Barros e o estado da Bahia, e a oeste
Corrente e o estado da Bahia.
GILBUÉS - O Município foi elevado à categoria de município e distrito
com a denominação de Santo Antônio de Gilbués, pelo decreto estadual nº
68, de 14 de maio de 1891, desmembrado de Corrente. Sede no atual
distrito de Santo Antônio de Gilbués.
Constituído do distrito sede.
Pela lei estadual nº 581, de 9 de julho de 1910, o município de Santo
Antônio de Gilbués, teve sua denominação simplificada para Gilbués.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é
constituído do distrito sede. Pelo decreto nº 1279, de 26 e julho de
1931, o município é extinto, sendo seu território anexado ao município
de Corrente.
Elevado novamente à categoria de município com a denominação de Gilbués
pela lei estadual nº 1478, de 4 de setembro de 1933, desmembrado de
Corrente. Instalado em 29 de março de 1938.
No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é
constituído do distrito sede.
Em divisão territorial datada de 1° de julho de 1960, o município é
constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial
datada de 2005.
Alteração
nímica municipal de Santo Antônio de Gilbués para Gilbués
alterado, pela lei estadual nº 581, de 9 de julho de 1910.
Gentílico: gilbuense.
O município está localizado na Chapada das Mangabeiras a distância cerca
de 797 km de Teresina, e tendo como limites ao norte os municípios de
Baixa Grande do Ribeiro, Bom Jesus e Santa Filomena, ao sul Barreiras do
Piauí e São Gonçalo do Gurguéia, a leste Monte Alegre do Piauí e Riacho
Frio, e a oeste Barreiras do Piauí, Santa Filomena e o estado do
Maranhão.
MONTE ALEGRE DO PIAUÍ - é um município brasileiro do estado do Piauí.
Localiza-se a uma latitude 09º45'14" sul e a uma longitude 45º18'14"
oeste, estando a uma altitude de 453 metros. Sua população estimada em
2004 era de 10 632 habitantes. Possui uma área de 2.417,854 km².
Em 1945, existiam na localidade apenas dois casebres de palha,
pertencentes à família Romão.
No ano seguinte, o garimpeiro João Néri ali chegou, descobrindo rica
mina de diamantes. A notícia motivou grande afluxo de pessoas para a
região, desenvolvendo-se a exploração de diamantes e carbonados da
melhor qualidade.
Inicialmente os garimpeiros se localizaram na Cidade de Gilbués.
Proibidos de construir nas zonas urbana e suburbana da Cidade, foram
residir em Monte Alegre.
Em 1946, ocorreu o primeiro despacho oficial de diamantes.
Com rápido progresso, a localidade conquistou a categoria de Povoado.
Formação Administrativa
Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Monte
Alegre, lei estadual nº 1133, de 6 de junho de 1955, desmembrado de
Gilbués. Sede no atual distrito de Monte Alegre do Piauí ex povoado de
Monte Alegre. Constituído do distrito sede. Instalado em 30-06-1955.
Em divisão territorial datada de 1° de julho de 1955, o município é
constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial
datada de 2005.
Gentílico: montealegrense
RIACHO FRIO - Localiza-se a uma latitude 10º07'31" sul e a uma longitude
44º57'09" oeste, estando a uma altitude de 400 metros a distância cerca
de 865 Km de Teresina. Sua população estimada em 2004 era de 4.461
habitantes. Possui uma área de 2.221,95 km².
Elevado à categoria de município e distrito com a denominação de Riacho
Frio, pelo artigo 35, inciso II, do ato das disposições constitucionais
transitórias, da constituição estadual de 5 de outubro de 1989,
regulamentado pela lei estadual nº 4680, de 26 de janeiro de 1994,
desmembrado de Paranaguá. Sede no atual distrito de Riacho ex-povoado
Constituído do distrito sede. Instalado em 1° de janeiro de 1997.
Em divisão territorial datada de 15 de julho de 1997, o município é
constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial
datada de 2005.
Gentílico: riacho friense.
O município está localizado na Chapada das Mangabeiras, tendo como
limites os municípios de Monte Alegre do Piauí e Redenção do Gurguéia ao
norte, ao sul com Corrente e Parnaguá, a oeste com Monte Alegre do
Piauí, Gilbués e São Gonçalo do Gurguéia e, a leste com Parnaguá,
Curimatá e Redenção do Gurguéia.
SANTA FILOMENA - Localiza-se na microrregião do Alto Parnaíba Piauiense,
mesorregião do Sudeste piauiense. O município tem cerca de 5.999
habitantes (Censo 2007) e 5391 km².
O município possui um alto potencial agropecuário sendo um dos maiores
produtores de soja, arroz e algodão do cerrado piauiense. A cidade é
banhada pelo Rio Parnaíba, divisor com o município de Alto Parnaíba,
estado do Maranhão. Possui vários balneários naturais, desfrutados mais
frequentemente nas férias de julho pelos seus moradores, geralmente
pelos estudantes que moram ou estudam fora.
No mês de agosto são comemorados os Festejos da Padroeira da cidade que
tem o mesmo nome, ocasião em que a pacata cidade chega a receber
visitantes atrás do concorrido evento religioso. A economia centra-se
principalmente na agropecuária. Santa Filomena está localizada no
extremo Oeste do Piauí, onde está a curva do Rio Parnaíba.
A narração dos fatos notáveis ocorridos em Santa Filomena começa em
1854, com a criação do Povoado. Dois anos mais tarde, consequentemente
em 1856, a povoação foi elevada, sob o aspecto eclesiástico, à categoria
de Freguesia e Distrito. No entanto, há duas versões sobre a origem do
município de Santa Filomena.
Pereira da Costa, em sua célebre Cronologia Histórica do Piauí, relata o
seguinte sobre o assunto: "A vila de Santa Filomena é uma das mais
modernas povoações do Piauí, pois a sua origem remonta apenas ao ano de
1854".
Descoberto o lugar em que atualmente está situada a cidade, José Antonio
Barreiros de Macedo convidou diversos parentes e a outras pessoas para
fazerem uma entrada de reconhecimento no local, que até então era
habitado por índios da nação cheréns, e, ali se fixando, começou a
levantar algumas moradias e fundou uma Capela (pequena Igreja).
A outra versão dá conta de que, no fim do Século XVIII e princípios do
Século XIX, houve várias incursões ao território do atual município de
Santa Filomena, sendo a última feita pelo patriota José Antonio
Barreiros de Macedo, que teria transposto a Serra do Riachuelo, vindo
até as margens do Rio Taquara, percorrendo outras partes do município,
sem, contudo, deixar vestígios de fundação de qualquer estabelecimento
pecuário ou de outra natureza.
Anos depois, o coronel José Lustosa da Cunha (mais tarde Barão de Santa
Filomena), que então residia na Fazenda Contrato, no município de
Gilbués, partia dali, já no Século XIX, acompanhado da mulher, parentes
e escravos e seguiram o mesmo roteiro de José Antonio Barreiros de
Macedo. Fixou residência no local, onde hoje é a sede do município de
Santa Filomena, fundando uma pequena aglomeração humana.
Com o passar dos meses, outros moradores foram chegando e construíndo
suas casas, sendo que em pouco tempo já apresentava características de
um próspero povoado. O rico criador de gado, José Lustosa da Cunha,
penetrou na região em busca de terras para criatório.
Essa expansão era conseqüência dos domínios políticos de sua poderosa e
ilustre família. Vislumbrado com o potencial das terras, às margens do
majestoso rio Parnaíba, um belo e aprazível lugar, deu início à
construção das primeiras casas.
De acordo com a tradição, o nome da povoação foi dado pelo próprio
Lustosa da Cunha. O povoamento iniciou pela construção da casa-grande
(onde hoje residem as Freiras), de uma capela e de algumas moradias.
Na Bahia, José Lustosa da Cunha adquiriu uma imagem de Santa Filomena,
para padroeira e, em homenagem a ela, pôs o nome de Filomena em sua
primeira filha, nascida na localidade, por se considerar um devoto da
Santa.
Criou-se, então, o Município de Santa Filomena, sob a denominação atual,
pela Resolução Provincial nº 586, de 25 de agosto de 1865, assinada pelo
governador da Província, Franklin Américo de Meneses Dória (1864-1866).
Tal resolução foi suprimida pela Lei nº 763, de 5 de setembro de 1871,
sendo restaurado mais tarde, com território desmembrado do município de
Parnaguá, pela Resolução Provincial nº 811, de 3 de agosto de 1873, e
reinstalado em 26 de dezembro do mesmo ano, pelo Dr. José Lustosa de
Sousa, juiz municipal de Parnaguá, cuja Comarca ficou pertencendo àquela
jurisdição até o advento da resolução provincial nº 850, de 18 de julho
de 1874, que criou a Comarca de Santa Filomena.
Mas a comarca de Santa Filomena sofreu várias mudanças, a saber: Extinta
em 1892; restaurada em 1893; novamente extinta em 1896; restabelecida em
1914; e, outra vez, extinta em 1922. Em 1925 a Comarca foi restaurada
mais uma vez, sendo integrada pelos municípios de Corrente, Gilbués e
Parnaguá. Finalmente, pela Lei nº 96, de 21 de junho de 1937, a Comarca
de Santa Filomena foi reduzida ao Distrito de igual nome, desanexando as
demais situações que perduram até os dias atuais.
Outros Aspectos Históricos - A geografia da região era já conhecida por
fazendeiros piauienses e grupos indígenas, sendo que algumas informações
indicam como sendo predominante a tribo Cheréns, composta por indígenas
que habitavam a região. O avanço dos colonizadores certamente provocou a
expulsão desses silvícolas para as margens do rio Tocantins.
O Coronel José Lustosa da Cunha, como lembrança, plantou ali perto uma
semente de mangueira, nascendo e se desenvolvendo, e se tornou a
mangueira-mãe de todas as outras existentes naquele período. No decorrer
dos anos, outros parentes e amigos chegaram, aderindo aos esforços de
colonização da região. Chegou, também, o cidadão Camilo Vieira, que era
um homem muito rico e que havia comprado uma moça na Paraíba, cujo nome
era Esmeralda.
Depois daquela atitude, a sua família revoltou-se contra ele e, resolveu
situar para o mesmo uma fazenda, pondo o nome de "Contrariado",
significando a expressão dos seus sentimentos. Em frente, ficava a ilha
da Esmeralda, por ter sido ela, a primeira mulher a visitá-la, conhecida
hoje por Ilha do Santo Antonio. Ali, tiveram uma filha, e o seu nome era
Mikaela.
Posteriormente, chegou à região o jovem de nome Francisco Luis de
Freitas, também à procura de terras para a criação de gado e, conhecendo
Mikaela, logo contraiu matrimônio com a mesma. Em desavença com sua
família, resolveu estabelecer uma fazenda do outro lado do rio Parnaíba,
pondo a denominação de Barcelona, onde originou por ele, a Vila Santa
Vitória, atual Alto Parnaíba (MA).
Santa Filomena na Guerra do Paraguai – A cidade de Santa Filomena,
localizada no sudoeste do Piauí e distante 920 quilômetros de Teresina,
figura nos anais da História-Pátria por sua participação na Guerra do
Paraguai.
Transcorrida entre 1864 e 1870, ainda é tida como o maior conflito da
América Latina, pois colocou Brasil, Argentina e Uruguai em luta contra
o Paraguai, o qual se empenhava por uma saída direta para o mar. Segundo
os paraguaios, isso seria necessário, a fim de que o país pudesse dar
escoamento às suas mercadorias através do oceano Atlântico. Para tanto,
teria que ocupar uma boa parte do território brasileiro.
Após o aprisionamento do navio Marquês de Olinda, no rio Paraná, houve a
declaração de guerra, onde os paraguaios invadiram Mato Grosso e
tentaram invadir o Rio Grande do Sul, atravessando sem permissão, parte
do território argentino. O fato ocasionou a tríplice aliança entre os
três países para a quão renhida batalha.
Atendendo ao chamamento, que solicitava o alistamento de voluntários, o
Coronel José Lustosa da Cunha organizou, no distante e humilde lugarejo
de Santa Filomena, um grupo de 234 homens, contando com o concurso de
dois filhos (um deles com apenas 14 anos), três sobrinhos e um neto,
além de amigos, outros parentes e escravos.
Outros voluntários da
Comarca de Parnaguá se juntaram ao grupo no dia 22 de junho de 1865, na
então vila de Santa Filomena, no local que ficou conhecido por “Remanso
do Choro”, a jusante da ilha do Santo Antonio, quando os bravos
voluntários se despediram de suas famílias e desceram no rio Parnaíba,
num total de 14 balsas rumo a Parnaíba de onde partiu para o Maranhão e
embarcando ali no vapor Tocantins até o Rio de Janeiro, onde
desembarcaram no dia 9 de setembro do mesmo ano.
É possível se imaginar as imensas dificuldades que encontraram em tão
longa marcha até o cenário da guerra. Segundo relatos da época, por onde
passavam eram recebidos festivamente.
A esse respeito, noticia Pereira da Costa, em sua Cronologia Histórica
do Estado do Piauí: “1865 – Agosto 10 – embarca em Teresina o 2º Corpo
de Voluntários da Pátria, sob o comando do Tenente Coronel José Lustosa
da Cunha, com destino à campanha do Paraguai. O corpo seguiu para
Parnaíba, de onde partiu para o Maranhão e embarcando ali no Vapor
Tocantins, e desembarcando no Rio de Janeiro, em 9 de setembro. Nesse
Corpo seguiu como 2º Sargento a heroína e distinta Jovita Alves Feitosa,
impedida pelo Ministro da Guerra de seguir para os campos de batalha,
frustrando-lhe os sonhos”.
Em sua escalada para o sul, Lustosa da Cunha tocou o Vapor Tocantins no
Porto do Recife, em 1º de setembro. A façanha foi noticiada pelo jornal
‘Diário de Pernambuco’, na edição do dia seguinte, registrando a
passagem do corpo de voluntários piauienses, nos seguintes termos: “...
este Corpo, comandado pelo distinto senhor Coronel José Lustosa da
Cunha, foi organizado pelo mesmo na Vila de Santa Filomena, que demora
cerca de 200 léguas distante do litoral e umas 100 da capital da
Província”. “... sem embargo de ser uma Vila de recente fundação, e por
conseguinte ainda pouco populosa, contribuiu essa localidade para o
desforço da Pátria ultrajada com 234 voluntários, que aí seguem reunidos
a outros até a comarca de Parnaguá, em número de 404, que formam o
efetivo deste brilhante corpo composto em seu todo de uma mocidade
válida e de porte Marcial”.
Os voluntários da Pátria tiveram uma participação ativa e heróica nas
batalhas de Tuyuty e Curuzu, oportunidade em que, numa luta sangrenta e
dantesca, na base do corpo-a-corpo, quase resulta no aniquilamento do
Batalhão. “Dos 234 piauienses incorporados ao segundo corpo de
voluntários, restaram apenas 60 sobreviventes, quase todos feridos”,
escreve o escritor Jackson Cunha Nogueira, em seu livro O Patriarca –
Troncos e Galhos. Eis, portanto, parte da história da quase
sesquicentenária Santa Filomena, sede de um município com 5.285,45 km².
Ocupa 2,14% do território piauiense e conta com uma população pouco
superior a 6 mil habitantes.
Sem pressa, o tempo passa na pequena e pacata cidade que, apesar da
abundância de recursos naturais e do imenso potencial agropecuário,
ainda sofre com a falta de estradas e de outros tantos benefícios
governamentais. Contudo, Santa Filomena consegue ser um ambiente com
excelentes condições de habitabilidade, onde os jovens estão em sala de
aula e, aos poucos, passam a ter acesso à Internet. Igualmente, é um
lugar onde o agricultor familiar planta e colhe para se alimentar e onde
os índices oficiais não conseguem mensurar a verdadeira qualidade de
vida de quem vive nessa região especial do Brasil.
O município de Santa Filomena está localizado no território de
Desenvolvimento 11 - Chapada das Mangabeiras, limitando-se a Norte:
Ouicuri, Sul: Dormentes, Leste: Dormentes e Oeste: Estado do Piauí.
SÃO GONÇALO DO GURGUÉIA - é um município brasileiro do estado do Piauí.
Localiza-se a uma latitude 10º01'49" sul e a uma longitude 45º18'10"
oeste, estando a uma altitude de 440 metros a distância cerca de 820 Km
de Teresina. Sua população estimada em 2004 era de 2 387 habitantes.
Possui uma área de 1237,9 km².
o Município foi elevado à categoria de município e distrito com a
denominação de São Gonçalo do Gurguéia, pelo artigo 35, inciso II, do
ato das disposições constitucionais transitórias da Constituição
estadual de 5 de outubro de 1989, regulamentado pela lei estadual nº
4810, de 14 de dezembro de 1995, desmembrado de Barreiras do Piauí e
Gilbués. Sede no atual distrito de São Gonçalo do Gurguéia ex-povoado do
município de Barreiras do Piauí. Constituído do distrito sede. Instalado
em 1° de janeiro de 1997.
Em divisão territorial datada de 15 de julho de 1997, o município é
constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial
datada de 2005.
Gentílico: são gonçalense
O município está localizado na Chapada das Mangabeiras, tendo como
limites os municípios de Gilbués e Barreiras do Piauí ao norte, ao sul
com Corrente, a oeste com Barreiras do Piauí e o estado da Bahia e, a
leste com Corrente e Riacho Frio.
SEBASTIÃO BARROS - Localiza-se a uma latitude 10º49'02" sul e a uma
longitude 44º50'02" oeste, estando a uma altitude de 500 metros a
distância cerca de 940 km de Teresina. Sua população estimada em 2004
era de 4.808 habitantes. Possui uma área de 1.055,7 km².
Foi elevado à categoria de município e distrito com a denominação de
Sebastião Barros, pela lei estadual nº 4680, de 26 de janeiro de 1994,
desmembrado de Corrente. Sede no atual distrito de Sebastião Barros
ex-povoado de Gentio. Constituído do distrito sede. Instalado em 1° de
janeiro de 1997.
Em divisão territorial datada de 15 de julho de 1997, o município é
constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial
datada de 2005.
Gentílico: sebastião barrense
O município está localizado no território de Desenvolvimento 11 -
Chapada das Mangabeiras, tendo como limites os municípios de Paranaguá e
Corrente ao norte, o estado da Bahia e Cristalândia do Piauí ao sul,
Paranaguá e o estado da Bahia ao leste, e Corrente e Cristalândia do
Piauí a oeste.
Referencias:
www.cabeceiraspiaui.com.br
www.codevasf.gov.br
IBGE
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