Tathy Fleury
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O Estado do Pará, com 1.248.042 km2 de extensão, representa 16,66% do
território brasileiro e 26% da Amazônia. Cortado pela linha do Equador no
seu extremo norte, é dividido em 143 municípios, onde vivem cerca de seis
milhões de pessoas.
O Pará
já conta como uma infra-estrutura capaz de
sustentar a implantação de projetos produtivos
para alavancar o desenvolvimento do Estado. |
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A
economia, tradicionalmente calcada no extrativismo, sofreu a primeira
grande mudança na década de 70, com a política de incentivos fiscais
definida pelo Governo Federal para estimular o desenvolvimento da
Amazônia, que resultou na implantação de vários projetos industriais,
agrícolas e pecuários.
Produção -
Outra grande mudança no perfil da economia paraense começou a se desenhar
em meados da década de 90, mais precisamente em 1995, quando o Governo do
Pará, além de adotar mecanismos de incentivo à implantação de novos
projetos produtivos, passou a trabalhar a mudança da base produtiva do
Estado, a partir das suas áreas vocacionais, de modo a garantir um
desenvolvimento econômico e social efetivo e permanente. A nova base
produtiva do Pará está assim calcada em três grandes áreas: agroindústria,
verticalização da produção mineral e turismo.
A verticalização da produção mineral prevê o
melhor aproveitamento econômico da inúmeras e
valiosas jazidas minerais do Estado, onde está a
que é considerada a maior província mineral do
Brasil. |
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A verticalização reduz a exportação do
minério, quase que em estado bruto, incorporando novas etapas ao processo
produtivo, de forma integrada, solidificando, ampliando e diversificando o
parque industrial paraense, aumentando a geração de emprego e renda e
agregando valores aos produtos da pauta de exportação do Pará.
Neste campo
são variadas as possibilidades para os investidores que contam com a
diversidade da produção mineral do Estado - do ferro às pedras preciosas,
passando por manganês, cobre bauxita e com indústrias já em operação que
produzem, por exemplo, alumina e alumínio.
A meta no setor de
agroindústria é a de fortalecer o desenvolvimento rural, através do
consórcio entre agricultura e indústria. Ao lado das culturas já
existentes, que vêm crescendo ano a ano, surgem indústrias como óleo de
palma, sucos e polpas de frutas e de fibra de cocos.
A introdução da
cultura da soja apresentou resultados excelentes, índices de produtividade
acima da média verificada no país, o que indica boas perspectivas para a
atividade. As culturas de cacau e café também apresentam boas
perspectivas. Além dos aspectos econômicos, o desenvolvimento da
agroindústria utiliza basicamente áreas já degradadas, recuperando-as de
forma produtiva e evitando a destruição de novas áreas.
Turismo -
O Estado do Pará oferece
inúmeros e fortes atrativos (49% dos atrativos
naturais de toda a Amazônia, segundo a OEA -
Organização dos Estados Americanos ) para o
turismo, atividade que vem crescendo,
principalmente, depois dos investimentos em
infra-estrutura realizados pelo Governo do
Estado. |
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A política de desenvolvimento do turismo, que garante retorno dos
investimentos, desenvolvimento sócio econômico e baixo nível de agressão
ambiental, dividiu o Estado em seis pólos:
- Belém e Costa
Atlântica: voltado para o turismo de negócios, lazer e
cultura, com centros de convenções, museus, teatros, bosques e belas
praias, inclusive algumas das poucas praias de rio com ondas, existentes
no mundo.
- Tapajós:
onde se encontram os rios Amazonas e Tapajós, além da
exuberante paisagem de praias fluviais, cachoeiras, florestas e formações
rochosas, oferece a possibilidade de acompanhar importantes manifestações
culturais do povo paraense.
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Araguaia-Tocantins: voltado para o turismo ecológico e de
aventura, concentra os torneios de pesca esportiva disputados no Estado,
inclusive no lago da hidrelétrica de Tucuruí e oferece as belas praias
fluviais dos rios desta microregião, que só aparecem nos meses de verão.
- Marajó:
voltado para o turismo ecológico. Na ilha, localizada na foz do Amazonas,
as atrações são inúmeras, da culinária à pororoca, das praias aos cenários
de pantanal. Das manifestações culturais à riqueza da flora e fauna.
- Xingu:
representado no Plano de Desenvolvimento
Turístico, da Companhia Paraense de Turismo
(Paratur), por Altamira.
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Conhecido como o maior município do
mundo, em termos de extensão, Altamira é daquelas cidades inesquecíveis:
belas praias, uma rica história cultural, preservada pelos descendentes de
índios e portugueses e ainda faz parte de uma das mais belas e preservadas
regiões do Norte do Brasil.
Com dois mil quilômetros de extensão, o rio
Xingu é um dos principais corredores da pesca esportiva no Pará
(modalidade que cresce a cada ano em todo o país) e abriga um manancial
paradisíaco de belos peixes. Cachoeiras, corredeiras e praias de água doce
são abundantes e se transformam num grande atrativo aos moradores locais e
aos programas de turismo ecológico nos finais de semana.
Mais
História sobre o Pará
Referencia;
Wikipedia
Ache Tudo e Região