Cidades invadidas por
ursos polares famintos soa alerta sobre crise do
clima
Centenas de pessoas
com medo de sair de casa, escolas protegidas por
cercas, militares circulando em veículos
especiais. Um clima de tensão toma conta da
pacata cidade russa Belushya Guba, que declarou
estado de emergência no último sábado após uma
“invasão” de ursos polares.
Mais de 50 animais
foram vistos circulando pela cidade. Há relatos
sobre ursos que atacaram pessoas e entraram em
edifícios residenciais e comerciais, segundo o
The New York Times.
Os animais vivem
principalmente no gelo marinho, onde caçam e se
alimentam de focas. Mas em um mundo em
aquecimento, onde o derretimento do manto de
gelo prejudica suas fontes de sustento, ursos
cada vez mais vorazes são obrigados a se mover
para novas terras, o que aumenta os riscos de
interações com os seres humanos.
A pequena cidade
“sitiada”, com cerca de 1.900 moradores, é um
assentamento militar e o centro mais importante
do gelado arquipélago Novaya Zemlya, que se
estende para o Oceano Ártico.
Com os animais
disputando espaço, autoridades defenderam o
abate como medida de segurança. Porém, os
moradores são proibidos de caçar ursos polares,
que são classificados como uma espécie
vulnerável na Rússia por causa da “perda
contínua e potencial de seu habitat de gelo
marinho resultante da mudança climática”,
segundo o WWF.
A União Internacional
para a Conservação da Natureza estima que
existem atualmente entre 22.000 e 31.000 ursos
polares em todo o mundo.
“A ausência de gelo
marinho em torno da parte sul da cadeia de ilhas
Novaya Zemlya neste ano provavelmente forçou
mais ursos do que o habitual para a costa”,
disse ao jornal Ilya N. Mordvintsev, professor
do Instituto Severtsov de Ecologia e Evolução e
um dos principais especialistas russos em ursos
polares.
Os animais estão
lutando contra condições adversas há tempos no
Ártico, que está aquecendo duas vezes mais
rápido que o resto do planeta, de acordo com um
estudo de 2013 publicado na revista Nature.
Modelos sugerem que o gelo do Ártico está
diminuindo a uma taxa de quase 13% por década.
Além das mudanças
climáticas, há também outro fator provocado por
atividades humanas que pode influenciar o
deslocamento dos animais, segundos os
especialistas. É o caso de “atrativos”, como
lixões a céu aberto, como mostra a imagem abaixo
que circula nas redes sociais na Rússia. Os
animais naturalmente “curiosos” também são
atraídos pelos resíduos depositados nos
arredores da cidade.
Abril comunicação |
Não
solte fogos,
eles causam câncer e atacam o
sistema neurológico e psicológico
das crianças, matam, maltratam e
adoece animais e humanos.
Não frequente zoológico, não compre
animais adote (1). |
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Não estamos sozinhos,
é vital dividirmos espaço com outras criaturas ou
seremos também eliminados do planeta. Proteger
as árvores, os animais, rios e mares são dever
cívico de cada cidadão. Seremos
todos responsabilizados, pelo mal que estamos fazendo
a natureza. |
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