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BRASIL




Atualizada em 22/12.2018

Ex-assessor de Flávio Bolsonaro falta pela 2ª vez a depoimento no MP-RJ

Pela segunda vez consecutiva, o ex-motorista do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL), Fabrício José Carlos Queiroz, faltou a um depoimento marcado na sede do Ministério Público Estadual do Rio (MP-RJ).

A oitiva, programada para a tarde desta sexta-feira (21), serviria para esclarecer as transações atípicas de 1,2 milhão de reais em sua conta. A movimentação foi apontada pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).


O depoimento de Queiroz estava previsto para quarta-feira (19), mas, segundo os advogados, ele teve uma “inesperada crise de saúde” e não pode comparecer.

Sua defesa alegou também que não houve tempo hábil para analisar os autos da investigação. Eles solicitaram cópias dos documentos.

Em nota, o MP afirmou que advogado do investigado compareceu à sede do MP-RJ, às 14h, para informar que seu cliente “precisou ser internado na data de hoje, para realização de um procedimento invasivo com anestesia, o que será devidamente comprovado, posteriormente, através dos respectivos laudos médicos”. A defesa se comprometeu a apresentar os referidos laudos até o dia 28.

O MP-RJ afirmou ainda que dando prosseguimento às investigações será enviado oficio ao presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ) sugerindo o comparecimento do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro, no dia 10 de janeiro, para que preste esclarecimentos acerca dos fatos.

O ex-PM trabalhou durante cerca de dez anos com Flávio e foi seu motorista na Alerj. Registrado como assessor parlamentar de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz também era segurança do filho de Bolsonaro. Queiroz foi exonerado do gabinete no último dia 15 de outubro.

Investigação

O depoimento de Queiroz seria para esclarecer a movimentação “atípica” identificada pelo Coaf de R$ 1,2 milhão, entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017.

O documento cita um repasse de R$ 24 mil para a futura primeira-dama Michelle Bolsonaro — o presidente eleito disse que se tratava do pagamento de uma dívida antiga do policial militar com ele.

De acordo com a Revista Veja, uma das contas de Queiroz recebeu transferências bancárias de sete servidores da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) que passaram pelo gabinete do filho do presidente eleito.

Além dos servidores, o próprio Fabrício Queiroz depositou 94.812 reais em sua conta, que é do banco Itaú e a agência fica em Freguesia, bairro da zona oeste da cidade do Rio.

Porque Queiroz foi chamado para depor?


Um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontou, no início do mês, que as movimentações na conta de Queiroz entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017 eram incompatíveis com seu patrimônio e ocupação.

Exonerado do gabinete de Flávio em outubro, Queiroz atuava como motorista e segurança do deputado, mas era servidor público cadastrado da Assembleia Legislativa do Rio, com salário de R$ 8.517, e acumulava rendimentos mensais de R$ 12,6 mil da Polícia Militar

O documento do Coaf foi produzido como parte da da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro, para identificar transações de assessores legislativos que pudessem estar ligadas a esquemas de pagamento de propina a deputados estaduais na administração do ex-governador Sérgio Cabral, que está preso.

O mesmo relatório apontou transações suspeitas de assessores de outros 20 deputados estaduais de diferentes partidos, como PSC, MDB e PT. O MP-RJ afirma que alguns parlamentares citados no relatório do Coaf procuraram a instituição voluntariamente parar apresentar seus esclarecimentos – não foi o caso de Flávio Bolsonaro.

A descoberta do Coaf motivou a abertura de uma investigação separada para apurar especificamente as movimentações do ex-assessor de Flávio, já que não há indícios de que as atividades suspeitas tenham relação com o esquema investigado pelo braço da Lava Jato no Rio.

Agora quem investiga o caso é o Grupo de Atribuição Originária em Matéria Criminal (GAOCRIM). A ideia é identificar se há algum crime relacionado a esses recursos. Ou seja, se houve prática de lavagem de dinheiro ou algum desvio de verbas públicas, por exemplo, dos cofres da Assembleia.


O que acontece agora?


O Ministério Público afirma que dará prosseguimento às investigações do caso enviando ofício ao presidente da Assembleia Legislativa intimando Flávio Bolsonaro "para que preste esclarecimentos acerca dos fatos" em 10 de janeiro. Como Flávio é deputado e foi eleito senador, tem a prerrogativa de mudar a data para uma que seja mais conveniente para ele.

O Ministério Público ainda não divulgou se pretende tentar ouvir Queiroz novamente e seu advogado disse que "talvez" ele possa prestar depoimento no dia 10 de janeiro.

Até junho deste ano, o MP podia requisitar condução coercitiva para que um suspeito fosse interrogado. No entanto, após o instrumento se tornar comum (foi usado mais de 220 vezes) durante as investigações da Operação Lava Jato, o STF decidiu em junho que condução coercitiva não pode mais ser usada para interrogatório. Segundo a corte, ela atenta contra o direito do investigado de não produzir provas contra si mesmo.

Sete outros assessores que passaram pelo gabinete de Flávio fizeram depósitos na conta de Queiroz, em valores equivalentes a saques realizados pouco depois. A maior parte desses depósitos coincide com as datas de pagamento na Alerj, segundo reportagem do Jornal Nacional, da TV Globo.

Para especialistas em crimes políticos, as chances da familia Bolsonaro estar envolvida no esquema de Cabral é quase certa, já que Bolsonaro recebeu propina da (JBS), "devolveu", mas seu partido retomou e usou em sua campanha.


Família Bolsonaro deve cada vez mais explicações


 


Vai ficando cada vez mais difícil para a família Bolsonaro explicar as estranhas relações com funcionários de seus gabinetes. A edição deste fim de semana da revista "IstoÉ" mostra que a movimentação financeira suspeita não se resume ao ex-motorista e segurança Fabrício Queiroz.

(TVT)

Embaixador francês ironiza Bolsonaro após dizer que estaria 'insuportável' viver na França.

No início da semana, o brasileiro havia descrito a situação na França como “insuportável” diante da presença de imigrantes. Nas redes sociais, foi o embaixador francês nos Estados Unidos, Gérard Araud, quem respondeu, citando os índices de violência nos dois países.

"63.880 homicídios no Brasil em 2017, 825 na França. Sem comentários", escreveu o embaixador nas redes sociais, difundindo uma matéria descrevendo as declarações de Bolsonaro. O diplomata ocupa um dos cargos mais importantes da chancelaria francesa desde 2014. Antes, havia sido o embaixador da França na ONU, outro cargo de prestígio na carreira.

O ditador, racista, fascista e homofóbico Jair Bolsonaro mantém convite para ditadores, um total de 12 países onde a liberdade não existe.

Tudo indica que saiu uma família petralha, agora entra outra família metralha, o Brasil há mais de 500 anos é "governado" por quadrilhas especializadas e lesar governos, tudo leva a crer que a devassa continua..



Não solte fogos, eles causam câncer e atacam o sistema neurológico e psicológico das crianças, matam, maltratam e adoece animais e humanos. Não frequente zoológico, não compre animais adote (1).


  Não estamos sozinhos, é vital dividirmos espaço com outras criaturas ou seremos também eliminados do planeta. Proteger as árvores, os animais, rios e mares são dever cívico de cada cidadão. Seremos todos responsabilizados, pelo mal que estamos fazendo a natureza.
 


 


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