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Atualizado 17-04-2017
Companhia aérea United Airlines depois
de retirada de passageiro à força por
overbooking sofre prejuízo milionário
Óscar Múñoz, CEO da
United Airlines, foi bastante enfático ao
defender a atuação dos funcionários da empresa,
diante da enxurrada de críticas e apelos ao
boicote, depois de a companhia aérea ter
arrastado pelo corredor de uma aeronave um
passageiro que se recusava a deixar o avião por
causa de um overbooking (excesso de reservas em
relação aos lugares disponíveis). Múñoz afirma
que todos os procedimentos estabelecidos de
forma regulamentar foram seguidos e que o
passageiro agiu de forma “abrupta e
beligerante”. O Departamento de Transporte dos
Estados Unidos está avaliando o incidente. As
ações da companhia caíram 4% na abertura de Wall
Street.
Circulam pelas
redes sociais inúmeros vídeos e fotografias que
registraram de diversos ângulos a violenta
disputa ocorrida no avião. Vê-se o passageiro
com a cabeça sangrando, depois de ter batido em
um apoio de braço. Inicialmente Muñoz pediu
desculpas pelo ocorrido, procurando acalmar a
situação. Em nota interna enviada a seus
funcionários, no entanto, o executivo afirma que
o passageiro “saiu correndo rumo à cauda do
avião desafiando tanto a tripulação quanto os
agentes de segurança”. Além disso, Muñoz não
demonstra nenhum interesse pelo estado do
passageiro, limitando-se a dizer que estão
procurando entrar em contato com ele.
Trata-se do segundo
incidente protagonizado pela United em duas
semanas. No final do mês passado, a empresa já
teve de enfrentar outra grande agitação nas
redes sociais por ter se negado a permitir o
embarque de várias passageiras que vestiam
leggings. A ironia da situação é que Muñoz acaba
de ser classificado pela PR Week como o
“comunicador do ano”.
O executivo afirma
que, seja como for, haverá lições a tirar do
episódio do voo UA 3411. O overbooking é uma
prática comum entre as companhias aéreas. A
United explica que, no caso, precisava liberar
quatro poltronas para funcionários de sua
parceira Republic Airlines que viajavam para
Louisville a fim de trabalhar em um outro voo.
De toda forma, o duplo incidente é mais um
sintoma das dificuldades que a United vem tendo
para digerir a fusão com a Continental,
realizada há exatos sete anos.
As companhias tendem a
vender mais bilhetes para seus voos do que os
assentos disponíveis, de modo a ter a garantia
de que os aparelhos operarão na capacidade
máxima.
O overbooking diz não
fazer distinções, mas faz.
Indenizações
Nesse tipo de
situação, a tripulação deve perguntar primeiro
se há voluntários para deixar o aparelho em
troca de uma indenização em dinheiro ou em
milhas. Mas, na maioria dos casos, esse
incentivo não é suficiente para cobrir os custos
de uma mudança de voo. Se ninguém aceita a
proposta, a própria companhia faz, então, a
escolha, sem dar maiores explicações.
De acordo com dados
mais recentes do Departamento de Transporte, no
último trimestre do ano passado, foram
registrados 8.955 casos de “negativa
involuntária de embarque”. No total, 106.723
pessoas optaram por desembarcar voluntariamente,
caso contrário a policia arrasta a força os
passageiros, especialistas afirmam, ao viajar
nesta companhia, as chances de ser humilhado,
agredido e perder o voo, ultrapassa os 90%.
Em um (1) único dia a
United Airlines teve prejuízo inicial em queda
acentuada de suas ações de $ 250 milhões de
dólares, (atualizados) chegam aos (3) bilhões de
dólares, mais de R$ 10 bilhões de reais, isto
tudo sem saber quanto em indenizações ainda
terão que pagar, a empresa acumula milhares de
reclamações por puro desprezo ao passageiro em
atitude desumana, finalmente pode ter
desencadeado o começo de seu fim, esta pratica
cruel e truculenta vem sendo adotado desde a
abertura da companhia, interessada em apenas
lucro e não na satisfação e segurança de seus
clientes que são tratados como (lixo), e, com
ajuda (incondicional) da policia americana,
considerada a escória da humanidade, devido ao
seu histórico de violência sem precedente,
viajar nesta (Cia) se tornou uma preocupação
internacional.
(Agencias
Internacionais)
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