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Artico vai tão mal que cientistas estão
sugerindo recongelar a água
Todos sabemos que a
Terra está aquecendo por causa da emissão de
gases de efeito estufa na atmosfera pelos seres
humanos. Também ficamos sabendo que o Ártico
está indo de mal a pior, atingindo recordes
negativos de gelo marinho em vários dos últimos
meses, graças ao clima quente recente, que está
conectado à tendência de aquecimento de longo
prazo. Projeta-se que as populações de ursos
polares desapareçam. Até 2030, pode não haver
mais gelo marinho no período do final do verão.
Tudo bem, então o que fazemos sobre isso? Ao
menos um grupo de cientistas da Universidade
Estadual do Arizona sente que a solução
principal até agora, de limpar nossa ação e
reduzir nossas emissões, provavelmente não
acontecerá graças à falta de uma liderança
política eficaz. Então, eles ofereceram uma
solução maluca: recongelar o gelo nós mesmos,
com um projeto de engenharia de US$ 100 bilhões,
e fingir que está tudo bem.
Antes de explicarmos
como isso funcionaria, falemos sobre por que o
gelo polar é importante. O mais óbvio é que
ecossistemas inteiros dependem da existência de
gelo no Ártico, incluindo seres humanos que o
usam para caça e viagem. Mas também o gelo
branco e brilhante reflete a luz do sol, o que
mantém todo o planeta mais gelado. Sem esse
gelo, nossos polos absorveriam e prenderiam mais
energia, aumentando as temperaturas em todos os
cantos — além disso, o gelo derretido emitiria
ainda mais gases de efeito estufa presos nele. O
gelo marinho altera a densidade da água do
oceano, permitindo-lhe circular melhor. Nosso
planeta é um organismo vivo, e uma doença como a
perda de gelo marinho pode prejudicar todo o
sistema.
Os cientistas por trás
do novo estudo acham que congelar mais gelo
marinho para substituir o que foi perdido no
Ártico pode exigir apenas um sistema de bombas
d’água flutuantes abastecidas por turbinas de
vento para trazer mais água para a superfície. O
gelo e a água de superfície mantêm a água mais
profunda isolada, mas expor essa água mais
profunda às temperaturas de superfície frígidas
de -40º C a -35º C poderia ajudar a aumentar a
espessura do gelo marinho.
O estudo, publicado no
periódico Earth’s Future, sugere que uma “fração
significativa” da água bombeada abaixo da
superfície poderia se transformar em gelo que
permanece durante o inverno. Hilairy Hartnett,
autora do estudo e cientistas da Universidade
Estadual do Arizona, contou ao Gizmodo que a
água precisaria vir de uma profundidade de um a
dois metros abaixo do gelo e que tal método
funcionaria desde que as temperaturas do gelo
marinho do Ártico se mantivessem abaixo do ponto
de congelamento da água marinha, cerca de -2º C.
“No momento, essa é a
única solução de engenharia que conhecemos para
a preservação do Ártico. Argumentamos em nosso
estudo que não deveríamos adiar a implementação
de tal estratégia. É importante apontar que a
gestão do gelo é parte de uma solução para o
gelo marinho que precisa ser integrada com
outras estratégias de mitigação climáticas,
incluindo a redução de CO2”, afirmou Hartnett.
A proposta do estudo é
obviamente ousada e vem com muitos desafios.
Teremos a quantidade certa de vento para que a
turbina funcione consistentemente? Como
implementaríamos em todo o Ártico as centenas de
boias-turbinas necessárias para tal projeto?
De onde conseguiríamos todo o aço?
“Estimamos que a implementação dos dispositivos
em todo o Ártico em um ano consumiria
essencialmente toda a produção de aço dos
Estados Unidos, mas apenas 6% da produção
mundial”, escrevem os autores. No fim das
contas, um projeto desses custaria cerca de US$
500 bilhões por ano, ao longo de dez anos, para
distribuir bombas d’água por todo o Ártico,
embora os cientistas acreditem que, com 10%
disso, bombas estrategicamente posicionadas
poderia levar a um aumento médio de um metro na
espessura do gelo do Ártico.
Não tenho fé de que
tal ideia funcionaria, nem que algum dia iremos
resolver o problema de derretimento do gelo
marinho, porque a cooperação internacional não é
o ponto forte da humanidade. Mas nós realmente
precisamos fazer algo sobre a perda de gelo
marinho do Ártico, e é legal imaginar que
podemos resolver nossos problemas com a
engenharia de projetos de turbina que custam
centenas de bilhões de dólares. Além disso, os
próprios autores do estudo dão a entender que se
os humanos puderam bancar o Projeto Manhattan,
que nos colocou diretamente na era nuclear,
então podemos bancar o recongelamento do Ártico.
Tudo não passa de
meras especulações de "ações" cujos propósitos
são barrados pelas pelo fraco poder monetário de
todos os países, incluindo a China e USA, sendo
estes o que mais destroem o planeta, o interesse
ambicionista “cega” quem poderia fazer algo de
bom, e com se não bastasse tantas noticias
ruins, a sociedade pouco inteligente, elegem
(psicopatas) como Donald Trump, que além de
maníaco é um completo retardado, cujo
conhecimento ambiental é (0) e o interesse pelo
ser vivente é nulo, trocou o jogo de cartas para
jogar com vidas, tirando as ultimas esperanças
de recuperar o Planeta Terra da destruição
total. (..) |
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