A denominação é
referência ao rio Peixoto de Azevedo, que banha o território municipal.
O rio Peixoto de Azevedo recebeu este nome em homenagem ao tenente de
milícias Antonio Peixoto de Azevedo, que, em 1819, desceu o rio Teles
Pires em levantamento de possível navegação fluvial. A missão de Azevedo
era achar uma via que substituísse a célebre, mas perigosa, Navegação
Paranista ou Carreira do Pará. No entanto, após a descida, preferiu não
voltar pelo mesmo rio Teles Pires.
As origens do município de Peixoto de Azevedo se incrustam no tempo da
abertura da rodovia Cuiabá-Santarém, na década de setenta. Nesta época,
foram expulsos desta região os índios Panará, outrora chamados
Krên-aka-rorê, que viviam na área desde tempos imemoriais.
Em 1979, o ouro aflorou no solo peixotense. A lide garimpeira
transtornou a vida da comunidade. Tal era a desorganização social, que a
Cooperativa Mista de Canarana foi chamada para ajudar na regularização
fundiária junto ao INCRA. O arquiteto Pedro Kist elaborou a planta da
futura cidade.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Peixoto de Azevedo (ex-povoado),
pela lei estadual nº 4389, de 16-12-1981, subordinado ao município de
Colíder.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1983, o distrito de Peixoto de
Azevedo figura no município de Colíder.
Elevado à categoria de município com a denominação de Peixoto de Azevedo,
pela lei estadual nº 4999, 13-05-1986, desmembrado dos municípios de
Colíder e Itaúba. Sede no atual distrito de Peixoto de Azevedo (ex-povoado).
Constituído do distrito sede. Instalado em 31-12-1986.
Em divisão territorial datada de 1988, o município é constituído do
distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2009.
Fonte: Confederação Nacional de Municípios
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