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HISTORIA DE PATOS DE MINAS |
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Origem do nome do Município provém da enorme
quantidade de patos que existiam no território,
encontrados habitualmente em uma grande lagoa, a
três quilômetros da margem do rio Paranaíba.
Atraídos pela caça abundante e variada, os tropeiros
que levavam suas tropas pelo interior de Minas
Gerais faziam pouso a beira dessa lagoa, construindo
ranchos em que se abrigavam. Neste tempo, todo o
oeste de Minas estava coberto de matas, atravessadas
apenas por estreitas trilhas, que tinham em alguns
pontos, a léguas de distância, vestígios de
civilização. Com o correr dos tempos, alguns
tropeiros se fixaram no local, formando um povoado.
Há ainda outra versão segundo a qual negros fugidos
das senzalas de Paracatu e Goiás ali também se
localizaram, estabelecendo-se de modo a levarem de
corrida, como não raro teriam acontecido, aqueles
que tentaram tange-los de novo para as cadeias do
cativeiro.
Documento também ligado as origens da cidade e no
qual se fez referência aos negros fugidos é a Carta
de Sesmaria, de 29 de maio de 1770, que concedeu a?
Manoel Afonso Pereira, homem viandante do caminho do
Rio de Janeiro, uma, faixa de terra nos sertões das
margens do rio chamado Paranaíba, terra de campos e
matas devolutas servindo as mesmas de asilo aos
negros fugidos dos moradores de Paracatu e Goiás.
Vinte e três anos depois, em Carta de 20 de julho de
1793, dirigida pela então Câmara de Tamanduá a
Rainha D.Maria I, acerca dos limites entre Minas e
Goiás, fez-se referência ao fato de que, em
Babilônia (hoje Lagoa Formosa), Aragão (na entrada
da cidade) e Onça, povoados por Manoel Afonso
Pereira de Araújo, depois de matarem dois escravos,
roubaram-lhe seis mil e tantos cruzados e algum ouro
em Pó.
Admite-se que os nomes citados nos documentos
refiram-se a mesma pessoa, considerada assim como do
primeiro povoador da atual cidade, sendo a hipótese
reforçada pela existência até hoje conhecida, de
duas das localidades citadas: Babilônia e Aragão.
Quanto ao nome do provável Povoador, nenhuma outra
referência a ele se encontra em documentos
posteriores, não se sabendo se teria falecido sem
deixar herdeiros ou abandonado a região em busca de
outras terras.
Em escritura particular, datada de 19 de julho de
1826, Antônio da Silva Guerra e sua mulher Luíza
Corrêa de Andrade, doaram, conforme reza o aludido
documento? Uma gleba de terras de cultura e campos
na fazenda denominada? Os Patos? Ao glorioso Santo
Antônio, a fim de se lhe edificar um templo e também
para cômodos dos povos. Esta a origem do patrimônio
da antiga paroquia de Santo Antônio de Patos, a qual
foi criada em 1850.
Em 1866, foi criado o Município, com a denominação
de Santo Antônio dos Patos, com terras dos
Municípios de Patrocínio, Paracatu e São Francisco
das Chagas de Campo Grande. (O Município recebeu os
topônimos de Santo Antônio dos Patos (simplificado,
mais tarde, para Patos); Guaratinga contrariando a
opinião dos munícipes); e, finalmente, Patos de
Minas.
Gentílico: patense
Formação Administrativa
A criação do Distrito, com território do Município
de Patrocínio, foi levada a efeito pela Lei
Provincial nº. 472, de 31 de março de 1850. Em face
da Lei Provincial nº. 1291, de 30 de outubro de
1866, criou-se o Município, com a denominação de
Santo Antônio dos Patos. A instalação verificou-se a
29 de fevereiro de 1868.
A Lei Estadual nº. 2, de 14 de setembro de 1891,
confirmou a criação do Distrito que, por força da
Lei Estadual nº.23, de 24 de maio de 1892, recebeu
foros de cidade. Pela Lei nº. 2764, de 30 de
dezembro de 1962, sofreu reformulação
administrativa, perdendo os Distritos de Guimarânia
e Lagoa Formosa, que se constituíram em novos
municípios. Foram criados dois Distritos: Bonsucesso
de Patos e Major Porto. Assim, Patos de Minas tem
sete Distritos. Além dos acima citados, contam-se: o
Distrito-sede (Patos de Minas), Chumbo, Santana de
Patos, Pindaíbas e Pilar.
Fonte:
IBGE
Referencia
Ache Tudo e Região
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