José Fernandes Ribeiro, Clemente Fernandes
Ribeiro, Manoel Fernandes Ribeiro, Clemente
Moreira, Clemente José da Trindade, Pedro José
da Trindade, Valdemar Batista Chaves, Alexandre
Brito e outros, com os seus familiares, foram os
pioneiros desbravadores do território do
Arraial, depois distrito de São Roque, hoje
município de Itaobim.
Sua ocupação cuja
data não se pode precisar por circunstâncias das
inundações sofridas nos anos de 1919 e 1928 que
ocasionaram na perda de muita documentação
histórica. No princípio de 1913 o povoado de São
Roque fora elevado à categoria de distrito. Em
1919 a 19 de janeiro, o Jequitinhonha, ameaçou
destruir a pequena povoação e houve naquela
época a primeira inundação que tornou-se
comentada na historia do vilarejo, pelo dano
causado, deixando ainda em determinados pontos à
marca da altura atingida pelas águas.
Em
janeiro de 1928, o Rio Jequitinhonha arrasou o
distrito de Itaobim. Os habitantes, fugindo da
fúria do grande rio, foram construir suas novas
moradias logo acima do Porto do Cieba, nas
proximidades das casas construídas pelos irmãos
José Fernandes Ribeiro (Juca Fernandes) e
Clemente Fernandes Ribeiro, que haviam saído do
Distrito antes da enchente. Ali naquele local,
hoje denominado Praça Max Machado, nascia a nova
Itaobim.
No dia 17 de dezembro
de 1938, através do Decreto Lei nº 148, o
Distrito de Itaobim desmembrou-se do município
de Araçuaí, passando a pertencer ao município de
Medina.
No dia 30 de dezembro
de 1962, graças à luta do itaobinhense Afonso
Martins da Silva, então prefeito de Medina, o
governador de Minas Gerais, Magalhães Pinto,
assina a lei nº 2764, que eleva Itaobim à
categoria de cidade.
Fonte:
Autor do Histórico:
ERNEI BARBOSA SILVA
Mais Historia
Fundação: 30 de
dezembro de 1962 (47 anos)
Em 1913 existia o
povoado de São Roque, que no princípio daquele
ano fora elevado à categoria de distrito. Poucas
dezenas de casas localizadas na foz do ribeirão
São Roque (à margem esquerda do rio
Jequitinhonha) abrigaram uma pequena população,
que julgando feliz na tranqüilidade absoluta dos
domínios da quietude, vegetava sem ambições em
um ambiente taciturno e calmo, comum e próprio
do império da monotonia.
Em 1919 a 19 de
janeiro, o Jequitinhonha, ameaçou destruir a
pequena povoação e houve naquela época a
primeira inundação que tornou-se comentada na
historia do vilarejo, pelo dano causado,
deixando ainda em determinados pontos à marca da
altura atingida pelas águas!
Verdadeira
advertência sinalizando perigo.
Em 1928 às 5 horas da
manhã de 28 de janeiro, o Jequitinhonha,
seguindo o seu caminho, jogava a sobra imensa do
volume de suas águas pelas ruas do povoado
tranqüilo, atingindo em grande altura toda a
planície circunvizinha! Expulsando do local seu
moradores. Aflição! Gritos! Clamores! E
população ainda em pânico encontrou lugar de
refugio em um planalto a alguns quilômetros
dali, e surgiu ali as primeiras casas de um novo
lugarejo, que saindo da rotina não mais parou de
crescer e em situação privilegiada é hoje a
florescente cidade de Itaobim!
Em 1963 é emancipada e
se torna oficialmente a cidade de Itaobim, que
na língua Tupi Guarani significa Ita = Pedra Obý
= Verde.
Referencia:
Wikipedia
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