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  HISTORIA DE ITABIRA  
Ouças boas musicas
   


O ano de 1720 se tornou o ano oficial de constituição do povoado de Itabira, com a chegada dos irmãos Farias de Albernaz em expedição saída da região de Itambé.
 Mas como cita , a historiadora Jussara França : Já se sabia da existência de Itabira em 1705 quando segundo relato do Cônego Raimundo Trindade - o padre Manoel do Rosário e João Teixeira Ramos ali descobriram ouro de aluvião iniciando a poluição dos rios, ganancia e a matança corriqueira dos índios onde sempre eram expulsos de suas terras para que uma nova cidade nascesse - (em texto do livro Imagem ,Terra, Memória com poema de Carlos Drummond de Andrade sobre fotos de Brás Martins da Costa).

O ouro não era muito e portanto o povoado pouco progrediu nesta fase inicial.

O minério de Ferro, devido a proibição existente por parte da Corôa portuguesa, manteve seu aproveitamento restrito a confecção de instrumentos para uso doméstico.

Somente no final do século XXVIII o ouro agregado ao ferro dos picos de Conceição, Itabira e Santana, vieram a ser explorados por pequenas companhias de mineradores utilizando-se de mão de obra escrava. Este 2º ciclo do ouro estende-se até meados do século XIX.

Registre-se neste fins de século a construção da igreja do Rosário( 1775), ainda remanescente no município, dessa fase inicial de sua formação.

   1ª Metade do Século XX



Na primeira metade do século XX a cidade vai ser alvo da influência da conjuntura internacional e nacional. Neste sentido, podemos apontar o congresso Geológico Internacional de Estocolmo, em 1908 que divulgou o potencial ferrífero do Brasil e atraiu o interesse de vários investidores estrangeiros. Já em 1910 os ingleses constituíram a Itabira Iron Ore Company Limited com a intenção de garantir as reservas de minério e o controle da estrada de ferro, a ser construída, ligando Minas ao Espírito Santo. Ao término da 1ª Guerra Mundial seu controle foi transferido para um grupo de investidores europeus e norte-americanos liderados por Percival Faquhar. Também este grupo não chegou a explorar o minério por não atender o contrato com o governo brasileiro de se instalar uma usina siderúrgica no país paralelamente à exploração das jazidas. Somente em 1942, com o acordo de Washington, foi possível a criação da Companhia Vale do Rio Doce que desencadeou a exploração do minério de forma consistente.

Podemos ressaltar ainda, neste período, a criação da Associação Comercial de Itabira em 1925 e a instalação da primeira agência bancária do município em 1926 o Banco Comércio e Indústria de Minas Gerais S/A.

Aspectos Sociais


Na primeira metade do século XX a cidade recebe um grande impulso nos aspectos culturais com a criação do Centro Itabirano, local de festas e encontros literários e musicais. O Teatro permanece em plena atividade com encenações de peças por grupos locais. A imprensa conta com 4 jornais “ Correio de Itabira”, “cidade de Itabira”, “ O Tempo” e “A Itabira” A fotografia se faz presente nas mãos de Brás Martins da Costa e mais tarde, com Miguel Bréscia. Já contava com um cinema, inaugurado em 1911, pelo advogado e farmacêutico itabirano Eurico Camilo de Oliveira Lage apenas onze anos após o seu invento. Em 1930 a cidade contava com 3 colégios de 1º e 2º graus que atraíam estudantes de toda a região, sendo o ensino considerado de alta qualidade.

A situação do município era assim descrita no livro “Minas Gerais em 1925” editado pela Imprensa Oficial em 1926:

“Agricultura - Não é menos notável a fertilidade da terra neste município. Os principais gêneros são café, cuja exportação anual vai além de cem mil arrobas (...) canna e grande quantidades de cereaes...”


“Pecuária - É bastante animadora em todos os districtos do município que exportam não pequeno número de cabeças de gado.”


“Indústrias - No districtos da cidade os industriais srs. João Alves de Castilho e João Carlos de Atayde fabricam excellente vinho de mesa, cuja produção tem a melhor saída. estão situadas no districto duas fábricas de tecidos de algodão: a da Gabiroba e a da Pedreira, fundadas a mais de 40 anos(...) em franca prosperidade...” “ Funccionam sete pequenas fábricas que abastecem as diversas officinas de ferreiros, contribuindo, assim para, além do abastecimento do consumo local, a exportação de grande quantidade de utencílios, como foices, machados, enxadas, ferraduras, esporas, freios, aparelhos de ferrar e em geral ferragens para construção de pontes, prédios, etc “.

Funcionam duas fábricas de massas, diversas officinas de arreios e indústrias correlativas, mais de 500 moinhos, diversas machinas de preparo de arroz, uma bem montada officina de serralheiro (...) e uma officina de esculpturas(..), sobresahindo de entre as pequenas indústrias a de chapéus de palha no districto de São José da Lagoa ...”. Este último distrito citado é a atual cidade de Nova Era.

Podemos depreender que a cidade se encontrava bem estruturada dentro dos padrões econômicos da época em atividades bem diversificadas.

1ª Metade do Século XIX

No início do século XIX Itabira se encontrava em franca prosperidade como podemos perceber no relato feito pelo naturalista Saint-Hilaire em visita à região: “... a povoação de Itabira se achava numa fase de notável esplendor. Nada aí fazia lembrar esse arde decadência que aflige o viajante quando percorre os arredores de Vila Rica, ou mesmo quando atravessa as povoações de Inficionados, Camargos e Catas Altas. Havia aí muitas casa lindas de sobrados e construíam-se outras ...”

Se por um lado a relativa prosperidade possibilitou um avanço sócio-cultural de suas elites, o mesmo não ocorreria com a população de pobres, escravos e homens livres que viviam em condições precárias de saúde e habitação. Ainda Saint-Hilaire: “ Há falta completa de médicos cirurgiões e farmacêuticos na povoação. O catarro as pleurisias, as peripneumonia, são doenças aí mais comumente observadas, e atacam principalmente os operários das minas...”

A partir do ano de 1808 com a vinda da família Real portuguesa, com a consequente liberação da exploração surgem várias forjas em Itabira que passaram a fornecer instrumentos para a mineração, para a lavoura, de uso doméstico e armas de pequeno porte. Segundo Eschwege, um proprietário de forjas de Itabira foi o primeiro a estirar o ferro através de malho hidraúlico.

No ano de 1817 a cidade conta com treze forjas e uma fábrica de espingardas assim descrita por Saint-Hilaire: “ O fundador dessa fábrica forjava o ferro em pó e fabricava o carvão por ele empregado, imaginara e mandara construir máquinas hidraúlicas para insuflar o ar nos fornos e bater o ferro, ele próprio instruía os negros e os mulatos que fabricavam diversas peças de sua arma”.

Em 1825 Itabira é elevada a categoria de freguesia. Sete anos mais tarde se transforma em Vila e em 1848 e levada à condição de Cidade se desligando definitivamente de Caeté a quem até então respondia administrativamente, contando com treis distritos Senhora do Carmo, Ipoema e São José da Lagoa.

2ª Metade do Século XX

A partir da década de 40 o perfil da cidade vai se modificar radicalmente com a implantação da Companhia Vale do Rio Doce. Novamente a cidade desviará seu eixo econômico para a economia de mercado internacional, agora na dimensão e controle de uma empresa estatal - portanto com a ingerência direta do governo Federal - na dimensão iminentemente capitalista. Daí que a reordenação social, o rearranjo do espaço físico da cidade, a interferência direta nos assuntos relativos a sua administração, de acordo com seus interesses, geram conflitos permanentes entre a cidade e a empresa. Como analisa a socióloga Maria Cecília de Souza Minayo em seu livro “ Os Homens de Ferro”: “ Diferentemente de outras cidades mineradoras que nascem e se consolidam com o processo de extração, Itabira tem uma longa história anterior. Sua perplexidade frente a chegada da “Vale” se deve talvez à recusa cultural de se transformar numa vila sem passado, em que o sítio urbano se confunde com a mina, além do fato de choques de interesses entre grupos de poder local e a empresa que se instala.”

Assim é que a ingerência da CVRD se acentua nas décadas seguintes e os destinos da cidade e da mina se entrelaçam. A concorrência da companhia com as pequenas empresas de ferro, com as fábricas téxteis, foram paralizando suas atividades em decorrência, entre outros fatores, da absorção de mão de obra pela companhia. Do ponto de vista do trabalho na mineração, nos anos 70, a CVRD monopoliza 90% dos empregos industriais do município.

A década de 80, época de redemocratização do país, de inflação galopante e incertezas econômicas, e no plano internacional o início da globalização, será marcada pela discussão sobre a necessidade de se buscar alternativas econômicas para o município, já que a Companhia Vale do Rio Doce passa a atuar de forma mais firme em outras regiões do país como Carajás no Pará por exemplo. Assim as instituições locais, Prefeitura, Câmara, ACITA, Jornais e demais organizações do município passam a fazer foruns, encontros, - acontece o primeiro encontro Nacional de Cidades Mineradoras p.ex. - buscando soluções para a cidade. Também as relações entre a cidade e a Estatal vai se modificar tornando-se uma relação não tão conflituosa mas de busca de soluções e de parceria.

De concreto surge num convênio celebrado entre Prefeitura, CVRD, e a Companhia de Distritos Industriais CDI - MG o primeiro Distrito Industrial de Itabira. Como incentivo para a atração de indústrias, faz-se doações de terrenos com infra estrutura e isenções de impostos para a instalação de empresas na cidade. Algumas ações adotadas a partir dos anos noventa - período de intensificação da economia globalizada e da privatização da Cia Vale do Rio Doce - vêm consolidar esta busca por alternativas sendo que a principal delas foi a criação da Agência de Desenvolvimento Econômico de Itabira - ADI (esta com o suporte do INDI - MG responsável pelo processo de industrialização acelerada do estado de Minas) - e do FUNDESI - Fundo de Desenvolvimento Econômico e Social de Itabira com aporte de recursos, a serem emprestados às empresas, da CVRD e da Prefeitura Municipal. Também foram feitas melhorias na infra-estrutura no Distrito Industrial e criado o Distrito Industrial II. Outra ação importante foi a criação do chamado Banco do Povo gerenciado pela Caixa Econômica Federal visando atender a demanda das micro e pequenas empresas locais.

Paralelamente a isto, a cidade descobre outras vocações para seu desenvolvimento além daqueles meramente industriais. Assim é que a criação da FUNCESI - Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira - visando a recuperação dos cursos existentes e a implantação de outros se transformam em exemplos concretos desta luta por alternativas para o município. Hoje a FUNCESI conta com Cursos nas área de Letras, Matemática, Geografia, História, Administração, Ciências Contábeis, Ciências Biológicas, Sistemas de Informação, Turismo e o mais recente aprovado pelo MEC no final de 2001, o de Direito.

Outra vocação que desponta com muita força é o Turismo já que a cidade como terra natal do poeta maior Carlos Drummond de Andrade pode se tornar um centro importante de estudos de sua obra e referência para estudiosos do Brasil inteiro. Neste sentidos algumas ações já foram tomadas como a construção do Memorial Carlos Drummond de Andrade projeto do Arquiteto Oscar Niemeyer, a concretização do museu de Território “ Caminhos Drummondianos” que são poemas nos locais a que o poeta faz referência em sua obra. Neste ano de 2002 será comemorado de forma intensa por todos os setores e instituições da cidade o centenário de seu nascimento de Carlos Drummond.

Em outra vertente busca-se o incremento do turismo ecológico já que Itabira com seus Distritos - Senhora do Carmo e Ipoema - abriga um sem número de atrativos naturais com cachoeiras, matas, corredeiras ,tradições em culinária e artesanato, propiciando todo tipo de turismo de caráter ecológico como trekking, canoagem, caminhadas, camping, etc.


Aspectos Sociais


Nesta segunda metade do século XX a cidade passa a sentir os efeitos da presença da estatal, se reorganizando, se modificando, para o acolhimento de inúmeras pessoas que para cá vieram em busca de uma nova oportunidade em suas vidas. Assim são inaugurados vários equipamentos sociais como a criação Do ValérioDoce Esporte Clube (1942), O Clube Atlético Itabirano em sua nova sede em 1960, na busca de se atender a demanda por lazer na cidade.

Também diversas instituições educacionais, de caráter público e privado, são criadas como o Grupo Escolar Major Lage, a criação do Colégio Comercial itabirano mais tarde se transformando na Fundação Itabirana Difusora do Ensino e em 1968 a criação da Faculdade de Ciências Humanas de Itabira (mais tarde incorporada pela FUNCESI).Mantendo assim a tradição do município de proporcionar um ensino de alto padrão de qualidade a seus alunos.

Várias outras realizações vieram contribuir para tornar Itabira uma das cidades que oferecem a seus moradores e visitantes uma ampla opção de equipamentos sociais dos quais podemos citar o Centro Cultural com seu moderníssimo teatro para 423 lugares - considerado um dos melhores do Estado; um amplo parque de Exposições Agro Pecuárias com capacidade e infra estrutura para acolher mais de 50.000 pessoas entre expositores, produtores e público em geral.

Surge ainda diversos outros Clubes de caráter recreativo Como o Real Campestre Clube, a ATIVA - Associação dos Técnicos Industriais da Vale, ARFITA , Associação Recreativa dos Ferroviários da Itabira e diversas associações e Clubes de Serviços.

Conta ainda com um importante memorial ao poeta itabirano, Carlos Drummond de Andrade, obra do mais importante arquiteto brasileiro, de todos os tempos, Oscar Niemeyer em lugar referência - Pico do Amor - e ampla visão panorâmica da cidade.

Nos aspectos de saúde a cidade conta com dois hospitais Nossa Senhora das Dores e o Carlos Chagas, e um bem equipado Pronto Socorro, referências para as cidades de toda a região, além é claro de uma vasta rede de postos de saúde para o atendimento ambulatorial da população.

Assim através de diversas ações é que Itabira busca alternativas viáveis para sua diversificação econômica, ações estas que se consolidam cada vez mais neste século que se inicia.

2ª Metade do Século XIX

Um proprietário de forjas de Itabira foi o primeiro a estirar o ferro através de malho hidraúlico.


Se por um lado a produção do ouro entra em declínio, em meados deste mesmo século e a incipiente siderurgia é abalada com a abolição da escravatura a cidade inicia o desenvolvimento de uma economia mais voltada para o consumo interno e de abastecimento regional.

Assim, neste período de “economia interna” a cidade tira proveito de suas potencialidades. Extrai o minério e forja os instrumentos para a sua agricultura, tece o algodão e confecciona os tecidos, fabrica arreios com o couro de seus animais.


As manufaturas, que a partir de 1870 recebem grande impulso têm suas raízes nas indústrias domésticas e de beneficiamento dos produtos agro-pecuários já produzidos desde as origens do povoado. Para se ter uma idéia das 29 fábricas téxteis instaladas em Minas Gerais entre as décadas de 1870 e 1880 duas delas se encontravam em Itabira, as fábricas da Pedreira e da Gabiroba. A cidade também cultiva os gêneros de primeira necessidade além de café e uva para o fabrico de vinho. Com a abolição da escravatura, inúmeros fazendeiros abandonaram a lavoura preferindo dedicar-se a pecuária.


Aspectos Sociais


Nos aspectos sociais a cidade já contava com um médico, quatro farmácias e um hospital inaugurado em 1859. Também contava com um teatro - na praça da matriz - bandas de música e já possuía sua própria imprensa representada pelo “Correio de Itabira” e o “Cidade de Itabira”.

Duas importantes realizações mostram os avanços alcançados na cidade a inauguração do posto telegráfico e a criação do Instituto Agronômico para a melhoria da produção agro-pecuária na região.

Somente na 2ª metade do século XX é que a cidade voltará a participar do mercado externo, através da exploração em larga escala de suas jazidas de minério de ferro.

Cronograma Histórico 

Século XVIII


• 1720 - Primeiro ciclo do ouro - bandeirantes chegam a região atraídos pelo ouro de aluvião encontrados nos córregos da Penha e Santana.
• Primeiros assentamentos e pouco desenvolvimento do povoado devido a pouca quantidade de metal encontrado.
• Fins do século XVIII - 2º ciclo do ouro exploração do ouro agregado ao ferro das serras de Santana, Conceição, e Itabira (Cauê, em linguagem dos negros) por pequenas companhias de mineradores.

Século XIX
• Município se consolida - construção de sobrados e casarões.
• Início da exploração do minério de ferro, até então proibida.
• Surgem as primeiras forjas que produzem instrumentos para a lavoura e armas de pequeno porte.
• Expansão da lavoura de subsistência nas fazendas.
• 1825 Itabira é elevada a categoria de Freguesia.
• 1833 Itabira torna-se Vila.
• 1848 é elevada a condição de cidade.

Século XIX (2ª metade)
• Declínio na produção do ouro e na exploração do ferro devido a abolição da escravatura.
• Início do processo de sustentação através de uma economia voltada para o mercado interno.
• Inauguração da fábrica de tecidos da Gabiroba (1876)
• Criação do Instituto Agronômico (1881) para a melhoria da produção agropecuária da região.
• Inauguração do posto de Telégrafo (1884)


Século XX


• Com a criação , em 1910, pelos ingleses, da Itabira Iron Ore Company Limited, para a exploração do minério de ferro a cidade volta a fazer parte dos interesses do comércio internacional.
• 1902 - Nasce o poeta Carlos Drummond de Andrade
• Agricultura se expande com a cidade exportando mais de 100 mil arrobas de café, e grande quantidade de cereais.
• Funcionam fábricas de ferro abastecendo as oficinas de ferreiros, fábrica de vinho e de chapéus de palha. Ainda serralherias e fábrica de esculturas. Oficinas de arreios, fábrica de massas e diversos moinhos.
• Criação da Companhia Vale do Rio Doce em 1942.

Século XX (2ª metade)


• A economia da cidade gravita em torno da companhia Vale do Rio Doce. Os pequenos empreendimentos até então existentes, aos poucos, vão desativando suas atividades.
• Criação do grupo Escolar Major Lage (1950)
• Criação do Colégio Comercial Itabirano (1959)
• Criação da Fundação Itabirana Difusoras do Ensino FIDE e da Diocese Itabira/Coronel Fabriciano (1965).
• Itabira é reconhecida pela UNESCO como Cidade Educativa (1975).
• Nos anos setenta e oitenta a cidade se mobiliza em busca de alternativas econômicas com a transferência das atividades da CVRD para outras regiões do país.
• Inaugurado o Centro Cultural de Itabira 1982
• Inaugurado o Parque de Exposições Virgílio Gazire (1987)
• Criação da Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira (1993)
• Inaugurado O Memorial Carlos Drummond de Andrade 1998)

Arquivos do Departamento de Turismo da Prefeitura Municipal de Turismo



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