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HISTORIA ESTRELA DO SUL |
BRASIL |
Primórdios
O início da ocupação
da região do Triangulo Mineiro e Alto Paranaíba
se deu entre os anos 1722 e 1925, com a abertura
pelos bandeirantes da estrada do Anhanguera,
ligando São Paulo ao Planalto Central. Foi
durante essa incursão que, em 1722, o
Bandeirante João Leite da Silva Ortiz, encontrou
o primeiro diamante no Rio Bagagem, no local
onde se originou a cidade de Estrela do Sul.
As primeiras sesmarias
doadas nessa área foram concedidas em 1818, ao
Padre Fortunato José de Miranda e a Manoel Dias
da Rocha, mas durante a primeira metade do
Século XIX, a região não passou de um local de
garimpo.
As incursões ao
interior
No início da
colonização brasileira, a atual área do
Triângulo Mineiro, até então denominada de
Sertão da Farinha Podre, foi habitada por índios
(a maior parte os Caiapós). Na maioria, esses
índios eram nômades e circulavam pelas
redondezas, sem moradia fixa, mudando de tempos
em tempos em busca de caça e pesca. Essa vida
nômade é compreendida como uma estratégia de
defesa, tanto em relação aos animais como às
tribos inimigas.
Com maior facilidade, a
defesa podia ser encontrada em ambientes de
florestas, montanhas e cavernas por serem mais
acolhedoras e oferecerem melhores condições de
esconderijo do que as encontradas no Cerrado,
ecossistema natural da região . Essas
características da vida indígena indicam as
poucas evidências quanto à transformação do meio
ambiente natural, que, nesse momento, é
praticamente insignificante ou nula.
Com a chegada de
bandeiras e colonizadores fazendeiros, os índios
fugiram em busca de áreas livres da presença do
homem branco, e o meio ambiente natural foi
alterado. Assim, a fuga indígena, também,
justifica a entrada dos bandeirantes rumo ao
sertão. Para Holanda (1997), essa entrada pelo
sertão ocorreu em função dessa captura. Como uma
forma de resolver o problema de subsistência, os
bandeirantes embrenharam-se pelos sertões,
tornando as entradas uma profissão para
adolescentes, tanto para as expedições de
apresamento como para o sertanismo em geral.
O Sertão da
Farinha Podre, que compreendia todas as terras
situadas entre os rios Quebra Anzol, das Velhas,
Grande e Paranaíba, pertenceu, num primeiro
momento, à capitania de São Paulo , depois, à de
Goiás, e, somente em 1816, passou ao domínio de
Minas Gerais.
Até o início do século
XVIII, as terras da região não despertaram
interesse para as bandeiras, pois,
geograficamente, não ofereciam garantias para
encontrar metais e pedras preciosas. Apenas com
a intenção de desbravamento do interior do país,
em busca de riquezas existentes em outras
localidades, é que nessas terras começaram as
passagens das expedições pela região.
A primeira bandeira a
passar pela Sertão da Farinha Podre foi a de foi
Bartolomeu Bueno da Silva — o Anhangüera. Em
1722, seu filho, Bartolomeu Bueno da Silva Jr. —
o Anhangüera II —, cumprindo ordens do governo
colonial para encontrar as minas auríferas,
partiu de Piratininga com um grupo composto por
brancos, índios e escravos, somando 152 pessoas
no total, e iniciou o desbravamento da rota que
deu origem aos primeiros povoados da atual
região do Triângulo Mineiro. Foi no comando
desse grupo, que o bandeirante fez um percurso
com trilheiros até as margens do Jeticaí — Rio
Grande, e passou pela foz do Rio do Carmo até
atingir a margem oposta, o Sertão da Farinha
Podre.
Posteriormente ao
Anhangüera, com a descoberta de pedras preciosas
no interior de Goiás e Mato Grosso e,
conseqüentemente, com as sucessivas passagens de
bandeiras e de pessoas pela região, rumo ao
interior do país, provenientes de São Paulo e de
cidades litorâneas, à procura de riquezas,
iniciou-se a formação de arraiais no Sertão da
Farinha Podre. A Estrada Real, denominação da
passagem naquele tempo, condicionou a formação
de vários e pequenos arraiais como Desemboque,
Sacramento, Uberaba e Uberlândia, dentre outros.
Nos dizeres de Soares, esses arraiais
constituíram-se 'em um ponto de passagem entre o
litoral e o sertão″.
Assim, mediante a
agropecuária e da mineração, as fazendas tiveram
papel fundamental no processo histórico de
constituição de aglomerações urbanas no interior
do Brasil. As primeiras fazendas tiveram suas
formações a partir do sistema de Sesmarias e,
posteriormente, com o apossamento de parentes e
pessoas que vieram juntos tomar posse de terras.
As proporções das terras apropriadas eram
grandes e de difícil acesso e regulação de
proprietários. Em 1795, com base no Alvará de
demarcação de terras, tornou-se obrigatória à
demarcação destas, com o intuito de resolver
problemas entre sesmeeiros e posseiros.
O sistema de sesmarias
findou-se em 1822, mas, mesmo assim, muitos
ainda tomaram posse de suas terras durante e
após esse período. Foi nesse contexto que
ocorreu o desenvolvimento de vários municípios
do Triângulo Mineiro, iníciado entre e meio ao
sistema de sesmarias, à captura do índio, à
criação de gado e ao declínio da exploração do
ouro e de pedras preciosas no interior do país.
Primeiros saltos de
crescimento
O processo de
urbanização só foi intensificado a partir de
1852, quando foi descoberto o famoso diamante
″Estrela do Sul″. Neste mesmo ano foi criado o
Distrito de Paz no Arraial da Bagagem
pertencente à comarca de Patrocínio, pela Lei
Nº575 de 04 de maio.
Em 1854 o curato foi
elevado à categoria de paróquia pela Lei Nº667
de 27 de Abril. Pela Lei Nº777 de 30 de Maio de
1856, o distrito foi elevado à Vila, com o nome
de Bagagem, instalado em 30 de Setembro de 1858.
Devido ao grande
crescimento verificado no local, em 1861, a Vila
de Bagagem foi elevada á categoria de cidade,
pela lei Nº1101 de 19 de Setembro. Foi neste
momento que a cidade chegou a contar com uma
população de, aproximadamente, 30 mil
habitantes. No entanto, verificou-se que essa
população, diretamente vinculada ao garimpo,
apresentava significativa rotatividade em busca
dos diamantes e residia em habitações
improvisadas, que se perderam no tempo.
Em meados do século
XIX, a cidade exercia um fascínio na região que
se traduzia numa numerosa população e também na
influência político-ideológica sobre grande
parte da região do triangulo mineiro. Este dado
reforça a importância e expressão já exercidas
pelo município na região e que, atualmente, vem
tentando recuperar.
Formação
Administrativa
Distrito criado com a
denominação de Diamantino da Bagagem, pela Lei
Provincial nº 667, de 27-04-1854.
Elevado à categoria de
vila com a denominação de Bagagem, pela Lei
Provincial nº 777, de 30-05-1856, desmembrado de
Patrocínio. Sede na povoação de Bagagem.
Constituído do distrito sede (Cachoeiras da
Estrela do Sul). Instalado em 30-09-1858.
Elevado à condição de
cidade coma a denominação de Bagagem, pela Lei
Provincial nº 1101, de 19, de 09-1861.
Pela Lei Provincial nº
3106, de 06-10-1883, e Lei Estadual nº 2, de
14-09-1891, é criado o distrito de Santa Rita da
Estrela do Sul e anexado a vila de Bagagem.
Pelo Decreto Estadual
nº 199, de 06-10-1890, e Lei Estadual nº 2, de
14-09-1891, é criado o distrito de Rio das
Pedras a vila de Estrela do Sul.
Pela Lei Estadual nº
319, de 16-09-1901, o município de Bagagem tomou
a denominação de Estrela do Sul e Santa Rita da
Estrela do Sul a chamar-se Santa Rita da
Estrela.
Pela Lei Estadual nº
556, de 30-08-1911, é criado o distrito de
Doliarina e anexado ao município de Estrela do
Sul.
Em divisão
administrativa referente ao ano de 1911, o
município é constituído de 4 distritos:
Cachoeiras da Estrela do Sul, Santa Rita da
Estrela, Rio das Pedras e Doliarina.
Assim permanecendo nos
quadros de apuração do recenseamento geral de
1-IX-1920.
Pela Lei Estadual nº
843, de 07-09-1923, o município Estrela do Sul
sofre as seguintes modificações: os distritos de
cachoeiras e Rio das Pedras tem seus nomes
mudados para Estrela do Sul e Cascalho Rico
respectivamente. Extingue o distrito de
Doliarina cujo território anexado aos distritos
de Estrela do Sul, Santa Rita e Cascalho Rico,
todos do município de Estrela do Sul e cria o
distrito de Grupiara (ex-povoado de Troncos),
com terras desmembradas do distrito de Santa
Rita da Estrela, anexando-o ao município de
Estrela do Sul.
Em divisão
administrativa referente ao ano de 1933, o
município é constituído de 4 distritos: Estrela
do Sul (ex-Cachoeiras), Cascalho Rico (ex-Rio
das Pedras), Grupiara e Santa Rita da Estrela.
Assim permanecendo em
divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e
31-XII-1937.
Pelo Decreto-Lei
estadual nº 148, de 17-12-1938, é extinto o
distrito de Santa Rita da Estrela, sendo seu
território anexado ao distrito sede do município
de Estrela do Sul.
No quadro fixado para
vigorar no período de 1939-1943, o município é
constituído de 3 distritos: Estrela do Sul,
Cascalho Rico e Grupiara.
Pela Lei Estadual nº
336, de 27-12-1948, desmembra do município de
Estrela do Sul o distrito de Cascalho Rico.
Elevado à categoria de município e ainda cria
novamente o distrito de Santa Rita da Estrela
anexando ao município de Estrela do Sul.
Em divisão territorial
datada de 1-VII-1950, o município é constituído
de 3 distritos: Estrela do Sul, Grupiara e Santa
Rita da Estrela.
Pela Lei Estadual nº
1039, de 12-12-1953, é criado o distrito de
Chapada de Minas e anexado ao município de
Estrela do Sul.
Em divisão territorial
datada de 1-VII-1950, o município é constituído
de 4 distritos: Estrela do Sul, Chapada de
Minas, Grupiara e Santa Rita da Estrela.
Assim permanecendo em
divisão territorial datada de 1-VII-1960.
Pela Lei Estadual
2764, de 30-12-1962, desmembra do município de
Estrela do Sul o distrito de Grupiara. Elevado à
categoria de município.
Em divisão territorial
datada de 31-XII-1963, o município é constituído
de 3 distritos: Estrela do Sul, Chapada de Minas
e Santa Rita da Estrela.
Assim permanecendo em
divisão territorial datada de 2005.
Pela Lei nº 818, de
07-02-2007, é criado o distrito de São Félix de
Estrela e anexado ao município de Estrela do
Sul.
Em divisão territorial
datada de 2007, o município é constituído de 4
distritos: Estrela do Sul, Chapada de Minas,
Santa Rita da Estrela e São Félix da Estrela.
Alteração nímica
distrital
Diamantino da Bagagem
para Bagagem, alterado pela Lei Provincial nº
777, de 30-05-1856.
Alteração nímica
municipal
Bagagem para Estrela
do Sul, alterado pela Lei Estadual nº 319, de
16-09-1901.
Referencias
Prefeitura
IBGE
Ache Tudo e Região |
Não
solte fogos,
eles causam câncer e atacam o
sistema neurológico e psicológico
das crianças, matam, maltratam e
adoece animais e humanos.
Não frequente zoológico, não compre
animais adote (1).
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Não estamos sozinhos,
é vital dividirmos espaço com outras criaturas ou
seremos também eliminados do planeta. Proteger
as árvores, os animais, rios e mares são dever
cívico de cada cidadão. Seremos
todos responsabilizados, pelo mal que estamos fazendo
a natureza. |
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Copyright © 1999 [Ache Tudo e Região] Todos os direitos reservado. Revisado em: 19 novembro, 2022. Melhor visualizado em 1280x800 pixel |
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