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  GEOGRAFIA DE TAGUATINGA  
 
   

Limites Geográficos: Taguatinga faz divisa ao norte com as Regiões Administrativas de Brasília e Brazlândia, ao sul com a de Riacho Fundo, a leste com as do Guará e Núcleo Bandeirante e a oeste com as de Ceilândia e Samambaia

Região Administrativa III
Fundação: 5 de junho de 1958
Lei de criação: 4544 de 10 de dezembro de 1964
Limites: Ceilândia, Samambaia, Brazlândia, Águas Claras e Vicente Pires
Distância de Brasília: 19 km km
Administrador(a): Rubens Tavares e Souza
Área
- Total 121,55 km²
Site governamental www.taguatinga.df.gov.br
Brasão desconhecido

bandeira de Taguatinga


Limites Viários e hidrográficos:
Partindo da interseção da Rodovia DF-001 (EPCT) com o ponto mais próximo no prolongamento da cabeceira do Ribeirão das Pedras, desce pelo seu talvegue até a barra com o Córrego Currais, confrontando ao Norte com a RA-IV/Brazlândia e a Oeste com a RA-IX/Ceilândia; desta barra, segue em linha reta até a interseção da BR-070 com a Via MN-3; por esta via segue até o seu ponto de interseção com a Via M-3, continuando pela mesma até a sua interseção com a Via de Acesso QNM 24; daí, para nordeste, numa distância de 126,00m, confrontando com o lote "F" da QNM-32; deste ponto, para Sudeste, segue pelos limites dos fundos das Áreas Especiais NM-32, 30, 28, 27, 29, 31 e 33, até o eixo da Via de Ligação Centro-Norte; daí, para Sudoeste, pelo seu eixo, até a interseção com a pista que separa o Setor Administrativo e a Área para a Universidade; por esta, em linha reta até o Córrego Taguatinga; deste ponto, para Nordeste, pelo talvegue do Córrego Taguatinga, segue para montante, até a sua cabeceira mais ao Sul; daí, pela poligonal de limite da área urbana de Taguatinga no Setor QSF, até a interseção com a Rodovia DF-001 (EPCT), confrontando-se a Oeste com a RA-XII/Samambaia; deste ponto para Sudoeste, até a interseção da Rodovia DF-001 (EPCT) com a pista Norte da Rodovia DF-075 (EPNB), por onde segue para Leste, até a interseção com a reta de azimute de 164º30’ de origem , no ponto de coordenadas N = 8.243.528,326 e E = 821.942,828; segue pela reta referida até seu ponto de origem de coordenadas N = 8.243.528,326 e E = 821.942,828; daí, segue até o ponto de coordenadas N = 8.243.768,794 e E = 822.837,135; daí, segue até o ponto de coordenadas N = 8.245.649,527 e E = 821.058,224; daí, segue até o ponto de coordenadas N = 8.245.431,925 e E = 820.621,798; daí, segue até o ponto de coordenadas N = 8.246.346,499 e E = 820.229.850; daí segue até o ponto de coordenadas N = 8.246.592,588 e E = 820.790,091, sendo as coordenadas UTM referidas ao Datum Horizontal SAD-69; daí prossegue para Noroeste, pela poligonal de limite dos fundos dos lotes dos Conjuntos SM, 09 e 12 da Quadra 05 do Setor de Mansões Park-Way (SMPW), até encontrar o Córrego Samambaia; deste ponto, pelo seu talvegue, segue para montante até cruzar a Rodovia DF-085 (EPCT), por onde segue, pela sua pista Norte, no sentido Nordeste, até a interseção com o Córrego Vicente Pires; daí, segue para montante, atravessa a Rodovia DF-095 (EPCL), até a barra do Córrego Cana do Reino, continuando a seguir para montante já com o nome de Córrego Cabeceira do Valo, até o prolongamento de sua nascente, no ponto mais próximo de interseção com a Rodovia DF-097 (EPAC); deste ponto, para Oeste, até a interseção com a Rodovia DF-001 (EPCT), por onde segue para Noroeste até a sua interseção com o ponto mais próximo no prolongamento da cabeceira do Ribeirão das Pedras, ponto inicial da descrição.

 

RA's

DIST. (km)

Brasília

20,9

Brazlândia

30,1

Candangolândia

14,3

Ceilândia

5,0

Cruzeiro

14,9

Gama

24,3

Guará

8,0

Lago Norte

25,0

Lago Sul

24,3

Núcleo Bandeirante

12,3

Paranoá

43,9

Planaltina

52,3

Recanto das Emas

10,3

Riacho Fundo

7,4

Samambaia

6,0

Santa Maria

24,6

São Sebastião

41,5

Sobradinho

36,1

 


DISTÂNCIAS RODOVIÁRIAS DE TAGUATINGA AS DEMAIS RA'S
 



CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS

Relevo: é formado por chapadas que apresentam grafia plana com suaves ondulações e alto índice de acidez.

Solo
: as principais classes de solo que ocorrem na Região Administrativa de Taguatinga são:

Latossolos
- solos altamente intemperizado, resultantes da remoção de sílica e de bases trocáveis do perfil.
    As formas de relevo predominantes nos Latossolos são conhecidas regionalmente como chapadas, que apresentam grafia plana a suave-ondulada.
    Morfologicamente são solos minerais e com alta permeabilidade de água.
    O manejo inadequado dos Latossolos pode causar graves danos ao meio ambiente. O desmatamento indiscriminado pode levar a formação de sulcos e voçorocas de difícil controle.

Cambissolos - solos que apresentam um horizonte subsuperficial submetido a alteração química e física em grau não avançado, porém suficiente para o desenvolvimento de cor e estrutura. Geralmente, apresentam minerais primários facilmente intemperizáveis.

Geralmente estão associados a relevos mais movimentados (ondulados e forte-ondulados). Podem ser desde rasos a profundos, com profundidade em torno de 1,00m. São indicados no campo pela presença de mica na massa do solo e pela sensação de sedosidade na textura, devido ao silte.

Morfologicamente são solos de coloração bruna-amarelada no horizonte superficial e vermelho-amarelada no subsuperficial. Em alguns perfis, observa-se a presença de cascalhos e materiais concrecionários.

Os principais tipos de Cambissolos que ocorrem na Região Administrativa de Taguatinga são:

Hidromórficos - Plintossolos - solos minerais hidromórficos, com séria restrição à percolação de água, encontrados em situações de alagamentos temporário e, portanto, escoamento lento. Ocorrem em relevo plano e suave-ondulado, em áreas deprimidas e nos terços inferiores da encosta, onde há importante movimentação lateral de água.

Solos Gleis Indiscriminados
- solos hidromórficos, que ocupam geralmente as partes deprecionais da paisagem, sujeito a inundações. São mal ou muito mal drenados, apresentando espessa camada escura de matéria orgânica mal decomposta sobre uma camada acinzentada (gleizada), resultante de ambiente oxi-redução. Morfologicamente são solos pouco desenvolvidos.
USO ATUAL DO SOLO - Está definido um uso urbano consolidado; cerrado sentido restrito, campo limpo úmido; campo sujo úmido; agricultura; reflorestamento e áreas degradadas (cascalheiras, aterro e áreas de empréstimo).

VEGETAÇÃO - A vegetação predominante é o cerrado, formado por duas camadas: gramíneas e arbustos.

ALTITUDE - 1.200m.

CLIMA - Tropical semi-úmido, com duas estações bem definidas: o verão e o inverno. A temperatura média é de 21º C e a precipitação pluviométrica é de mais ou menos 1.750 mm. A umidade relativa do ar, oscila em 60% (sessenta por cento), chegando a menos de 20% (vinte por cento) em alguns períodos da tarde, dos meses de julho e agosto.

HIDROGRAFIA - Taguatinga é drenada pelo Córrego Cortado, no sentido norte-sul e pelo Córrego Taguatinga no sentido sul-norte. A junção dos dois forma o Ribeirão Taguatinga, que deságua no Rio Descoberto, nos limites do Distrito Federal com o Estado de Goiás.

Uma das importâncias dos rios locais é a de permitir a existência do Cinturão Verde, fonte abastecedora de legumes e verduras nos mercados do Distrito Federal. Há também o Ribeirão das Pedras que deságua no Rio Descoberto e abastece a cidade de água potável.

A Barragem do Rio Descoberto proporciona à população uma reserva da ordem de 120.000.000 (cento e vinte milhões) de metros cúbicos de água potável.

FAUNA - A região possui uma boa variedade de espécies de fauna do Planalto Central como anta, veado, sagui, tatu, raposa, lobo guará, etc.

ÁREA - 121,34Km²

DENSIDADE -  53,16 hab/hectare

POPULAÇÃO TOTAL - 243.575 habitantes


DESENVOLVIMENTO DA CIDADE

As primeiras casas em Taguatinga foram construídas em madeira e tiveram a seguinte seqüência de ocupação:

1958
- Surgiram os setores QI e QR, hoje setores QNA, QNB, parte do setor central, QSA, QSB e QSC.

1960
- Os setores QND, QNE, QNF, QNG, QNH, parte do setor QI e QSD (antiga Vila Matias).

1961
- O setor automobilístico, hoje setor hoteleiro e a outra parte do setor central.

1962
- A segunda parte do setor QI compreendendo as quadras 10 a 25 e o setor QSE (antiga Vila Dimas).

1964
- Surgiu o setor QNJ, através do BNH pelo Sistema Brasileiro de Habitação (casas tipo popular - SHIS).

1966
- Surge o segundo conjunto habitacional da SHIS - setor QSF.

1969
- Surge o setor QNL.

1972
- Surge o setor QNM e o complemento do setor QSF, conhecido como "Sapolândia", pelo fato de estar situado num terreno pantanoso, onde verificam-se alagadiços em quase todas as estações do ano.

1976
- Surge parte do setor de Oficinas H Norte.

1979
- Surge parte do setor de Oficinas E Sul.

1981
- É criado o Setor Auxiliar de Garagens, Oficinas e Comércio Afins - SAGOCA.

1983
- Surge a Nova QNL formada pelos ex-moradores do antigo assentamento denominado "Chaparral", que situava-se à QNC e parte da QSC.

1984
- Surge o bairro de Águas Claras, quadras ímpares QS 01 a QS 09, englobando o antigo Setor de Áreas Complementares .

1987
- Surge a Expansão M Norte, setor QNM, casas populares construídas em regime de mutirão e foi criado o Setor de Indústrias Gráficas - SIG.

1989
- Deu-se a regularização da invasão denominada Vila Areal, configurando as quadras pares do Bairro Águas Claras - QS 06 a QS 10.

1991
- Surge o setor CSG, destinado a indústrias de grande porte.

1992
- Criada a expansão urbana de Águas Claras.

1996
- Foi criado o Setor de Desenvolvimento Econômico (SDE) e o Centro Metropolitano. O Setor de Mansões Leste (SML) foi desmembrado de Samambaia, passando a integrar a RA - III.

1997
- O Centro Metropolitano foi registrado em cartório.

Fotomontagem do Centro de Taguatinga - Praça da EIT



CURSOS D'ÁGUA EXISTENTES EM TAGUATINGA


Bacias Hidrográficas na Região

BACIA DO LAGO PARANOÁ

BACIA DO RIO DESCOBERTO

Córrego Cabeceira do Veado

Ribeirão das Pedras (Bacia do Lago Descoberto)

Córrego Vicente Pires

Córrego Currais

Córrego Samambaia

Córrego Cortado

Córrego Águas Claras

Córrego Taguatinga (Melchior)

Córrego Olho D'água

 

Córrego Arniqueira

Córrego Vereda Grande


        Entre os córregos de interesse da CAESB como fonte de abastecimento, destaca-se o Córrego Currais e o Ribeirão das Pedras, que estão dentro de unidade criada através da Lei Complementar nº 17/97, chamada Área de Proteção de Mananciais. Além disso, esses dois mananciais estão inclusos na Área de Proteção Ambiental do Rio Descoberto - APA Descoberto - Decreto 88.940/83 e IN 001/88, ou seja, são afluentes do Lago Descoberto, responsável por parte do abastecimento de água do Distrito Federal. Em cima desta área, foi criada recentemente a FLONA - Floresta Nacional de Brasília.
        Os demais córregos não são utilizados no abastecimento, mas são de interesse da CAESB, tanto para a conservação do Lago Paranoá (Córregos Cabeceira do Veado, Vicente Pires, Samambaia, Águas Claras, Olho D'água, Arniqueira e Vereda Grande), quanto para o lançamento final dos efluentes de esgotos (Cortado, Taguatinga e Melchior).


Condições da água para uso em geral

        Registra-se que os Córregos Currais e Pedras apresentam água de boa qualidade, porém, havendo necessidade de tratamento para consumo humano. A frequência da amostragem nas captações é mensal e os parâmetros de monitoramento são: temperatura da água, cor, turbidez, ph, condutividade, alcalinidade, CO2 livre, oxigênio consumido, cloretos, nitrogênio amonical, ferro total, coliformes totais e coliformes fecais, semestralmente efetua-se análises de metais pesados e pesticidas.
        Os rios Taguatinga, Cortado e Melchior funcionam como corpos receptores de esgotos, tendo a qualidade da água comprometida para diversos usos. Os demais rios não são objeto de monitoramento qualitativo da CAESB.


Projetos para futuras utilizações dos Córregos

        Os cursos de água presentes na Região Administrativa de Taguatinga, utilizados como corpos receptores de esgotos, são o Córrego Cortado e Ribeirão Taguatinga.O Ribeirão Taguatinga vem sendo monitorado desde 1993, cujas coletas são realizadas em 2 pontos TG01 e TG 02, com frequência de amostragem bimestral e os parâmetros analisados são: coliformes fecais, DBO, DQO, NH3, TKN, oxigênio dissolvido, fósforo total, sólidos em suspensão, temperatura da água e do ar, turbidez, ph e condutividade.
        Futuramente os esgotos de Taguatinga, juntamente com os de Ceilândia serão conduzidos à ETE-Melchior, prevendo-se melhoria considerável na qualidade da água desses corpos d'água.

 

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