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Bandeira Hino e Brasão de Taguatinga |
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BANDEIRA
Foi escolhida por uma
comissão de pioneiros no dia 01 de novembro de 1994, através de concurso
coordenado pela professora Armildes Corrêa de Brito, com a participação de
156 (cento e cinqüenta seis) trabalhos. A criação vencedora foi a de
Lisarb Sena de Melo. As cores e as formas da bandeira foram inspiradas no
poema de Antônio Garcia Muralha. As cores azul e branco representam,
respectivamente, o céu e a paz, a estrela Dalva é um símbolo para a cidade
e representa o Planeta Vênus e a ave citada no poema é de rapina muito
comum no Planalto Central.
POEMA
por Antônio Garcia Muralha
No começo era assim: todo mundo candango...
Candango e mais candango, aos caminhões,
chegando.
Quanto candango houvesse, havia de barraco,
Mais barraco brotava e mais candango havia!
Barraco e mais barraco e mais barraco e rua...
E rua atrás de rua e surge Taguatinga.
E sorriu ao nascer e cresceu e cresceu,
E tanto mais crescia, ainda mais queria
Crescer como um gigante e se ver, num
segundo,
Cidade-solução que mais cresceu no mundo!
A esperança feliz de todos os candangos!
A mistura maior das raças brasileiras!
Não te vi nascer e também não me viste:
Vi-te, pois, depois de teres sido "baby",
Mas te vi pequena, tão pequena e triste
Que o primeiro impacto, que a mim causaste,
Foi de que serias um fatal desastre
No dois mil e um do Planalto Central...
Porquanto tu estavas plantada e nascida
Nas grimpas suspensas, longínquas, desertas
Do imenso planalto cercado e ilhado
Por fora e por dentro, por cima e por baixo,
Por todos os lados: de sol e cerrado!
Felizmente por um minuto apenas
Assim pensei de ti e ainda hoje
Guardo remorsos de assim ter pensado,
Porque, muito antes de querer julgar-te,
Eu deveria mesmo é ter lembrado
De que nasceste prematuramente,
Quando obrigada, em um aborto às pressas,
Tu te tornaste humildemente filha
Da mãe que não havia nem nascido!
Da mãe da qual devias ser a mãe!
Então eu pude logo entender-te...
Ver teu progresso de sul a norte...
Unir-me aos outros a construir-te
E, construindo, passei a amar-te
E, sendo amante, quis elevar-te...
Com a vontade de quem é forte,
De tua bandeira, pra defender-te,
Fiz-me um candango porta-estandarte!
Sol, chuva, trovão e goteira...
Barraco, buraco, poeira,
Moleque, brincando no barro,
Seu pai trabalhando na obra,
Quer ser motorista de táxi,
Pulando a roleta do ônibus,
Insiste jogando na cobra,
Persiste sonhando com o carro!
Hoje, Praça do Relógio,
Ontem, Praça do Balão,
Depois de ser Bar Estrela,
De ter sido o embrião...
Como está moderna e bela
A praça, onde há poucos dias,
Era o terreno do circo!
Caixa d'água é cultura!
É lembrança ao porvir.
Caixa d'água assistiu
Taguatinga surgir...
Caixa d'água é do povo
E não pode cair!
Ceilândia chegando,
Cidade crescendo,
Cidades se unindo,
Cidades compondo
Um mesmo conjunto!
De leste a oeste,
De norte a sul,
Do barro branco
Ao céu azul!
Paira, altiva
A Ave Branca
Do planalto!
No sonho
Da paz!
Salve!
HINO
Letra de Francisco Bento e Música de Maria Rosalina Xavier
(Foi composto para o aniversário de Taguatinga em 05 de junho de 1966)
I
Os gigantes
brotaram da terra
Quando a Pátria em chamado de guerra
Convidou-os para a glória
E as cidades e selvas se uniram
E o mar e o sertão se encontraram
Para a grande vitória (refrão)
II
Eis assim a nascer no Planalto,
Transformando a mensagem audaz,
Esse nome de amor, "Ave Branca",
Belo hino constante de paz. (bis)
III
Candango, ó candango
Expressão varonil de uma raça
Tu és bem ó candango,
A grandeza da Pátria sem jaça. (bis)
IV
Os gigantes brotaram da Terra
Quando a Pátria em chamado de guerra
Convidou-os para glória
E as cidades e selvas se uniram
E o mar e o sertão se encontraram
Para grande vitória (refrão)
V
E da alma dos teus criadores
Na esperança de um mundo de sóis
Surgirás, Taguatinga, o cadinho
Forjador de uma raça de heróis. (bis)
Candango, ó candango,...
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