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 Geografia da Coréia do Norte

 

 

   

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Fotografia da Montanha Baekdu, uma montanha vulcânica localizada na fronteira China-Coréia do Norte.A Coréia do Norte ocupa a porção norte da península da Coréia, cobrindo uma área de 120.540 km² (46.541 sq mi). A maior parte da fronteira da Coréia do Norte é com a República Popular da China e uma pequena parte a norte com a Rússia, e a fronteira ao sul é feita com a Coréia do Sul, ao longo da Zona Desmilitarizada da Coréia. A oeste, há o Mar Amarelo e a Baía da Coréia, e ao leste, é banhada pelo Mar do Japão. O ponto mais alto da Coréia do norte é a montanha Paektu-san com 2.744 m (9.003 pés). O rio mais longo é o Rio Amnok, que flui por 790 km (491 mi).

 

Capital Pyongyang
Gentílico: norte-coreano(a)
39° 02' N, 125° 45' E
Cidade mais populosa Pyongyang
39° 02' N, 125° 45' E
Língua oficial coreano
Governo República socialista (juche) unipartidária
Presidente Eterno da República Kim Il-sung
(falecido)¹
Líder Supremo Kim Jong-il²
Presidente da Suprema Assembleia Popular Kim Yong-nam3
Primeiro-ministro Choe Yong Rim
Independência do Japão
Declarada (dia V-J) 15 de agosto de 1945
Reconhecida 9 de setembro de 1945
Área
Total 120.540 km² (96º)
Água (%) 0,1
Fronteira Coréia do Sul
RPChina
Rússia
População
Estimativa de 2009 23.906.000 hab. (51º)
Densidade 198,3 hab./km² (55º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2007
Total US$ 40 bilhões (95º)
Per capita US$ 1 800 [4] (189º)
Indicadores sociais
Gini (2008) 31 – baixo
IDH (1998[5]) 0,766 (75º) – médio
Esper. de vida 67,3 anos (125º)
Mort. infantil 48,2/mil nasc. (134º)
Moeda Won norte-coreano (KPW)

Brasão da Coréia do Norte

Bandeira da Coréia do Norte



O clima da Coréia do Norte é relativamente temperado. A maioria do país é classificada como do tipo Dwa na classificação climática de Köppen-Geiger, com clima temperado frio com inverno seco e com verão quente. No verão há uma pequena temporada de chuvas chamada changma. Em 7 de agosto de 2007 ocorreram indundações, as maiores em 40 anos, que levaram ao governo norte-coreano a pedir ajuda internacional. ONGs, como a Cruz Vermelha, pediram às pessoas que levantassem fundos porque temiam uma catástrofe humanitária.

A capital e também maior cidade é Pyongyang; outras cidades maiores incluem Kaesong ao norte, Sinuiju ao noroeste, Wonsan e Hamhung ao leste e Chongjin ao nordeste.
 

A coréia do Norte faz fronteira com a China Comunista


grafia

grafia da Coréia do Norte.Alguns europeus que visitaram recentemente a Coréia observaram que o país parecia "um mar em uma tempestade pesada" por causa das muitas serras sucessivas que cruzam a península. Cerca de 80% da Coréia do Norte é composta por montanhas e planaltos, separados por vales profundos e estreitos, com todas as montanhas da península com elevações superiores a 2 000 m. As planícies costeiras são largas no oeste e descontínuas no leste. A grande maioria da população vive em planaltos ou planícies.

O ponto mais elevado da Coréia do Norte é a Montanha Baekdu, que é uma montanha vulcânica próxima à fronteira com a China com um planalto de lava basáltica de elevações entre 1 400 e 2 000 metros acima do nível do mar. A Serra Hamgyong, localizada no extremo nordeste da península, possui muitos picos altos, incluindo Gwanmosan com aproximadamente 1 756 m (5 761 pés). Outras serras maiores incluem as Montanhas Rangrim, localizadas na parte centro-norte da Coréia do Norte e percorrem em uma direção norte-sul, fazendo comunicação entre as partes leste e oeste do país; e a Serra Kangnam, que percorre seu curso ao longo da fronteira China-Coréia do Norte. Geumgangsan, frequentemente escrita Mt Kumgang, ou Montanha Diamantina, (aproximadamente 1 638 m) na Serra Taebaek Range, se extende pela Coréia do Sul, é famosa pela sua beleza cênica.

Na maior parte, as planícies são pequenas. As mais extensas são as planícies de Pyongyang e Chaeryong, cada uma cobrindo uma área de cerca de 500 km². Pelo motivo de as montanhas da costa oeste se desgastarem abruptamente em direção ao mar, as planícies são mais pequenas no leste do que na parte oeste. Ao contrário do vizinho Japão ou o norte da RPChina, a Coréia do Norte tem pouca experiência com graves.

Clima
A Coréia do Norte possui um clima continental com quatro estações distintas. Longos invernos trazem uma temperatura fria e condições meteorológicas claras intercaladas entre tempestades de neve como resultado dos invernos do norte e noroeste, soprados da Sibéria. A nevasca média é de 37 dias durante o inverno. É provável que o tempo seja particularmente rigoroso ao norte, onde há regiões montanhosas. O verão tende a ser curto, quente, úmido e chuvoso por causa das monções de inverso do sul e sudeste que trazem ar úmido do Oceano Pacífico. Tufões afetam a península em uma média de pelo menos uma vez a cada verão. Primavera e Outono são estações transicionais marcadas por temperaturas amenas e trazem um clima mais agradável. Os perigos naturais incluem secas ao final da primavera, muitas vezes seguidas por graves inundações.


Demografia da Coréia do Norte



1 Pyongyang Pyongyang 2 996 443 11 Kimch'aek Hamgyong Norte 195 217
2 Hamhung Hamgyong Sul 559 096 12 Sariwon Hwanghae Norte 154 942
3 Nampo Pyongan Sul 450 723 13 Songrim Hwanghae Norte 142 925
4 Hungnam Hamgyong Sul 346 082 14 Pyongsong Pyongan Sul 119 173
5 Kaesong Hwanghae Norte 338 155 15 Hyesan Ryanggang 97 426
6 Wonsan Kangwon 329 207 16 Sinp'o Hamgyong Sul 76 427
7 Chongjin Hamgyong Norte 325 489 17 Hongwŏn Hamgyong Sul 70 923
8 Sinŭiju Pyongan Norte 288 112 18 Chŏngpyŏng Hamgyong Sul 69 661
9 Haeju Hwanghae Sul 222 396 19 Tanch'ŏn Hamgyong Sul 68 768
10 Kanggye Chagang 209 530 20 Rason Rason 66 224
Censo 2005


Pirâmide etária da Coréia do Norte.A população da Coréia do Norte, de cerca de 23 milhões de habitantes, é uma das populações mais homogêneas étnica e linguisticamente do mundo, com um número muito pequeno de chineses, japoneses, vietnamitas, sul-coreanos, e uma minoria de europeus expatriados.

De acordo com o CIA World Factbook, a expectativa de vida da Coréia do Norte era de 63,8 anos em 2009, um valor quase equivalente ao do Paquistão e Myanmar e pouco menor que a da Rússia. A mortalidade infantil situa-se em um nível elevado, de 51,34, a qual é 2,5 vezes maior do que a da RPChina, 5 vezes a da Rússia e 12 vezes a da Coréia do Sul. De acordo com a lista "The State of the world's Children 2003" da UNICEF, a Coréia do Norte aparece na 73ª posição (com o primeiro lugar tendo o maior nível de mortalidade), entre a Guatemala (72ª) e Tuvalu (74º). A taxa de fecundidade da Coréia do Norte é relativamente baixa e situa-se em 1,96 em 2009, comparável à dos Estados Unidos e da França.

Idioma
A Coréia do Norte compartilha a com a Coréia do Sul a língua coreana. Há diferenças dialéticas entre ambas as Coréias, porém a fronteira entre o Norte e o Sul não apresenta uma maioridade linguística. Enquanto prevalece no Sul, a adoção de termos modernos de línguas estrangeiras tem sido limitada na Coréia do Norte. O Hanja (caracteres chineses) não são mais utilizados na Coréia do Norte, embora ainda sejam usados ocasionalmente na Coréia do Sul. Ambas as Coréias partilham o sistema de escrita fonética chamado chosongul ao norte e hangul ao sul da DMZ. A romanização oficial difere nos dois países, com a Coréia do Norte usando um sistema McCune-Reischauer ligeiramente modificado, e a Coréia do Sul usando a Romanização Revisada do Coreano.

Religião

Escultura antiga de Buda, no Monte Kumgang.Ambas as Coréias compartilham uma herança budista e confucionista e uma recente aparição do movimento cristão. A constituição da Coréia do Norte declara que a liberdade de religião é permitida. De acordo com os padrões de religião ocidentais, a maioria da população norte-coreana pode ser caracterizada como irreligiosa. No entanto, a maioria é definida como religiosa de um ponto de vista sociológico e pelo fato da influência cultural de religiões tradicionais como do budismo e confucionismo ainda ter efeito na vida espiritual da Coréia do Norte.

Entretanto, o grupo budista norte-coreano é, declaradamente, maior que outros grupos religiosos; particularmente os cristãos, que são ditos como perseguidos pelas autoridades. O governo dá financiamento aos budistas para promover a religião, porque o budismo desempenha um papel fundamental na cultura tradicional coreana.

De acordo com o Human Rights Watch, atividades de liberdade religiosa não existem mais na Coréia do Norte, enquanto o governo patrocina grupos religiosos apenas para criar uma ilusão de liberdade religiosa. Conforme a Religious Intelligence, a situação norte-coreana é a seguinte:

Irreligião: 15 460 000 adeptos (64,31% da população, uma vasta maioria dos quais são adeptos à filosofia Juche)
Xamanismo coreano: 3 846 000 adeptos (16% da população)
Chondoismo: 3 245 000 adeptos (13,5% da população)
Budismo: 1 082 000 adeptos (4,5% da população)
Cristianismo: 406 000 adeptos (1,69% da população)
Pyongyang era o centro da atividade cristã na Coréia antes da Guerra da Coréia. Hoje em dia, existem quatro igrejas sancionadas pelo Estado, na qual os defensores da liberdade religiosa dizem ser vitrines para os estrangeiros. Estatísticas oficiais do governo reportam que existem 10 000 protestantes e 4 000 católicos romanos na Coréia do Norte.

De acordo com um ranking publicado pela Open Doors, uma organização que apoia cristãos perseguidos, a Coréia do Norte é atualmente o país com as mais severas perseguições dos cristãos no mundo. Grupos de direitos humanos, como a Anistia Internacional, também se manifestaram sobre perseguições religiosas na Coréia do Norte.


Política da Coréia do Norte

A Torre Juche à vista noturna. A Coréia do Norte é regida sob um governo ditador absoluto Juche autodeclarado com um acentuado culto de personalidade organizado em volta de Kim Il-sung (o fundador da Coréia do Norte e o primeiro e único presidente do país) e seu filho e herdeiro, Kim Jong-il. Após a morte de Kim Il-sung, em 1994, ele não foi substituido, mas sim recebeu a designação de "Presidente Eterno", e foi sepultado no Palácio Memorial de Kumsusan, no centro de Pyongyang.

Embora a posição ativa de presidente tenha sido abolida, em deferência à memória de Kim Il-sung, o chefe de Estado de facto é Kim Jong-il, que é o Presidente da Comissão de Defesa Nacional da Coréia do Norte. A legislação norte-coreana é a Suprema Assembleia Popular, atualmente presidida por Kim Yong-nam. Outra figura sênior do governo é o primeiro-ministro Kim Yong-il.

A Coréia do Norte é um Estado unipartidário. O partido governante é a Frente Democrática de Reunificação da Pátria, uma coligação do Partido dos Trabalhadores da Coréia e outros dois partido menores, o Partido Social-Democrata da Coréia e o Partido Chondoista Chongu. Estes partidos nomeiam todos os candidatos para cargos e ocupam todos os assentos da Suprema Assembleia Popular.

Em junho de 2009, foi relatado na imprensa sul-coreana que a inteligência indica que o próximo líder do país seria Kim Jong-un, o mais novo dos três filhos de Kim Jong-il.

Relações exteriores
Missões diplomáticas da Coréia do Norte

Kim Jong-Il com Vladimir Putin, 23 de agosto de 2002.A Coréia do Norte há muito, mantém estreitas relações com a República Popular da China e com a Rússia. A queda do comunismo na Europa Oriental em 1989, e a desintegração da União Soviética em 1991, resultaram em uma queda devastadora da ajuda da Rússia à Coréia do Norte, embora a República Popular da China continue a fornecer ajuda substancialmente. O país continua a ter fortes laços com seus aliados socialistas do Sudoeste da Ásia, como o Vietnã, Laos, e Camboja. A Coréia do Norte começou a instalar uma barreira de concreto e arame farpado na sua fronteira ao norte, em reposta ao desejo chinês de reduzir os refugiados que fogem do governo norte-coreano. Anteriormente, a fronteira entre a China e a Coréia do Norte era fracamente patrulhada.

Como resultado do programa de armamento nuclear norte-coreano, a six-party talks foi estabelecida para procurar uma solução pacífica para o mal-estar crescente entre os governos de ambas Coréias, a Federação Russa, a República Popular da China, o Japão, e os Estados Unidos.

Em 17 de julho de 2007, inspetores das Nações Unidas verificaram o encerramento de cinco instalações nucleares norte-coreanas, segundo um acordo feito em fevereiro de 2007.

Em 4 de outubro de 2007, o presidente sul-coreano Roh Moo-Hyun e o líder norte-coreano Kim Jong-Il assinaram um acordo de paz, sobre a questão da paz permanente, conversações de alto nível, cooperação econômica, renovações ferroviárias, viagens áreas e rodoviárias, e uma seleção olímpica conjunta.

Os Estados Unidos e a Coréia do Sul anteriormente designavam o Norte como um Estado patrocinador do terrorismo. Em 1983, uma bomba matou membros do governo da Coréia do Sul e destruiu um avião comercial sul-coreano; estes ataques foram atribuídos à Coréia do Norte. O país também admitiu a responsabilidade pelo sequestro de 13 cidadãos japoneses nas décadas de 1970 e 1980s, cinco dos quais retornaram ao Japão em 2002. Em 11 de outubro de 2008, os Estados Unidos removeram a Coréia do Norte de sua lista dos Estados patrocinadores do terrorismo.

A maioria das embaixadas estrangeiras conectadas com laços diplomáticos à Coréia do Norte estão situadas em Pequim, ao invés de Pyongyang.


Forças armadas da Coréia do Norte

Soldados do Exército Popular da Coréia do Norte observando o lado da Coréia do Sul da Zona Desmilitarizada da Coréia.Kim Jong-il é o Comandante Supremo das Exército Popular da Coréia e Presidente da Comissão de Defesa Nacional da Coréia do Norte. O Exército Popular da Coréia (KPA) é o nome do coletivo de pessoas armadas das forças armadas da Coréia do Norte. O exército tem quatro ramos: Força Terrestre, Força Naval, Força Aérea, e o Departamento de Segurança do Estado. De acordo com o Departamento de Estado dos Estados Unidos, a Coréia do Norte tem o quinto maior exército do mundo, com uma população de militares estimada em 1,21 milhões, com cerca de 20% dos homens situados na faixa de 17 a 54 anos de idade nas forças armadas regulares. A Coréia do Norte tem a maior porcentagem de pessoas militares per capita da população inteira, com aproximadamente 1 soldado alistado para 25 cidadãos norte-coreanos. A estratégia militar é designada para inserção de agentes e sabotagem atrás de linhas inimigas durante uma guerra, com muito das forças da KPA implantado ao longo da altamente fortificada Zona Desmilitarizada da Coréia. O Exército Popular da Coréia opera uma muito grande quantidade de equipamentos, incluindo 4 060 tanques de guerra, 2 500 VBTPs, 17 900 peças de artilharia (incl. morteiros), 11 000 armas aéreas de defesa da Força Terrestre; pelo menos 915 navios da Marinha e 1 748 aviões da Força Aérea, bem como cerca de 10 000 MANPADS e mísseis antitanques. O equipamento é uma mistura de veículos da Segunda Guerra Mundial e pequenas armas, altamente proliferadas da tecnologia da Guerra Fria, e as mais modernas armas soviéticas. De acordo com a mídia oficial norte-coreana, os gastos militares para 2009 são 15,8% do Produto Interno Bruto.A cada dez dólares arrecadados, 9 vai para o exército.

A Coréia do Norte possui programas de armas nucleares e de mísseis balísticos e isto tem sido objeto para as resoluções 1695 de julho de 2006, 1718 de outubro de 2006 e 1874 de junho de 2009 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, para tomar cuidado com a realização de testes nucleares e de mísseis. O país provavelmente tem material físsil para até 9 armas nucleares, e tem a capacidade de implantar ogivas nucleares em mísseis balísticos de médio alcance.

A Coréia do Norte também vende seus mísseis e equipamentos militares para o exterior. Em abril de 2009 as Nações Unidas chamaram a Corporação de Vendas de Minas da Coréia (aka KOMID) como o negociante primário de armas da Coréia do Norte e principal exportador de equipamentos relacionados a mísseis balísticos e armas convencionais. A ONU também chamou a Ryonbong coreana de ajudante das vendas militares norte-coreanas.

Em 6 de outubro de 2009, a Coréia do Norte anunciou que estava pronta para retomar o seu centro nuclear em Yongbyon, embora os funcionários alegassem que país ainda mantém em aberto a possibilidade de desarmamento nuclear, porém apenas depois dos Estados Unidos concordarem em conduzir conversas diretas com a Coréia do Norte. A ausência de diálogo com os Estados Unidos foi dita ser o único obstáculo para Pyongyang retomar a six-party talks. O governo norte-americano disse que estava preparado para discutir o assunto, mas que havia certas condições a serem cumpridas. Kim Jong-il disse que como resultado de conversas com a delegação chinesa, as relações hostis entre a Coréia do Norte e os Estados Unidos devem ser transformadas em laços de paz através de negociações bilaterais.



Economia da Coréia do Norte

Vista de Pyongyang, a capital e o maior centro comercial do país.A Coréia do Norte tem uma economia industrializada, autárquica, e altamente centralizada. Dos cinco países socialistas restantes do mundo, a Coréia do Norte é um dos apenas dois (junto a Cuba) com uma economia inteiramente planejada pelo governo, e própria do Estado.

A política de isolação da Coréia do Norte faz com que o comércio internacional seja muito restrito, dificultando um potencial significativo do crescimento da economia. No entanto, devido à sua localização estratégica no Leste da Ásia, conectado à quatro maiores economias e tendo uma mão-de-obra barata e jovem e qualificada, é esperado que a economia da Coréia do Norte cresca de 6 a 7% anualmente "como os certos incentivos e medidas de reforma".


Imagem de satélite da Península Coreana à noite, tidas através de observações da DMSP. A disparidade dos níveis de iluminação é um indicador da diferença em desenvolvimento energético e econômico entre a Coréia do Norte e a Coréia do Sul. Até 1998, as Nações Unidas publicavam o IDH e o PIB per capita da Coréia do Norte, que se situava em um nível médio de desenvolvimento humano em 0,766 (na 75º posição) e o PIB per capita de US$ 4 058. A média salarial é de cerca de US$ 47 por mês. Apesar dos problemas econômicos, a qualidade de vida está melhorando e os salários estão subindo constantemente. Mercados privados de pequena escala, conhecidos como janmadang, existem em todo o país e fornecem à população comidas importadas e determinados commodities em troca de dinheiro, ajudando então a prevenir a grave fome.

A economia da Coréia do Norte é completamente nacionalizada, o que significa que alimentos, habitação, saúde e educação são oferecidos pelo Estado gratuitamente. A cobrança de impostos foi abolida desde 1º de abril de 1974. A fim de aumentar a produtividade da agricultura e da indústria, desde os anos 1960, o governo norte-coreano introduziu inúmeros sistemas de gestão tais como o sistema de trabalho Taean. No século XXI, o crescimento do PIB norte-coreano foi lento, porém constante, embora nos últimos anos, o crescimento gradualmente acelerou em 3,7% em 2008, o ritmo mais rápido em quase uma década, largamente devido a um forte crescimento de 8,2% no setor de agricultura. Isto veio como uma supresa, dado que a maioria das economias reportaram um crescimento menor, devido à crise global financeira de 2008–2009.

Crescimento anual do PIB 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
1,3 % 3,7 % 1,2 % 1,8 % 2,2 % 1,0 % 1,6 % 1,8 % 3,7 %

Com base em estimativas de 2002, o setor dominante da economia norte-coreana é a indústria (43,1%), seguida pela prestação de serviços (33,6%) e a agricultura (23,3%). Em 2004, foi estimado que a agricultura empregou 37% da força de trabalho, enquanto a indústria e a prestação de serviços empregaram os restantes 63%. As maiores indústrias incluem produtos militares, construção de máquinas, energia elétrica, produção química, mineração, metalurgia, produção têxtil, processamento de alimentos e turismo.

Em 2005, a Coréia do Norte foi estimada pela FAO na 10ª colocação em produção de frutas frescas e na 19ª na produção de maçãs.[95] O país tem importantes recursos naturais e é o 18º maior produtor de ferro e zinco do mundo, tendo a 22ª maior reserva de carvão do mundo. Também é o 15ª maior produtor de fluorita e o 12º maior produtor de cobre e sal na Ásia. Outras maiores reservas naturais em produção incluem: chumbo, tungstênio, grafita, magnesita, ouro, pirita, fluorita, e energia hidráulica.

Comércio exterior

Granja coletiva, na província norte-coreana de Chagang.A China e a Coréia do Sul são os maiores doadores de alimentos da Coréia do Norte. Os Estados Unidos alegam que não doam alimentos devido à falta de supervisão. Em 2005, a RPChina e a Coréia do Sul combinaram fornecer 1 milhão de toneladas de alimentos, cada um contribuindo metade. Para além da ajuda alimentar, a China fornece uma estimativa de 80 a 90% das importações de petróleo da Coréia do Norte a "preços amigáveis" que são nitidamente inferiores ao preço do mercado mundial.

Em 19 de setembro de 2005, a Coréia do Norte prometeu ajuda combustível e vários outros incentivos não-relacionados ao alimentício da Coréia do Sul, dos Estados Unidos, do Japão, da Rússia, e da República Popular da China em troca de abandonar o programa de armamento nuclear e regressar ao Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares. Fornecendo alimentos em troca de abandonar programas de armamentos foi, historicamente, evitado pelos Estados Unidos para não ser visto como um "usar comida como uma arma". A ajuda humanitária dos vizinhos da Coréia do Norte foi cortada, por vezes, para provocar a Coréia do Norte a retomar negociações boiocotadas. Por exemplo, a Coréia do Sul teve a "consideração adiada" de 500 000 toneladas de arroz para o Norte em 2006, porém a ideia de fornecer alimentos como um claro incentivo (em oposição em retomar a "ajuda humanitária em geral") tem sido evitada. Há também rompimentos da ajuda devido ao roubo generalizado de vagões usados pela China para entregar ajuda alimentar.

Em julho de 2002, a Coréia do Norte começou a experimentar o capitalismo privado na Região Industrial de Kaesong. Um pequeno número de outras áreas foram designadas como Regiões Administrativas Especiais, incluindo Sinŭiju junto com a fronteira China-Coréia do Norte. A RPChina e a Coréia do Sul são os maiores parceiros comerciais da Coréia do Norte, sendo que o comércio com a China aumentou 15% a US$ 1,6 bilhões em 2005, e o comércio com a Coréia do Sul aumento 50% a mais de 1 bilhão pela primeira vez em 2005. É relatado que o número de telefones móveis em Pyongyang passou de apenas 3 000 em 2002 para aproximadamente 20 000 durante o ano de 2004.[103] Em junho de 2004, no entanto, os telefones móveis tornaram-se proibidos novamente. Um pequeno número de elementos capitalistas estão gradualmente se espalhando da área experimental, incluindo cartazes de publicidades ao longo de certas estradas. Visitantes recentes reportaram que o comércio de fazendas cresceu em Kaesong e Pyongyang, bem como na fronteira China-Coréia do Norte, ignorando o sistema de racionamento de alimentos.

Cada vez mais investimentos externos foram criados desde 2002.

Em um evento chamado "incidente Pong Su", em 2003, um navio de carga norte-coreano, supostamente tentando contrabandear heroína da Austrália foi apreendido por oficiais australianos, reforçando suspeitas da Austrália e dos Estados Unidos de que Pyongyang se envolve no tráfico internacional de drogas. O governo norte-coreano negou qualquer envolvimento.

Meio Ambiente- extremamente poluído, coreanos vivem a uma névoa de poluição tanto de seu país como seu vizinho a china.

Referências:


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2. Department of Economic and Social Affairs Population Division (2009). "World Population Prospects, Table A.1" (.PDF). 2008 revision. United Nations. Visitado em 2009-03-12.
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4. a b c d e Korea, North. The World Factbook (2009). Página visitada em 2009-09-19.
5. a b Human Development Report 1998. United Nations Development Programme (1998). Página visitada em 2009-07-04.
6. Choe, Sang-Hun. "New North Korean Constitution Bolsters Kim’s Power", New York Times, 2009-09-28. Página visitada em 2009-09-30.
7. McGivering, Jill. "N Korea constitution bolsters Kim", BBC, 2009-09-29. Página visitada em 2009-09-30.
8. "U.S.: N. Korea Boosting Guerrilla War Capabilities", FOX News Network, LLC, 23 de junho de 2009. Página visitada em 4 de julho de 2009.
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11. "N Korea 'not bound by armistice'", Al Jazeera English, 27 de maio de 2009. Página visitada em 23 de setembro de 2009.
12. Spencer, Richard (28 de agosto de 2007). North Korea power struggle looms. The Telegraph (online version of UK national newspaper). Página visitada em 31 de outubro de 2007. "A power struggle to succeed Kim Jong-il as leader of North Korea's Stalinist dictatorship may be looming after his eldest son was reported to have returned from semi-voluntary exile."
13. Parry, Richard Lloyd (5 de setembro de 2007). North Korea's nuclear 'deal' leaves Japan feeling nervous. The Times (online version of UK's national newspaper of record). Página visitada em 31 de outubro de 2007. "The US Government contradicted earlier North Korean claims that it had agreed to remove the Stalinist dictatorship’s designation as a terrorist state and to lift economic sanctions, as part of talks aimed at disarming Pyongyang of its nuclear weapons."
14. Walsh, Lynn (8 de fevereiro de 2003). The Korean crisis. CWI online: Socialism Today, February 2003 edition, journal of the Socialist Party, CWI England and Wales. socialistworld.net, website of the committee for a worker’s international. Página visitada em 31 de outubro de 2007. "Kim Jong-il's regime needs economic concessions to avoid collapse, and just as crucially needs an end to the strategic siege imposed by the US since the end of the Korean war (1950–53). Pyongyang's nuclear brinkmanship, though potentially dangerous, is driven by fear rather than by militaristic ambition. The rotten Stalinist dictatorship faces the prospect of an implosion. Since the collapse of the Soviet Union, which deprived North Korea of vital economic support, the regime has consistently attempted to secure from the US a non-aggression pact, recognition of its sovereignty, and economic assistance. The US's equally consistent refusal to enter into direct negotiations with North Korea, effectively ruling out a peace treaty to formally close the 1950–53 Korean war, has encouraged the regime to resort to nuclear blackmail."
15. Oakley, Corey (outubro 2006). US is threat to peace not North Korea. Edition 109 - October-November 2006. Socialist Alternative website in Australia. Página visitada em 31 de outubro de 2007. "In this context, the constant attempts by the Western press to paint Kim Jong-il as simply a raving lunatic look, well, mad. There is no denying that the regime he presides over is a nasty Stalinist dictatorship that brutally oppresses its own population. But in the face of constant threats from the US, Pyongyang's actions have a definite rationality from the regime's point of view."
16. a b Brooke, James (2 de outubro de 2003). North Korea Says It Is Using Plutonium to Make A-Bombs. The New York Times (online version of New York, United States newspaper). Página visitada em 31 de outubro de 2007. "North Korea, run by a Stalinist dictatorship for almost six decades, is largely closed to foreign reporters and it is impossible to independently check today's claims."
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