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Historia de Guanambi |
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Santo Antonio,
subordinada à Paróquia de Palmas de Monte Alto, em cujo
local foi erguida a primeira igreja, tomando o lugar o
nome de Beija-Flor.
A partir dessa data foi crescendo a população da nova
freguesia, constituída inicialmente das famílias de João
Pereira de Castro, José Pereira da Silva Castro,
Gasparino Pereira da Costa, João Dias Guimarães,
Inocêncio Pereira de Oliveira e muitos outros, que
intensificaram a exploração da agricultura e da pecuária
na região.
Em 1880, pela lei provincial nº 1979 de 23 de junho, foi
criado o Distrito de Paz de Beija-Flor, pertencente ao
Município de Palmas de Monte Alto.
A sede do arraial de Beija-Flor foi elevada à categoria
de vila pela lei estadual nº 1.364 de 14 de agosto de
1919, que também criou o Município com o nome de
Guanambi, com o território desmembrado do de Palmas de
Monte Alto. A instalação se verificou a 1º de janeiro de
1920.
Nesse mesmo ano, a Lei Municipal nº 2 de 8 de janeiro,
confirmou a criação do Distrito-Sede de Guanambi (ex-Beija-Flor),
ao tempo em que criou para o município o novo Distrito
de Mocambo (atual Candiba).
A criação de Mocambo, atualmente denominado de Candiba,
foi confirmada pela Lei estadual nº 2.219, de 20 de
agosto de 1929.
Por força do Decreto estadual nº 7.479 de 8 de julho de
1931, o território do Município de Palmas de Monte Alto,
extinto pelo mesmo decreto, incorporou-se ao de Guanambi,
sendo, entretanto, restaurado pelo Decreto Estadual nº
8.452 de 31 de maio de 1933.
Na divisão administrativa do Brasil, concernente a 1933,
o município se compõe dos distritos de Guaiambé,
Itaguaçu (atual Mutans), Mocambo (atual Candiba) e
Gentio (atual Ceraíma).
Segundo o quadro territorial em vigência no qüinqüênio
1939-1943, estabelecido pelo Decreto-lei estadual nº
11.089 de 30 de novembro de 1933, o Município de
Guanambi permanece formado pelos quatro distritos que
constituíam no quadro de 1933, devendo-se notar que o
distrito de Gentio teve mudado o seu topômio para
Ceraíma.
De acordo com o quadro territorial vigente em l944-l948,
fixado pelo Decreto estadual nº 12.978, de 1º de junho
de l944, Guanambi subdivide-se em quatro distritos: o da
sede e os de Candiba, Ceraíma e Mutans, constituição
esta que permaneceu até quando Candiba se desmembrou
passando à categoria de Município, criado pela Lei
estadual nº 1.756 de 27 de julho de 1962.
Fonte: IBGE
Autor do Histórico: ABELARDO DA SILVA NORMANHA
pagina visitada em 22/08/2012
mais historia
Pela Lei Provincial n.º
1779 de 23 de junho de 1880 foi criado, no município de Monte Alto, o
distrito de Bela-Flor, com sede no arraial de Beija-Flor. Embora
oficialmente tivesse a denominação de Bela-Flor, por muito tempo persistiu
o nome de Beija-Flor, com o qual se tornara conhecido.
Em 1898, quando criada a agência postal, o nome de Beija-Flor foi o
empregado na feitura do carimbo de postagem, o qual permaneceu sendo
utilizado pela repartição até alguns anos depois da criação do topônimo
Guanambi.
Com a passagem do fio telegráfico nacional por Bela-Flor, ligando Caetité
a Monte Alto, margeando a antiga estrada que cortava Guanambi (o traçado
do trecho da rodovia BR-030, Guanambi/Caetité, segue praticamente o mesmo
do antigo fio telegráfico), foram instaladas uma estação telefônica (em
1902) e uma estação telegráfica (em 1909), em um imóvel doado à União, na
Rua Coronel Zequinha, onde as duas unidades funcionaram até a inauguração
da sede dos Correios (em 1960), na Praça Getúlio Vargas.
A história da formação do município liga as denominações de Bela-Flor e de
Beija-Flor a uma tradicional festa que havia no arraial em homenagem ao
padroeiro Santo Antônio. Durante a cerimônia havia uma sessão de beijos e
de mimos para a imagem do padroeiro, promovida por uma menina, Flor (que
teria o nome de Florinda), filha da devota Bela (provavelmente Belarmina).
A maioria dos que assistiam à cerimônia era formada de jogadores e
festeiros, e todos gritavam: "Beija, flô; beija flô".
Com o passar dos anos, as preparações para os festejos passaram então a
ser, no dizer dos festeiros, para "os beija-flô na casa de Bela". O
historiador, poeta e ex-prefeito de Guanambi, Domingos Antônio Teixeira,
não endossa esta versão. Em seu livro Respingos Históricos, defende que a
denominação Beija-Flor dada ao arraial veio da pequena ave micropodiforme,
da família dos troquilídeos, da espécie colibri. Segundo o historiador, o
terreno sempre úmido de vazante, contíguo ao local do arraial, permitia a
existência de flores silvestres e, em conseqüência, a presença de muitos
beija-flores.
O atual município de Guanambi foi criado pela Lei Estadual n.º 1.364, de
14 de agosto de 1919, desmembrado do de Monte Alto e constituído do
distrito de Bela-Flor. A instalação do novo município ocorreu no dia 12 de
janeiro de 1920, quando tomou posse e assumiu as funções o primeiro
intendente, Balbino Gabriel de Araújo Cajaíba.
No mesmo dia, de acordo com a lei que criou o município, o intendente
decretou a Lei Orçamentária para o exercício de 1920, de Guanambi, que
orçou a receita em doze contos de réis (salvo engano, R$ 12 mil) e fixou a
despesa em igual importância. A Lei n.º 1.364, que criou o município, não
estabeleceu os seus limites, apenas declarava que estes seriam os do
antigo distrito de Bela-Flor.
A administração municipal de Monte Alto havia criado o distrito de Lagoa
da Espera, reduzindo a área territorial do distrito de Bela-Flor e
alterando os seus limites interdistritais. No dia 8 de janeiro o
intendente sancionou a Lei n.º 2, votada pelo Conselho Municipal, que
criou dois distritos de Paz no município de Guanambi, sendo o primeiro o
da sede e o segundo o de Mucambo.
Esta lei (n.º 2) somente chegou ao conhecimento do público depois de
aprovada pela Lei Estadual n.º 1.589, de 28 de agosto de 1922. Importantes
faixas territoriais dos municípios limítrofes foram abrangidos por
Guanambi na fixação dos limites dos distritos, inclusive o povoado de
Lagoa da Espera, já sede de um distrito de Monte Alto.
Mucambo, mais tarde, em 1º de janeiro de 1945, por força de lei federal
que definiu um novo quadro territorial nacional, recebeu o nome de Candiba.
Sua autonomia política e administrativa veio em 1962. A mesma lei federal
deu a Lagoa da Espera, que em 1929 passou a ser chamada de Itaguaçu, o
topônimo de Mutans, em razão de haver no estado do Espírito Santo um
município com o mesmo nome. Mutans, em tupi, significa jirau feito no alto
da árvore, para espera da caça, utilizado pelos índios. "Lagoa da espera"
era justamente o local onde os caçadores da região ficavam, escondidos no
alto das árvores, à espreita dos animais.
O antigo arraial de Beija-Flor, depois Bela-Flor, pela Lei n.º 1.364, de
14 de agosto de 1919, que criou o município, foi elevado à categoria de
vila com a denominação de Guanambi. Mais tarde, por decreto-lei n.º
10.724, de 30 de março de 1938, tornou-se cidade. Está a 14 graus, 13
minutos e 50 segundos Latitude Sul; a 44 graus, 55 minutos e 26 segundos
Longitude Oeste (de Londres); a 525 metros acima do nível do mar e a 490
quilômetros, em linha reta, de Salvador, na direção oeste-sudoeste.
Origem
do Nome
A
história da formação do município liga as denominações de Bela-Flor e de
Beija-Flor a uma tradicional festa que havia no arraial em homenagem ao
padroeiro Santo Antônio. Durante a cerimônia havia uma sessão de beijos e
de mimos para a imagem do padroeiro, promovida por uma menina, Flor (que
teria o nome de Florinda), filha da devota Bela (provavelmente Belarmina).
A maioria dos que assistiam à cerimônia era formada de jogadores e
festeiros, e todos gritavam: "Beija, flô; beija flô".
Com o passar dos anos, as preparações para os festejos passaram então a
ser, no dizer dos festeiros, para "os beija-flô na casa de Bela". O
historiador, poeta e ex-prefeito de Guanambi, Domingos Antônio Teixeira,
não endossa esta versão. Em seu livro Respingos Históricos, defende que a
denominação Beija-Flor dada ao arraial veio da pequena ave micropodiforme,
da família dos troquilídeos, da espécie colibri. Segundo o historiador, o
terreno sempre úmido de vazante, contíguo ao local do arraial, permitia a
existência de flores silvestres e, em conseqüência, a presença de muitos
beija-flores.
"Guanambi":
procedência etimológica Tupy Guarany das palavras "guainumbi, guanumbi,
guanambi", que significam beija-flor.
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