Itabuna é um município do sul do estado da Bahia, no Brasil. Possui uma área total de 443,198 km². Itabuna é a terra natal do escritor Jorge Amado, que a descreve em algumas de suas obras, como Gabriela, Cravo e Canela e Terras do Sem Fim. A cidade de Itabuna, em conjunto com o município vizinho de Ilhéus, forma uma aglomeração urbana classificada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística como uma capital regional B, exercendo influência em mais de 40 municípios.
Aniversário 28 de julho
Fundação 1910
Gentílico itabunense ou grapiúna
Itabuna
Localização de Itabuna no Brasil
14° 47' 09" S 39° 16' 48" O
Unidade federativa Bahia
Mesorregião Sul Baiano IBGE/2008
Microrregião Ilhéus-Itabuna IBGE/2008
Municípios limítrofes Buerarema, Governador Lomanto Júnior, Ibicaraí, Ilhéus, Itajuípe, Itapé e Jussari
Distância até a capital 426 ou via ferry-boat 333 km
Características geográficas
Área 443,198 km² 3
Densidade 464,54 hab./km²
Altitude 54 m
Clima Tropical úmido
Fuso horário UTC−3
Indicadores
IDH 0,748 alto PNUD/20005
PIB R$ 2 582 489 mil IBGE/2010
PIB per capita R$ 12 615,35 IBGE/2010 |
Brasão de Itabuna |
Bandeira de Itabuna |
Segundo levantamento realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, o município de Itabuna apresenta o terceiro melhor Índice de Desenvolvimento Humano do Estado da Bahia.
Siginificado do nome de Itabuna
O nome "Itabuna" é derivado da junção dos termos tupis itá (pedra), aba (lugar) e un (preto, escuro), significando, portanto, "lugar escuro da pedra" . O nome é uma referência ao terceiro distrito de Ilhéus, Cachoeira de Itabuna, ao qual pertencia a localidade de Tabocas, que veio a dar origem ao atual município de Itabuna.
Emancipação
Fundado em 1910, o município de Itabuna tem sua cronologia confundida com a própria origem do seu perímetro urbano, a partir de meados do século XIX, reduzindo-se a importância da centenária Ferradas, que foi a primeira vila - com o nome de dom Pedro de Alcântara, três décadas antes de Tabocas -, e o primeiro povoamento não indígena no território daquele que viria a ser o município de Itabuna.
Economia
Itabuna é um centro regional de comércio, indústria e de serviços. Sua importância econômica cresceu no Brasil durante a época áurea do cultivo de cacau, que, por ser compatível com o solo da região, levou-a ao 2º lugar em produção no país, exportando para os Estados Unidos e Europa.
Depois de grave crise na produção cacaueira causada pela presença da doença conhecida como vassoura-de-bruxa, a cidade tem buscado alternativas econômicas, com a ajuda do comércio, da indústria e da diversificação de lavouras.
A cidade é um importante entreposto comercial do estado, situada às margens da BR-101 e BR-415 e hoje se destaca com industrias de grande porte como Nestlé, Kissex, Produtos Padim, Delphi Cacau, Cambuci S/A (Penalty) e TriFil, se consolidando como polo médico, prestador de serviços e de educação.
O município conta com o Shopping Jequitibá, um dos maiores do interior da Bahia, com mais de 130 lojas e 8 âncoras.
Saúde
A cidade conta com alguns hospitais particulares e outros filantrópicos como o complexo Santa Casa, com 3 hospitais, assim como outros públicos, como o Hospital de Base, que não atendem somente a cidade, mas também aos municípios vizinhos, num total de 121 pactuados, como Lomanto Júnior, Ibicaraí, Itajuípe, Itapé, Buerarema, Jussari, Camacã, Coaraci e Uruçuca, inclusive de outros estados. A saúde é precaria, falta médicos, remédios e hospitais para atender a demanda.
Educação
A cidade dispõe de várias escolas públicas, com destaque para o Colégio Estadual Sesquicentenário (CISO), Colégio da Polícia Militar Antônio Carlos Magalhães, Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, e particulares como os colégios Sistema Moderno de Educação, Galileu, Ação Fraternal de Itabuna, Divina Sartre COC (ex-Divina Providência) e a Pio XII, além de 2 faculdades, Faculdade de Tecnologia e Ciências e União Metropolitana de Educação e Cultura - ex-FacSul, um Centro Estadual de Educação Profissional em biotecnologia e saúde - CEEP (antigo Colégio Polivalente) e também a Universidade Estadual de Santa Cruz, que, apesar de estar em território ilheense, está mais próxima do centro de Itabuna.
A universidade surgiu da união de faculdades das duas cidades na década de 1970, oferecendo, juntas, mais de 50 cursos de nível superior em graduação e mais alguns em pós-graduação.
Taxa de analfabetismo (IBGE - 2000):
População de 10 a 15 anos: 7,9%;
População de 15 anos ou mais: 15,1%.
IDI (Índice de Desenvolvimento da Infância - Unicef - 2004): 0,64. Educação de acordo organizações internacionais destaca-se entre ruim e péssima, para escolas municipais, estaduais e federais.
Cultura
Itabuna se destaca pela vasta cultura, com grupos de teatro, grupos de capoeira, dança, bandas musicais com trabalho autoral expressivo de diferentes gêneros como Cacau com Leite, Lordão, Mendigos Blues e Manzuá e outras atividades do gênero. Um dos maiores santeiros do mundo, Osmundo Teixeira, vive e trabalha na cidade.
É um centro regional comercial, industrial e de serviços, juntamente com
Ilhéus. Itabuna ganhou importância econômica no Brasil, um dos motores que
possibilitou isso foi a famosa época do cacau, o chamado fruto dourado que
com o seu cultivo e sua compatibilidade com o solo levaram Itabuna ao 2º
lugar em termos de produção de cacau, exportando para os EUA e Europa.
Depois da queda do Império cacaueiro, Itabuna está se reerguendo para
tentar se estabilizar economicamente com a ajuda do comércio (um dos
principais da Bahia). Em termos de saúde Itabuna conta com alguns
hospitais, como o Hospital de Base que não atende somente a Itabuna, mas
também a pessoas de outras cidades como Ilhéus, Itajuípe e região. Seu
nome é derivado dos termos em tupi ita (pedra) + una (preta).
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