Religião (especulam-se várias origens
etimológicas. Detalhes na seção etimologia) é um
conjunto de sistemas culturais e de crenças,
além de visões de mundo, que estabelece os
símbolos que relacionam a humanidade com a
espiritualidade e seus próprios valores morais.
Muitas religiões têm narrativas, símbolos,
tradições e historias sagradas que se destinam a
dar sentido à vida ou explicar a sua origem e do
universo. As religiões tendem a derivar a
moralidade, a ética, as leis religiosas ou um
estilo de vida preferido de suas ideias sobre o
cosmos e a natureza humana.
Quatro maiores religiões
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Seguidores
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% da
população mundial
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População mundial
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6,8 bilhões
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Dados extraídos de artigos
individuais:
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Cristianismo
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1,9 bilhão – 2,1 bilhões
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29% – 32%
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Islã
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1,3 bilhão – 1,57 bilhão
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19% – 21%
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Budismo
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500 milhões – 1,5 bilhão
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7% – 21%
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Hinduísmo
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950 milhões – 1 bilhão
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14% – 20%
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Total
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4,65 bilhões – 6,17 bilhões
|
68,38% – 90,73%
|
A palavra religião é muitas vezes usada como
sinônimo de fé ou sistema de crença, mas a
religião difere da crença privada na medida em
que tem um aspecto público. A maioria das
religiões têm comportamentos organizados,
incluindo hierarquias clericais, uma definição
do que constitui a adesão ou filiação,
congregações de leigos, reuniões regulares ou
serviços para fins de veneração ou adoração de
uma divindade ou para a oração, lugares (naturais
ou arquitetônicos) e/ou escrituras sagradas para
seus praticantes. A prática de uma religião pode
também incluir sermões, comemoração das
atividades de um deus ou deuses, sacrifícios,
festivais, festas, transe, iniciações, serviços
funerários, serviços matrimoniais, meditação,
música, arte, dança, ou outros aspectos
religiosos da cultura humana.
O desenvolvimento da religião assumiu diferentes
formas em diferentes culturas. Algumas religiões
colocam a tônica na crença, enquanto outras
enfatizam a prática. Algumas religiões focam na
experiência religiosa subjetiva do indivíduo,
enquanto outras consideram as atividades da
comunidade religiosa como mais importantes.
Algumas religiões afirmam serem universais,
acreditando que suas leis e cosmologia são
válidas ou obrigatórias para todas as pessoas,
enquanto outras se destinam a serem praticadas
apenas por um grupo bem definido ou localizado.
Em muitos lugares, a religião tem sido associada
com instituições públicas, como educação,
hospitais, família, governo e hierarquias
políticas.
Alguns
acadêmicos que estudam o assunto têm
dividido as religiões em três
categorias amplas: religiões
mundiais, um termo que se refere à
crenças transculturais e
internacionais; religiões indígenas,
que se refere a grupos religiosos
menores, oriundos de uma cultura ou
nação específica; e o novo movimento
religioso, que refere-se a crenças
recentemente desenvolvidas. Uma
teoria acadêmica moderna sobre a
religião, o construtivismo social,
diz que a religião é um conceito
moderno que sugere que toda a
prática espiritual e adoração segue
um modelo semelhante ao das
religiões abraâmicas, como um
sistema de orientação que ajuda a
interpretar a realidade e definir os
seres humanos e, assim, a religião,
como um conceito, tem sido aplicado de forma
inadequada para culturas não-ocidentais que não
são baseadas em tais sistemas ou em que estes
sistemas são uma construção substancialmente
mais simples.
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SIMBOLOS RELIGIOSOS |
A palavra portuguesa religião deriva da palavra
latina religionem (religio no nominativo), mas
desconhece-se ao certo que relações estabelece
religionem com outros vocábulos. Aparentemente
no mundo latino anterior ao surgimento do
cristianismo, religionem referia-se a um estilo
de comportamento marcado pela rigidez e pela
precisão.
A raiz da palavra religião tem ligações com o -lig-
de diligente ou inteligente ou com le-, lec-,
-lei, -leg- de "ler", "lecionar", "eleitor" e "eleger"
respectivamente. o re- iniciar é um prefixo que
vem de red(i) "vir", "voltar" como em "reditivo"
ou "relíquia"
Historicamente foram
propostas várias etimologias para a origem de
religio. Cícero, na sua obra De natura deorum,
(45 a.C.) afirma que o termo se refere a
relegere, reler, sendo característico das
pessoas religiosas prestarem muita atenção a
tudo o que se relacionava com os deuses, relendo
as escrituras. Esta proposta etimológica
sublinha o carácter repetitivo do fenómeno
religioso, bem como o aspecto intelectual.
Mais tarde, Lactâncio (século
III e IV d.C.) rejeita a interpretação de Cícero
e afirma que o termo vem de religare, religar,
argumentando que a religião é um laço de piedade
que serve para religar os seres humanos a Deus.
No livro "A Cidade de Deus" Agostinho de Hipona
(século IV d.C.) afirma que religio deriva de
religere, "reeleger". Através da religião a
humanidade reelegia de novo a Deus, do qual se
tinha separado. Mais tarde, na obra De vera
religione Agostinho retoma a interpretação de
Lactâncio, que via em religio uma relação com "religar".
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Macróbio (século V d.C.)
considera que religio deriva de relinquere, algo
que nos foi deixado pelos antepassados.
A palavra "religião" foi usada durante séculos
no contexto cultural da Europa, marcado pela
presença do cristianismo que se apropriou do
termo latino religio.
Em outras civilizações não
existe uma palavra equivalente. O hinduísmo
antigo utilizava a palavra rita que apontava
para a ordem cósmica do mundo, com a qual todos
os seres deveriam estar harmonizados e que
também se referia à correcta execução dos ritos
pelos brâmanes. Mais tarde, o termo foi
substituído por dharma, termo que atualmente é
também usado pelo budismo e que exprime a ideia
de uma lei divina e eterna.
Rita relaciona-se também com a primeira
manifestação humana de um sentimento religioso,
a qual surgiu nos períodos Paleolítico e
Neolítico, e que se expressava por um vínculo
com a Terra e com a Natureza, os ciclos e a
fertilidade. Nesse sentido, a adoração à Deusa
mãe, à Mãe Terra ou Mãe Cósmica estabeleceu-se
como a primeira religião humana. Em torno desse
sentimento formaram-se sociedades matriarcais
centradas na figura feminina e suas
manifestações. Ainda entre os hindus destaca-se
a deusa Kali ou A negra como símbolo desta Mãe
cósmica. Cada uma das civilizações antigas
representaria a Deusa, com denominações variadas:
Têmis (Gregos), Nu Kua (China), Tiamat (Babilônia)
e Abismo ,(Bíblia).
Segundo o mitologista Joseph Campbell a mudança
de uma ideia original da Deusa mãe identificada
com a Natureza para um conceito de Deus deve-se
aos hebreus e à organização patriarcal desta
sociedade. O patriarcalismo formou-se a partir
de dois eventos fundamentais: a atividade
belicosa de pastoreio de gado bovino e caprino e
às constantes perseguições religiosas que
desencadeavam o nomadismo e a perda de
identidade territorial. Herdado da cultura
hebraica, patriarcado é uma palavra derivada do
grego pater, e se refere a um território ou
jurisdição governado por um patriarca; de onde a
palavra pátria.
Pátria relaciona-se ao
conceito de país, do italiano paese, por sua vez
originário do latim pagus, aldeia, donde também
vem pagão. País, pátria, patriarcado e pagão tem
a mesma raiz. Independente da origem, o termo é
adotado para designar qualquer conjunto de
crenças e valores que compõem a fé de
determinada pessoa ou conjunto de pessoas. Cada
religião inspira certas normas e motiva certas
práticas.
Existem termos que são
ditos/escritos frequentemente no discurso
religioso grego, romano, judeu e cristão. Entre
eles estão: sacro e seus derivados (sacrar,
sagrar, sacralizar, sacramentar, execrar),
profano (profanar) e deus(es). O conceito desses
termos varia bastante conforme a época e a
religião de quem os emprega. Contudo, é possível
ressaltar um mínimo comum à grande parte dos
conceitos atribuídos aos termos.
Os religiosos gregos e romanos criam na
existência de vários deuses; os judeus,
muçulmanos e cristãos acreditam que há apenas
uma divindade, um ser impossível de ser sentido
pelos sensores humanos e que é capaz de provocar
acontecimentos improváveis/impossíveis que podem
favorecer ou prejudicar os homens. Para grande
parte das religiões, as coisas e as ações se
dividem entre sacras e profanas. Sacro é aquilo
que mantém uma ligação/relação com o(s) deus(es).
Frequentemente está
relacionado ao conceito de moralidade. Profano é
aquilo que não mantém nenhuma ligação com o(s)
deus(es). Da mesma forma, para grande parte das
religiões a imoralidade e o profano são
correspondentes. Já o verbo "profanar" (tornar
algo profano) é sempre tido como uma ação má
pelos religiosos.
Dentro do que se define
como religião podem-se encontrar muitas crenças
e filosofias diferentes. As diversas religiões
do mundo são de facto muito diferentes entre si.
Porém ainda assim é possível estabelecer uma
característica em comum entre todas elas. É
facto que toda religião possui um sistema de
crenças no sobrenatural, geralmente envolvendo
divindades, deuses e demónios. As religiões
costumam também possuir relatos sobre a origem
do Universo, da Terra e do Homem, e o que
acontece após a morte. A maior parte crê na vida
após a morte.
A religião não é apenas um fenômeno individual,
mas também um fenômeno social. Exemplos de
doutrinas que exigem não só uma fé individual,
mas também adesão a um certo grupo social, são
as doutrinas da Igreja Católica, do judaísmo,
dos amish.
A ideia de "religião", com muita frequência,
contempla a existência de seres superiores que
teriam influência ou poder de determinação no
destino humano. Esses seres são principalmente
deuses, que ficam no de um sistema que pode
incluir várias categorias: anjos, demônios,
elementais, semideuses etc.
Outras definições mais
amplas de religião dispensam a ideia de
divindades e focalizam os papéis de
desenvolvimento de valores morais, códigos de
conduta e senso cooperativo em uma comunidade.
Ateísmo é a ausência de
crença em qualquer tipo de deus, muitas vezes se
contrapondo às religiões teístas. Agnosticismo é
a postura filosófica que afirma ser impossível
saber racionalmente sobre a existência ou
inexistência de deuses e sobre a veracidade de
qualquer religião teísta, por falta de provas
favoráveis ou contrárias. Deísmo é a crença na
existência de um Deus criador, mas questiona a
ideia de revelação divina.
Algumas religiões não
consideram deidades, e podem ser consideradas
como ateístas (apesar do ateísmo não ser uma
religião, ele pode ser uma característica de uma
religião). É o caso do budismo, do confucionismo
e do taoísmo. Recentemente surgiram movimentos
especificamente voltados para uma prática
religiosa (ou similar) da parte de deístas,
agnósticos e ateus - como exemplo podem ser
citados o Humanismo Laico e o
Unitário-Universalismo. Outros criaram sistemas
filosóficos alternativos como August Comte,
fundador da Religião da Humanidade.
As religiões que afirmam a existência de deuses
podem ser classificadas em dois tipos:
monoteísta ou politeísta. As religiões
monoteístas (monoteísmo) admitem somente a
existência de um único deus, um ser supremo. As
religiões politeístas (politeísmo) admitem a
existência de mais de um deus.
Atualmente, as religiões
monoteístas são dominantes no mundo: judaísmo,
cristianismo e islamismo, juntos, agregam mais
da metade dos seres humanos e quase a totalidade
do mundo ocidental. Além destas, o zoroastrismo,
a fé bahá'i, o espiritismo e bnei noah são
religiões monoteístas.
Esta classificação procura
agrupar as religiões com base em critérios
geográficos, como a concentração numa
determinada região ou o facto de certas
religiões terem nascido na mesma região do mundo.
As categorias mais empregues são as seguintes:
Religiões abraâmicas:
judaísmo, cristianismo, islamismo, espiritismo,
fé bahá'í;
Religiões da Ásia
Oriental: confucionismo, taoismo, budismo
mahayana e xintoísmo;
Religiões da Índia:
hinduísmo, jainismo, budismo e siquismo;
Religiões africanas:
religiões dos povos tribais da África Negra;
Religiões da Oceania:
religiões dos povos das ilhas do Pacífico, da
Austrália e da Nova Zelândia;
Religiões da Antiga Grécia
e Roma.
zoroastrismo
Esta classificação não se
refere à forma como tais religiões estão
distribuídas hoje pela Terra, mas às regiões
onde elas surgiram.
Fundamenta-se no fato de
que as religiões nascidas em regiões próximas
mantém também proximidades em relação aos seus
credos, por exemplo: as religiões nascidas no
Oriente Médio em geral são monoteístas e
submetem seus crédulos a forte regime de
proibições e obrigações, sempre se utilizando de
ameaças pós-morte como a do inferno cristão.
Já as religiões nascidas
no Oriente Distante são politeístas ou
espiritualistas (não pregam a existência de
nenhum deus, mas acreditam em forças espirituais)
e são mais flexíveis quanto suas normas morais.
A distribuição atual das religiões não
corresponde às suas origens, já que algumas
perderam força em suas regiões nativas e
ganharam participação em outras partes do
planeta, um exemplo básico é o cristianismo, que
é minoritário no Oriente Médio (onde surgiu) e
majoritário em todo o Ocidente e na Oceania (para
onde migrou).
Desde os finais do século
XIX, e em particular desde a segunda metade do
século XX, o papel da religião, bem como seu
número de aderentes, se tem alterado
profundamente.
Alguns países cuja
tradição religiosa esteve historicamente ligada
ao cristianismo, em concreto os países da Europa,
experimentaram um significativo declínio da
religião. Este declínio manifestou-se na
diminuição do número de pessoas que frequenta
serviços religiosos ou do número de pessoas que
desejam abraçar uma vida monástica ou ligada ao
sacerdócio.
Em contraste, nos Estados
Unidos, na América Latina e na África subsariana,
o cristianismo cresce significativamente; para
alguns estudiosos [quem?] estes locais serão num
futuro próximo os novos centros desta religião.
O islão é actualmente a religião que mais cresce
em número de adeptos, que não se circunscrevem
ao mundo árabe, mas também ao sudeste asiático,
e a comunidades na Europa e no continente
americano.
O hinduísmo, o budismo e o xintoísmo têm a sua
grande área de influência no Extremo Oriente,
embora as duas primeiras tradições influenciem
cada vez mais a espiritualidade dos habitantes
do mundo ocidental. A Índia, onde cerca de 80
por cento da população é hindu, é um dos países
mais religiosos do mundo, ficando em segundo
lugar, após os Estados Unidos.
As explicações para o crescimento das religiões
nestas regiões incluem a desilusão com as
grandes ideologias do século XIX e XX, como o
nacionalismo e o socialismo. O protestantismo,
que vem crescendo nos países da América Latina,
iniciou-se com Martinho Lutero, na reforma
protestante do século XVI.
Por outro lado, o mundo
ocidental é marcado por práticas religiosas
sincréticas, ligadas a uma "religião individual"
de cada um faz para si e ao surgimento dos
chamados "novos movimentos religiosos".
Embora nem todos esses
movimentos sejam assim tão recentes, o termo é
usado para se referir a movimentos neocristãos (Movimento
de Jesus), judaico-cristãos (Judeus por Jesus),
movimentos de inspiração oriental (Movimento
Hare Krishna) e a grupos que apelam ao
desenvolvimento do potencial humano através por
exemplo de técnicas de meditação (Meditação
Transcendental).
Também presente na Europa
e nos Estados Unidos da América é aquilo que os
investigadores designam como uma "nebulosa
místico-esotérica", que apela a práticas como o
xamanismo, o tarot, a astrologia, os mistérios e
cuja actividades giram em torno da organização
de conferências, estágios, revistas e livros.
Algumas das
características desta nebulosa místico-esotérica
são as centralidades do indivíduo que deve
percorrer um caminho pessoal de aperfeiçoamento
através da utilização de práticas como o ioga, a
meditação, a ideia de que todas as religiões
podem convergir , o desejo de paz mundial e do
surgimento de uma nova era marcada por um nível
superior de consciência.
Com o avanço
da ciência, descobriu-se que “Cristo”
foi uma invenção dos Aristocratas
Romanos para que misticismo fosse apenas um, a católica, os homens
sempre adorou algo, o sol, animais,
estatuas etc., atualmente as maiores religiões
do mundo adoram a um ‘deus imaginário’, com a
devastação das florestas, a indústria das
bíblias e panfletagem religiosas podem não ter
um futuro promissor, ainda de acordo com a
ciência, o homem religioso esta caminhando
novamente para a (ILHA
DE PASCÓA)
transformando o mundo em deserto,
acreditando que destruindo o paraíso
real, possa morar em um paraíso ilusório..
Referencias:
Wikipédia
Ache Tudo e Região |