Michael Joseph Jackson (Gary, 29 de agosto de 1958 - Los Angeles, 25 de
Junho de 2009) foi um músico, cantor, compositor, ator, publicitário,
escritor, produtor, diretor, dançarino, instrumentista e empresário
norte-americano.
Nome completo Michael Joseph
Jackson
Apelido King of Pop (Rei da música Pop)
Data de nascimento 29 de Agosto 1958
Origem Gary, Indiana
País Estados Unidos
Data de morte 25 de Junho de 2009 (50 anos)
Gêneros Rock
Pop
R&B
Soul
Funk
Hard rock
disco
Jazz
Blues
Gospel
Hip hop
New Jack Swing
Ocupação Empresário, cantor, filantropo
Instrumentos vocal, violão, bateria, piano, guitarra,
percussão, baixo e pandeiro.
Período em atividade 1968 a 2009
Gravadoras Motown
Epic
Sony-BMG
Afiliações The Jackson Five
USA for Africa
Influências James Brown, Diana Ross, Sammy Davis Jr., Marvin
Gaye, Jackie Wilson, Bee Gees, Stevie Wonder, Ray Charles
Página oficial www.MichaelJackson.com |
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Começou a cantar e a dançar aos cinco anos de idade, iniciando-se na
carreira profissional aos onze anos como vocalista dos Jackson 5;
começou logo depois uma carreira solo em 1971, permanecendo como
membro do grupo. Apelidado nos anos seguintes de "King of Pop" ("Rei
da música Popular"), cinco de seus álbuns de estúdio se tornaram os
mais vendidos mundialmente de todos os tempos: Off the Wall (1979),
Thriller (1982), Bad (1987), Dangerous (1991) e HIStory: Past,
Present and Future – Book I(1995). Lançou-se em carreira solo no
início da década de 1970, ainda pela Motown, gravadora responsável
pelo sucesso do grupo formado por ele e os irmãos. Em idade adulta,
gravou o álbum mais vendido da história, Thriller;
No início dos anos 1980, tornou-se uma figura dominante na música
rock[8] e música popular e o primeiro cantor afro-americano a
receber exibição constante na MTV. A popularidade de seus vídeos
musicais transmitidos pela MTV, como "Beat It", "Billie Jean" e
"Thriller" são creditados como a causa da transformação do vídeo
musical em forma de promoção musical e também de ter tornado o então
novo canal famoso. Vídeos como "Black or White" e "Scream"
mantiveram a alta rotatividade dos vídeos de Jackson durante a
década de 1990. Foi o criador de um estilo totalmente novo de dança,
utilizando especialmente os pés. Com suas performances no palco e
clipes, Jackson popularizou uma série de complexas técnicas de dança,
como o robot e o moonwalk. Seu estilo diferente e único de cantar,
bem como a sonoridade de suas músicas influenciaram uma série de
artistas nos ramos do hip hop, dance e R&B.
Jackson doou milhões de dólares durante toda sua carreira à causas
beneficentes através da Dangerous World Tour, compactos voltados à
caridade e manutenção de 39 centros de caridades. No entanto, outros
aspectos da sua vida pessoal, como a mudança de sua aparência,
principalmente a da cor de pele devido ao Vitiligo e geraram
controvérsia significante a ponto de prejudicar sua imagem pública.
Em 1993 foi acusado de abuso de crianças, mas a investigação foi
arquivada devido a falta de provas e Jackson não foi a tribunal.
Depois, casou-se e foi pai de três filhos, todos os quais geraram
controvérsia do público. O cantor teve experiências com crises de
saúde desde o início dos anos 90 e sofreu também comentários sobre
sua situação financeira. Em 2005, Jackson foi julgado e absolvido
das alegações de abuso infantil.
Um dos poucos artistas a entrarem duas vezes ao Rock And Roll Hall
of Fame, seus outros prêmios incluem uma série de recordes
certificados pelo Guinness World Records - um deles para Thriller
como o álbum mundialmente mais vendido de todos os tempos - dezenove
Grammys em carreiro solo e seis Grammys com The Jacksons e 41
canções a chegar ao das paradas como cantor solo - e vendas que
superam as 750 milhões de unidades mundialmente, alguns empresários
da Sony já registram a incrível marca de mais de 1 bilhão. Sua vida,
constantemente nos jornais, somada a sua carreira de muito sucesso
como rock superstar fez dele parte da história da música rock e
cultura popular por mais de quatro décadas.[9] Nos últimos anos, foi
citado como o homem mais conhecido mundialmente.
Origem e infância
Michael era o sétimo de nove filhos de Joseph e Katherine
Jackson. A família inteira – incluindo os irmãos mais velhos,
Rebbie, Jackie, Tito, Jermaine, LaToya e Marlon, e os mais
novos, Randy e Janet – viveram juntos em uma pequena casa de
dois quartos, e o pai sustentava a casa a duras penas
trabalhando em uma usina siderúrgica. Por vontade da mãe,
mas contra o desejo do pai, as crianças tornaram-se
Testemunhas de Jeová e passaram a praticar a evangelização
de porta em porta. |
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De acordo com as regras rígidas do pai, as crianças eram mantidas
trancadas em casa enquanto ele trabalhava até tarde da noite.
Entretanto, as crianças escapavam freqüentemente para as casas dos
vizinhos, onde cantavam e faziam música. Os irmãos mais velhos
mexiam na guitarra do pai Joseph sem sua permissão enquanto ele
estava no trabalho. Até que um dia Joseph tomou consciência do
talento de seus filhos e resolveu ganhar dinheiro com isso, e assim
sair de Gary e ir para a Califórnia, para mais tarde serem
contratados pela Motown.
Jacksons 5
Na Motown, Michael junto a seus irmãos gravou vários álbuns, o que
lhes rendeu fama mundial. Com apenas 13 anos Michael através dos
Jackson Five havia colocado quatro músicas no das paradas, I
Want You Back, ABC, I’ll Be There, The Love You Save. Michael
iniciou sua carreira solo quando ainda estava na Motown ele lançou
os álbuns, Got To Be There, Ben, Music & Me e Forever, Michael.
Todos com pelo menos um hit mundial. A partir de 1973 a popularidade
do grupo começou a cair, embora eles tivessem hits razoáveis como, I
Am Love e Dancing Machine. Nesse último, durante as apresentações,
Jackson simulava um robô dançando. A dança tornou-se bastante
popular no mundo todo.
Durante sua infância Michael e seus irmãos sofreram constante abuso
de seu pai. Que batia freqüentemente nas crianças, e as aterrorizava
psicologicamente. Os ensaios eram supervisionados pelo pai com um
cinto na mão. Certa vez Michael e seus irmãos foram dormir no quarto
de um hotel e deixaram à janela aberta. Joseph escalou a janela com
uma máscara no rosto e fez um susto aos irmãos, somente para ensiná-los
a não deixar a janela aberta quando fossem dormir. Anos depois,
Jackson sofreu pesadelos sobre ser seqüestrado do seu quarto e chora
com isso até hoje. Durante sua entrevista a apresentadora Oprah
Winfrey, em 1993, Michael disse que durante sua infância chorou
várias vezes por solidão e que muitas vezes vomitava só de ver seu
pai. No documentário de 2003, “Living with Michael Jackson” o cantor
chorou ao relembrar de sua infância.
The Jacksons
Em 1975, os Jackson Five saíram da Motown e assinaram contrato com a
Epic em busca de mais liberdade para produzir suas músicas. Como
resultado do processo judicial, tiveram que mudar o nome para The
Jacksons. Michael foi o principal compositor do grupo, escrevendo
hits como, Shake Your Body (Down To The Ground) , This Place Hotel,
Can You Feel It?, Durante a sua adolescência Michael sofreu
depressão por não aceitar estar crescendo, sua pele também passou
por um período de alto grau de acne.
Em 1978, Michael co-estrelou The Wiz no papel do espantalho com sua
companheira de gravadora, Diana Ross, como Dorothy. As canções do
filme foram arranjadas e produzidas por Quincy Jones, que tinha
simpatia por Michael. Após assinar o contrato com a Epic em 1978,
Michael trabalhou com Quincy em muitos álbuns.
Era Off the Wall
Michael começou a gravar Off the Wall durante a primavera
norte-americana de 1979. Com a produção de Quincy Jones,
Jackson selecionou dez canções que deram forma ao primeiro
álbum solo lançado por ele em idade adulta. Off The Wall
causou furor entre o público e a mídia especializada. A
mistura de black music e disco do álbum tornou-se referência
nos anos que se seguiram. Michael ganhou seu primeiro Grammy
com o compacto de "Don't Stop 'Til You Get Enough", uma
canção escrita e produzida por ele. Foram dois anos de
constante exposição no rádio e na televisão. Foi a primeira
vez que um artista colocou quatro músicas de um mesmo álbum
entre as dez mais tocadas tanto no Reino Unido quando nos
Estados Unidos. |
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Em 1980, Off The Wall já era o álbum de black music mais vendido da
história. Os números chegam, atualmente, a 25 milhões de cópias.
Apesar de ter vendido com um único álbum solo mais do que os
Jacksons haviam conseguido na carreira de 11 anos, Michael resolveu
continuar com os irmãos, atendendo a pedidos da mãe.
Triumph Tour e E.T.
Em 1979 durante um ensaio, Jackson caiu e quebrou o nariz, sendo
obrigado a operar o nariz. Sua primeira rinoplastia não foi um
completo sucesso, e Jackson reclamou de dificuldades respiratórias
que afetavam sua carreira. Ele foi submetido ao Dr. Steven Hoefflin,
que realizou a segunda rinoplastia de Jackson e outras subseqüentes
operações.
Depois de lançar mais um disco com os Jacksons em setembro de 1980 e
cumprir uma apertada agenda de divulgação que incluía especiais no
rádio e uma seqüência de 39 espetáculos pelos Estados Unidos,
Michael tinha pouco tempo para gravar o álbum que sucederia Off The
Wall. Ainda assim, aceitou um convite do cineasta Steven Spielberg
para narrar a história do filme E.T., O Extraterrestre (1982) em um
disco que ainda incluiria a canção inédita "Someone In The Dark".
Jackson resolveu trabalhar nos dois projetos simultaneamente, o que
gerou desconforto na Sony Music. O disco narrado por Michael seria
distribuído pela MCA Records no mesmo mês em que a gravadora tinha
agendado o lançamento de Thriller. A Sony Music entrou na Justiça e
conseguiu cancelar o projeto. Enquanto isso, Jackson concluiu as
gravações de Thriller. O álbum foi finalizado em seis meses e
lançado em novembro de 1982, depois de vários adiamentos.
Era Thriller
Thriller é atualmente o álbum mais vendido da história, com mais de
106 milhões de cópias vendidas no mundo[10]. Nos dois anos que se
seguiram ao lançamento, o álbum foi a maior sensação da América,
influenciando não somente a música, como também a dança, a moda e a
televisão. Thriller chegou à primeira posição entre os mais vendidos
dos Estados Unidos no dia 21 de fevereiro de 1983 e permaneceu lá
por 37 semanas, um recorde. Sete compactos foram lançados e dois
conquistaram o primeiro lugar, "Billie Jean" e "Beat It".
Thriller foi também um marco na luta contra a discriminação racial
na indústria fonográfica. Jackson tornou-se o primeiro artista negro
cuja música estava no ar na MTV, com o videoclipe de "Billie Jean",
dirigido por Steve Baron. A canção "Beat It", que tinha participação
do guitarrista Eddie Van Halen, fez rádios de rock, na época
orientadas a um público essencialmente branco, tocarem a canção de
um negro; e fez rádios de black music tocarem rock. Um feito inédito
até então.
Motown 25: Yesterday, Today, Forever
Durante a divulgação de Thriller na noite de 16 de maio de 1983, 3
mil celebridades norte-americanas lotaram um teatro em Los Angeles
para assistir a uma apresentação comemorativa dos 25 anos da
gravadora Motown. De suas casas, 50 Milhões de norte-americanos
acompanharam pela TV a apresentação dos vários artistas negros, até
que os Irmãos Jacksons entram e dão um show a parte que encantou a
todos, mas eles vão embora, até que Michael Jackson se viu sozinho
no palco. Ele começou a cantar "Billie Jean" , sucesso do álbum que
havia lançado seis meses antes. De repente, Michael parou de cantar,
andou até o canto esquerdo do palco e voltou... deslizando de costas.
A cena, que ficou gravada para a posteridade, é impressionante: são
3 mil queixos caídos. Naquela noite, mais do que mostrar pela
primeira vez o passo que batizou como "Moonwalk" (algo como "andando
na lua"), Michael Jackson foi dormir consagrado como nada menos que
o Rei do Pop. "Foi aquele momento que cristalizou o status de
celebridade de Michael Jackson", cravou a prestigiada revista
americana Rolling Stone. "Moonwalk, no mundo do entretenimento, só é
comparável ao andar de vagabundo de Chaplin, à sequência de Gene
Kelly em Dançando na Chuva e aos passos de Fred Astaire no filme
Núpcias Reais".
Pois depois daquela apresentação, tanto Fred Astaire
quanto Gene Kelly foram atrás de Jackson para parabenizá-lo. Foi
quando o astro estreou o chapéu e jaqueta pretos e a famosa luva de
lantejoulas. Em dezembro daquele ano, Michael e o diretor John
Landis estabeleceram também novos horizontes para a produção de
videoclipes, quando um curta-metragem de 14 minutos foi lançado para
promover a canção "Thriller" ao custo de 600 mil dólares, elevado
para os padrões da época.
Também em tempo para o Natal de 1983, um segundo dueto entre Jackson
e Paul McCartney chegou às lojas. "Say Say Say" tornou-se o sexto
número um de Jackson na América e o nono do ex-Beatle.
Acidente e hospitalização
Em 27 de Janeiro de 1984, Michael Jackson sofreu um acidente
enquanto gravava o segundo comercial para a televisão do contrato de
5 milhões de dólares que havia assinado para ser garoto-propaganda
da Pepsi. O cabelo do astro foi incendiado por fogos de artifício.
Ele teve queimaduras de segundo grau no couro cabeludo. Michael foi
liberado do hospital um dia depois da internação.
Em março de 1984, Jackson lançou em VHS o videoclipe de "Thriller"
acompanhado por um documentário sobre os bastidores da produção. A
fita, intitulada Making Michael Jackson's Thriller, vendeu 14
milhões de unidade e tornou-se a mais vendida de todos os tempos,
até ser superada pela do filme Titanic, de James Cameron, em 1997.
Em maio seguinte, Thriller entrou para o livro dos recordes e
Michael ganhou uma estrela na Calçada da Fama, em Hollywood. Ao
final de 1984, Jackson já havia conquistado 94 prêmios por Thriller.
Na cerimônia do Grammy Awards daquele ano, o astro estabeleceu um
novo recorde conquistando oito prêmios. A marca foi igualada pelo
guitarrista mexicano Carlos Santana com o álbum Supernatural, em
2000.
We Are The World
Com o sucesso de Thriller, o interesse do público e da imprensa por
Jackson era crescente. Tornaram-se notórios não somente os hábitos
pouco usuais do astro, mas também os trabalhos humanitários de
Michael, especialmente em prol de crianças e adolescentes. Em maio
de 1984, Jackson participou do lançamento de uma campanha contra as
drogas na Casa Branca como convidado do presidente americano Ronald
Reagan. Em julho, Michael gerou manchetes quando anunciou que
reverteria todos os lucros da turnê do álbum Thriller para caridade.
A Victory Tour, com 55 concertos em cidades dos Estados Unidos e
Canadá, arrecadou 75 milhões de dólares. A turnê quebrou o recorde
de maior público, antes pertencido a Elvis Presley.
Michael levava para todo lugar seus animais de estimação exóticos.
Um chimpanzé chamado Bubbles e uma cobra chamada Muscles.
Em 1985, Michael Jackson se uniu a Lionel Richie e Quincy Jones na
missão de arrecadar fundos para a campanha USA for Africa. A idéia
era gravar uma canção cujos lucros seriam revertidos para reduzir os
índices de mortalidade pela fome no continente africano. Lionel
compôs, no piano, a melodia. Michael escreveu a letra em um único
dia. O resultado eles chamaram de "We Are The World". Para gravar a
canção, Quincy Jones convidou 44 celebridades da música e televisão,
incluindo Cyndi Lauper, Diana Ross, Ray Charles e Stevie Wonder. O
projeto arrecadou 200 milhões de dólares para a luta contra a fome
na Etiópia.
Michael ganhou dois Grammys por "We Are The World": "Canção do Ano"
(com Lionel Richie) e "Gravação do Ano" (com Quincy Jones). A canção
recebeu também outros dois prêmios na cerimônia.
Jackson começou uma carreira empresarial. Ele comprou direitos
autorais do catálogo Northern Song, que continha músicas dos
Beatles, Elvis Presley entre outros. McCartney ficou chateado com
Jackson e desde então a amizade dos dois parece ter acabado.
Era Bad
Depois de Thriller, Jackson adiou o lançamento de um novo
disco por várias vezes. Somente em 1986 o público conheceu
uma das canções selecionadas para fazer parte do que seria o
álbum Bad. A canção "Another Part Of Me" fazia parte da
trilha-sonora do filme Captain EO, produzido por George
Lucas e Francis Ford Coppola. Michael estrelava o
curta-metragem filmado todo em 3D para a Disney ao custou de
um milhão de dólares por minuto. Até 1998, o filme ainda era
exibido em parques temáticos da companhia. |
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Jackson lançou Bad em agosto de 1987, com dois anos de atraso. Para
a mídia especializada, o álbum era pouco ousado e uma decepção na
comparação com Thriller (1982) ou Off The Wall (1979). Em
contrapartida, o público respondeu bem e fez de Bad um grande
sucesso. Não tão grandioso quanto Thriller, mas um grande sucesso. O
álbum vendeu 32 milhões de cópias em todo o mundo e permaneceu
durante algum tempo como o segundo mais vendido da história.
Fevereiro de 1988, em visita ao Kahala Hilton HotelBad ainda teve um
recorde de nove canções lançadas como compacto. Cinco delas chegaram
à primeira posição nos Estados Unidos: "I Just Can't Stop Loving
You" (com a estreante Siedah Garrett), "Bad", "The Way You Make Me
Feel", "Man in the Mirror" e "Dirty Diana". Foi a primeira vez que
um artista colocou cinco canções de um mesmo álbum em primeiro lugar.
Excentricidade e vitiligo
Durante a divulgação de Bad, a publicação de excentricidades sobre a
vida de Michael adquiriu contornos enfáticos. Verdades ou mentiras,
tornaram-se parte da imagem que se criou em torno de Jackson. Foi
noticiado, por exemplo, que o astro tentou comprar os ossos e roupas
de John Merrick, o Homem Elefante. Que ele teria uma parte do
próprio nariz, retirada em cirurgia plástica, conservada em uma
jarra dentro de casa. Que dormia em uma câmara hiperbárica para
retardar o envelhecimento. Mais tarde essas notícias foram
desmentidas pelo próprio.
Na época, as alterações na aparência de Michael eram visíveis e
geravam muita polêmica. Os jornais especulavam sobre dezenas
cirurgias plásticas, apesar do astro confirmar apenas duas, e
possíveis razões para a mudança na cor da pele dele, que estava
branca. Especialistas acreditavam que Michael teria se submetido a
um tratamento intensivo com hidroquinona, uma substância capaz de
clarear a pele. Em 1993, durante entrevista à apresentadora Oprah
Winfrey, Jackson afirmou sofrer de vitiligo, uma doença autoimune
não contagiosa em que ocorre a perda da pigmentação.
Devido as suas supostas exetrencidades, Michael ganhou o apelido
‘Wacko Jacko’, do tablóide The Sun.
Bad foi indicado ao Grammy, Michael inclusive fez uma performace
lendária no ano de 1988, onde cantou The Way You Make Me Feel & Man
In The Mirror. Ele não ganhou nenhum prêmio, o que gerou revolta no
cantor. “Eles julgaram minha aparência, não minha música.”.
Bad World Tour
Em setembro de 1987, Michael deu início à Bad World Tour, a primeira
turnê mundial dele como artista solo, que passou em 15 países e
atraiu 4.4 milhões de pessoas aos estádios - um recorde de público
que seria superado pelo próprio Michael duas vezes, em 1992 e 1997.
Moonwalker
Em 1988, o astro lançou a autobiografia Moonwalk e o filme
Moonwalker, dirigido essencialmente por Jerry Kramer, que continha
os videoclipes de "Smooth Criminal" e "Leave Me Alone". O
longa-metragem ainda deu origem a um jogo de videogame de mesmo nome
para fliperamas, Sega Mega Drive e Sega Master System. Jackson
ganhou um Grammy pelo videoclipe de "Leave Me Alone" em 1989.
Bad foi a última colaboração de Jackson com o produtor Quincy Jones.
Era Dangerous
Neverland
Em maio de 1988, Michael Jackson se mudou da residência da família,
Hayvenhurst, em Encino, para um rancho recém-adquirido no vale de
Santa Ynez, ao norte de Los Angeles, também na Califórnia. A
propriedade, de 2.7 mil acres, foi batizada de Neverland (Terra do
Nunca, em português) - uma referência ao livro Peter Pan (1906), de
J. M. Barrie. O astro morou sozinho no rancho por 17 anos em busca
de privacidade. Não funcionou. Pelo contrário, o isolamento só fez
com que aumentasse o interesse do público e, consequentemente, da
imprensa sobre a vida dele.
Em março de 1990, Michael Jackson assinou um contrato recorde de
1.089 bilhões de dólares segundo a revista Forbes, com a Sony Music
que asseguraria a permanência dele na gravadora por mais 15 anos .
Nesse período, ele deveria lançar seis álbuns e receberia 180
milhões em antecipação por cada um deles. No livro dos recordes,
Jackson passou a ser citado como o artista mais bem pago da
indústria da música.
"King of Pop" ("Rei da música Popular")
Em 1990, durante o American Music Awards, Elizabeth Taylor
discursava sobre a vida musical de Jackson quando finalizou: Em
minha estima, ele (Michael Jackson) é o único que pode receber o
título de Rei da música Popular, Rock e Soul.
A platéia, manifestou-se a favor com Liz e, desde então, o público e
a imprensa se refere a rock superstar Michael Jackson como "King of
Pop" ("Rei da música Popular").
Black or White o video-clipe de maior estréia
Depois de um ano longe das paradas de sucesso, Michael pôde ser
ouvido novamente nas rádios em novembro de 1991 com a canção "Black
Or White", o primeiro compacto que seria lançado do álbum Dangerous.
Jackson convidou o diretor John Landis (de "Thriller") para gravar o
videoclipe da canção. Quando foi transmitido, o curta-metragem, que
tinha 10 minutos de duração, gerou controvérsia, mostrando o astro
quebrando vitrines de lojas e destruindo um carro com um pé-de-cabra.
O videoclipe foi transmitido simultaneamente para 27 países perante
uma audiência estimada em 500 milhões de pessoas, um novo recorde. A
reação foi imediata. O segmento considerado violento foi retirado do
curta-metragem. Michael se retratou em um comunicado dizendo que o
comportamento simulava o instinto de uma pantera, animal em que se
transforma durante a história. O vídeo também ficou famoso por
mostrar na televisão uma das primeiras metamorfoses geradas em
computador. O videoclipe contava com a participação de Macaulay
Culkin.
O álbum
Duas semanas depois, Dangerous foi lançado. O álbum reunia 14
canções inéditas - 12 delas escritas e compostas por Jackson. A
produção era, essencialmente, de Teddy Riley, considerado um dos
criadores de um novo tipo de som chamado 'new jack swing'. Dangerous
gerou outros nove compactos, incluindo três números um: "Black Or
White", "Remember The Time" e "In The Closet". O álbum ficou mais de
dois anos entre os mais vendidos e foi adquirido por 34[carece de
fontes?] milhões de pessoas no mundo, superando Bad como o segundo
melhor desempenho da carreira do astro.
Heal the World Fundation
Jackson fundou a "Heal the World Fundation" em 1992. A fundação
ajudava milhões de crianças ao redor do mundo. Também enviou milhões
de dólares para todo o mundo para ajudar as crianças ameaçadas pela
guerra e por doenças.
Dangerous World Tour
Em junho de 1992, Michael saiu em turnê para divulgar o álbum e
quebrou recordes de público firmados anteriormente por ele mesmo
durante a Bad World Tour, em 1987 e 1988. A turnê foi interrompida
em 1993 depois que o astro foi acusado de abusar sexualmente de um
menor. Apesar disso, a investida levou para os estádios 3.5 milhões
de pessoas em 69 concertos - uma média maior do que qualquer outra
turnê até então. Todos os lucros da Dangerous World Tour foram
revertidos para caridade. A Dangerous World Tour foi a turnê que
utilizou mais equipamento do mundo.O palco demorava 3 dias para ser
montado e era necessário mais de 60 carretas, 20 caminhões e 2
jumbos 747 para transportar o equipamento de 2 toneladas e meia que
eram:168 homens trabalhando, 2 telões de cristal líquido, 1000 luzes
e mais de 10 mil cabos elétricos. A Dangerous World Tour foi
transmitida ao vivo pela HBO e foi a turnê de maior audiência da TV.
Superbowl
Para retomar a divulgação do álbum Dangerous nos Estados Unidos,
interrompida desde que saiu em turnê, Michael programou dois grandes
eventos televisivos em 1993. No dia 31 de janeiro, ele se apresentou
no intervalo do Super Bowl XXVII diante de uma audiência de 133.4
milhões de pessoas. Se tornando o evento de maior audiência na
história da América. A performace foi impressionante. Houve uma
explosão e Jackson saiu pulando do chão acompanhado de fogos. Ele
pousou e ficou imóvel por vários minutos enquanto a multidão ia ao
delírio. Uma chuva de fogos caia sobre o astro, que estava com seu
tradicional óculos de sol, bracelete, roupa de militar com detalhes
em ouro e postura de estátua. Ele virou o rosto e lentamente começou
a tirar os óculos, jogou-os e começou a cantar e dançar. Michael
cantou 4 músicas: “Jam”, “Billie Jean”, “Black or White” e “Heal the
World”. Foi o primeiro Super Bowl em que o número do público
aumentou durante meia hora de show. Dangerous subiu 90 posições
depois da apresentação. Dez dias depois, concedeu uma entrevista à
apresentadora Oprah Winfrey que foi assistida por 100 milhões de
telespectadores. Foi a primeira vez em dez anos que Jackson aceitou
falar com a imprensa. A entrevista também se tornou um dos eventos
mais assistidos de todos os tempos. E o álbum Dangerous voltou ao
top 10 após um ano de seu lançamento original.
Depois da morte Ryan White, vítima de HIV, Michael lançou o single
Gone Too Soon, e chamou atenção do mundo para pesquisas sobre a cura
da AIDS, que na época havia um grande preconceito por parte das
pessoas.
Durante a era Dangerous, Jackson visitou vários lugares do mundo,
incluindo Iraque e Egito. Na África quando desembarcou em Gabão, foi
recebido por mais de 100 mil pessoas, com um enorme cartaz dizendo
“Bem-vindo a casa Michael!”. Em sua viagem á Costa do Marfim,
Jackson foi coroado "Rei Sani" pelo chefe da tribo.
Em 1993 recebeu o “Grammy Legend Award”, por ser uma lenda viva e
por sua contribuição ao mundo da música.
Era HIStory
Ver artigos principais: Caso Jordan Chandler; HIStory: Past, Present
and Future – Book I; Blood On The Dance Floor - HIStory In The Mix;
Ghosts.
Alegações de abuso sexual
Em agosto de 1993, o jovem Jordan Chandler, de 13 anos de idade,
representado pelo advogado civil Larry Feldman, acusou Michael
Jackson de abuso sexual. As declarações, feitas à imprensa, nunca
foram entregues à Justiça e, por conseqüência, o astro não chegou a
ser indiciado pelo crime. Apesar disso, o promotor distrital Tom
Sneddon deu início a investigações paralelas no final do mês pelo
condado de Santa Ynez, residência oficial de Jackson.
Jackson em 2006, com seguranças e com seu filho, na Disneylândia.As
acusações geraram frenesi em todo o mundo. Michael cancelou o último
seguimento da turnê do álbum Dangerous em outubro, pouco antes de
deixar o México a caminho dos Estados Unidos. Durante uma semana
daquele mês não se soube o paradeiro do astro. Ele reapareceu
internado aos cuidados do terapeuta Beauchamp Colclough, na Irlanda
do Norte, em uma clínica de reabilitação para dependentes químicos
alegando a necessidade de se restabelecer de um vício em analgésicos.
Michael Jackson se pronunciou sobre as alegações pela primeira vez
em dezembro de 1993, durante um comunicado transmitido
simultaneamente pelas redes CNN, CBS, NBC e ABC, ao vivo do rancho
Neverland. Ele se defendeu, afirmando ser incapaz de "causar mal a
uma criança".
Depois de seis meses de negociações, o astro fechou um acordo de
confidencial com o dentista Evan Chandler, pai do adolescente que o
acusava. Especula-se que a família tenha embolsado quase 15 milhões
de dólares. As investigações paralelas da Justiça foram arquivadas
em 1994 por falta de provas. Com o acordo, o único reclamante se
recusava a colaborar.
Casamento
No mesmo ano, em maio, Jackson casou-se com a filha de Elvis
Presley, Lisa Marie Presley. A união foi amplamente divulgada e
criticada pela imprensa, que especulava sobre a conveniência do
casamento, realizado meses depois do término das investigações
criminais contra o astro. A primeira aparição pública do casal foi
em setembro durante o MTV Video Music Awards do ano. Eles entraram
no palco, seguiram por uma passarela e se beijaram. O matrimônio
durou dois anos.
O álbum
Em junho de 1995 chegou às lojas o álbum duplo HIStory: Past,
Present and Future – Book I. No primeiro disco, uma seleção de
quinze sucessos remasterizados. No segundo, a primeira coleção de
canções inéditas lançada pelo cantor desde que acusado de abuso
sexual. Foram gastos 30 milhões de dólares em publicidade e
propaganda para o lançamento do álbum e divulgação de cinco
compactos. Foi a maior campanha de marketing já montada para
promover um disco. HIStory vendeu quase 30[carece de fontes?]
milhões de cópias.
O videoclipe do primeiro compacto do álbum, Scream, um duelo musical
com a irmã Janet, estreou durante uma entrevista concedida por
Michael e Lisa Marie à apresentadora Diane Sawyer no programa
Primetime, da ABC, um dia antes do lançamento de HIStory. O
videoclipe de Scream é o segundo vídeo musical mais caro da história:
custou cerca de sete milhões de dólares, perdendo o primeiro lugar
apenas para o videoclipe From Yesterday, do grupo 30 Seconds To Mars
. Também durante a divulgação do álbum, Jackson esteve no Brasil
para gravar cenas do videoclipe da canção "They Don't Care About Us"
na favela Santa Marta no Rio de Janeiro e também na Bahia, com o
grupo de percussão Olodum.
HIStory World Tour
Em setembro de 1996, Michael Jackson deu início à HIStory World Tour
com um show de lotação esgotada na cidade de Praga, na República
Checa. Ao término dos concertos, mais de um ano depois, Jackson
tinha levado 4.5 milhões de pessoas aos estádios de 56 cidades, em
35 países diferentes. Com isso, a turnê estabelecia um novo recorde
mundial de público.
Em novembro de 1996, o astro se casou com a enfermeira
dermatologista Deborah Rowe, com quem teve dois filhos. O primeiro,
Michael Joseph Jackson Jr., nasceu naquele ano. No ano seguinte,
Rowe deu à luz a Paris Katherine Jackson. A enfermeira abriu a mão
de todos os direitos maternos e entregou a guarda das crianças a
Jackson, gerando grande polêmica. Em 2002, Rowe afirmou, em
entrevista à rede americana de televisão FOX, que os filhos foram "presentes"
dados por ela ao astro.
Blood on the Dance Floor:
HIStory in the Mix
Em 1997, oito canções inéditas de HIStory foram remixadas e
lançadas na semi-coletânea Blood on the Dance Floor que
vendeu 10[carece de fontes?] milhões de cópias, se tornando
o álbum remix mais vendido da história. Entre os produtores
responsáveis pelas versões estão Wyclef Jean ("2 Bad"),
David Morales ("This Time Around") e Tony Moran ("HIStory").
Um curta-metragem de 35 minutos intitulado Ghosts e
estrelado por Jackson estreou nos cinemas europeus na mesma
época. O filme, escrito por Stephen King ("Carrie, A
Estranha") e dirigido por Stan Winston ("O Predador"), foi
concebido como uma releitura do clássico videoclipe
produzido para a canção "Thiller" em 1984. |
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Em maio de 1997, o grupo Jackson 5 foi incluído ao Hall da Fama do
Rock and Roll. Quatro anos mais tarde, em 2001, Jackson receberia a
condecoração como artista solo.
Em 1999, Jackson realizou vários concertos beneficentes chamado,
“Michael Jackson & Friends”, que contava com participação de Slash,
The Scorpions, Boyz II Men, Mariah Carey, Pavarotti e outros.
Era Invincible
No ano 2000 Jackson entrou no Guinness World Record, como o artista
que mais ajudou pessoas no mundo, por ter ajudado a mais de 39
organizações. No mesmo ano Michael recebeu o título de "Cantor do
Milênio" durante o XI World Music Awards, realizado em Mônaco. A
cerimônia foi transmitida para mais de 160 países perante uma
audiência de quase um bilhão de pessoas. Mariah Carey recebeu prêmio
similar, na categoria feminina. Na ocasião foram exaltadas vendas de
mais de 200 milhões de álbuns durante a carreira de 29 anos.
Em setembro de 2001, Michael Jackson promoveu dois concertos com
lotação esgotada no Madison Square Garden, em Nova York, para
celebrar 30 anos de carreira solo. Foi a primeira vez, em 20 anos,
que o grupo The Jacksons voltou a se reunir no palco. Cantaram
grandes sucessos, como "I'll Be There", "Can You Feel It" e "I Want
You Back". Celebridades como Whitney Houston, Britney Spears, Liza
Minelli, *NSYNC, Nick Carter, Aaron Carter, Usher e Gloria Stefan
prestaram homenagens a Jackson cantando alguns dos maiores sucessos
da carreira dele. Na platéia, mais personalidades. Assistiram às
apresentações Elizabeth Taylor, Macaulay Culkin, Marlon Brando, Ray
Charles, Chris Tucker, Nelly Furtado, Will Smith e Quincy Jones.
Para comemorar a data, foram prensadas edições especiais dos álbuns
Off The Wall, Thriller, Bad e Dangerous - todos remasterizados, com
novos encartes, incluindo canções raras e inéditas, e também
entrevistas com o produtor Quincy Jones e o compositor Rod Temperton.
No mês seguinte, outubro, Jackson lançou Invincible, a primeira
coleção de novas canções lançada pelo astro em dez anos, desde
HIStory, em 1995. Produzido essencialmente por Rodney Jerkins ("If
You Had My Love", Jennifer Lopez) e Teddy Riley ("In The Closet"),
inclui como convidado o guitarrista Carlos Santana e contém ainda um
rap póstumo de Notorious B.I.G.
Problemas com a Sony
Durante a rápida divulgação do álbum ficaram explícitas as
divergências entre Michael e o então-chefe da Sony Music, Tommy
Mottola. Os problemas começaram em 2000, quando Jackson tentou
retirar a licença das gravações originais do catálogo dele da
gravadora para lançamento independente. Assim Michael não precisaria
dividir os lucros com a Sony. Entretanto, os advogados de Jackson
encontraram cláusulas no contrato dele com a gravadora que impediam
a transação.
Para evitar uma disputa judicial, Michael e a Sony fecharam um
acordo que permitiria que ele abandonasse a gravadora depois do
lançamento de Invincible, mas não antes de um pacote de coletâneas
que reuniriam os maiores sucessos dele. A crise se acentuou quando a
canção "You Rock My World" vazou para as rádios ilegalmente e teve
que ser lançada como primeiro compacto do álbum. Michael queria
"Unbreakable" e se negou a colaborar com a divulgação de Invincible.
O álbum
A Sony boicotou o álbum de Jackson, retirando das lojas após três
meses de lançamento. Ainda assim, Invincible vendeu 11 milhões de
cópias no mundo todo, algo difícil até para os artistas que estavam
no auge na época.
Uma semana após os atentados terroristas de 11 de setembro nos
Estados Unidos, Michael Jackson anunciou a gravação de uma canção
beneficente para arrecadar fundos a familiares das vítimas. Mais de
35 cantores contribuíram, como Shakira, Celine Dion, Ricky Martin,
Luther Vandross, Justin Timberlake, Carlos Santana, Beyoncé, Laura
Pausini e Mariah Carey. O compacto nunca foi lançado devido aos
desentendimentos do astro com a Sony Music. Além disso, especula-se
que o envolvimento de um dos produtores do projeto com a indústria
do cinema pornográfico estadunidense teria afastado patrocinadores.
Jackson ajudou a formar o “United We Stand: What More Can I Give”,
concerto beneficiário realizado no RFK Stadium em Washington. Onde
cantou What More Can I Give junto com outros cantores e Man In The
Mirror sozinho, porém essa última não foi exibida na televisão.
Novas polêmicas
Jackson teve seu terceiro filho, Prince Michael Jackson II (Blanket)
em 2002. A mãe da criança se mantém anônima, Jackson revelou que a
criança era resultado de inseminação artificial. Em novembro do
mesmo ano, durante sua estadia em Berlim, Jackson apareceu na janela
da varanda do quarto de hotel com seu filho recém-nascido. O cantor
surpreendeu a todos quando pôs seu filho com um pano no rosto para
fora da janela durante 3 segundos, causando severas críticas.
Supostamente era para mostrar aos fãs que se encontravam á entrada
do hotel.
Em 2003 a Sony lançou a coletânea Number Ones que vendeu 6 milhões
no mundo todo. No mesmo ano foi exibido o documentário “Living with
Michael Jackson”, que mostrava o dia-a-dia do cantor. O documentário
mostrou a vida de Jackson, a sua infância difícil e seus 3 filhos, a
sua casa e o seu isolamento no seu mundo particular.
O cantor foi acusado de pedofilia pelo garoto Gavin Arvizo. Jackson
negou as alegações de abuso sexual. Elizabeth Taylor defendeu o
cantor em um programa de televisão dizendo que ela tinha estado lá,
quando eles estavam na cama, assistindo televisão. “Não houve nada
anormal nisso. Nós rimos como crianças, assistimos um monte de
filmes da Disney. Não havia nada de estranho nisso.” Durante a
investigação, o perfil de Jackson foi examinado por um profissional
da saúde mental chamado Dr. Stan Katz; o médico passou várias horas
com o acusador também. A avaliação feita por Katz, dizia que Jackson
tinha a mente de um garoto e não se encaixava no perfil de um
pedófilo.
O julgamento durou cinco meses, até o final de maio de 2005. Durante
o julgamento, o cantor novamente sofreu de estresse e grave perda de
peso, que viria alterar sua aparência. Em junho, Jackson foi
absolvido de todas as acusações, por falta de provas. Depois do
julgamento Michael abandonou Neverland e se mudou para o Bahrain. O
cantor disse que apesar de amar Neverland, ela tinha trazido coisas
ruins (como as acusações) para sua vida e que nunca mais andaria com
crianças novamente.
Outra coletânea foi lançada em 2004, The Ultimate Collection, uma
caixa com quatro CDs e um DVD. Em março de 2006, a Sony Music lançou
nova coletânea, o álbum duplo The Essential Michael Jackson.
Recentemente foi visto, publicamente, perseguindo uma galinha
D'angola no meio do Central Park em Nova York.
Michael Jackson retoma a carreira
Premiações
Em 2006, Jackson saiu do período de reclusão que estava passando em
Bahrain desde que fora inocentado em 2005, e compareceu a diversas
premiações e homenagens. A primeira delas foi a homenagem realizada
em maio de 2006 na MTV japonesa, durante a premiação da Video Music
Awards Japan '06. Nessa premiação, Jackson recebeu a Legend Award -
raramente concebida a alguém -, devido a ele ser o artista masculino
internacional que mais vendeu no Japão, uma lenda viva da música. A
imprensa em geral fez um enorme destaque para esse evento, devido ao
fato de que foi a primeira aparição pública que Jackson fez desde
sua absolvição saindo de sua reclusão no Bahrain.
Michael recebeu em 2006, oito Guinness World Records, entre os
registros estavam, “Primeiro artista a ganhar mais de 100 milhões de
dólares em um ano”, “Primeiro artista a vender mais de 100 milhões
de álbuns fora dos Estados Unidos”, “ Artista mais bem sucedido no
mundo da música” entre outros, sendo ainda cogitado como o artista
mais rico do mundo, com uma fortuna estimada em mais de 8 bilhões de
dólares.
Também no ano de 2006, em novembro, Michael compareceu ao World
Music Awards. Recebeu o Diamond Award, dado a artistas que venderam
mais de 100 milhões de discos. Durante a premiação, Jackson também
recebeu o 9º certificado do Guinness da semana, dado em razão das
104 (na época) milhões de cópias vendidas do álbum Thriller.
Em estúdio
Em Maio de 2006, Michael se mudou do Bahrain para a cidade de
Dublin, na Irlanda, onde continuou a gravar o que será o
décimo-terceiro álbum solo da carreira - o primeiro desde
Invincible, lançado em 2001. A previsão era que o álbum chegasse às
lojas até o verão de 2007 e seria distribuído pela gravadora
independente 2 Seas Records, propriedade do sheik do Bahrain Abdulla
bin Hamad Al Khalifa. Mas a distribuição por conta da 2 Seas Records
já foi descartada. O selo de gravação agora é a Michael Jackson
Company Inc., criada há pouco tempo.
Em Outubro do mesmo ano, o programa de televisão Access Hollywood
teve acesso ao estúdio enquanto Michael trabalhava com o produtor e
rapper Will.i.am, membro-líder do grupo Black Eyed Peas. O estúdio
que Michael trabalhava em Dublin era a Grouse Lodge Residential
Studios.
Michael e a Sony compraram em 2007 o Famous Music LLC da Viacom. Que
lhe concedeu o direito sobre canções de Eminem, Shakira entre outros.
O tão esperado novo álbum, tem previsão para o segundo semestre de
2009. Até o momento, os produtores anunciados são Will I am, Akon e
T-Pain.
2008: Thriller 25th, King of Pop e a venda de Neverland
Numa tentativa de resgatar a visibilidade musical de Jackson, em 11
de fevereiro de 2008, a SonyBMG lançou Thriller 25th, uma edição
comemorativa dos 25 anos do lançamento de Thriller, o seu mais
conhecido álbum. Foram confeccionados remixes com a participação de
artistas da época para compor a lista das faixas. Dentre os
convidados estão Will.I.Am, Akon, Fergie e Kanye West
A Edição Especial é composta pelo CD - contendo as faixas
convencionais e os remixes, adicionado o verso solo de Vincent Price
e a música inédita For All Time - e um DVD, contendo os clipes do
álbum e a performance de Billie Jean no 25º Aniversário da Motown,
em 1983.
Thriller 25 pode ser considerado sucesso comercial: Chegou à posição
#2 nos Estados Unidos, #3 no Reino Unido, e no TOP#10 em mais de
trinta países. Atingiu três semanas em primeiro lugar na França, e
duas semanas, em primeiro da Argentina, Bélgica, e no Reino Unido.
Foi certificado "Disco de Ouro" em 11 países.
Nos Estados Unidos, Thriller 25th foi o segundo álbum mais vendido
na sua semana de estreia, passando dos 166.000 exemplares. Foi
inelegivel para o chart Billboard 200 por ser relançamento, mas
entrou no Pop Catalog no número um, onde permaneceu durante nove
semanas consecutivas. Este foi o melhor lançamento Jackson desde
Invincible em 2001, com um valor estimado de 500.000 exemplares e 2
milhões de cópias vendidas em 12 semanas.
Atualmente está entre os 10 álbuns mais vendidos do ano de 2008.
Para comemorar o aniversário de 50 anos de Michael Jackson a SonyBMG
lançou “King of Pop” a primeira coletânea interativa de Michael
Jackson que contou com seu público para seleção das faixas.
O cantor vendeu seu rancho Neverland, depois de três anos sem morar
no lugar. No entanto gerou controvérsia da imprensa, já que ele
vendeu a propriedade para uma companhia que ele mesmo era um dos
donos.
This Is It seria uma série de 50 concertos que teria início em 13 de
Julho de 2009, na O2 Arena, em Londres. Os shows seriam suas
primeiras aparições significantes desde a bem-sucedida HIStory World
Tour de 1996/1997, já que em 2001, ano de lançamento de seu mais
recente álbum de inéditas, não foi realizada uma turnê para a
promoção deste álbum, apenas 2 concertos foram realizados na cidade
de Nova Iorque para a comemoração de seus 30 anos de carreira. Os
ingressos deste concertos foram vendidos em poucos minutos quando
anunciados.
A Morte de Michael Jackson
Em 25 de junho de 2009, Michael Jackson
foi vítima de uma parada cardiorrespiratória em sua casa, na
vizinhança de Holmby Hills, Los Angeles, CA, Estados Unidos. Os
serviços de emergência médica socorreram o cantor em sua casa, na
tentativa de reanimá-lo. Porém, como Jackson se encontrava em estado
de coma profundo, ele foi levado às pressas para o hospital
universitário da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA).
Desde sua internação, rumores havia se espalhado pela imprensa
confirmando seu falecimento. Às 2h e 06min UTC-8 de 25 de junho de
2009, o site Los Angeles Times tornou-se um dos primeiros a divulgar
a morte do astro. Seu falecimento teve uma repercussão internacional
instantânea, sendo motivo de preocupação por parte dos fãs em muitas
partes do mundo. Defronte ao hospital da UCLA, muitos fãs do cantor
cercaram o prédio à procura de informações sobre a suposta 'morte'
de Jackson. Porém, pouco tempo depois da internação de Jackson, sua
morte foi absolutamente confirmada. Uma posterior análise por
peritos será feita no corpo do cantor para saber o horário e a razão
de sua morte.
Discografia
Álbuns de Estúdio:
Got To Be There (1971)
Ben (1972)
Music and Me (1973)
Forever, Michael (1975)
Off The Wall (1979)
One Day in your Life (1981)
Thriller (1982)
Farewell my Summer Love (1984)
Bad (1987)
Dangerous (1991)
HIStory: Past, Present and Future – Book I (1995)
Invincible (2001)
Coletâneas, semi-Coletâneas e edições especiais:
The Best Of (1975)
Anthology (1995)
HIStory: Past, Present and Future – Book I (1995)
Blood On The Dance Floor (1997)
The Millennium Collection (2000)
Greatest Hits: History - Vol I (2001)
Number Ones (2003)
The Ultimate Collection (2004)
The Essential (2005)
Visionary: The Video Singles (2006)
Thriller: 25th Aniversary Edition (2008)
King Of Pop (2008)
Vendas
O número de cópias distribuídas ao mercado é aproximado.
Ano Brasil Mundo Álbum
1979 100-200 mil (Ouro) 25 milhões Off The Wall
1982 1,3 milhões (Diamante) 120 milhões Thriller
1987 750-800 mil (Platina Tripla) 38 milhões Bad
1991 500-600 mil (Platina Dupla) 41 milhões Dangerous
1995 300 mil [16] (Diamante) 35 milhões [17] HIStory (02 CDs)
1997 100 mil (Ouro) 15 milhões Blood On The Dance Floor
2001 70-100 mil (Ouro) 16 milhões Invincible
2003 50 mil (Ouro) 6 milhões Number Ones
2004 -1 300 mil The Ultimate Collection [04 CDs + 01 DVD]
2005 5 mil (Nenhuma) 2,5 milhões The Essential [02 CDs]
2006 -1 - Visionary: The Video Singles
2008 45 mil (Ouro) 3,5 milhões Thriller: 25th Anniversary Edition
2008 42 mil (Ouro) 2,0 milhões King Of Pop
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