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COPO
DE LEITE
Família:
Araceae.
Nome científico: Zantedeschia aethiopica Spreng.
Nome popular: copo-de-leite
Parte tóxica:
todas as partes da planta
Princípio Ativo: Oxalato de Cálcio
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Quadro Clínico: Irritante mecânico por ingestão e contato
(ráfides).
Dor em queimação, eritema e edema (inchaço) de lábios, língua, palato e
faringe. Sialorréia, disfagia, asfixia. Cólicas abdominais, náuseas, vômitos e diarréia.
Contato ocular: irritação intensa com congestão, edema, fotofobia.
Lacrimejamento.
Tratamento: Evitar
lavagem gástrica ou êmese.
Tratamento sintomático: Demulcentes (leite, clara de ovo, azeite de
oliva, bochechos com hidróxido de alumínio),
Analgésicos e antiespasmódicos.Anti-histamínicos. Corticóides em casos
graves.
Contato ocular: Lavagem demorada com água corrente, colírios antissépticos.
Oftalmologista.
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COMIGO-NINGUÉM-PODE
Família: Araceae.
Nome científico: Dieffenbachia picta Schott.
Nome popular: aninga-do-Pará.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Princípio Ativo:
Oxalato de Cálcio
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Quadro Clínico: Irritante mecânico por ingestão e contato
(ráfides).
Dor em queimação, eritema e edema (inchaço) de lábios, língua, palato e
faringe. Sialorréia, disfagia, asfixia. Cólicas abdominais, náuseas, vômitos e diarréia.
Contato ocular: irritação intensa com congestão, edema, fotofobia.
Lacrimejamento.
Tratamento: Evitar
lavagem gástrica ou êmese.
Tratamento sintomático: Demulcentes (leite, clara de ovo, azeite de
oliva,
bochechos com hidróxido de alumínio),
Analgésicos e antiespasmódicos.Anti-histamínicos. Corticóides em casos
graves.
Contato ocular: Lavagem demorada com água corrente, colírios antissépticos.
Oftalmologista.
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TINHORÃO
Família: Araceae
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Nome científico: Caladium bicolor Vent.
Nome popular: tajá, taiá, caládio.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Princípio Ativo: Oxalato de Cálcio |
Quadro Clínico: Irritante mecânico por ingestão e contato
(ráfides).
Dor em queimação, eritema e edema (inchaço) de lábios, língua, palato e
faringe. Sialorréia, disfagia, asfixia. Cólicas abdominais, náuseas, vômitos e diarréia.
Contato ocular: irritação intensa com congestão, edema, fotofobia.
Lacrimejamento.
Tratamento: Evitar
lavagem gástrica ou êmese.
Tratamento sintomático: Demulcentes (leite, clara de ovo, azeite de
oliva, bochechos com hidróxido de alumínio),
Analgésicos e antiespasmódicos.Anti-histamínicos. Corticóides em casos
graves.
Contato ocular: Lavagem demorada com água corrente, colírios antissépticos.
Oftalmologista.
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TAIOBA-BRAVA
Família: Araceae.
Nome científico: Colocasia antiquorum Schott.
Nome popular: cocó, taió, tajá.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Princípio Ativo:
Oxalato de Cálcio
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Quadro Clínico: Irritante mecânico por ingestão e contato
(ráfides).
Dor em queimação, eritema e edema (inchaço) de lábios, língua, palato e
faringe.
Sialorréia, disfagia, asfixia. Cólicas abdominais, náuseas, vômitos e diarréia.
Contato ocular: irritação intensa com congestão, edema, fotofobia.
Lacrimejamento.
Tratamento: Evitar
lavagem gástrica ou êmese.
Tratamento sintomático: Demulcentes (leite, clara de ovo, azeite de
oliva, bochechos com hidróxido de alumínio),
Analgésicos e antiespasmódicos.Anti-histamínicos. Corticóides em casos
graves.
Contato ocular: Lavagem demorada com água corrente, colírios antissépticos.
Oftalmologista.
BANANA DE MACACO
Família:
Annonaceae
Nome científico: Rollinia leptopetala R.E.Fr.
Nome popular: Araticum, Ata-brava, Banana-de-macaco, Bananinha,
Bananinha-de-macaco, Bananinha-de-quemquem, Fruta-de-macaco, Pereiro
Parte tóxica : todas as partes da planta.
Princípio Ativo:
Oxalato de Cálcio
Quadro Clínico: Irritante mecânico por ingestão e contato
(ráfides).
Dor em queimação, eritema e edema (inchaço) de lábios, língua, palato e
faringe. Sialorréia, disfagia, asfixia.
Cólicas abdominais, náuseas, vômitos e diarréia.
Contato ocular: irritação intensa com congestão, edema, fotofobia.
Lacrimejamento.
Tratamento: Evitar
lavagem gástrica ou êmese.
Tratamento sintomático: Demulcentes (leite, clara de ovo, azeite de
oliva, bochechos com hidróxido de alumínio),
Analgésicos e antiespasmódicos.Anti-histamínicos. Corticóides em casos
graves.
Contato ocular: Lavagem demorada com água corrente, colírios antissépticos.
Oftalmologista.
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COROA-DE-CRISTO
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Euphorbia milii L.
Nome popular: coroa-de-cristo.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Princípio ativo:
Látex Irritante
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Quadro Clínico:
Irritação de pele e mucosas com hiperemia ou vesículas e bolhas; pústulas,
prurido, dor em queimação.
Ingestão: lesão irritativa, sialorréia, disfagia, edema de lábios e
língua, dor em queimação, náuseas, vômitos.
Contato ocular: Conjuntivite (processos inflamatórios), lesões de córnea.
Tratamento: Lesões
de pele: cuidados higiênicos, lavagem com permanganato de potássio
1:10.000, pomadas decorticóides, anti-histamínicos VO Ingestão: Evitar esvaziamento gástrico.Analgésicos e antiespasmódicos.
Protetores de mucosa (leite, óleo de oliva). Casos graves: corticóides.Contato ocular: lavagem com água corrente,
colírios antissépticos, avaliação oftalmológica.
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BICO-DE-PAPAGAIO
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Euphorbia pulcherrima Willd.
Nome popular: rabo-de-arara, papagaio.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Princípio ativo:
Látex Irritante
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Quadro Clínico:
Irritação de pele e mucosas com hiperemia ou vesículas e bolhas; pústulas,
prurido, dor em queimação.
Ingestão: lesão irritativa, sialorréia, disfagia, edema de lábios e
língua, dor em queimação, náuseas, vômitos.
Contato ocular: Conjuntivite (processos inflamatórios), lesões de córnea.
Tratamento: Lesões
de pele: cuidados higiênicos, lavagem com permanganato de potássio
1:10.000, pomadas decorticóides, anti-histamínicos VO Ingestão: Evitar esvaziamento gástrico.Analgésicos e antiespasmódicos.
Protetores de mucosa (leite, óleo de oliva). Casos graves: corticóides.Contato ocular: lavagem com água corrente,
colírios antissépticos, avaliação oftalmológica.
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AVELÓS
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Euphorbia tirucalli L.
Nome popular: graveto-do-cão, figueira-do-diabo, dedo-do-diabo,
pau-pelado, árvore de São Sebastião.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Princípio ativo: Látex Irritante |
Quadro Clínico:
Irritação de pele e mucosas com hiperemia ou vesículas e bolhas; pústulas,
prurido, dor em queimação.
Ingestão: lesão irritativa, sialorréia, disfagia, edema de lábios e
língua, dor em queimação, náuseas, vômitos.
Contato ocular: Conjuntivite (processos inflamatórios), lesões de córnea.
Tratamento: Lesões
de pele: cuidados higiênicos, lavagem com permanganato de potássio
1:10.000, pomadas decorticóides, anti-histamínicos VO Ingestão: Evitar esvaziamento gástrico.Analgésicos e antiespasmódicos.
Protetores de mucosa (leite, óleo de oliva). Casos graves: corticóides.Contato ocular: lavagem com água corrente,
colírios antissépticos, avaliação oftalmológica.
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PINHÃO-ROXO
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Jatropha curcas L.
Nome popular: pinhão-de-purga, pinhão-paraguaio, pinhão-bravo,
pinhão, pião, pião-roxo, mamoninho, purgante-de-cavalo.
Parte tóxica: folhas e frutos.
Princípio Ativo:
Toxalbumina (curcina)
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Quadro Clínico:
Ingesta: ação irritativa do trato gastrointestinal, dor abdominal,
náuseas, vômitos, cólicas intensas, diarréia às vezes
sanguinolenta.Hipotensão, dispnéia, arritmia, parada cardíaca. Evolução
para desidratação grave, choque, distúrbios hidroeletrolíticos, torpor,
hiporreflexia, coma. Pode ocorrer insuficiência renal.
Contato: látex, pelos e espinhos: irritante de pele e mucosas.
Tratamento:
Antiespasmódicos, antieméticos, eventualmente antidiarréicos. Correção
precoce dos distúrbios hidroeletrolíticos
Lesões de pele: soluções antissépticas, analgésicos, anti-histamínicos.
Casos graves: corticóides.
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MAMONA
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Ricinus communis L.
Nome popular: carrapateira, rícino, mamoeira, palma-de-cristo,
carrapato.
Parte tóxica: sementes.
Princípio Ativo:
Toxalbumina (ricina)
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Quadro Clínico:
Ingesta: ação irritativa do trato gastrointestinal, dor abdominal,
náuseas, vômitos, cólicas intensas, diarréia às vezes
sanguinolenta.Hipotensão, dispnéia, arritmia, parada cardíaca. Evolução
para desidratação grave, choque, distúrbios hidroeletrolíticos, torpor,
hiporreflexia, coma. Pode ocorrer insuficiência renal.
Contato: látex, pelos e espinhos: irritante de pele e mucosas.
Tratamento:
Antiespasmódicos, antieméticos, eventualmente antidiarréicos. Correção
precoce dos distúrbios hidroeletrolíticos
Lesões de pele: soluções antissépticas, analgésicos, anti-histamínicos.
Casos graves: corticóides.
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SAIA-BRANCA
Família: Solanaceae.
Nome científico: Datura suaveolens L.
Nome popular: trombeta, trombeta-de-anjo, trombeteira, cartucheira,
zabumba.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Princípio ativo: alcalóides beladonados (atropina, escopolamina e
hioscina). |
Quadro Clínico:
Início rápido: náuseas e vômitos.
Quadro semelhante à intoxicação poratropina: pele quente, seca e
avermelhada, rubor facial, mucosas secas, taquicardia, midríase, agitação
psicomotora, febre, distúrbios de comportamento, alucinações e delírios,
vasodilatação periférica.
Nos casos graves: depressão neurológica e coma, distúrbios
cardiovasculares, respiratórios e óbito.
Tratamento:
Esvaziamento gástrico com lavagem gástrica (em tempo útil) com água,
permanganato de potássio ou ácido tânico a 4%.
Tratamento de suporte/sintomático.
Tratar hipertermia com medidas físicas.
Evitar sedativos nos casos mais graves.
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SAIA
ROXA
Família:
Nome científico: Datura metel
Nome popular: Saia roxa
Parte tóxica: Semente
Princípio Ativo: Alcalóide daturina
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Quadro Clínico:
Início rápido: náuseas e vômitos.
Quadro semelhante à intoxicação poratropina: pele quente, seca e
avermelhada, rubor facial, mucosas secas, taquicardia, midríase, agitação
psicomotora, febre, distúrbios de comportamento, alucinações e delírios,
vasodilatação periférica.
Nos casos graves: depressão neurológica e coma, distúrbios
cardiovasculares, respiratórios e óbito.
Tratamento:
Esvaziamento gástrico com lavagem gástrica (em tempo útil) com água,
permanganato de potássio ou ácido tânico a 4%.
Tratamento de suporte/sintomático.
Tratar hipertermia com medidas físicas.
Evitar sedativos nos casos mais graves.
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ESTRAMÔNIO
Família:
Solanaceae
Nome científico: Datura stramonium L.
Nome popular: Zabumba, Mata zombando, Figueira do inferno
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Princípio ativo:
Plantas Beladonadas
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Quadro Clínico:
Início rápido: náuseas e vômitos.
Quadro semelhante à intoxicação poratropina: pele quente, seca e
avermelhada, rubor facial, mucosas secas, taquicardia, midríase, agitação
psicomotora, febre, distúrbios de comportamento, alucinações e delírios,
vasodilatação periférica.
Nos casos graves: depressão neurológica e coma, distúrbios
cardiovasculares, respiratórios e óbito.
Tratamento:
Esvaziamento gástrico com lavagem gástrica (em tempo útil) com água,
permanganato de potássio ou ácido tânico a 4%.
Tratamento de suporte/sintomático.
Tratar hipertermia com medidas físicas.
Evitar sedativos nos casos mais graves.
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LÍRIO
Família:
Meliaceae
Nome científico: Melia azedarach L.
Nome popular: Lilás ou lírio da índia, cinamomo, lírio ou lilás da
china, lírio ou lilás do Japão, jasmim-de-caiena, jasmim-de-cachorro,
jasmim-de-soldado, árvore-santa, loureiro-grego, Santa Bárbara.
Parte tóxica: frutos e chá das folhas.
Princípio ativo:
saponinas e alcalóides neurotóxicos (azaridina).
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Quadro Clínico: Início rápido: náuseas e vômitos.
Quadro semelhante à intoxicação poratropina: pele quente, seca e
avermelhada, rubor facial, mucosas secas, taquicardia, midríase, agitação
psicomotora, febre, distúrbios de comportamento, alucinações e delírios,
vasodilatação periférica.
Nos casos graves: depressão neurológica e coma, distúrbios
cardiovasculares, respiratórios e óbito.
Tratamento:
Esvaziamento gástrico com lavagem gástrica (em tempo útil) com água,
permanganato de potássio ou ácido tânico a 4%.
Tratamento de suporte/sintomático.
Tratar hipertermia com medidas físicas.
Evitar sedativos nos casos mais graves.
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CHAPÉU-DE-NAPOLEÃO
Família: Apocynaceae.
Nome científico: Thevetia peruviana Schum.
Nome popular: jorro-jorro, bolsa-de-pastor.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Princípio Ativo:
Glicosídeos Cardiotóxicos
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Quadro Clínico:
Quadro semelhante à intoxicação por digitálicos.
Ingestão:dor/queimação, sialorréia, náuseas, vômitos, cólicas
abdominais,diarréia.
Manifestações neurológicas com cefaléia, tonturas, confusão mental e
distúrbios visuais.
Distúrbios cardiovasculares: arritmias, bradicardia, hipotensão.
Contato ocular: fotofobia, congestão conjuntival, lacrimejamento.
Tratamento:
Tratamento de suporte, com atenção especial aos distúrbios
hidroeletrolíticos.
Antiarrítmicos habituais nos distúrbios de ritmo. Antiespasmódicos, antieméticos, protetores de mucosa e adsorventes
intestinais.
Contato ocular: lavagem com água corrente, colírios antissépticos,
analgésicos e avaliação oftalmológica.
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OFICIAL
DE SALA
Familia :
Asclepiadaceae
Nome Cientifico: Asclepias curassavica L.
Nome Popular: Paina-de-sapo, oficial-de-sala, cega-olhos,
erva-de-paina, margaridinha, imbira-de-sapo, erva de rato falsa
Parte tóxica:
todas as partes da planta.
Princípio Ativo:
Glicosídeos Cardiotóxicos
|
Quadro Clínico:
Quadro semelhante à intoxicação por digitálicos.
Ingestão:dor/queimação, sialorréia, náuseas, vômitos, cólicas
abdominais,diarréia.
Manifestações neurológicas com cefaléia, tonturas, confusão mental e
distúrbios visuais.
Distúrbios cardiovasculares: arritmias, bradicardia, hipotensão.
Contato ocular: fotofobia, congestão conjuntival, lacrimejamento.
Tratamento:
Tratamento de suporte, com atenção especial aos distúrbios
hidroeletrolíticos.
Antiarrítmicos habituais nos distúrbios de ritmo. Antiespasmódicos, antieméticos, protetores de mucosa e adsorventes
intestinais.
Contato ocular: lavagem com água corrente, colírios antissépticos,
analgésicos e avaliação oftalmológica.
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ESPIRRADEIRA
Família: Apocynaceae.
Nome científico: Nerium oleander L.
Nome popular: oleandro, louro rosa.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Princípio Ativo:
Glicosídeos Cardiotóxicos
|
Quadro Clínico:
Quadro semelhante à intoxicação por digitálicos.
Ingestão:dor/queimação, sialorréia, náuseas, vômitos, cólicas
abdominais,diarréia.
Manifestações neurológicas com cefaléia, tonturas, confusão mental e
distúrbios visuais.
Distúrbios cardiovasculares: arritmias, bradicardia, hipotensão.
Contato ocular: fotofobia, congestão conjuntival, lacrimejamento.
Tratamento:
Tratamento de suporte, com atenção especial aos distúrbios
hidroeletrolíticos.
Antiarrítmicos habituais nos distúrbios de ritmo.
Antiespasmódicos, antieméticos, protetores de mucosa e adsorventes
intestinais.
Contato ocular: lavagem com água corrente, colírios antissépticos,
analgésicos e avaliação oftalmológica.
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DEDALEIRA
Família:
Scrophulariaceae
Nome científico: Digitalis purpúrea L.
Nome popular: Dedaleira, digital
Parte tóxica: Folha e Flor
Princípio Ativo: Glicosídeos Cardiotóxicos
|
Quadro Clínico:
Quadro semelhante à intoxicação por digitálicos.
Ingestão:dor/queimação, sialorréia, náuseas, vômitos, cólicas
abdominais,diarréia.
Manifestações neurológicas com cefaléia, tonturas, confusão mental e
distúrbios visuais.
Distúrbios cardiovasculares: arritmias, bradicardia, hipotensão.
Contato ocular: fotofobia, congestão conjuntival, lacrimejamento.
Tratamento:
Tratamento de suporte, com atenção especial aos distúrbios
hidroeletrolíticos.
Antiarrítmicos habituais nos distúrbios de ritmo. Antiespasmódicos, antieméticos, protetores de mucosa e adsorventes
intestinais.
Contato ocular: lavagem com água corrente, colírios antissépticos,
analgésicos e avaliação oftalmológica.
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MANDIOCA-BRAVA
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Manihot utilissima Pohl. (Manihot esculenta
ranz).
Nome popular: mandioca, maniva.
Parte tóxica: raiz e folhas.
Princípio Ativo: Glicosídios Cianogênicos |
Quadro Clínico:
Liberam ácido cianídrico causando anóxia celular. Distúrbios
gastrointestinais: náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia, acidose
metabólica, hálito de amêndoas amargas.
Distúrbios neurológicos: sonolência, torpor,convulsões e coma. Crise típica: opistótono, trismas e midríase.
Distúrbios respiratórios: dispnéia, apnéia, secreções, cianose, distúrbios
cárdiocirculatórios.
Hipotensão na fase final. Sangue vermelho rutilante.
Tratamento:
Tratamento precoce. Exames laboratoriais para detecção de tiocianatos na
saliva ou cianeto no sangue.
Nitrito de Amila por via inalatória 30seg a cada 2min: formação de
cianometahemoglobina (atóxica).
Nitrito de Sódio 3% - 10ml EV (adultos), se neces. tratar com Azul de
Metileno + Vit C.
Hipossulfito de Sódio 25% - 25 a 50ml EV (adultos), 1ml/Kg (crianças).
Dão origem a tiocianatos.O2.Hidroxicobalamina 15000mcg EV-formação de
ciano-Cobalamina (atóxica). Esvaziamento gástrico.
|
Coração de Negro ou Pessegueiro Bravo
Família:
Rosaceae
.
Nome científico: Prunus sphaerocarpa SW
Nome popular: pessegueiro bravo, marmeleiro bravo.
Partes tóxicas: frutas e sementes.
Princípio Ativo: Glicosídios
Cianogênicos
|
Quadro Clínico: Liberam
ácido cianídrico causando anóxia celular. Distúrbios gastrointestinais:
náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia, acidose metabólica, hálito
de amêndoas amargas. Distúrbios neurológicos: sonolência, torpor,convulsões e coma. Crise típica: opistótono, trismas e midríase.
Distúrbios respiratórios: dispnéia, apnéia, secreções, cianose, distúrbios
cárdiocirculatórios.
Hipotensão na fase final. Sangue vermelho rutilante.
Tratamento: Tratamento
precoce. Exames laboratoriais para detecção de tiocianatos na saliva ou
cianeto no sangue.
Nitrito de Amila por via inalatória 30seg a cada 2min: formação de
cianometahemoglobina (atóxica).
Nitrito de Sódio 3% - 10ml EV (adultos), se neces. tratar com Azul de
Metileno + Vit C.
Hipossulfito de Sódio 25% - 25 a 50ml EV (adultos), 1ml/Kg (crianças).
Dão origem a tiocianatos.O2.Hidroxicobalamina 15000mcg EV-formação de
ciano-Cobalamina (atóxica). Esvaziamento gástrico.
BROTO DE BAMBU
Princípio Ativo:
Glicosídios Cianogênicos
Quadro Clínico:
Liberam ácido cianídrico causando anóxia celular. Distúrbios
gastrointestinais: náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia, acidose
metabólica, hálito de amêndoas amargas.
Distúrbios neurológicos: sonolência, torpor,convulsões e coma. Crise típica: opistótono, trismas e midríase.
Distúrbios respiratórios: dispnéia, apnéia, secreções, cianose, distúrbios
cárdiocirculatórios.
Hipotensão na fase final. Sangue vermelho rutilante.
Tratamento:
Tratamento precoce. Exames laboratoriais para detecção de tiocianatos na
saliva ou cianeto no sangue.
Nitrito de Amila por via inalatória 30seg a cada 2min: formação de
cianometahemoglobina (atóxica).
Nitrito de Sódio 3% - 10ml EV (adultos), se neces. tratar com Azul de
Metileno + Vit C.
Hipossulfito de Sódio 25% - 25 a 50ml EV (adultos), 1ml/Kg (crianças). Dão origem a tiocianatos.O2.Hidroxicobalamina 15000mcg EV-formação de
ciano-Cobalamina (atóxica). Esvaziamento gástrico.
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GIESTA
Família:
Leguminosae (Fabaceae)
Nome científico: Cytisus Scoparius
Nome Popular : Giesta.
Parte tóxica: Folha, Caule e Flor.
Princípio Ativo:
Alcalóides não Atropínicos
|
Quadro Clínico:
Predominam sintomas gastrointestinais: náuseas, cólicas abdominais e
diarréia.
Distúrbios hidroeletrolíticos. Raramente torpor e discreta confusão
mental.
Tratamento: Esvaziamento gástrico (muitas vezes não é necessário
lavagem gástrica). Antiespasmódico, antiemético.Manter o estado de
hidratação. Tratamento sintomático.
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JOÁ
Família:
Nome científico:
Nome Popular : Joá.
Parte tóxica: Fruto e Semente.
Princípio Ativo:
Alcalóides não Atropínicos
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Quadro Clínico:
Predominam sintomas gastrointestinais: náuseas, cólicas abdominais e
diarréia.
Distúrbios hidroeletrolíticos. Raramente torpor e discreta confusão
mental, sintomas de intoxicação atropínica e às vezes obstrução
intestinal.Torpor, astenia e prostração. Quadro simula abdômen agudo.
Tratamento: Esvaziamento gástrico (muitas vezes não é necessário
lavagem gástrica).Antiespasmódico, antiemético.Manter o estado de
hidratação.No quadro obstrutivo por Joá: clister à base de soro
fisiológico.Tratamento sintomático.
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ESPORINHA
Família:
Ranunculaceae
Nome científico: Delphinium spp
Nome Popular :
Esporinha
Parte tóxica: Semente
Princípio Ativo:
Alcalóides não Atropínicos (Alcalóide delfina)
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Quadro Clínico:
Predominam sintomas gastrointestinais: náuseas, cólicas abdominais e
diarréia.
Distúrbios hidroeletrolíticos. Raramente torpor e discreta confusão
mental.
Tratamento:
Esvaziamento gástrico (muitas vezes não é necessário lavagem
gástrica).Antiespasmódico, antiemético.Manter o estado de hidratação.No
quadro obstrutivo por Joá: clister à base de soro fisiológico.Tratamento
sintomático.
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FLOR
DAS ALMAS
Família:
Asteraceae
Nome científico: Senecio spp.
Nome popular: maria-mole, tasneirinha, flor das almas.
Princípio Ativo:
Alcalóides não Atropínicos
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Quadro Clínico:
Predominam sintomas gastrointestinais: náuseas, cólicas abdominais e
diarréia.
Distúrbios hidroeletrolíticos. Raramente torpor e discreta confusão
mental.
Principalmente crônica pode causar doença hepática com evolução para
cirrose ou S. Budd-Chiari.
Tratamento:
Esvaziamento gástrico (muitas vezes não é necessário lavagem
gástrica).Antiespasmódico, antiemético.Manter o estado de hidratação.No
quadro obstrutivo por Joá: clister à base de soro fisiológico.Tratamento
sintomático.
Plantas: Cogumelos
não comestíveis: Várias famílias e gênero: Amanita sp, Boletus sp,
Clavaria sp e outros
Princípio Ativo:
Cogumelos
Quadro Clínico:
(pp. Síndromes) Síndrome Gastrointestinal: náuseas, vômitos, desconforto e
dores abdominais e diarréia.
Aparecimento em 1 a 3 h.
Distúrbios hidroeletrolíticos e circulatórios.
Síndrome Muscarínica: Período de incubação geralmente de 1 hora. Cefaléia,
vômitos, cólicas abdominais, sudorese intensa. Visão borrada, miose,
salivação, broncoespasmo, lacrimejamento, rinorréia. Bradicardia,
tremores, tonturas, hipotensão arterial, choque.
Tratamento:
Síndrome gastrointestinal: sintomático, antiemético, antiespasmódico,
correção dos distúrbios hidroeletrolíticos. Observar paciente por 2-3
dias.
Síndrome muscarínica: Atropina. Medidas sintomáticas e de suporte.
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URTIGA
Família: Urticaceae.
Nome científico:
Fleurya aestuans L.
Nome popular:
urtiga-brava, urtigão, cansanção.
Parte tóxica: pêlos do caule e folhas.
Princípio ativo:
histamina, acetilcolina, serotonina.
Sintomas: o contato causa dor imediata devido ao efeito irritativo,
com inflamação, vermelhidão cutânea, bolhas e coceira.
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AROEIRA
Família: Anacardiaceae.
Nome científico: Lithraea brasiliens March.
Nome popular: pau-de-bugre, coração-de-bugre, aroeirinha preta,
aroeira-do-mato, aroeira-brava.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Princípio ativo:
os conhecidos são os óleos voláteis, felandreno, carvacrol e pineno.
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Sintomas: o contato ou, possivelmente, a proximidade provoca reação
dérmica local (bolhas, vermelhidão e coceira), que persiste por vários
dias; a ingestão pode provocar manifestações gastrointestinais.
MEDIDAS PREVENTIVAS
1 - Mantenha as plantas venenosas fora do alcance das crianças.
2 - Conheça as plantas venenosas existentes em sua casa e arredores pelo
nome e características.
3 - Ensine as crianças a não colocar plantas na boca e não utilizá-las
como brinquedos (fazer comidinhas, tirar leite, etc.).
4 - Não prepare remédios ou chás caseiros com plantas sem orientação
médica.
5 - Não coma folhas, frutos e raízes desconhecidas. Lembre-se de que não
há regras ou testes seguros para distinguir as plantas comestíveis das
venenosas. Nem sempre o cozimento elimina a toxicidade da planta.
6 - Tome cuidado ao podar as plantas que liberam látex provocando
irritação na pele e principalmente nos olhos; evite deixar os galhos em
qualquer local onde possam vir a ser manuseados por crianças; quando
estiver lidando com plantas venenosas use luvas e lave bem as mãos após
esta atividade.
7 - Em caso de acidente, procure imediatamente orientação médica e guarde
a planta para identificação.
8 - Em caso de dúvida ligue para o Centro de Intoxicação de sua região.
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