A história das Comunicações Sociais no em especial, de
relatar conflitos ocorridos no Amapá, principalmente o de 15 de maio de
l895, quando franceses invadiram a pequena vila de Amapá.
O PINSONIA, sendo historicamente o primeir Amapá prescreve o esforço e a
dedicação de vários intelectuais e empresários ligados ao setor que, mesmo
diante de dificuldades geradas pela falta de estrutura para o setor, no
início do Território do Amapá, se colocaram na posição de pioneiros e, hoje,
graças a eles, o Estado teve um grande avanço neste campo, contribuindo para
um aprimoramento no ramo das comunicações.
O início de tudo é 1895, com o lançamento do jornal PINSONIA, fundado pelo
intelectual macapaense Joaquim Francisco de Mendonça Junior, muito embora
nesse mesmo ano já circulassem em Macapá edições esparsas do jornal paraense
O DEMOCRATA, de propriedade do Partido Republicano Democrático do Pará. Além
de pregar idéias revolucionárias, o Democrata cuidou,o jornal fundado no Amapá com
tipografia própria, teve efêmera duração. Ainda hoje encontra-se em frente à
Biblioteca Pública do Estado, o cutelo que cortava os jornais para serem
vendidos. O último número do PINSONIA circulou em 1898.
O CORREIO DE MACAPÁ, considerado o segundo jornal, apareceu em julho de
1915, iniciativa do coronel e intelectual Jovino Dinoá. Como veremos, ele
teve a presença marcante do padre Júlio Maria Lombardi, a esse tempo vigário
de Macapá, que colaborou assiduamente, focalizando assuntos relacionados à
história de Macapá. Em 1918 já não se ouvia mais falar no CORREIO.
Com o desmembramento do Amapá do Pará a partir de 1943, o Governo do
Território do Amapá ativa a imprensa, com o aparecimento dos serviços de
auto-falantes do governo que deram origem à primeira estação de rádio
difusão, a RÁDIO DIFUSORA DE MACAPÁ, que até hoje conserva o lema inicial:
"Uma voz do Amapá a Serviço do Brasil".
Em 19 de março de 1945 circula pela primeira vez o jornal AMAPÁ, de
propriedade do Governo do Amapá, tendo como primeiro diretor Paulo Eleutério
Cavalcante de Albuquerque. Também a REVISTA DO AMAPÁ passa a ser editada
nesse tempo, por Raul Montero Valdez, que a essa época exercia o cargo de
secretário geral do Governo do Amapá.
A fundação desses três veículos (Rádio Difusora, jornal Amapá e Revista do
Amapá) veio dar impulso a uma leva de intelectuais e jornalistas da terra,
que proliferavam, marcando época, como Terezinha Fernandes, Edna Luz,
Elfredo Gonçalves, Alcy Araújo Cavalcante, Pedro Silveira, Agostinho Souza,
Theodolino Flexa de Miranda, Hélio Pennafort, Estácio Vidal Picanço, Carlos
Cordeiro Gomes entre outros.
Diante disso, um grupo de intelectuais resolveu fundar a Academia Amapaense
de Letras, a partir de 1952. Em 1958 aparece a revista RUMO, tendo como
diretor Ivo Pontes Torres. Em 1962 vem a VOZ CATÓLICA, o jornal OPINIÃO e
MENSAGEM DO AMAPÁ, independentes, sendo um religioso (A Voz Católica) e
outros particulares. Isso estimulou a fundação da primeira associação de
jornalistas da terra: ‘Associação Amapaense de Imprensa e Rádio", em 1963,
na Piscina Territorial, pelo então governador Terêncio Furtado de Mendonça
Porto. Entre outros, figuravam como fundadores dessa associação: Paulo
Conrado, Alcy Araújo, Antonio Munhoz Lopes, Ezequias Assis, Jorge Basile,
Luís Ribeiro de Almeida e Mário Quirino da Silva.
Foi nesse período que surgiu, também, a primeira emissora particular de
rádio-difusão: "Rádio Equatorial" (não tem nada a ver com a emissora atual).
A Equatorial, contudo, durou pouco. Em 1967 surgiu a RÁDIO EDUCADORA SÃO
JOSÉ, cuja duração também foi curta. Em 1969 aparece a revista LATITUDE
ZERO, que teve como editor Ribeiro de Assis, e figuras como Alcy Araújo e
Cordeiro Gomes entre seus redatores.
O ano de 1974 marca a era do off-set em Macapá. A primeira estação de TV
funcionou a partir de 1975, transmitindo imagens da Rede Globo. Em 1978
aparece nas bancas o primeiro número do jornal MARCO ZERO, de propriedade do
médico radiologista Roberto Hescket Cavaleiro de Macedo, que funcionou por
muito tempo como uma espécie de "mecenas", ajudando vários talentos
amapaenses que se dirigiam à capital paraense em busca de mais
conhecimentos.
O jornal MARCO ZERO teve duração de nove anos. Dele participaram Correa
Neto, Guilherme Jarbas, Osvaldo Monteiro, Aloísio Brasil, Hélio Penafort,
Coaracy Barbosa, Pedro de Paula, Alcinéia Cavalcante, Edgar Rodrigues, entre
outros. O ano de aparecimento do Marco Zero e de outros jornais, como JORNAL
DO POVO e O ESTADO DO AMAPÁ marcam início da era off-set no Estado.
O aparecimento do JORNAL DO DIA marca a era dos diários, iniciada pelo
JORNAL DO POVO, que é considerado, na história, como o primeiro diário do
Amapá. Vejamos agora, passo a passo, como surgiram os veículos de
comunicação no Amapá.
OS JORNAIS
Pinsonia - 1895 – Em 15 de novembro de 1895 é lançado o jornal
Pinsonia, iniciativa do intelectual macapaense Joaquim Francisco de Mendonça
Junior, e do comerciante José Antonio Siqueira (José Antonio de Cerqueira).
Mendonça Junior já era conhecido dos paraenses pelos seus poemas, pelo
pseudônimo de Múcio Javrot. Unindo-se a José Antonio Siqueira, eles
conseguiram um feito inédito: lançar um jornal de periodicidade semanal,
tipo tablóide, cuja tipografia, fabricada na Alemanha, se instalou
primeiramente em Belém.
Em 14 de julho de 1897 o Pinsonia passa a ser impresso em Macapá, com a
transferência de seu maquinário. Hoje só resta uma peça desse maquinário: o
cutelo, que está exposto em frente à Biblioteca Pública Estadual.
A periodicidade era semanal, com tiragem média de 500 exemplares. A linha
editorial, apesar de particular, tinha certa ligação com o governo
republicano do Para. Atualmente ele está inativo. Sua última edição circulou
em 1898.
O nome Pinsonia se deu em homenagem a Vicente Yanez Pinzón, um dos primeiros
navegadores a andar pela região setentrional do Brasil, atingindo o
Oiapoque, bem antes de Pedro Álvares Cabral.
Correio de Macapá – 1915 – Data de fundação: 11 de julho de 1915.
Periodicidade semanal/quinzenal. Tiragem média: 500 exemplares. Fundador:
Jovino Albuquerque Dinoá. Linha editorial: particular, mais society. Ligação
política com a Intendência de Macapá. Atualmente está extinto.
Em 1915 é lançado o CORREIO DE MACAPÁ, 20 anos após o aparecimento do
PINSONIA. O "Correio" foi dealizado pelo tenente-coronel Jovino Albuquerque
Dinoá, e tinha entre seu corpo redacional a presença do padre Júlio Maria
Lombardi, belga de nascimento, que muito contribuiu para a história da
Igreja Católica e da vida local. Foi o Correio quem noticiou, entre outras
coisas, a chegada dos primeiros evangélicos (em especial os pentecostais, da
Assembléia de Deus) em Macapá, capitaneados pelo pastor boliviano Clímaco
Bueno Aza, que chegou à cidade vendendo bíblias e folhetos evangélicos.
Amapá – 1945 – Data de fundação: 19 de março de 1945.
Periodicidade: semanal. Tiragem média: mil exemplares. Fundador: Tem-Cel.
Janary Gentil Nunes, governador do então Território do Amapá. Primeiro
diretor: Paulo Eleutério Cavalcante de Albuquerque. Linha editorial: órgão
oficial do Governo do Amapá. Atualmente está extinto.
O jornal era composto e impresso nas oficinas da Imprensa Oficial, em
tipografias. Teve grandes nomes das letras locais tais como Alcy Araújo,
Wilson Sena, Waldemiro Gomes, Cordeiro Gomes, entre outros. Circulou até
1976. A partir de 1964 foi um verdadeiro porta-voz da ideologia militar, que
àquela época tinha o Poder. Entre outras coisas, o Amapá noticiou: 1 - A
exibição em Macapá, do primeiro filme de longametragem (Um Barco e Nove
Destinos), de produção americana, em 1946. 2 - A inauguração do Estádio
Municipal Glicério Marques, em 1950. 3 - A fundação da UECSA (União dos
Estudantes dos Cursos Secundaristas do Amapá, 1952). 4 - A chegada dos
primeiros japoneses em Macapá (1948). 5 - A realização do primeiro pouso
noturno da Cruzeiro do Sul (hoje Varig) em Macapá, em 1953.
A Notícia – 1956 – Data de fundação: 7 de abril de 1956.
Periodicidade semanal. Tiragem média: 500 exemplares. Fundador e primeiro
diretor: Danilo Du Silvan. Linha editorial: particular e independente.
Atualmente está extinto.
Entre outras coisas, a NOTÍCIA publicou: 1 - O início da exportação do
manganês da região de Serra do Navio pela Icomi (Indústria e Comércio de
Minérios), para os Estados Unidos, através do Porto de Santana (NA 12.Ol.1957);
2 - Instalação oficial do município de Calçoene, criado em 22 de dezembro de
1956. (NA 25.01.1957); 3 - Chegada das religiosas da Congregação de Nossa
Senhora Menina, para o Hospital Geral de Macapá; 4 - Chegada da carnavalesca
Alice Gorda (a Rainha Moma do Carnaval Amapaense), aos 25 anos de idade,
trazida pelo empresário Orlando Ventura, proprietário do Hotel Coelho, em
Belém, a quem o Macapá Hotel estava arrendado.
A Voz Católica – 1962 – Data de fundação: 19 de março de 1962, dia
de S. José. Periodicidade semanal, com tiragem média de mil exemplares.
Iniciativa da então Prelazia de Macapá. Órgão religioso. Seu primeiro editor
foi o padre Jorge Basile, auxiliado pelo cônego Ápio Campos. Atualmente está
extinto.
O jornal surgiu para divulgar as notícias da Igreja Católica em Macapá, mas
também em sua linha editorial havia publicação de notícias sobre o cotidiano
do Território do Amapá. A grande importância da Voz Católica, é que nele
poderiam ser publicadas notícias censuradas pelo órgão oficial do Governo
(jornal Amapá). Resistindo aos caprichos e exageros da ditadura militar, a
Voz Católica ficou entre nós até meados de 1974, quando desapareceu,
juntamente com a Rádio Educadora São José. Entre outras notícias, a Voz
Católica publicou: 1 - A instalação do "Tiro de Guerra 130" (AVC
20.02.1962); 2 – A criação da Guarda Noturna de Macapá, pelo tenente R-2
Uadih Charone, à época comandante da Guarda Territorial (AVC 01.03.1963); 3
– A fundação da Associação Amapaense de Imprensa, ocorrida em 14 de abril de
1963, no pavilhão da então Piscina Territorial, às 20h30min, pelo governador
Terêncio Porto, e o desportista Paulo Conrado (AVC 15.04.1963); 4 – A
fundação da Sociedade Esportiva e Recreativa São José (AVC 16.05.1963); 5 –
A publicação do primeiro Manifesto Popular Pró-Estado doAmapá (AVC
09.06.1963).
Jornal de Opinião – 1962 – Data de fundação: 1962. Periodicidade:
semanal. Tiragem média: 500 exemplares. Fundador: Pauxy Gentil Nunes. Linha
editorial: particular. Primeiro diretor: Pauxy Nunes. Situação atual:
extinto.
Há pouca informação sobre este periódico. Sabe-se que o tempo de circulação
foi curto, mas nele figuraram personalidades de destaque da imprensa local
como Alcy Araújo, Agostinho Santos, Antonio Munhoz Lopes, Coaracy Barbosa,
Ezequias Assis, Fernando Laércio dos Santos e Juarez Maués. O jornal era
mais crítico, com as famosas crônicas de Pauxy Nunes, que muito incentivou o
esporte amapaense. Parte de suas crônicas escritas neste jornal estão em uma
obra sua: "Mosaicos da Realidade Amapaense".
Folha do Povo – 1963 – Data de fundação: 13 de agosto de 1963.
Periodicidade semanal. Tiragem média de 300 exemplares. Fundador e primeiro
diretor: Elfredo Távora Gonçalves. Linha editorial: particular. Situação
atual: extinto.
As repercussões antes e após o Golpe Militar de 1964 fazem parte dos
arquivos deste periódico.
Jornal do Povo – 1973 – Este é considerado o primeiro diário do
Amapá. Inicialmente funcionou como semanal, e em 1974 saíam exemplares
diários, com exceção dos domingos. Data de fundação: 29 de agosto de 1973.
Periodicidade: semanal e diário. Fundador e primeiro diretor: Haroldo
Franco. Linha editorial: particular. Situação atual: extinto.
Entre as principais notícias que o Jornal do Povo vivenciou e escreveu,
destacamos: 1 – A fundação da Escola de Samba Piratas Estilizados (JP
05.01.1974); 2 – Inauguração da TV Amapá Canal 6, filiada à Rede Amazônica
de Televisão, a primeira emissora de TV a se instalar no Amapá, com
programação direta da Rede Globo (25.01.1975); 3 – Criação da Polícia
Militar do Amapá (JP 11.01.1977) e da Federação Espírita do Amapá. (JP
15.01.1077).
Fronteira – 1973 – Data de fundação: 12 de outubro de 1973.
Periodicidade semanal/quinzenal. Tiragem média de 500 exemplares. Fundador e
primeiro diretor: Ezequias Assis. Linha editorial particular. Situação
atual: extinto.
Jornal do Amapá (Encarte de A Província do Pará – 1974) – Data de
fundação: 31 de março de 1974. Periodicidade semanal. Tiragem média de 1000
exemplares. Iniciativa do Governo do Amapá. Primeiro diretor: o jornalista
Paulo Oliveira. Oficial do Governo do Amapá. Tamanho standard. Circulou até
1985.
Jornal Marco Zero – 1978 – Data de fundação: 31 de março de 1978.
Periodicidade: semanal. Mil exemplares. Fundador e primeiro diretor: Roberto
Hescketh Cavaleiro de Macedo. Linha editorial particular. Extinto em 1985. A
iniciativa foi dos jornalistas Guilherme Jarbas, João Silva, Corrêa Neto e
Aloísio Brasil entre outros. Figuraram como repórteres-redatores Euclides
Farias, Edgar Rodrigues, Humberto Moreira e Alcy Araújo.
Amapá Estado – 1978 – Data de fundação: 28 de agosto de 1978.
Periodicidade semanal. Tiragem média: mil exemplares. Fundador e primeiro
diretor: Haroldo Franco. Linha editorial: particular, independente e
combativo. Tamanho standard. Situação atual: Está circulando
esporadicamente, sob nova administração: Silvio Assis, após passar um
período sob o comando do seu pai, Sillas Assis.
O Combate – 1985 – Data de fundação: 12 de setembro de 1985.
Periodicidade: semanal. Tiragem média: 500 exemplares. Fundador Jarbas Gato.
Primeiro diretor: Ranolfo Gato. Linha editorial: particular. Tamanho médio
standard. Situação atual: Trocou de nome. Agora se chama Jornal da Cidade.
Jornal do Dia – 1987 – O segundo diário do Amapá. Tiragem média:
mil exemplares. O aparecimento do Jornal do Dia em 4 de fevereiro de 1987
foi um embrião para a consolidação da presença dos jornais diários no Amapá.
Foi idealizado pelo empresário Júlio Maria Pinto Pereira. Na realidade, o
jornal foi uma extensão da Gazeta Trabalhista, um noticioso de tendência
político-partidária, que divulgava, naquela época, notas públicas e notícias
do PDT (Partido Democrático Trabalhista) a quem Julio Pereira estava
filiado.
Folha do Amapá – 1990 – Periodicidade: semanal. Data de fundação:
1990. Tiragem média de mil exemplares. Fundadores: Élson Martins e Corrêa
Neto. Situação atual: ativo. Linha editorial: particular e investigativo.
O Folha do Amapá teve seu primeiro número publicado em 1990, mas de lá para
cá sofreu várias paralisações, em razão de seus idealizadores que, além da
atividade jornalística, exerciam outras funções na administração pública. O
jornal surgiu em razão da dificuldade inicial de integralizar comunicações,
informações e notícias do Governo do Estado, já que a linha editorial do
único então diário (Jornal do Dia) tinha mais afinidades com entidades
políticas que faziam oposição ao então prefeito de Macapá, João Alberto
Capiberibe. Com a volta do jornalista Élson Martins, que já tinha morado no
Amapá nos anos 70, e tinha conseguido uma larga experiência na imprensa
acreana, ele, aliado a Correa Neto e outras personalidades do jornalismo
local como Bonfim Salgado, houve a consolidação de mais um veículo de
comunicação a se instalar no Amapá. Atualmente a Folha funciona na Av. Ceará
nº 7, bairro do Pacoval. Entre suas editoriais, o leitor pode encontrar
Idéias e Opiniões, Política, Espaço Livre, Política, Perfil, Geral,
Variedades, Memória, Horóscopo, Rádio, TV, Radar, Cultura, Esportes etc.
Jornal da Cidade – 1990 – Data de fundação: 23 de julho de 1990.
Periodicidade semanal. Tiragem média: mil exemplares. Fundador: Jarbas Gato.
Primeiro diretor: Ranolfo Gato. Linha editorial: particular. Tamanho:
tablóide e semi standard. Situação atual: em atividade.
Diário do Amapá – 1993 – Diário. Tiragem inicial de mil
exemplares. Fundador: Luís Melo. Em 1993 aparece o Diário do Amapá, com um
corpo redacional mais profissional e experiente do que os da mesma época. O
tamanho tablóide do Diário ainda hoje é conservado, e o jornal possui um
estilo mais "magazine", figurando assuntos que vão desde cultura, sociedade
e notícias de interesse local.
O Liberal Amapá – 1996 – Diário. Circulando inicialmente como
encarte de O Liberal, de Belém (PA), denominado Amapá, hoje ele existe como
um veículo separado, com 16 páginas diárias. A redação funciona em Macapá,
mas a sua confecção é feita no parque gráfico de O Liberal, em Belém (Pará).
Tudo começou em 3 de junho de 1997 quando, preocupados com a pouca presença
de jornais diários no Estado, que retratassem mais acontecimentos locais e
regionais, veio a Macapá o jornalista Paulo Silber que, ao voltar para Belém
deixou a sucursal nas mãos de Paulo Silva, cujo trabalho continua com Edson
Cardoso, com a gerência geral dos trabalhos sob o comando de Rubens Onétti,
este com três décadas de jornalismo vividas em Belém.
O arrojo e pioneirismo dos proprietários de O Liberal em toda a Amazônia
Legal, que resolveram investir na própria "prata da casa" para o
empreendimento, hoje é realidade. Atualmente o Liberal Amapá já faz parte
dos lares e bibliotecas escolares, pois já é parte integrante da história da
Imprensa local.
Com a instalação de dois diários (Jornal do Dia-1987 e o Diário do Amapá,
1993), houve uma necessidade de maior ampliação das notícias sobre os
acontecimentos locais e suas repercussões a nível nacional, como a Área de
Livre Comércio de Macapá e Santana, a política energética ampliando no Amapá
e o crescimento do eco-turismo, além dos primeiros influxos de cidade grande
que Macapá já experimentava.
A idéia foi lançada em Belém e as Organizações Rômulo Maiorana, estudando
com carinho a questão, resolveu aplicar também no Amapá a tecnologia e a
experiência de mais de meio séculos de jornalismo aqui. Assim, em 6 de junho
de 1996 surge, inserido nas edições de O Liberal, o caderno diário O Liberal
Amapá, estendendo para o Estado um jornalismo mais investigativo, mais
fundamentado na notícia. Assim, diariamente o amapaense acorda também com as
notícias de O Liberal Amapá.
EMISSORAS DE RÁDIO
Rádio Difusora de Macapá - 1946. A primeira emissora de rádio a se
instalar no Amapá. Oficial do Governo do Amapá.
Rádio Educadora São José – ZYA 52 – Entra no ar em 8 de agosto de
1968, permanecendo até 20 de abril de 1978. Pertencente à Prelazia de
Macapá.
EMISSORAS DE TV
TV Amapá – Canal 6 - 1975 – Fundada em 25 de janeiro de 1975, e
pertencente à Rede Amazônica de Televisão, com imagens da Rede Globo, é a
primeira emissora de TV a se instalar no Amapá.
TV Equatorial – Canal 8 – 1979 – Início, 12 de agosto de 1979.
Ficou no ar, transmitindo programação da extinta TV Manchete até 1998. A
partir de 1999 passou a transmitir programação da Rede TV.
TV Oiapoque – 1978 – Início: 13 de setembro de 1978. Repetidora da
TV Amapá em Oiapoque. Início: 13 de setembro de 1978.
TV Cabralzinho – 1978 – Início: 13 de setembro de 1978. Repetidora
da TV Amapá no município de Amapá.
TV Amazônia Canal 4 – 1982 – Início, 14 de maio de 1982.
Repetidora da TV Bandeirantes.
TV Amazonsat Canal 29 – 1986 – Início: 26 de março de 1986. Passou
a transmitir programação do Canal 44 da TV Amazonsat de Manaus, em UHF.
TV Amazônia Canal 13 – 1992 – Início: 12 de abril de 1992.
Repetidora da TV Record.
TV Rede Vida – Canal 40 – 1999 – Início: 20 de dezembro de 1999.
Passou a transmitir programação da Rede Vida, de São Paulo
Reportagem de
EDGAR RODRIGUES |