O macaco-da-noite (Aotus
sp.), também conhecido como caraí, cara-raiada,
ciá, duruculi, eiã, macaco-adufeiro e miriquiná,
é um primata noturno e florestal. O grupo
constitui a família Aotidae e é encontrado do
Panamá ao Nordeste da Argentina.
Os macacos-da-noite medem cerca de trinta
centímetros de comprimento, têm cauda longa,
partes superiores cinzentas, cara branca com
três faixas negras na parte superior e olhos
grandes.
Taxonomia
Até 1983, todos os
macacos-da-noite eram colocados dentro de Aotus
lemurinus ou divididos entre A. lemurinus e A.
azarae. Uma distinção frequentemente utilizada
entre os táxons do gênero Aotus é uma em que se
considera oito espécies com uma distribuição
mais ao norte, com "pescoço-cinza", e uma mais
ao sul, com "pescoço-vermelho".
Alguns táxons, considerados como subespécies de
Aotus lemurinus - brumbacki, griseimembra e
zonalis – são consideradas espécies separadas
atualmente, mas A. hershkovitzi é considerado
uma táxon sinônimo de A. lemurinus. Uma nova
espécie foi recentemente descrita:
A. jorgehernandezi. Como em muitas outras
classificações no gênero, a espécie é
considerada separada baseada em análises de
cariótipo.Análises de cromossomos têm servido
para considerar o táxon infulatus como
subespécie de Aotus azarae.
Espécies
Aotus trivirgatus
Família Aotidae
Grupo "pescoço-cinza"
ou Aotus lemurinus: Aotus lemurinus
Aotus zonalis
Aotus griseimembra
Aotus
jorgehernandezi
Aotus brumbacki
Aotus trivirgatus
Aotus vociferans
Grupo "pescoço-vermelho"
ou Aotus azarae: Aotus azarae
Aotus miconax
Aotus nancymaae
Aotus nigriceps
Etimologia
"Adufeiro"
significa "tocador de adufe". "Miriquiná" vem do
tupi muri'kina.
Referências
1-para: a b Groves, C.P. (2005). Wilson, D.E.;
Reeder, D.M. (eds.), : . Mammal Species of the
World 3 ed. (Baltimore: Johns Hopkins University
Press). pp. 139–141. ISBN 978-0-8018-8221-0.
OCLC 62265494.
2-para: a b c d e f FERREIRA, A. B. H. Novo
Dicionário da Língua Portuguesa. Segunda edição.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986. p.1 056
3- a b Defler, T.R., Bueno, M. L., & Hernández-Camacho,
J. I. (2001). «The taxonomic status of Aotus
hershkovitzi: Its relationship to Aotus
lemurinus lemurinus». Neotropical Primates [S.l.:
s.n.] 9 (2): 37–52.
4- a b Defler, T. R., & Bueno, M. L. (2007). «Aotus
Diversity and the Species Problem» (PDF).
Primate Conservation [S.l.: s.n.] 2007 (22):
55–70.
5- Torres, O. M., Enciso, S., Ruiz, F., Silva,
E., & Yunis, I. (1998). «Chromosome diversity of
the genus Aotus from Colombia». American Journal
of Primatology [S.l.: s.n.] 44 (4): 255–275.
doi:10.1002/(SICI)1098-2345(1998)44:4<255::AID-AJP2>3.0.CO;2-V.
PMID 9559066.
6- Pieczarka, J. C., de Souza Barros, R. M., de
Faria Jr, F. M., Nagamachi, C. Y. (1993). «Aotus
from the southwestern Amazon region is
geographically and chromosomally intermediate
between A. azarae boliviensis and A. infulatus».
Primates [S.l.: s.n.] 34 (2): 197–204.
doi:10.1007/BF02381390.
7- FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua
Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1986. p.50
8- FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua
Portuguesa. Segunda edição. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1986. pp.1 140, 1 172 - Ache Tudo e
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