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(Lynx pardinus) em
extinção
O lince-ibérico,
também conhecido pelos nomes populares de
cerval, lobo-cerval, gato-cerval, gato-cravo e
gato-lince, é a espécie de felino mais
gravemente ameaçada de extinção e um dos
mamíferos mais ameaçados. Tem um porte muito
maior do que um gato doméstico e o seu habitat
restringe-se à Península Ibérica. Apenas existem
cerca de cem linces ibéricos em toda a Península
Ibérica. Aparentemente encontra-se extinto em
Portugal.
Distribuição
O lince-ibérico
somente existe em Portugal e Espanha. A
população está confinada a pequenos agregados
dispersos (ver mapa de distribuição), resultado
da fragmentação do seu habitat natural devido a
factores antropogénicos. Apenas 2 ou 3 agregados
populacionais poderão ser considerados viáveis a
longo termo.
A sua alimentação é
constituída por coelhos, mas quando estes faltam
ele come veados, ratos, patos, perdizes,
lagartos, etc. O lince-ibérico selecciona
habitats de características mediterrânicas, como
bosques, matagais e matos densos. Utiliza
preferencialmente estruturas em mosaico, com
bió
s fechados para abrigo
Habitat e ecologia
Este felino Habita no
matagal mediterrânico . Prefere um mosaico de
mato denso para refúgio e pastagens abertas para
a caça (ICONA 1992). Não é frequentador assíduo
de plantações de espécies arbóreas exóticas
(eucaliptais e pinhais) (Palomares et al. 1991).
Como predador de
que é, o lince ibérico tem um papel fundamental
no controlo das populações de coelhos (sua presa
favorita) e de outros pequenos mamíferos de que
se alimenta.
Comportamento
É um animal
essencialmente noturno. Trepador exímio. Por
dia, poderá deslocar-se cerca de 7 km.
Os territórios de indivíduos do mesmo
Patologia normalmente não se sobrepõem. Os
territórios dos machos podem-se sobrepôr
a territórios de uma ou mais fêmeas. |
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Os acasalamentos
ocorrem entre Janeiro e Março e após um período
de gestação que varia entre 63 e 74 dias nascem
entre 1 e 4 crias. O mais comum é nascerem
apenas 2 crias que recebem cuidados unicamente
maternais durante cerca de 1 ano, altura em que
se tornam independentes e abandonam o grupo
familiar. Regra geral, quando nascem 3 ou 4
crias, estas entram em combates por comida ou
sem qualquer motivo e acabam por sobrar apenas 2
ou até 1, daí um dos seus pequenos aumentos
populacionais.Não existe dimorfismo sexual entre
macho e fêmea.
Ameaças
A principal ameaça
resulta do desaparecimento progressivo das
populações de coelhos (sua principal presa)
devido à introdução da mixomatose.
A pneumonia
hemorrágica viral, que posteriormente afectou as
populações de coelhos, veio piorar ainda mais a
situação do felino.
Outras ameaças:
Utilização de
armadilhas para coelhos
Atropelamentos
Caça ilegal
Estatuto de
conservação
O estatuto de
conservação do lince-ibérico tem variado ao
longo das últimas décadas:
1965 > Considerado
muito raro e acreditando-se decrescer em número
(como Felis lynx pardina) (Scott 1965)
1986 > Ameaçado (como
Felis pardina) (IUCN Conservation Monitoring
Centre 1986)
1988 > Ameaçado (como
Felis pardina) (IUCN Conservation Monitoring
Centre 1988)
1990 > Ameaçado (como
Felis pardina) (IUCN 1990)
1994 > Ameaçado
(Groombridge 1994)
1996 > Ameaçado
(Baillie and Groombridge 1996)
Atualmente prevalece a
avalição efetuada em 2002, pela UICN:
Criticamente ameaçado
> segundo o critério C2a(i) > Categorias e
Critérios de 2001 (versão 3.1)
Evolução populacional
Evolução das
estimativas do número total de indivíduos desde
1969 (apenas indivíduos no estado selvagem estão
contabilizados):
1969: Vários milhares
1978: 1000 a 1500
1987: 1000 a 1500
1991: Cerca de 1000
1992: Não mais que
1200, excluindo cria
1995: Não mais que
1300
1998: Cerca de 800
2000: Cerca de 600
2002: Menos de 300 em
Portugal pelo governo português.
Medidas de conservação
Um programa de
reprodução em cativeiro está a ser desenvolvido
em Espanha. Para tal, linces que estejam em
subpopulações inviáveis terão que ser
capturados.
Esta espécie está
totalmente protegida em Portugal e Espanha.
Listada na CITES
(apêndice I)
Taxonomia
O lince-ibérico e o
lince euroasiático eram simpátricos, na Europa
Central, durante o Pleistoceno (Kurté'n 1968,
Kurtén e Grandqvist 1987). Segundo Werdelin
(1981), estas duas espécies evoluíram da
primeira espécie de lince identificável (Lynx
issiodorensis).
Antigas denominações
científicas desta espécie:
Felis pardina
Felis lynx
pardina
Lynx lynx
pardina |
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Felis pardinus
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Subfilo:
Vertebrata
Classe:
Mammalia
Subclasse:
Eutheria
Ordem:
Carnivora
Subordem:
Feliformia
Família:
Felidae
Género: Lynx
Espécie: L.
pardinus
Nome binomial
Lynx pardinus |
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Não
solte fogos,
eles causam câncer e atacam o
sistema neurológico e psicológico
das crianças, matam, maltratam e
adoece animais e humanos.
Não frequente zoológico, não compre
animais adote (1).
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Não estamos sozinhos,
é vital dividirmos espaço com outras criaturas ou
seremos também eliminados do planeta. Proteger
as árvores, os animais, rios e mares são dever
cívico de cada cidadão. Seremos
todos responsabilizados, pelo mal que estamos fazendo
a natureza. |
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