O homem-de-neandertal (Homo
neanderthalensis) é uma espécie extinta, fóssil, do
gênero Homo que habitou a Europa e partes do oeste da
Ásia, de cerca de 300 000 anos atrás até aproximadamente
29 000 anos atrás (Paleolítico Médio e Paleolítico
Inferior, no Pleistoceno), tendo coexistido com os Homo
sapiens. Alguns autores, no entanto, consideram os
homens-de-neandertal e os humanos subespécies do Homo
sapiens (nesse caso, Homo sapiens neanderthalensis e
Homo sapiens sapiens, respectivamente).
Esteve na origem de uma rica cultura material designada
como cultura musteriense, além de alguns autores lhe
atribuírem a origem de muitas das preocupações estéticas
e espirituais do homem moderno, como se poderá entender
a partir das características das suas sepulturas. Depois
de um difícil reconhecimento por parte dos académicos, o
homem-de-neandertal tem sido descrito no imaginário
popular de forma negativa em comparação com o Homo
sapiens, sendo apresentado como um ser simiesco,
grosseiro e pouco inteligente. Era, de facto, de uma
maior robustez física e o seu cérebro era, em média,
ligeiramente mais volumoso. Progressos relativos a
arqueologia pré-histórica e da paleoantropologia depois
da década de 1960 têm revelado um ser de uma grande
riqueza cultural, ainda que seja, provavelmente,
sobrestimada por alguns autores. Muitas questões,
contudo, permanecem sem resposta, principalmente as
relacionadas com a sua extinção.
Localização do Vale de Neander, na
Alemanha. (A área é o moderno estado federal de Renânia do
Norte-Vestfália).
O "vale do Homem Novo"Partes de um esqueleto de
Neandertal foram descobertas primeiramente na pedreira
de Forbes, Gibraltar, em 1848, anterior, de facto, à
descoberta dita "original" numa gruta chamada de
Feldhofer Grotte, no flanco do vale do rio Düssel,
afluente do rio Reno, em agosto de 1856, três anos antes
da publicação de "A Origem das Espécies" de Charles
Darwin.
Localização do Vale de Neander, na Alemanha. (A área é o
moderno estado federal de Renânia do Norte-Vestfália).O
pequeno Vale de Neander (em alemão, Neandertal - daí o
nome da espécie) foi assim chamado por causa de Joachim
Neander, compositor e pastor luterano do século XVII, e
dispõe-se entre as cidades de Erkrath e Mettmann, por
sua vez situadas entre Düsseldorf e Wuppertal, na
Alemanha. O fóssil humano, não associado nem a fauna nem
a instrumentos, foi descoberto por operários durante a
exploração de uma pedreira de calcário, numa pequena
gruta.
O espécime, denominado "Neandertal 1", consistia em uma
calote craniana, dois fêmures, os três ossos do braço
direito, dois do braço esquerdo, parte do ilíaco
esquerdo e fragmentos de uma omoplata e costelas, que
foram identificados pelos trabalhadores que os
recolheram como sendo restos de ursos. Os trabalhadores
entregaram o material recolhido ao naturalista amador
Johann Carl Fuhlrott, professor em Elberfeld. Fuhlrott,
impressionado pelo crânio baixo e espesso, pelas arcadas
supraciliares proeminentes e membros arqueados e curtos,
chegou à conclusão de que deveriam ter pertencido a um
ser humano muito primitivo. Levou os fósseis ao
anatomista Hermann Schaaffhausen e, em 1857, a
descoberta foi anunciada por ambos. Em 1858,
Schaaffhausen descrevia-o como tendo pertencido "às
raças humanas mais antigas", que datou em cerca de
alguns milénios antes, o que viria a criar uma intensa
polémica, já que a Teoria da Evolução ainda estava longe
de ser maioritária entre os corpos académicos.
Facial de um Homo neanderthalensis.
Esta descoberta é agora considerada como o marco
fundador da paleoantropologia. Esse e outros achados
levaram à idéia errônea de que esses fósseis eram de
europeus ancestrais que teriam desempenhado uma
importante função nas origens humanas. Desde então,
encontraram-se vestígios antropológicos de cerca de 500
indivíduos, compostos praticamente apenas por ossos,
alguns dos quais muito incompletos.
Por um feliz acaso, o topónimo Neandertal pode ser
traduzido como "vale do homem novo". Este vale (tal, em
alemão) foi assim baptizado em honra de Joachim Neumann,
conhecido como Joachim Neander (1650-1680) já que,
seguindo um hábito familiar que teria tido origem no seu
avô, usava o seu nome traduzido para língua grega. Este
pastor e compositor, autor de cânticos religiosos ainda
hoje populares entre os protestantes alemães, gostava de
procurar inspiração neste vale, então com uma paisagem
idílica.
Nome e classificaçãoO termo "homem-de-neandertal" foi
criado em 1863 pelo anatomista irlandês William King.
Por muitos anos, houve um vigoroso debate científico
quanto à sua classificação: Homo neanderthalensis ou
Homo sapiens neanderthalensis. O segundo coloca os
neandertais como uma subespécie do Homo sapiens, ou
seja, da linhagem humana, passando a ser uma segunda
raça de humanos, ao lado da Homo sapiens sapiens. De
qualquer forma, recentes evidências de estudos com DNA
mitocondrial indica que os neandertais "não pertencem à
linhagem humana".
Geralmente é aceito que tanto os neandertais como o Homo
sapiens evoluíram de um ancestral comum, mas a
classificação dos neandertais depende de quando, na
linha do tempo, ocorreu essa separação.
Características físicas
Recontrução facial de um Homo neanderthalensis.Os
neandertais estavam adaptados ao clima frio, como se
infere do seu grande cérebro e nariz curto mas largo e
volumoso. Estas características são postas em destaque
pela seleção natural nos climas frios, sendo também
observadas nas modernas populações sub-árticas.
Evidências indicam que neandertais teriam habitado áreas
próximas do Ártico. Seus cérebros eram aproximadamente
10% maiores em volume que os dos humanos modernos. Em
média, os neandertais tinham cerca de 1,65 m de altura e
eram muito musculosos.
Comparado com os humanos modernos, os neandertais eram
maiores em tamanho e possuíam feições morfológicas
distintas, especialmente do crânio, que gradualmente
acumulou aspectos distintos, particularmente devido ao
relativo isolamento geográfico. A sua estatura
atarracada pode ter sido uma adaptação ao clima frio da
Europa durante o Pleistoceno.
Distribuição geográfica e temporal do
gênero Homo, sugerindo um cruzamento entre as espécies sapiens e
neanderthalensis.
A seguir está uma lista de traços físicos que distinguem
os neandertais dos humanos modernos; de certa forma, nem
todos eles podem ser usados para distinguir populações
de neandertais específicas, de diversas áreas
geográficas ou períodos de evolução, de outros humanos
extintos. Também, muitos desses traços se manifestam
ocasionalmente nos modernos humanos, particularmente em
determinados grupos étnicos. Nada se conhece sobre a
forma dos olhos, orelhas e lábios dos neandertais. Por
analogia, deveriam ter pele muito branca, para um melhor
aproveitamento do calor nas frias latitudes da Europa
pleistocênica. Estudos recentes revelam que, alguns
indivíduos, teriam pele branca e cabelos ruivos.
Crânio de homem-de-neandertal, descoberto em 1908 em
Chapelle aux saints (França)
Calote craniana, descoberta em Neandertal, em
1856.Crânio
Fossa suprainíaca, um canal sobre a protuberância
occipital externa do crânio
Protuberância occipital
Meio da face projetado para frente
Crânio alongado para trás
Toro supraorbital proeminente, formando um arco sobre as
órbitas oculares
Capacidade encefálica entre 1200 e 1700 cm³ (levemente
maior que a dos humanos modernos)
Ausência de queixo
Testa baixa, quase ausente
Espaço atrás dos molares
Abertura nasal ampla
Protuberâncias ósseas nos lados da abertura nasal
Forma diferente dos ossos do labirinto no ouvido
Pós-crânio
Consideravelmente mais musculoso
Dedos grandes e robustos
Caixa torácica volumosa e saliente
Forma diferente da pélvis
Patelas grandes
Clavícula alongada
Omoplatas curtos e arqueados
Ossos da coxa robustos e arqueados
Tíbias e fíbulas muito curtas
As mulheres seriam igualmente robustas ou, quiçá, ainda
mais.
LinguagemA teoria de que os neandertais careciam de uma
linguagem complexa foi difundida até 1983, quando um
osso hióide de neandertal foi encontrado na caverna
Kebara em Israel. O osso encontrado é praticamente
idêntico ao dos humanos modernos. O hióide é um pequeno
osso que segura a raiz da língua no lugar, um requisito
para a fala humana e, dessa forma, sua presença nos
neandertais implica alguma habilidade para a fala.
Muitos acreditam que mesmo sem a evidência do osso
hióide, é óbvio que ferramentas avançadas como as do
período musteriense, atribuídas aos neandertais, não
poderiam ser desenvolvidas sem habilidades cognitivas
incluindo algum tipo de linguagem falada. Pesquisadores
identificaram genes extraídos de fósseis que
comprovariam que os neandertais possuíam capacidade de
falar.
A base da língua do neandertal era posicionada mais
acima na garganta, deixando a boca mais cheia. Como
resultado, é bem provável que a fala dos neandertais
tenha sido lenta, compassada e nasalizada.
Cultura técnicaModernas representações do
homem-de-neandertal.Os sítios arqueológicos compostos
por jazidas com ocupações de homens-de-neandertal do
Paleolítico Médio, altura em que os neandertais terão
atingido o auge do seu domínio, mostram um conjunto de
ferramentas menor e menos flexível em comparação com os
sítios do Paleolítico Superior, ocupados pelos humanos
modernos que os substituíram.
Presença de vestígios neandertais na
Europa.
Esta cultura técnica, atribuída aos neandertais,
designada como musteriense, consistia na produção de
ferramentas de pedra lascada produzidas através do
desbastamento em leque de um bloco lítico inicial (ou
núcleo), de que se formavam lascas a partir das quais se
encadeava a produção de instrumentos diversos, como
machados manuais para tarefas específicas, bifaces,
raspadeiras, furadores e lanças. Muitas dessas
ferramentas eram bastante afiadas. No Paleolítico
Superior terão desenvolvido uma cultura material mais
evoluída a nível da tecnologia de talhe da pedra,
designada de chatelperronense, [10] caracterizada pelo
desdobramento do núcleo lítico em peças menores e mais
manuseáveis.
Há pequenas evidências de que os neandertais usavam
chifres, conchas e outros materiais ósseos para fazer
ferramentas: sua indústria óssea era relativamente
simples, ainda que inclua, tardiamente, objectos de
adorno em osso e pedra que alguns autores referem
tratar-se de imitação das técnicas do Homo sapiens,
enquanto que outros autores lhe atribuem uma autoria
autónoma.
Raspadeira musteriense de sílex da caverna de
NoisetierMesmo tendo armas, não as arremessavam.
Possuíam lanças que consistiam de grandes eixos de
madeira com uma seta em uma das extremidades firmemente
presa, mas as lanças fabricadas para serem lançadas
foram usadas primeiramente pelo Homo sapiens.
Embora tenham enterrado a maioria dos seus mortos, os
funerais dos neandertais eram menos elaborados que os
dos anatomicamente modernos humanos.
Os neandertais realizavam um conjunto sofisticado de
tarefas normalmente associados apenas aos humanos, como
a construção de abrigos complexos, o controlo do fogo e
a remoção da pele dos animais. Particularmente
intrigante é um fêmur de urso encontrado em uma
escavação com quatro furos numa escala diatônica feitos
deliberadamente nele. Essa flauta foi encontrada na
Eslovênia em 1995 próximo a uma fogueira do período
musteriense usada pelos neandertais, mas seu significado
ainda é controverso.
Teorias alternativasAutores mais radicais, cujas teorias
são consideradas fantasiosas pela maioria da comunidade
científica, como Stan Gooch, em "Cities of Dreams: the
Rich Legacy of Neanderthal Man Which Shaped Our
Civilization" (1989) defendem mesmo que os neandertais
eram detentores de uma cultura tão complexa quanto as
actuais e que teria mesmo servido para fundar muitos dos
chamados arquétipos universais existentes entre os
humanos modernos, em resultado da sua hibridização com
os neandertais.
Distribuição geográfica e temporal do gênero Homo,
sugerindo um cruzamento entre as espécies sapiens e
neanderthalensis. Segundo a sua teoria, a mulher tinha
um papel fundamental e mesmo superior ao homem na
cultura neandertal, pelo que o sangue menstrual detinha
um forte valor ritual - o homem moderno, em reacção e em
oposição a esta cultura tornou, por sua vez, a
menstruação num tabu, identificando o sangue menstrual
com impureza. Gooch continua, relacionando o período
menstrual de 28 dias com o ciclo lunar, que teria dado
origem a um calendário utilizado pelos neandertais, de
13 meses de 28 dias. Isso explicaria ainda as
superstições ligadas ao número 13 como número de azar
(ou de sorte, em algumas culturas modernas), bem como à
simbologia lunar presente na suástica que não seria mais
que a inscrição de uma aranha sobre uma lua cheia, em
referência ao movimento astral espiralado da lua, como
na construção de uma teia de aranha.
Este autor relaciona ainda estes elementos desta suposta
cultura neandertal à fundação dos arquétipos do
labirinto, do Minotauro enquanto mitos lunares, bem como
à simbologia relacionada com cornos e com a Lua cornuda
enquanto "Deusa-mãe". Gooch considera que a cultura
neandertal seria essencialmente de carácter mágico,
devido ao tamanho do cerebelo destes humanos, como se
poderá inferir pela projecção do osso occipital. Da
mesma forma, infere que os neandertais tinham hábitos
nocturnos, opondo a sua cultura lunar e feminina à
cultura solar e masculina do homem moderno, como se
poderá conjecturar a partir da forma arqueada das suas
órbitas oculares (lembrando cornos), como é típico dos
animais nocturnos. Gooch chega ao ponto de conjecturar
que o tabu moderno relacionado com os canhotos adviria
do facto de os neandertais serem também
predominantemente canhotos, o que não é de modo algum
comprovado cientificamente, existindo, até, indícios que
parecem indicar o contrário. Gooch estende as suas
teorias até ao âmbito da criptozoologia, ao supor que as
narrativas datadas da Idade Média sobre "homens
selvagens" ou "Wild men" se referiam a encontros com
neandertais, que se teriam, portanto extinguido mais
tarde do que se crê.
Coexistência com o Homo sapiensVer artigo principal:
Genoma do Neandertal
Comparação dos crânios do homo sapiens (esquerda) e do
neanderthalensis (direita).Muitas dúvidas existem quanto
à forma como decorreu a coexistência dos Homo sapiens
com os homens-de-neandertal em locais como no sul da
Península Ibérica ou na Dalmácia. Há quem defenda que a
baixa densidade populacional da época permitiu que os
dois não tenham estabelecido contacto, existindo uma
segregação a nível social que considerasse "tabu"
qualquer aproximação e, claro, hibridização. Outros
autores, baseando-se, por exemplo, na descoberta de um
fóssil de um menino de quatro anos conhecido como o
"Menino de Lapedo", em Vale do Lapedo, Portugal, crêem
que está provada a ligação e cruzamento do homem moderno
com o "Homo sapiens neanderthalensis". Outros autores,
ainda, preferem uma abordagem de meio termo, crendo que
poderão ter existido contactos pouco relevantes a nível
cultural e mesmo genético, já que podiam, até,
considerar-se como espécies assumidamente diferentes.
Extensão máxima do território ocupado
pelo neandertal.
DNA humano moderno (esquerda) comparado com o do
chimpanzé (direita) e do neandertal (centro).Esta
discussão, complexa, tem gerado alguma polémica entre os
autores que preferem uma abordagem genética e
paleoantropológica e aqueles que dão maior importância
ao contexto cultural da evolução humana. Teorias como a
conhecida "Out of Africa (ou hipótese da origem única),"
ao propor que o homem moderno teve origem em África e se
disseminou por todo o planeta num processo de
"colonização" de cerca de 80 000 anos, não admite a
miscigenação entre os dois grupos. Outras teses,
contudo, de carácter "regionalista", defendem que vários
tipos humanos evoluíram simultânea e gradualmente,
estabelecendo contactos que permitiram a emergência do
Homem moderno - estes teóricos são, portanto, mais
favoráveis à hipótese do cruzamento entre estes dois
tipos humanos.
De facto, estudos pareciam demonstrar que pouco ou nada
subsistiria do património genético dos neandertais no
DNA do homem atual. Em 7 de Maio de 2010 um estudo do
Projecto do Genoma do Neandertal foi publicado na
revista Science. Tal estudo afirma que realmente
ocorrera cruzamento entre as duas espécies.
Extinção
Presença de vestígios neandertais na Europa.
Extensão máxima do território ocupado pelo neandertal.A
extinção do homem-de-neandertal não está esclarecida,
mas persistem várias hipóteses, todas elas baseando-se
no pressuposto de que houve competição com o Homo
sapiens, que se mostrou mais adaptado, tendo em vista a
sobrevivência da espécie.
Alguns autores consideram que o facto de o
homem-de-neandertal não ter evoluído durante cerca de
200 000 anos em termos de cultura material faz supor uma
inteligência prática baixa, apesar de o seu cérebro ter
sido maior que o do homem moderno (de facto, nada se
sabe quanto à organização fisiológica e neurológica dos
neandertais).
Outra hipótese centra-se na baixa mobilidade das suas
populações, atestada pela reduzida área geográfica onde
se estabeleceram, bem como pela sua constituição óssea,
de secção circular, adaptada ao esforço mas pouco
adequada a uma locomoção ágil, como acontece no caso do
"Homo sapiens" com ossos de secção oval. Esta reduzida
mobilidade terá mantido as populações num certo estado
de inércia devido à falta de estímulos proporcionada por
um nicho ecológico que garantia as necessidades básicas
de sobrevivência, sem grandes alterações climáticas.
Outros autores referem a falta de variedade genética que
teria decorrido da consanguinidade, devido a um
crescente isolamento social e comunitário, talvez como
reacção a contactos hostis com o homem moderno.
Outros autores avançam com a hipótese de o tempo de
gestação ser maior no caso dos neandertais (talvez 12
meses em vez dos 9 no caso do Homo sapiens), o que
explicaria uma maior dificuldade em reproduzir-se.
Colin Tudge, por seu lado, propõe que o homem moderno
estaria mais adaptado devido a um comportamento
prospectivo em relação à gestão dos recursos naturais,
que este autor designa como proto-agricultura - isto é,
teriam um comportamento recolector sustentável que
incluiria a caça apoiada na manutenção das populações
que caçava e na recolecção de produtos vegetais como
complemento alimentar, para não ficar tão dependente da
caça. O homem-de-neandertal teria sido, segundo esta
hipótese, um caçador puro que teria depredado os seus
recursos, o que teria implicado na sua extinção.
Esqueleto de um Neandertal no Museu
Americano de História Natural
Estado de conservação
Extinta
Classificação científica
Reino: Animalia
Subreino: Metazoa
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Infrafilo: Gnathostomata
Superclasse: Tetrapoda
Classe: Mammalia
Subclasse: Theria
Infraclasse: Placentalia
Superordem: Euarchontoglires
Ordem: Primates
Subordem: Haplorrhini
Infraordem: Simiiformes
Parvordem: Catarrhini
Superfamília: Hominoidea
Família: Hominidae
Subfamília: Homininae
Género: Homo
Espécie: H. neanderthalensis
Nome binomial
Homo neanderthalensis
King, 1864
Referências:
. a b PEREIRA, Paulo. Paisagens Arcaicas, Rio de Mouro,
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3. GROENEN, M. Pour une histoire de la préhistoire, Éd.
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em 23 de Outubro de 2009).
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acessada em 23 de Outubro de 2009).
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das cavernas não era um brutamontes, tinha a pele clara
e sabia falar (página acessada em 23 de Outubro de
2009).
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poderiam falar (página acessada em 23 de Outubro de
2009).
10. Departamento de biologia animal Universidade de
Lisboa - Hominideos do pleistocênico médio e superior.
Acessado em 26 de Abril de 2011.
11. Folha - Neandertais criaram joias sem ajuda de
humanos. Acessado em 26 de Abril de 2011.
12. Cities of Dreams/the Rich Legacy of Neanderthal Man
Which Shaped Our Civilization. ISBN 0712619259 -
(acessado em 20 de Maio de 2011).
13. Revista Época - Há um neandertal dentro de nós.
Acessado em 26 de Abril de 2011.
14. LOPES, Reinaldo José. Encontros amorosos entre
sapiens e neanderthal in Scientific American Brasil -
acesso a 28 de Maio de 2007
15. The Neandertal Genome Project. Acessado em 9 de Maio
de 2010.
16. Sciencemag - A Draft Sequence of the Neandertal
Genome (página acessada em 7 de Maio de 2010).
17. Sapo - Genoma de neandertal mostra cruzamento com
Homo sapiens (página acessada em 7 de Maio de 2010).
18. Ciência Hoje - Brecha para o neandertal. Acessado em
26 de Abril de 2011.
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