O Deserto do Saara é o segundo maior deserto do mundo e o mais
quente do planeta perdendo apenas em tamanho para a Antártica), localizado no Norte de
África, com uma área total de 9 065 000 km2, sendo apenas um pouco menor que a
Europa (10 400 000 km2). O nome Saara é uma transliteração do árabe, que
por sua vez é a tradução da palavra tuaregue tenere (deserto). Vivem cerca de
2,5 milhões de pessoas na área do Saara, distribuídas pela Mauritânia, Marrocos,
Líbia, Egito, Mali, Níger, Argélia, Tunísia, Sudão e Chade.
O Deserto do
Saara (português brasileiro) ou Deserto do Sara,
ou Deserto do Sáara (português europeu) (em
árabe: الصحراء الكبرى; transl.: aṣ-ṣaḥrā
al-koubra) é popularmente conhecido como o maior
e o mais quente deserto do mundo. Oficialmente,
é o segundo maior deserto da Terra, logo após a
Antártida, pois esta última também é um deserto.
endo sua área equiparável à da Europa (10 400
000 km²) e à área dos Estados Unidos, e maior
que a área de muitos países continentais tais
como Brasil, Austrália e Índia. O nome Saara é
uma transliteração da palavra árabe صحراء, que
por sua vez é a tradução da palavra tuaregue
tenere (deserto). O deserto do Saara compreende
parte dos seguintes países e territórios:
Argélia, Chade, Egito, Líbia, Mali, Mauritânia,
Marrocos, Níger, Saara Ocidental, Sudão e
Tunísia. Atualmente vivem cerca de 2,5 milhões
de pessoas na região do Saara.
Historia
Os seres humanos vivem na extremidade do deserto
há quase 500 mil anos. Durante a última
glaciação, o deserto do Saara foi mais úmido
(como o Leste africano) do que é agora, e já
possuiu densas florestas tropicais. Seu clima
era tão diferente que recentes estudos revelaram
que o Rio Nilo corria antigamente para o Oceano
Atlântico em vez de desaguar no mar
Mediterrâneo. Uma mudança de poucos graus no
eixo de rotação terrestre causou, há cerca de 10
mil anos, uma grande transformação climática
gerando o Saara.
Essa alteração, segundo alguns cientistas, gerou
as condições necessárias à formação da
civilização egípcia quando obrigou pessoas que
já haviam desenvolvido formas de vida
sedentárias (agricultura e pastoreio) e
tradições históricas (civilização) a se
deslocarem para o leito atual do Rio Nilo.
O deserto é rico em história, e diversos fósseis
de dinossauros e outros animais bem como
resquícios de diversas civilizações já foram
encontrados ali. O Saara moderno geralmente é
isento de vegetação, exceto no vale do Nilo, em
poucos oásis, e em algumas montanhas nele
dispersas.
Geografia
O deserto do Saara, no qual se distinguem dois
trechos, um dominado por dunas arenosas e
denominado Erg, e outro bastante pedregoso
denominado Hamadas, compreende parte dos
seguintes países e territórios: Argélia, Chade,
Egito, Líbia, Mali, Mauritânia, Marrocos, Níger,
Saara Ocidental, Sudão e Tunísia. Atualmente
vivem cerca de 2,5 milhões de pessoas na região
do Saara.
A área do deserto também inclui parte da bacia
do Rio Nilo, as montanhas Aïr, Hoggar, Atlas,
Tibesti e Adrar des Ifoghas, e as subregiões do
deserto da Líbia, do deserto da Núbia, do Ténéré
e do deserto Oriental Africano.
No interior do Saara, existem alguns poucos e
dispersos oásis formados devido ao afloramento
de aquíferos subterrâneos, estando entre eles os
oásis de Bahariya, Ghardaia, Timimoun, Kufra e
Siwa. As fronteiras do Saara são o Oceano
Atlântico a oeste, a cordilheira do Atlas e o
mar Mediterrâneo a norte, o mar Vermelho a leste
e o Sahel a sul. O Saara divide o continente
africano em duas partes, o Norte da África e a
África Sub-Saariana. A fronteira saariana ao sul
é marcada por uma faixa semi-árida de savana
chamada Sahel.
Os limites do Saara podem também ser definidos
por critérios botânicos, definidos por Frank
White, que correspondem a zonas climáticas (por
exemplo, definidas por Robert Capot-Rey). O
limite norte coincide com a região em que se
cultiva a tamareira (nos oásis) e com o limite
sul do esparto, uma poácea típica do clima
mediterrânico; este limite corresponde
igualmente à isoieta (linha de igual
precipitação anual) dos 100 mm.
A sul, o Saara limita com o Sahel, uma cintura
de savana seca com um verão chuvoso, que se
estende através de toda a África. Aí o limite é
definido pela Cornulaca monacantha, uma
quenopodiácea tolerante à seca, ou pelo limite
norte do Cenchrus biflorus, uma grama
característica do Sahel, o que corresponde à
isoeta de 150 mm. Este valor é a média de muitos
anos, uma vez que a precipitação varia muito de
um ano a outro.
O clima da região que compreende hoje o Saara
sofreu enormes variações, indo várias vezes do
seco ao húmido durante os últimos cem mil anos
chegando a mais de 50 graus e muito seco a 1
hora da tarde onde chega 53 graus celsius.
Durante a última Era do Gelo, o Saara era maior
do que é hoje, estendendo para o sul além de
seus limites atuais. O fim da idade de gelo
trouxe épocas melhores ao Saara no período
compreendido entre aproximadamente 8 000 a.C. a
6 000 a.C., isto devido a área de baixa pressão
que acompanhou o desmoronar do manto de gelo ao
norte.
Paleoclima
Quando a Era do Gelo se foi, a parte norte do
Saara secou. Entretanto, não muito tempo depois,
monções trouxeram chuva ao Saara, neutralizando
a tendência de desertificação do Saara na parte
sul.
Sabe-se que ar sobre o planeta Terra move-se por
convecção de forma a redistribuir a energia pelo
planeta, e ascensões de ar, puxando no ar úmido
do oceano, causam geralmente chuvas em
determinadas regiões. Paradoxalmente, o Saara
estava mais úmido quando recebeu mais insolação
no verão. Por sua vez, todas as mudanças na
insolação são causadas por mudanças na geofísica
da Terra.. Incrivelmente um lugar inóspito como
o Saara pode abrigar vida em outros continentes,
como o caso da Amazônia que é alimentado por
partículas de nutriente que fazem as árvores
prosperar.
Ao redor de 2 500 a.C., as monções recuaram para
o sul onde está hoje, que conduziram a
desertificação do Saara. O deserto está
atualmente árido na forma que o conhecemos hoje
há aproximadamente 13.000 anos. Estas
circunstâncias são responsáveis para o que foi
chamado de Teoria da Bomba do Saara.
O Saara é conhecido por ter um dos climas mais
áridos do mundo. O vento que vem do nordeste,
prevalece e pode por várias vezes fazer com que
a areia dê forma a "furacões". As precipitações,
muito raras mas não desconhecidas, acontecem
ocasionalmente nas zonas de beira-mar ao norte e
ao sul, e o deserto recebe aproximadamente 25 cm
de chuva em um ano. As chuvas acontecem muito
raramente, geralmente torrenciais após os longos
períodos secos, que podem durar anos.
Em 18 de fevereiro de 1979, nevou em vários
lugares no sul da Argélia, incluindo uma
tempestade de neve de 30 minutos que parou o
tráfego em Ghardaia, e foi relatado como sendo "pela
primeira vez na memória viva". A neve
desapareceu dentro de horas. No entanto, várias
cadeias montanhosas recebem neve regularmente.
Um exemplo são as montanhas Tibesti, que recebem
neve nos picos de mais de 2 500 metros uma vez a
cada sete anos, em média.
Em 18 de janeiro de 2012 nevou em vários lugares
no oeste da Argélia. Ventos fortes sopraram a
neve em estradas e edifícios na província de
Béchar.
Fauna
Dromedários e cabras são os animais
predominantes no Saara. Por causa das suas
habilidades de sobrevivência, da resistência e
da velocidade, o dromedário é o animal favorito
dos nômades. O Leiurus quinquestriatus é um tipo
de escorpião do Saara que pode alcançar 10 cm.
Ele possui agitoxina e cilatoxina, que são
venenos tóxicos. O varano (família varanidae) é
um tipo de lagarto que se encontra facilmente.
Cerastes é um tipo de cobra que tem em média 50
cm no comprimento que tem proeminências que
lembram um par de chifres.
Muito ativa à noite, encontra-se geralmente
enterrada na areia com somente seus olhos
visíveis. As mordidas destas cobras são
dolorosas, mas raramente fatais. Há também o
feneco, um onívoro. Há o Dassie, cujo primeiro
fóssil encontrado remonta a 40 milhões de ano
atrás. O adax é um grande antílope branco, e é
hoje uma espécie ameaçada. Muito adaptado ao
deserto, pode sobreviver por até um ano sem água.
A chita do Saara vive no Níger, no Mali e no
Chade.
Bioma
Deserto
Largura
1 800 km
Comprimento
4 800 km
Área
9 400 000 km²
Países
11 países
África
Rios
Rio Nilo
Ponto mais alto
3 445 metros (Emi Koussi)
As fronteiras do Saara são: o Oceano Atlântico a oeste, a cordilheira do Atlas e
o Mar Mediterrâneo a norte, o Mar Vermelho a leste e o vale do Rio Niger a sul.
O Saara divide o continente africano em duas partes, a África do Norte e
Sub-Saariana. A fronteira saariana ao sul é marcada por uma faixa semi-árida de
savanna chamada Sahel, e ao sul de Sahel encontra-se o Sudão.
Os humanos viveram na extremidade do deserto por quase 500 mil anos. Durante a
última glaciação, o deserto do Saara foi mais úmido (como o Leste africano) do
que é agora. Fósseis de dinossauros foram encontrados ali. O Saara moderno,
geralmente, é isento de vegetação exceto no vale do Nilo, poucos oásis e algumas
montanhas dispersas.
Referências
1. C.M.; Ciberdúvidas da Língua Portuguesa –
Sara/Sáara
2. Há pouca precipitação na Antártida, e mesmo
excluídas as regiões costeiras, o interior do
continente gelado é tecnicamente o maior deserto
do mundo.
3. "[http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1029/1999GL900494/pdf
Simulation of an abrupt change in Saharan
vegetation in the mid-Holocene]". Geophysical
Research Letters. Visitado em 14/10/2014.
4. À primeira vista, viola a lei física da
conservação da quantidade de movimento angular (momento
angular) do planeta, mas é sabido que o eixo de
rotação da Terra precessa em torno do eixo
perpendicular à eclíptica e sofre variação
periódicas em seu valor em função da interação
gravitacional da terra com o Sol (e Lua)
5. Grove, A.T., nicole (1958,2007). «The Ancient
Erg of Hausaland, and Similar Formations on the
South Side of the Sahara»: 528–533
http://links.jstor.org/sici?sici=0016–7398(195812)124%3A4%3C528%3ATAEOHA%3E2.0.CO%3B2–3
Verifique data em: |date= (ajuda);
6. Bisson, J. (2003). Mythes et réalités d'un
désert convoité: le Sahara L'Harmattan [S.l.]
7. Walton, K. (2007). The Arid Zones Aldine [S.l.]
8. Kevin White and David J. Mattingly (2006).
Ancient Lakes of the Sahara. 94 American
Scientist [S.l.] pp. 58–65
9. Christopher Ehret. The Civilizations of
Africa. University Press of Virginia, 2002.
10. Fezzan Project — Palaeoclimate and
environment, 15 de Março 2006.
11. "Geophysical Research Letters" Simulação de
uma mudança abrupta na vegetação do Saara - 15
de Julho de 1999
12. Sahara's Abrupt Desertification Started by
Changes in Earth's Orbit, Accelerated by
Atmospheric and Vegetation Feedbacks.
13. «Think It's Cold Here? It Snowed On
Sahara!». New York Times (em inglês). [S.l.: s.n.]
19 de Fevereiro de 1979. pp. D4. Consultado em
18 de Outubro de 2013
14. «Snow Falls In The Sahara». The
Spokesman-Review Eastern Washington ed. Spokane,
Washington: Cowles Publishing Company. 19 de
Fevereiro de 1979. p. 1
15. Messerli, B. (1973). «Problems of Vertical
and Horizontal Arrangement in the High Mountains
of the Extreme Arid Zone»: 139–147. JSTOR
1550163
16. Kendrew, Wilfrid George (1922). The Climates
of the Continents. Oxford: Clarendon Press. p.
27. ISBN 978-1-4067-8172-4
17. Storm brings snow to Sahara Desert
18. Ache Tudo e Região
Não
solte fogos,
eles causam câncer e atacam o
sistema neurológico e psicológico
das crianças, matam, maltratam e
adoece animais e humanos.
Não frequente zoológico, não compre
animais adote (1).
Não estamos sozinhos,
é vital dividirmos espaço com outras criaturas ou
seremos também eliminados do planeta. Proteger
as árvores, os animais, rios e mares são dever
cívico de cada cidadão. Seremos
todos responsabilizados, pelo mal que estamos fazendo
a natureza.
Conheça
o Ache
Tudo e Região
o portal
de todos Brasileiros. Cultive o hábito de ler, temos
diversidade de informações úteis
ao seu dispor. Seja bem
vindo, gostamos de
suas críticas e sugestões, elas nos ajudam a
melhorar a cada ano.