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Axolotle ou Axolotl

 

Nome comum: Salamandra

 

 

Vive como um peixe de quatro pés

  A rã e a maioria dos anfíbios saem da água quando adultos. O axolotle, porém, passa toda a sua vida na água, como um peixe de quatro pés. Além disso, permanece no seu estado larval, o que, no entanto, não impede sua reprodução. Como pode ocorrer isso? O segredo foi revelado no Zoológico de Paris. Com a mudança de ambiente, os axolotles mudaram de cor e se tornaram salamandras - afinal, adultos! E tudo ficou claro. O axolotle é de fato uma salamandra que não chega à sua forma adulta, ao menos na aparência. Seus órgãos internos, incluindo os de reprodução, atingem a maturidade sexual sem no entanto saírem da fase larval. O caso do axolotle não é o único; isso acontece também com outras espécies de salamandra.
  O ambiente natural do axolotle limita-se aos lagos perto da Cidade do México.

  O axolotle jovem alimenta-se de plancto e de uma pequena mosca das águas (dáfnia). Os adultos alimentam-se de vermes, crustáceos e peixes. Na época do acasalamento, o macho deposita o esperma em um pequeno saco que a fêmea recolhe no fundo do lago. Após uma semana, ela põe de 200 a 600 ovos, que se abrem 2 a 3 semanas depois.

As Salamandras são anfíbios e nadam como serpentes, graças aos movimentos da cauda. São cerca de 400 espécies, dos mais variados tamanhos: desde alguns poucos centímetros até a Salamandra Gigante (Megalobatrachus japonicus) que chega a 1,60 m.

Algumas Salamandras apresentam um colorido surpreendente que faz qualquer um parar para apreciar. As cores mais freqüentes são o amarelo, o vermelho, o azul e o preto. E, se bem cuidadas, vivem de 20 a 25 anos.Seu habitat é em riachos de águas frias e normalmente hibernam durante o inverno. Cerca de 70% delas prefere a vida na terra.

O ambiente ideal para se ter uma Salamandra em casa deve ser uma espécie de aquário, que conte com partes de terra firme, ou seja, um terrário úmido. Para dois ou três exemplares, a medida padrão é 40 cm x 30 cm x 30 cm. Metade do espaço interno é ocupado por terra firme e metade por água, de uns 12 cm de profundidade.

É aconselhável colocar plantas, tanto na parte aquática como na terrestre, à vontade. A temperatura nunca deve ultrapassar os 23ºC, as paredes e o teto (construídos em vidro) têm que estar livre de frestas ou aberturas pelas quais os animais possam escapar e, finalmente, é necessário que se providencie algum tipo de rampa (um pedaço de madeira) para que as Salamandras consigam entrar e sair da água com facilidade.

Estes anfíbios se alimentam de coração de boi em pequenas tiras, artêmias adultas, tubifex, larvas de insetos, entre outros. Os insetos devem ser a primeira escolha para os exemplares recém-adquiridos que estejam recusando alimentos.

Para que a Salamandra dificilmente adoeça, os alimentos não podem se deteriorar, principalmente na água, onde provocam a proliferação de grande quantidade de bactérias que causam doenças.

A reprodução em cativeiro é rara, e só acontece quando macho e fêmea foram apanhados, já adultos, na natureza. Geralmente, o macho tem a cloaca maior e sua crista da cauda é mais colorida e exuberante que a da fêmea, que pode mesmo não apresentá-la.
As salamandras são muito venenosas, possuindo por toda a pele glândulas com uma toxina irritante de mucosas. Algo parecido com a bufotelina, existente nos Sapos. Portanto, não devem ser ingeridas e nem manipuladas com dedos feridos. Não se deve, também, esfregar os olhos após tocá-las.

Origem e História

Após o surgimento da vida no planeta, os anfíbios (da classe zoológica Amphibia) foram os primeiros animais que se aventuraram terra adentro. E até hoje, como são inúmeras as formas da vida animal, eles conservam a sua ambigüidade: vivem, respiram e se alimentam, tanto na água como na terra. No ambiente aéreo, a respiração é pulmonar; embaixo d'água, a respiração se dá através da pele.
Na classe Amphibia há, basicamente, duas grandes ordens. Uma, reunindo aqueles que não apresentam cauda, como sapos e pererecas; e outra, denominada Caudata ou Urodela, que compreende os de cauda. Estes é que são popularmente conhecidos no Brasil como Salamandras.

Às vezes podemos ouvir falar em Tristões, da mesma ordem das Salamandras. Estes pertencem ao gênero Triturus, e preferem a vida na água. No Brasil, raramente são encontrados à venda. Em cativeiro, recebem os mesmos cuidados que as Salamandras.

Conta-se que, no decorrer dos tempos, as Salamandras foram alvo de lendas entre povos antigos. Eram confundidas com pequeninas criaturas mitológicas que viviam nas chamas, os "elementais do fogo". Tudo porque eram vistas saindo às pressas das fogueiras. É que, na natureza, costumam habitar troncos caídos, que poderiam ser usados como lenha.

Primitivas e lendárias, às vezes parecem miniaturas dos grandes répteis pré-históricos; em outras ocasiões são chamadas de lagartixas. Por não serem muito conhecidas no Brasil, a sua figura, a princípio, pode causar uma certa estranheza. Aos poucos, no entanto, vai ganhando admiradores.

FILO: Chordata

CLASSE: Amphibia

ORDEM: Caudata

FAMÍLIA: Ambystomidae

 

CARACTERÍSTICAS:

Comprimento: até 25 cm

Cor: preto ou marrom com manchas pretas; pode ser albino

Pernas pequenas e frágeis

Penachos no pescoço e dorso

 

 

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