Governo paulista dá calote no (Samu)
desde o ano de 2004
Apesar de a Secretaria de Segurança Pública do
Estado ter determinado que apenas profissionais do
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu)
podem socorrer vítimas de disparos de arma de fogo,
o governo de São Paulo não repassa verba para esse
serviço desde sua criação, em 2004.
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A promessa de sobrecarga
nos serviços das ambulâncias do Samu levou o
Conselho dos Secretários Municipais de Saúde
(Cosems) a reivindicar a contribuição do
governo paulista no cofinanciamento dos
serviços.
Foto: aloprimavera.com.br |
Essa omissão acaba causando problemas para as
finanças municipais e para os serviços de saúde das
cidades", afirma o presidente do Cosems, Arthur
Chioro. As informações são do jornal O Estado de S.
Paulo.
Pela portaria federal que criou o Samu, o serviço é
financiado pela União, que paga anualmente metade
dos gastos. A outra metade deve ser compartilhada
por Estados e municípios. Segundo o Ministério da
Saúde, só São Paulo e cinco governos do Norte -
Amazonas, Amapá, Pará, Roraima e Rondônia - não
ajudam a financiar o Samu.
No ano passado, o governo federal repassou R$ 94,3
milhões para São Paulo. Os outros R$ 94,3 milhões
deveriam ser compartilhados entre municípios e
Estado, mas o dinheiro saiu só dos cofres das
cidades. Segundo o Cosems, apenas 78% da população
paulista é coberta pelo Samu.
A Secretaria do Estado da Saúde afirma que a
participação do Estado ocorre por meio do Grupo de
Resgate e Atendimento às Urgências (Grau) - parceria
da pasta com o Corpo de Bombeiros - e do
financiamento dos atendimentos nas urgências e
emergências dos hospitais estaduais.
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