Home Pesquisar Endereços úteis Meio Ambiente Astronomia Recicle Classificados Dinossauros Anuncie Noticias Fale Conosco

HOME

 
Metais
Papel
Perigosos
Plásticos
Vidro
Entulho
Orgânicos
Borracha pneus
Maquinários
Preços de material
 

Recicladores

 
ABS
Alumínios
Baterias
Borracha pneus
Bombonas
Cartuchos de Tintas
Coco
Eletroeletrônicos
Embalagens
EVA
ESP - Isopor
Lampadas comuns
Lâmpadas Fluorescentes
Longa Vida
Madeira
Matéria Orgânica
Metais Ferrosos
Nylon
Óleo Lubrificante
Óleo Vegetal
Outros
Outros Metais
Papel
Papelão
PEAD
PEBD
PET
Pilhas
Plásticos Filme
Plásticos
PP
PS
PVC
Serragem
Solvente
Tambores
Tecidos
Tintas
Vidros
Lixo Tecnológico
Lixo sem dono
Lixo Hospitalar
Poluição em geral
 

Serviço

 
Árvore
Bolsa de valores Dólar Euros
Carta ao Leitor
Ciência
Culinária
Desaparecidos
Descobrimento do Brasil
Emissoras de Rádios
Endereços Uteis
Historia do Brasil
Globalização
Lixo Recicle
Mandamentos
Mapa do Brasil
Meio Ambiente
Mulher
Musicas
Paises
Plantas Medicinais
Piadas
Política
Olimpíadas
Patologia
Site uteis
Truques do amor
Vídeos
Jogos
Noticias Gerais
Nossa Historia
 
  ESQUISTOSSOMOSE  
   
   

A esquistossomose ou bilharzíase é uma doença crónica causada por platelmintos parasitas e multicelulares do gênero Schistosoma. É a mais grave forma de parasitose por organismo multicelular, matando centenas de milhares de pessoas por ano.

Existem seis espécies de Schistosoma que podem causar a esquistossomose ao homem: S. hematobium, S. intercalatum, S. japonicum, S. malayensis, S. mansoni e S. mekongi. Destas, apenas S. mansoni é encontrada no continente americano.
 


Schistosoma mansoni trematodes

 

História

 

A esquistossomose, com o desenvolvimento da agricultura, passou de doença rara a problema sério.

Muitas múmias egípcias apresentam as lesões inconfundíveis da esquistossomose por S. haematobium. A infecção pelos parasitas dava-se nos trabalhos de irrigação da agricultura. As cheias do Nilo sempre foram a fonte da prosperidade do Egito, mas também traziam os caracóis portadores dos schistosomas.

O hábito dos agricultores de fazer as plantações e trabalhos de irrigação com os pés descalços metidos na água parada, favorecia a disseminação da doença crónica causada por estes parasitas. O povo, cronicamente debilitado pela doença, era facilmente dominável por uma classe de guerreiros que, uma vez que não praticavam a agricultura irrigada, não contraíam a doença, mantendo-se vigorosos. Estas condições permitiram talvez a cobrança de impostos em larga escala com excedentes consideráveis que revertiam para a nova elite de guerreiros, uma estratificação social devida à doença, que se transformaria nas civilizações.

A doença foi descrita cientificamente pela primeira vez em 1851 pelo médico alemão T. Bilharz, que lhe dá o nome alternativo de bilharzíase.

Progressão e sintomasA fase de penetração é o nome dado a sintomas que podem ocorrer quando da penetração da cercária na pele, mas mais frequentemente é assintomática, exceto em indivíduos já infectados antes. Nestes casos é comum surgir eritema (vermelhidão), reação de sensibilidade com urticária (dermatite cercariana) e prurido e pele avermelhada ou pápulas na pele no local penetrado, que duram alguns dias.

Na fase inicial ou aguda, a disseminação das larvas pelo sangue, e principalmente o início da postura de ovos nas veias que vão para o fígado ativa o sistema imunitário surgindo febre, mal estar, cefaléias (dores de cabeça), astenia (fraqueza), dor abdominal, diarreia sanguinolenta, dispnéia (falta de ar), hemoptise (tosse com sangue), artralgias, linfonodomegalia e esplenomegalia, um conjunto de sintomas conhecido por síndrome de Katayama, que geralmente aparece após três a nove semanas após a penetração das cercárias.

 

Nas análises sanguíneas há eosinofilia (aumento dos eosinófilos, células do sistema imunitário antiparasitas). Estes quadros são ocorrem secundariamente à hipersensibilidade ao parasita, sendo uma doença mais comum em pacientes moradores de áreas não endêmicas que se expõem a coleções hídricas contaminadas. Estes quadros duram em geral alguns dias, mas podem durar até meses e em casos raros podem ser fatais.

Estes pacientes apresentam grandes granulomas periovulares necrótico-exsudativos dispersos pelos intestinos, fígado e outros órgãos. Estes sintomas podem ceder espontaneamente ou podem nem sequer surgir, mas a doença crônica silenciosa continua.

Os sintomas crônicos são quase todos devidos à produção de ovos imunogénicos. Estes são destrutivos por si mesmos, com o seus espinhos e enzimas, mas é a inflamação com que o sistema imunitário lhes reage que causa os maiores danos. As formas adultas não são atacadas porque usam moléculas self do próprio hóspede para se camuflar.

Os sintomas desta fase crônica podem ser a hepatopatias/enteropatias com hepatomegalia, ascite, diarreia no caso da esquistossomose mansônica, única que existe no Brasil. As formas mais graves com hepatomegalia e hipertensão portal são as principais causas de morte por esquistossomose no Brasil. A esquistossomose hematóbia, que existe em países africanos pode levar a patologias urinárias como disúria/hematúria, nefropatias, cancer da bexiga.

Outras formas de esquistossomose graves são as formas ectópicas cujas mais importantes são neurológicas que pode ser medular, conhecida como mielopatia esquistossomótica ou esquistossomose medular[3], ou cerebral, quando atingem o cérebro, existem também casos de esquistossomose ectópica na pele, pulmão, tuba uterina e outras vísceras.

O ciclo da Esquistossomose

 

Diagnóstico

Os ovos podem ser encontrados no exame parasitológico de fezes, mas nas infecções recentes o exame apresenta baixa sensibilidade. Para aumentar a sensibilidade podem ser usados de coproscopia qualitativa, como Hoffman ou quantitativo, como Kato-Katz. A eficácia com três amostras chega apenas a 75%.

O hemograma demonstra leucopenia, anemia e plaquetopenia. Ocorrem alterações das provas de função hepática, com aumento de TGO, TGP e fosfatase alcalina. Embora crie a hipertensão portal, classicamente a esquistossomose preserva a função hepática. Assim, os critérios de Child-Pught, úteis no cirrótico, nem sempre funcionam no esquistossomótico que não tem associado hepatite viral ou alcoólica.

A ultra-sonografia em mãos experientes pode fazer o diagnóstico, sendo patognomônico a fibrose e espessamento periportal, hipertrofia do lobo hepático esquerdo e aumento do calibre da mesentérica superior.

A biopsia retal é uma técnica também ultilizavel, tendo uma sensibilidade de 80%.

Profilaxia

Saneamento básico com esgotos e água tratadas. Erradicação dos caramujos que são hospedeiros intermediários da doença. Proteção dos pés e pernas com botas de borracha com solado antiderrapante. Informar a população das medidas profiláticas da doença. Evitar entrar em contato com água que contenha cercárias.

Referências:
Wikipédia

Ache Tudo e Região





Proteger as árvores, animais, rios e mares é um dever de todos. Faça sua parte, todos seremos responsabilizados pelo que estamos fazendo de mal a natureza.  


Conheça o Ache Tudo e Região  o portal de todos Brasileiros. Coloque este portal em seus favoritos. Cultive o hábito de ler, temos diversidade de informações úteis ao seu dispor. Seja bem vindo, gostamos de suas críticas e sugestões, elas nos ajudam a melhorar a cada ano.



Faça parte desta comunidade, venha para o Ache Tudo e Região
 
PUBLICIDADE

Copyright © 1999 [Ache Tudo e Região]. Todos os direitos reservado. (Politica de Privacidade). Revisado em: 15 janeiro, 2019. Melhor visualizado em 1280x800 pixel